Adiada votação da PEC kamikaze: “A emergência é tentativa de Bolsonaro transferir a deputados e senadores o seu crime eleitoral”, denuncia líder do PT
Tempo de leitura: 7 minVotação da PEC ‘kamikaze’ é adiada; PT defende ampliação de benefícios sociais e denuncia caráter eleitoreiro da proposta
Temendo uma derrota em plenário, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), transferiu para a próxima terça-feira (12) a apreciação da PEC eleitoral – proposta de emenda à Constituição (PEC 1/22) – que tem um impacto financeiro de R$ 41,2 bilhões.
A matéria foi aprovada mais cedo, na comissão especial que analisou o mérito da proposta e chegou a ser discutida em plenário, mas devido a obstrução da Oposição e do Novo e com um quórum de apenas 427 parlamentares, Lira achou temeroso insistir na apreciação, em dois turnos, ainda hoje (7).
Para aprovação de PEC são necessários 308 votos, e na votação de encerramento de discussão a base bolsonarista conseguiu apenas 303 votos.
A proposta, que na prática permite ao governo ampliar benefícios sociais que não seriam autorizados em ano eleitoral, como a elevação do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 e auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros, tramita em conjunto com a PEC 15/22, que trata de estímulos tributários aos biocombustíveis e reconhece o Estado de Emergência no País até 31 de dezembro para justificar a elevação “extraordinária e imprevisível” dos preços do petróleo, combustíveis e seus impactos sociais.
Desta forma, as despesas excepcionais e eleitoreiras não estarão sujeitas às principais regras fiscais vigentes, como o regime de teto de gastos, a regra de ouro e a meta de resultado primário.
A PEC também prevê recursos extras para o vale-gás de cozinha, o programa Alimenta Brasil, os taxistas, o financiamento da gratuidade no transporte coletivo de idosos e para compensar estados que reduzirem a carga tributária dos biocombustíveis.
Crime eleitoral
O líder do PT, deputado Reginaldo Lopes (MG), afirmou que a bancada era favorável aos benefícios, mas extremamente contrária à formula do procedimento.
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“Não justifica reconhecer Estado de Emergência com data para iniciar e data para terminar. A data é dentro do processo eleitoral. A emergência, de fato, é uma tentativa de enganar o povo brasileiro. É uma tentativa de transferir para o Parlamento a responsabilidade do desgoverno do Bolsonaro e de transferir para o conjunto de deputados e senadores o crime eleitoral. O que nós estamos assumindo é o crime eleitoral de Bolsonaro. É evidente que é crime o que estamos fazendo aqui!”, alertou.
Para Reginaldo Lopes é uma vergonha usar os que mais necessitam, usar os mais pobres.
“Eles trazem para esse texto a carestia, a fome, a miséria e a desigualdade, criadas pelo governo Bolsonaro, e emplacam um Estado de Emergência com uma justificativa que tem no mínimo uma desonestidade intelectual”, acusou.
O líder petista afirmou ainda que o PT defende um auxílio ou uma transferência de renda para o povo brasileiro durante os próximos 4 anos, e não 4 meses como propõe Bolsonaro.
“Nós estamos defendendo o Auxílio Brasil ou o Bolsa Família de R$ 600 desde quando Bolsonaro tomou posse. O que ele está fazendo agora é evidente, ele usa o Congresso Nacional para retirar o seu crime eleitoral e tenta, numa PEC do desespero, alguma possibilidade de levar as eleições para o segundo turno”, reiterou.
Insensibilidade e incompetência
O líder da Minoria, deputado Alencar Santana Braga (PT-SP), afirmou que os partidos de Oposição que compõem a Minoria na Câmara têm compromisso com os mais pobres, com os trabalhadores e as trabalhadoras. “Por isso votaremos favoravelmente à PEC, porque não iremos prejudicar o povo brasileiro. Mas fica aqui registrada a crítica à hipocrisia do presidente insensível e incompetente que defende o fuzil em vez do feijão”.
Alencar Santana relembrou que foram os parlamentares da Oposição que, no início da pandemia, foram os primeiros a defender uma renda emergencial para as pessoas vulneráveis, as mais pobres.
“Bolsonaro defendia um auxílio de R$ 200. Nós aprovamos no valor de R$ 600, aliás, em um projeto que não foi de autoria do governo Bolsonaro, como esse também não é. Esse vem do Senado. Ele (Bolsonaro) sequer consegue redigir. A mão deve tremer, porque não consegue ter compromisso com a população mais pobre deste País”, criticou.
“Nós temos lado e provamos o nosso lado desde o início. É por isso que, mesmo sabendo que o governo quer praticar um estelionato eleitoral, rompendo a legislação eleitoral do nosso País, nós estaremos do lado do povo mais humilde e mais pobre”, afirmou o líder da Minoria.
Exceção na lei eleitoral
O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) afirmou que essa PEC cria uma exceção na lei eleitoral.
Ele lembrou que se um candidato fizer uma lixa de unha com nome dele e o número, e distribuir, ele pode ser penalizado porque distribuiu um bem aos eleitores, e isso é proibido pela lei.
“E o que essa PEC propõe fazer, no período eleitoral, sem haver aprovação anterior, é a distribuição de R$ 41,5 bilhões. Então, evidentemente, essa é uma PEC eleitoreira; é uma PEC que tem objetivo puramente de tentar ganhar os votos para o candidato a presidente da República que hoje exerce a Presidência, que é o Sr. Jair Messias Bolsonaro”, denunciou.
Zarattini disse ainda que, além de atropelar a lei eleitoral e propor, para resolver essa questão, a instalação de um Estado de Emergência até dia 31 de dezembro – como se a vida do povo então fosse resolvida – “essa PEC surge muito depois da ampliação da situação de fome no nosso País, que já chega a mais de 30 milhões de brasileiros e brasileiras, sobre a qual o governo nada fez durante todo o ano passado e neste semestre”.
Iniciativa do PT
O deputado Zarattini lembrou que é o PT que sempre defendeu o benefício de R$ 600 para os mais vulneráveis.
“Quando o governo reduziu o auxílio emergencial para R$ 300 nós fomos contra e quando o governo deixou de pagar o auxílio emergencial, nós mantivemos a nossa bandeira dos R$ 600 e também continuamos na defesa desse valor quando o governo voltou com o Auxílio Brasil de R$ 400”, recordou.
Zarattini relembrou ainda que o auxílio-gás não foi uma iniciativa do governo.
“Quem propôs o auxílio-gás foi a bancada do PT. Eu fui autor do projeto, com o apoio da bancada, para beneficiar 24 milhões de famílias que têm renda per capita abaixo de meio salário mínimo. O governo não previu isso no orçamento e emitiu um decreto, dizendo que a prioridade seriam as famílias com o maior número de filhos, deixando de lado a maioria das famílias brasileiras, que têm dois filhos, um filho ou até nenhum filho. Então, o governo, durante todo esse tempo evitou pagar o Auxílio Gás, que foi aprovado por unanimidade nesta Casa e no Senado”, criticou.
A Bancada do PT, reforçou Zarattini, também sempre defendeu a redução dos preços do óleo diesel e o fim da política de paridade de preços da Petrobras, para evitar o arrocho que vêm sofrendo agora os motoristas, os caminhoneiros autônomos, os taxistas.
“Nós também sempre defendemos o subsídio ao transporte coletivo, tem projeto aprovado aqui pra isso, mas que foi vetado por Bolsonaro. Está certo, agora, o governo colocar recurso para as prefeituras para não aumentarem as tarifas de ônibus na véspera da eleição? É ou não é um pacote eleitoreiro?”, indagou.
Desespero eleitoral
Para o deputado Henrique Fontana (PT-RS), esta PEC do Bolsonaro é a PEC do desespero pré-eleitoral.
“Isso aqui é uma tentativa de última hora para tentar fazer diferente do que ele (Bolsonaro) fez em 3 anos e meio. Foram 3 anos e meio de pobreza, de desemprego, de quebra do Bolsa Família”, criticou.
Fontana afirmou que o Brasil precisa recuperar emprego, proteger o caminhoneiro e os 33 milhões que passam fome, ao longo de 4 anos, e não só nos 85 dias antes da eleição. “Essa é que é a grande verdade”.
Fontana reconhece que o povo brasileiro está asfixiado e merece, por óbvio, todo tipo de iniciativa que o poder público possa tomar para reverter este descalabro do governo Bolsonaro.
Ele destacou que a dolarização de preços fez com que o diesel, a gasolina e o gás de cozinha subissem todos os meses.
A inflação de alimentos foi de 28%, nos últimos 12 meses, enquanto os salários subiram em torno de 6%, e está levando a um empobrecimento crescente da população. Só nos últimos 12 meses mais de 15 milhões de pessoas passaram a ter fome todos os dias. “Hoje são 33 milhões de pessoas que passam fome”, lamentou.
“Cuidado, povo brasileiro. O verdadeiro Bolsonaro está tentando se vestir em pele de cordeiro, mas ele é o lobo que gerou toda essa pobreza, toda essa fome que o Brasil tem hoje, todo esse desemprego. A 85 dias da eleição, um cara como o Bolsonaro só troca de opinião porque ele tenta enganar o povo”.
O deputado Célio Moura (PT-TO) reforçou que o PT não é contra os auxílios.
“Ao contrário, votamos favoravelmente aos R$ 600 deste o primeiro momento da pandemia. Foi o governo é que não aceitou. E agora, depois que as eleições já estão a pouco mais de 80 dias, Bolsonaro, ao sentir-se derrotado, vem com essa manobra, com essa PEC Kamikaze, que é, sem sombra de dúvida, uma afronta à legislação eleitoral, é a PEC da compra de votos”, denunciou, ao frisar que o Brasil inteiro está vendo isso.
E o deputado Rubens Pereira Junior (PT-MA) reiterou que essa é a PEC do desespero e tem interesse meramente eleitoral porque tem um prazo de validade.
“Essa PEC cria e encerra o Estado de Emergência. Ela não está vinculada à realidade”, criticou.
A deputada Erika Kokay (PT-DF) e o deputado Leo de Brito (PT-AC) também se manifestaram em plenário em defesa dos benefícios sociais e para denunciaram o pacote eleitoreiro de Bolsonaro.
Biocombustíveis
Em relação aos biocombustíveis, o texto aprovação na comissão especial determina ao poder público a criação de um regime fiscal favorecido para beneficiar o consumidor final, a ser instituído por lei complementar.
O regime deve assegurar aos combustíveis renováveis (como o etanol) tributação inferior à dos combustíveis fósseis (como gasolina e diesel).
A intenção é reduzir o impacto de medidas recentes aprovadas pelo Congresso Nacional que reduziram a tributação da gasolina e diesel, tornando o etanol menos vantajoso para o consumidor.
O custo do pacote eleitoral de Bolsonaro:
O custo do pacote eleitoral de Bolsonaro:
Auxílio Brasil – R$ 26 bi até dezembro
O benefício mínimo, hoje de R$ 400, passará para R$ 600.
Ampliação do vale-gás – Cerca de R$ 1,05 bi até dezembro
Parcela extra bimestral no valor de 50% do preço médio de revenda do botijão de GLP de 13kg.
Auxílio-caminhoneiro – R$ 5,4 bi até dezembro
A PEC cria um voucher de R$ 1 mil mensais para caminhoneiros autônomos cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC).
Não será preciso comprovar a compra do óleo diesel no período do recebimento.
Os dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apontam que, até maio, havia 872.320 transportadores autônomos de cargas no País.
Benefício a taxistas – R$ 2 bi até dezembro
Foi estabelecido um benefício mensal de R$ 200 mensais para taxistas – limitado a R$ 2 bilhões – cadastrados até 31 de maio de 2022.
Eles terão que apresentar o documento de permissão para prestação do serviço emitido pelas municipalidades.
Os motoristas de aplicativo não serão beneficiados.
Alimenta Brasil – R$ 500 milhões
A PEC prevê reforço para o programa Alimenta Brasil, que promove compra de alimentos de pequenos produtores e sua destinação para famílias em situação de insegurança alimentar.
Transporte gratuito para idosos – R$ 2,5 bi
A PEC prevê uma compensação pela gratuidade a idosos acima de 65 anos, no transporte público. Será feita transferência na proporção da população idosa de cada estado e município.
30% do valor repassado irá para serviços intermunicipais e interestaduais.
Imposto sobre etanol – R$ 3,8 bi até dezembro
Auxílio para estados que outorgarem créditos tributários do ICMS para produtores e distribuidores de etanol hidratado, com o objetivo deixar esse combustível com a mesma competitividade da gasolina.
O pagamento será feito em parcelas mensais e distribuídos na proporção da participação de cada estado no consumo de etanol hidratado no ano de 2021.
Os estados renunciarão ao direito de pedir indenização por perda de arrecadação decorrente dos créditos outorgados.
O valor deverá ser repartido com os municípios e entrará no cálculo de receita para efeito de investimento mínimo em educação.
Vânia Rodrigues
Comentários
Zé Maria
https://pbs.twimg.com/media/FXKWZPvWYAAcJWc?format=png
“Orçamento Secreto
Senador Marcos do Val [do Podemos do Álvaro Dias (!)
confessa que] recebe R$50 Milhões p apoiar Pacheco
à Presidência do Senado;
‘CPI do MEC no Senado, só após eleição’;
Governo Bolsonaro quer aprovar ‘PEC Kamikaze’ [*]
p liberar o equivalente a + de 1 BILHÃO de DÓLARES
[do Orçamento Público da União Federal].
O Rastro d Destruição q Jair deixará ao sair
é Incalculável.”
* [“Emergência Inconstitucional Reeleitoral”]
https://twitter.com/JacquelinePit/status/1545463260547371014
https://twitter.com/UnpbBr/status/1545463363769180161
https://twitter.com/Ana_Prado/status/1545464876528721927
https://twitter.com/SergioAJBarrett/status/1545271719274987520
https://twitter.com/search?q=%22Marcos+do+Val%22
.
Zé Maria
“Este mecanismo, que foi operado diretamente pelo general Luiz Eduardo Ramos
[Secretário de Governo] na eleição para as presidências da Câmara e do Senado,
drena dezenas de bilhões de reais do orçamento público federal pelo ralo da
corrupção.
O governo [Bolsonaro] montou a maior operação de corrupção orçamentária
jamais vista na história para comprar a eleição dos colaboracionistas
Arthur Lira e Rodrigo Pacheco às presidências da Câmara e do Senado,
em fevereiro de 2021.”
[…]
O simplório senador Marcos do Val, do Podemos – partido de extrema-direita integrado também por Álvaro Dias e Deltan Dallagnol, [e há até pouco tempo, inclusive, integrava Rosângela e Sérgio Moro] – apresentou a prova irrefutável
sobre o funcionamento deste mecanismo inconstitucional e corrupto de
cooptação de apoio parlamentar.
O senador, que recebeu 50 milhões de reais, revelou ao jornal Estadão que
“o Rodrigo Pacheco virou e falou para mim assim: ‘Olha, Marcos, nós vamos
fazer o seguinte: os líderes vão receber tanto, os líderes de bancada tanto,
essa foi a nossa divisão’”.
O correligionário de [Deltan] Dallagnol justifica que Pacheco “me passou
isso porque eu fui um dos que ajudei ele a ser eleito presidente do Senado”.
Marcos do Val relata em detalhes o diálogo surreal com o presidente do Senado:
“E aí eu falei: ‘Pô, legal, está transparente e tal’.
Aí, ele falou: ‘Olha, se a gente conseguir mais uma gordura,
eu direciono para você’”.
A partir desse momento, Marcos do Val passou a ser um soldado em missão
do governo militar e do Rodrigo Pacheco dentro do seu Partido:
“Então, muita gente que era contrária a ele [no Podemos], que era contrário,
hoje a maioria fala: ‘Pô, você me surpreendeu’. E eu dizia para o Podemos:
‘Viu? eu falei para vocês’”.
O montante exato de bilhões de reais – ou, pelo menos, estimado –
do orçamento secreto é desconhecido, pois a dinheirama desviada
transita por caminhos cavilosos e obscuros, sem transparência, e
totalmente por fora dos órgãos de controle.
A corrupção com este mecanismo alcança níveis astronômicos.
Um caso notório é o da “emenda misteriosa” assinada por um usuário
identificado apenas como “assinante”, que destinou R$ 29 milhões
para prefeituras.
A eficácia do orçamento secreto para o governo fascista-militar é inquestionável.
Além de conseguirem aprovar todos os projetos de destruição e devastação
do país, Bolsonaro e os generais contam com a certeza de que o governo tem
no Congresso uma fortaleza inexpugnável.
A cada escândalo envolvendo o governo, a torneira do orçamento secreto
comandada pelos generais jorra milhões e mais milhões de reais nos currais
de deputados e senadores.
Por Jeferson Miola, no Viomundo
Íntegra em:
https://www.viomundo.com.br/politica/jeferson-miola-orcamento-secreto-financia-compra-no-atacado-e-no-varejo-de-colaboracionistas-no-congresso.html
https://jefersonmiola.wordpress.com/2022/07/08/orcamento-secreto-financia-compra-de-colaboracionistas-no-congresso/
Zé Maria
Tudo isso, SÓ ATÉ DEZEMBRO deste Ano (2022).
Zé Maria
A Canalha Bolsonarista não está avisando para as Pessoas Humildes que
essa PEC para a Reeleição do Bolsonaro SÓ VALE ATÉ DEZEMBRO de 2022.
Zé Maria
Guedes e Bolsonaro vão dar Vale-Transporte
para as Empresas de Transportes.
E os Benefícios Fiscais:
do Etanol são para os Usineiros; e
dos Biocombustíveis também são para
Empresas Privadas, porque o desgoverno
privatizou a PBio, Subsidiária da Petrobras
que produzia BioDiesel que não é poluente
como são os derivados de Petróleo.
https://www.novacana.com/n/industria/usinas/cartel-usinas-sucroenergeticas-nordeste-consideram-ordenacao-oferta-etanol-160921
https://www.reuters.com/article/energia-petrobras-pbio-venda-idBRKCN24Z2OP-OBRBS
https://sindipetrosp.org.br/pbio-mais-uma-subsidiaria-da-petrobras-na-mira-da-privatizacao/
https://www.brasildefato.com.br/2021/11/16/mpf-cita-impacto-socioeconomico-e-pede-suspensao-da-privatizacao-de-subsidiaria-da-petrobras
Zé Maria
Detalhe:
Em abril de 2021, o desgoverno Bolsonaro
reduziu de 13% para 10% o Percentual do Teor
de Adição do Biocombustível no Óleo Diesel.
https://www.in.gov.br/web/dou/-/despacho-do-presidente-da-republica-313697367
A Decisão de Mudança na Proporção do Biodiesel
ao Óleo Diesel cabe ao CNPE (Conselho Nacional
de Política Energética), Grupo Interministerial
presidido pelo Ministério de Minas e Energia.
“Foi tomada a decisão da mistura de 10% por falta
de insumo [“SOJA!?!”] para a produção de biodiesel”,
disse, à época, o Ministro de Minas e Energia do
Governo Bolsonaro.
https://www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/conselhos-e-comites/cnpe/resolucoes-do-cnpe/
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-09/publicada-resolucao-que-reduz-percentual-de-biodiesel-no-oleo-diesel
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/09/30/comissao-debate-na-terca-porcentagem-de-biodiesel-no-oleo-diesel
.
.
Política Nacional de Produção de Biodiesel começou com PT
Em dezembro de 2004 [Governo LULA], foi criado o Programa
Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB).
A ação foi resultado de uma parceria entre um grupo de trabalho
interministerial governamental e duas associações empresariais:
a Anfavea e a Abiove.
O Programa foi Parte da Política Governamental Brasileira para promover
a Produção de Combustíveis Alternativos Derivados de Óleos Vegetais.
Inicialmente, a legislação federal não definiu a obrigatoriedade da adição
do biodiesel ao óleo diesel de petróleo, apenas autorizou as distribuidoras
de combustíveis a adicionar 2% do biocombustível em cada litro do diesel
comum vendido internamente.
Posteriormente, a Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005 [Governo LULA,
Ministra de Minas e Energia: Dilma Rousseff], estabeleceu a obrigatoriedade
da adição, iniciando com um percentual de 2%, a partir de 2008 e 5% em 2013. [Posteriormente, a Medida Provisória (MP) 647, convertida na Lei nº 13.033/2014,
aumentou o percentual de Adição Obrigatória de Biodiesel para 6%, a partir de 1º de julho de 2014; e 7%, a partir de 1º de novembro de 2014.]
Legislação:
https://legis.senado.leg.br/norma/570546
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2005/lei-11097-13-janeiro-2005-535383-publicacaooriginal-23562-pl.html
https://legis.senado.leg.br/norma/570546/publicacao/34620928
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/medpro/2014/medidaprovisoria-647-28-maio-2014-778808-publicacaooriginal-144227-pe.html
https://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=4409054&ts=1567529124358&disposition=inline
https://legis.senado.leg.br/norma/584844
.
Sobre Biodiesel:
https://bit.ly/3P09FEg
http://www.iea.sp.gov.br/ftpiea/ie/2007/tec3-0107.pdf
https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/tematicas/agroenergia/biodiesel
Zé Maria
Esse ‘Estado de Emergência’ é
uma Aberração Inconstitucional.
Zé Maria
Isso tudo é só até o fim deste ano.
Se o Bolsonaro ganhar.
Se perder, é só até o fim de outubro.
Zé Maria
‘voucher’ [“váucher”] é uma palavra inglesa bonitinha
que significa ‘vale’ usada pelo Guedes para não dar a
impressão de que não está dando uma Esmola para
os caminhoneiros.
paulo erley veiga leal
Ok, o PT tem razão de tratar como eleitoreiro a ajuda por 4 meses, mas por 4 anos também é eleitoreira, por qual motivo já não puxa uma pec para a renda mínima e para sempre, honrem seus discursos.
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