1º de Maio: Lula assina lei que aumenta isenção do Imposto de Renda e exalta aumento de empregos
Tempo de leitura: 3 minDa Redação
O presidente Lula participou nesta quarta-feira do 1º de Maio Unificado, promovido pelas centrais sindicais em comemoração ao Dia do Trabalhador.
O ato foi em São Paulo, no Itaquerão, estádio do Corinthians, Zona Leste da capital.
Primeiro, Lula assinou:
— a Lei 14.848/2024 que altera a tabela progressiva mensal do Imposto de Renda, aumentando a isenção; e
— o decreto de promulgação da convenção sobre o trabalho decente para trabalhadores domésticos.
Depois, discursou:
“É muito gratificante para um presidente da República poder, no dia 1º de maio, participar de um ato, olhar na cara de cada trabalhador, de cada trabalhadora, de cada aposentado, de cada aposentada, de cada adolescente e poder dizer: esse país vai tratar com muito respeito os 203 milhões de homens e mulheres que moram nesse país”, disse logo no início.
“A economia brasileira já voltou a crescer, o salário já voltou a crescer. O imposto de renda — eu prometi para vocês que até o final do meu mandato as pessoas que ganham até R$ 5 mil não pagarão imposto de renda. E estou dizendo para vocês: a palavra continua de pé. A partir de hoje, quem ganha R$ 2.864 paga zero de imposto de renda, e nós vamos chegar a R$ 5 mil”.
O presidente registrou a queda na inflação e os anúncios de investimentos na indústria brasileira:
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“Só a indústria automobilística anunciou investimento de R$ 129 bilhões, o que não acontecia há mais de 40 anos nesse país”
Ele ainda mencionou o programa Acredita, lançado em abril, para ampliar o acesso ao crédito e garantir mais apoio aos microempreendedores individuais (MEIs) e às micro e pequenas empresas:
“Anunciamos a maior política de crédito já feita nesse país, crédito para o grande, para o pequeno, para o médio, para catador de material reciclável, para empregada doméstica, para trabalhadora rural. E o que é importante é que toda a nossa política tem como ação preferencial a mulher, que é quem tem mais responsabilidade para cuidar da família nesse país”.
Mais empregos
O mercado formal brasileiro gerou no mês de março um total de 244.315 postos de trabalho com carteira assinada, acumulando no 1º trimestre do ano (jan/mar) um total de 719.033 vagas formais geradas, segundo segundo dados do Novo Caged divulgados nessa terça-feira, 29/04.
Cged significa Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
É um instrumento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que acompanha e fiscaliza o processo de admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela CLT.
Em março do ano passado a economia gerou 194.372 postos e no acumulado dos últimos 12 meses, o saldo foi de 1.647.505, postos de trabalho, 182.164 empregos a mais do que o saldo do ano de 2023.
Ao anunciar os dados nessa terça-feira, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ressaltou que é o melhor março da série do Novo Caged e, mesmo comparando com a série histórica do Caged, só fica atrás de 2010.
“No mês de março foram 244 mil novas vagas, chegando ao acumulado do ano com 719.033 empregos gerados. Nos 15 meses de governo chegamos a mais de 2 milhões de postos de trabalho gerados”, comemorou.
O setor que mais gerou empregos no mês de março foi o de serviços: 148.722 vagas, seguido de comércio (37.493), indústria (35.886) e construção (28.666). Somente o setor da agropecuária ficou negativo, com perda de 6.457 postos de trabalho.
São Paulo foi o estado que mais gerou postos de trabalho: 76.941 (crescimento de 0,6%), seguido de Minas Gerais, com 40.796 postos (+0,9%), e Rio de Janeiro, que criou 22.466 postos (+0,7%) no mês de março.
O Brasil criou 2,2 milhões de empregos com carteira assinada em 15 meses, entre janeiro de 2023 e março deste ano.
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