Altamiro Borges: Moro silencia sobre joias do clã Bolsonaro e confirma uso enganoso do tema corrupção
Tempo de leitura: 2 minMoro silencia sobre joias do clã Bolsonaro
Por Altamiro Borges, em seu blog
O ex-juizeco Sergio Moro, eleito senador pelo Paraná, segue calado sobre as joias ilegais de R$ 16,5 milhões dadas pela ditadura saudita à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e apreendidas pela Receita Federal, no aeroporto de Guarulhos (SP).
Em mais esse silêncio, o falso paladino da ética confirma que nunca teve qualquer preocupação com a corrupção no Brasil. Só usou o tema para enganar os inocentes e para servir a seus mesquinhos interesses políticos e econômicos.
O oportunista – ganhou o carguinho de ministro da Justiça do fascista como recompensa por prender Lula, à frente nas pesquisas em 2018, e depois foi defecado pelo “capetão” em disputa de vaidades; mesmo assim, fez campanha para Jair Bolsonaro em 2022, mostrando todo seu servilismo – até agora está quieto.
Ele não fez qualquer pronunciamento no Senado ou postou suas platitudes nas redes sociais. O silêncio o incrimina!
A ação vingativa do juizeco contra Lula
Como lembrou o site UOL, o carrasco da midiática Operação Lava-Jato adotou uma postura bem diferente diante de Lula.
Em março de 2016, Sergio Moro “mirou o acervo pessoal do então ex-presidente, que havia deixado o cargo em 2010, e guardado em um cofre do Banco do Brasil em São Paulo alguns itens que ganhou de presente enquanto era chefe de Estado. O então juiz da operação determinou busca e apreensão do material e a intimação do petista”.
“Em abril de 2017, Moro confiscou mais duas dezenas de itens que faziam parte do acervo e determinou que fossem enviados à Presidência da República. Entre eles, estavam um peso de papel, três moedas, cinco esculturas, duas maquetes, uma taça de vinho, uma adaga, três espadas, uma coroa, um prato decorativo e moedas antigas… Ao justificar a decisão à época, Moro escreveu que os bens não deveriam ter sido incorporados ao acervo pessoal de Lula, mas ao da Presidência, e que um agente público não deve receber ‘presentes de valor’”.
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Na sua caçada implacável ao líder das esquerdas, como forma de pavimentar o caminho do fascista Jair Bolsonaro ao poder e ser retribuído, o “marreco de Maringá” classificou como “presentes de valor” um peso de papel, três moedas, uma taça de vinho, um prato decorativo…
Agora, porém, como ironiza o site, Moro “não quis comentar a tentativa da equipe do ex-presidente de trazer de forma ilegal ao Brasil um conjunto de joias avaliado em 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões) supostamente destinado à então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O deputado federal Deltan Dallagnol também foi procurado, mas não atendeu ao pedido de entrevista feito pela reportagem”.
Dois farsantes que só ascenderam na política graças à cumplicidade da mídia falsamente moralista!
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Rubens Valente: Da ditadura sangrenta da Arábia Saudita aos Bolsonaro, com amor
Comentários
Zé Maria
Assim como Bolsonaro,
Moro tem Moral Flexível
Caráter Falho e Desviado
E Pensamento Restrito.
Nelson
Com a palavra os milhões de paranaenses que garantiram um longo mandato de senador da república a um sujeito desprezível, a um vendilhão da pátria.
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