Altamiro Borges: Anderson Torres pode apodrecer na cadeia sozinho e enjeitado
Tempo de leitura: 2 minAnderson Torres pode apodrecer na cadeia
Por Altamiro Borges, em seu blog
O deprimido Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, pode apodrecer na cadeia sozinho e esquecido.
O jornal O Globo destaca nesse domingo (2) que “à medida que as investigações da Polícia Federal avançam, ele fica mais enrolado. De todos os lados. Em relação à ‘minuta do golpe’, mais uma discrepância foi apurada. O ex-ministro disse que o documento golpista foi entregue a ele por sua secretária. Ela, no entanto, foi taxativa em seu depoimento: ‘Nunca entreguei nada’”.
Segundo o colunista Lauro Jardim, outro foco de complicações do presidiário é seu envolvimento direto com o processo eleitoral.
A PF achou um “boletim de inteligência” elaborado pela então diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, Marília Alencar.
O documento foi produzido em outubro. Detalhava os locais em que Lula havia sido mais votado no primeiro turno.
Para os investigadores, o material serviu para que Anderson Torres botasse de pé a tentativa de atrapalhar a chegada de eleitores a locais de votação nestas regiões, com a célebre operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em 30 de outubro.
Marília Alencar, aliás, tentou apagar o documento do seu celular, mas a PF recuperou parte do material.
Atos terroristas do 8 de janeiro
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Em 16 de março, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-ministro afirmou que desconhecia a origem e os autores da “minuta do golpe” – rascunho elaborado para embasar uma ação golpista do fascista.
Ele classificou o documento “folclórico” e “lixo”, mas não explicou porque estava na estante de sua residência.
Ele também não explicou por que viajou de férias aos EUA após assumir a Secretaria de Segurança do DF e bem na véspera dos atos de vandalismo em Brasília em 8 de janeiro.
Na sequência, ele foi exonerado do cargo e, desde 14 de janeiro, está preso no Batalhão de Aviação Operacional, da Polícia Militar do Distrito Federal.
O Supremo Tribunal Federal (STF) até tem sido generoso com o ex-serviçal do “capetão”.
O ministro Alexandre de Moraes já autorizou que ele ficasse em silêncio em depoimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Câmara Legislativa do DF.
“Observo que a condução de Anderson Gustavo Torres, que se encontra preso preventivamente, deverá ser feita mediante escolta policial e somente ocorrerá se houver sua prévia concordância, uma vez que essa Corte Suprema declarou a inconstitucionalidade de conduções coercitivas de investigados ou réus para interrogatórios/depoimentos”, sentenciou o afável ministro no mês passado.
Mas a situação de Anderson Torres, abandonado na cadeia pelo clã Bolsonaro e por suas milícias, complica-se a cada dia.
No início de março, os advogados que faziam sua defesa no STF deixaram o caso.
Segundo noticiou o site UOL na ocasião, “a causa da saída não foi informada no documento apresentado ao Supremo.”
O grupo incluía o ex-senador Demóstenes Torres, que teve seu mandado cassado pelo Senado em 2012 por quebra de decoro parlamentar. Além dele, outros dez advogados do Distrito Federal faziam parte da defesa.
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Comentários
Otim
espero que advogado dele defenda que fez nada além de sua obrigação para garantir que só que mora na cidade pudesse votar. Pois em hora de eleição , por exemplo, no plenário do senado, ninguém de fora pode entrar para votar
Zé Maria
Vazô!
A Ligação que Faltava!
https://pbs.twimg.com/media/Fs87O5zXoAAIVYU?format=jpg
Um caso de uso indevido de tecnologia e acesso ilegal
a informações privilegiadas da Petrobras por parte de
Jorge Hardt Filho, pai da juíza Gabriela Hardt – substituta
do en tão juiz Sergio Moro, hoje Senador (União-PR),
nos julgamentos da Operação Lava Jato –, voltou à tona,
nesta quarta-feira 5, através de documentos revelados
pelo jornalista Leandro Demori.
Em sua newsletter, Demori apresenta documentos que
mostram como Jorge Hardt, junto com os ex-funcionários
da Petrobras, João Carlos Gobbo e João Carlos Winck,
exerceram pirataria industrial em negócios envolvendo
uma tecnologia de extração óleo chamada Petrosix,
de uso da Petrobras, através do acesso irregular a
documentos classificados como corporativos,
reservados e confidenciais da estatal
https://www.cartacapital.com.br/politica/olha-a-banana
https://www.cartacapital.com.br/justica/suspeitas-envolvendo-o-pai-de-gabriela-hardt-e-a-petrobras-voltam-a-tona
https://www.redebrasilatual.com.br/politica/pai-da-juiza-gabriela-hardt-e-suspeito-de-roubar-tecnologia-da-petrobras
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