Momento emblemático do espírito olímpico brasileiro

Tempo de leitura: 2 min

Campeãs olímpicas de vôlei (foto João Pires, CBV)

por Luiz Carlos Azenha

Não vou dar nomes aos bois. Não se trata de demonizar particulares, mas de capturar um espírito.

Programa de TV. De um lado do apresentador, o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei e o técnico da seleção olímpica feminina.

De outro lado, as jogadoras da seleção com suas medalhas de ouro.

O apresentador sugere às atletas que façam os pedidos que tiverem de fazer ao presidente.

Fica subentendido que, por causa do momento, seria a hora de extrair concessões.

As atletas são incentivadas a fazer o mesmo em relação ao técnico do time.

Pode-se argumentar que o apresentador  surtou, ao tentar tratar em público de questões que deveriam ser discutidas em foruns mais apropriados.

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Era o que faltava o Andy Murray com a medalha de ouro no peito fazendo pedidos públicos à Lawn Tennis Association num programa da BBC. Ou a Gabby Douglas celebrando o ouro com cobranças à USA Gymnastics, na NBC.

O curioso é a ênfase que se ouviu naquele mesmo espaço ao comportamento sóbrio, “proper”, dos britânicos nos Jogos, inclusive com justificativas para as vaias a Neymar nos estádios do futebol (ninguém foi capaz de imaginar que os torcedores vaiaram Neymar pelo mesmo motivo que brasileiros vaiariam o Messi, por ser de bom de bola e não ser britânico/brasileiro).

Porém, não deixa de capturar a essência do esporte no Brasil.

Um sistema de compadrio, em que o poder constituído distribui benesses de forma arbitrária.

A captura de símbolos e verbas públicas por interesses particulares.

Coronelismo esportivo. Ação entre amigos.

Primeiro ganhe uma medalha de ouro. Só depois você tem direito de cobrar. Mas tem de ser ao vivo, numa emissora de TV.

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Comentários

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Gerson Carneiro

Momento emblemático do espírito olímpico britânico.

Menos de uma semana após promover a festa que pregou a união e o respeito entre os povos, a Inglaterra ameaça invadir a embaixada do equador para prender um jornalista.

Merece um post, Azenhão. É quase uma paródia.

JORGE

Azenha

O problema do ESPORTE nacional é o PELEGUISMO INSTITUCIONALIZADO EM TODAS AS MODALIDADES. Antigamente o Joaquinzão era o símbolo do PELEGO brasileiro, ou seja, aquele dirigente que bajulava o Estado, aproveitada dele suas benesses e fingia SER REPRESENTANTE DOS TRABALHADORES.

A redemocratização do Brasil, com a Constituição de 1988, não mexeu com essa quadrilha nacional e, assim, manteve INTACTA a estrutura peleguista do ESPORTE BRASILEIRO. Tem grupos “dirigentes”, de sindicato a clube amador, com mais 50 anos NO PODER. PODE.

O resultado dessa PILANTROPIA não poderia ser outro. O resto é manchete DA MÍDIA AMIGA E CÚMPLICE, para deixar como está para ver como é que fica.

Um abraço.

    Marcelo de Matos

    Concordo com você. Parece que as olimpíadas foram criadas para espetáculo televisivo. Tinhamos o Bernard e seu saque “jornada nas estrelas”. Não servia para nada, só para espetáculo na TV. Agora temos as musas que, por sinal, deram-se muito bem. O vôlei, porém, o próprio Bernardinho reconhece, precisa de atletas altos e fortes. Os russos ganharam por essa razão; as americanas quase ganham (começaram ganhando). Eram mais altas e fortes e só perderam por razões táticas, salvo melhor juízo.

RicardãoCarioca

A China traçou uma estratégia de focar nos esportes que dão mais medalhas (apesar de o método ser reprovável http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2012/08/09/londres-expoe-contestada-fabrica-de-campeoes-olimpicos-chineses-459531.asp).

Se o Brasil quiser aparecer bem ‘rankeado’ na Rio 2016, eis as modalidades esportivas que poderiam ter mais investimento, acompanhamento, cobrança e fiscalização do emprego dos recursos:

Atletismo: 47 medalhas
Natação: 34 medalhas
Luta: 18 medalhas
Levantamento de peso: 15 medalhas
Tiro: 15 medalhas
Remo: 14 medalhas
Judô 14 medalhas
Ginástica artística: 14 medalhas

    Marcelo de Matos

    Ricardão. Quando você postar um negócio desses aqui diga quem foi que filmou, qual a fonte. Circula na internet um e-mail (recebi ontem) com essa matéria. Dizem, também, que na China o trabalho é escravo. Então eu convido vocês para assistirem o Profissão Repórter, da Globo, que mostra trabalho escravo no interior de São Paulo e aqui na Capital. É preciso ser muito ingênuo para acreditar que os atletas chineses são treinados dessa forma. Lu Li, da ginástica artística, segundo a Wikipedia, graduou-se pela Universidade de Pequim, estudando também fora do país. Continuando envolvida com a modalidade artística, fez inúmeras visitas a ginastas da equipe nacional, sendo escolhida em 1997, para comandar a delegação que disputou a Universíada de 1997, na Itália. Em março de 2000, começou a trabalhar no Gold Star Gymnastics Academy em Mountain View, Califórnia, nos Estados Unidos. Atualmente a ex-ginasta possui seu próprio ginásio, chamado All-Around Champion (AAC)

    Marcelo de Matos

    ET. Concordo em gênero, número e grau sobre sua colocação sobre as modalidades que podemos escolher para sermos melhor ranqueados. O Casaquistão ficou em 12º lugar porque lá eles financiam os esportes que o povo gosta mais, como boxe, levantamento de peso e outros. Aqui os esportes olímpicos são comandados por grupos que arranjam uma boquinha para seus apadrinhados. É esporte de branco bem financiado: iatismo, hipismo, vôlei, suas musas e seus apadrinhados. Temos de treinar pessoas da periferia que queiram receber uma bolsa esporte, sejam ou não afrodescendentes, mas, que tenham o biótipo ideal para o esporte, como os jamaicanos, por exemplo.

Paciente

Não entendi o teor da matéria. O que aconteceu aqui e o que aconteceu na Inglaterra? Ficou confuso…

renato

Atenção,Atenção…
Galvão Bueno fica arrumando intrigas e discussões descabidas com parceiros, amigos, entrevistadores, porque não quer pagar multa rescisória para a Globo!!!!!!Quer ser mandado embora!!!!
Já há indícios fortes, de acertos com a Record.
Galvão Bueno e Romário foram vistos…..

FrancoAtirador

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Olimpíadas: onde se ganham as medalhas

No mapa das Olimpíadas o Brasil não saiu tão mal assim. Ninguém produz uma potência olímpica da noite para o dia. E nós nunca fomos uma. Tivemos o nosso melhor resultado na soma de medalhas: 17. Os esportes em que fomos melhor foram aqueles de menor visibilidade na mídia, como já aconteceu outras vezes em Olimpíadas.

Por Flávio Aguiar*, na Carta Maior

Além de acompanhar as Olimpíadas, acompanhei a sua repercussão, no Brasil (sobretudo) e fora dele.

Fico sempre espantado sobre como se pensa, no senso comum, sobre onde, de fato, se perdem e se ganham as medalhas olímpicas. E o que elas valem.

Em primeiro lugar, pode-se não gostar, dizer que tudo é show, multimídia, capitalismo, etc. O fato é que os Jogos Olímpicos – e a Copa do Mundo – são as grandes vitrines do esporte mundial.

Durante muito tempo, os Jogos (mais do que a Copa, que foi e continua sendo uma medição entre terceiro mundo e Europa) foram uma vitrine da Guerra Fria. Hoje tornaram-se uma vitirne da disputa entre Estados Unidos e China, palmo a palmo, medalha a medalha.

No Brasil, prossegue a disputa entre os coveiros do nosso país – sobretudo o dos governos populares – e a euforia da corrida pelo ouro. Para aqueles, nada vale nada: somos o país das medalhas de pau, do já fadado fracasso de 2014 e 2016. Para os eufóricos do ouro, sobretudo nos comentários midiáticos, só a medalha do primeiro lugar conta. Uma prata é uma derrota contundente, um bronze, uma catástrofe imperdoável.

Mas é possível buscar pontos de vista mais equilibrados.

Em primeiro lugar, descartando-se as expectativas e os balanços estatísticos. Naquelas, li que o COB esperava colocar o Brasil entre os dez primeiros colocados nas medalhas (coisa muito difícil no critério oficial, pois primeiro contam os ouros, depois as pratas e depois os bronzes). Essa expectativa ficou agora para 2016. Com o quê? O apoio da torcida? A ver.

Li também sobre quantos milhões cada medalha ganha em Londres valia em reais. Então, concluía o artigo, para ganharmos tal galardão em 16 precisaríamos investir 3,7 bilhões de reais. Acho que o número era esse, não importa: a reflexão é irrelevante. A mais relevante é a de que precisamos investir trilhões em escola, esporte (é claro), tirar pessoas da miséria e da pobreza, essas coisas que “custam caro”. Mas, entre outras coisas, rendem esporte de boa qualidade, como parte da boa qualidade de vida. Individual e coletiva. Isso conta.

Houve outras expectativas frustradas também: o Comitê Olímpico Alemão esperava ganhar 80 medalhas. Tiveram de se contentar com 44. Aqui também houve quem falasse em “fracasso”. Sobretudo nos primeiros dias, quando “até o Brasil” já tinha ganho medalhas, enquanto a Alemanha ainda penava em jejum.

É necessário reconhecer que existe um “leve” clima de animosidade contra o Brasil. Afinal, levamos tudo: Olimpíadas e Copa do Mundo. E estamos levando a medalha de ouro em políticas sociais. A revista Der Spiegel está publicando uma série sobre a “nova governança” de sucesso no mundo. Qual o primeiro país escolhido? O Brasil… É demais. Não há “eurocentrismo” que agüente.

No mapa das Olimpíadas o Brasil não saiu tão mal assim. Ninguém produz uma potência olímpica da noite para o dia. E nós nunca fomos uma. Tivemos o nosso melhor resultado na soma de medalhas: 17. Se ficamos em 22º lugar no critério oficial, no mesmo critério ficamos em terceiro na América Latina e Caribe, depois de Cuba (15º) e Jamaica (18º) – sendo que no caso deste último país as medalhas foram monocórdicas: corrida, corrida e corrida. Bolt, Bolt, Bolt, e Companhia.

Mas para ter uma visão mais geral, adotei um critério inteiramente particular, que não quero que seja aceito necessariamente, mas que mostra também dados interessantes. Se contarmos 3 pontos para uma medalha de ouro, 2 para prata e 1 para bronze, o Brasil fica em primeiro na América Latina e Caribe, com 28 pontos. Cuba fica com 27, Jamaica com 24. O Canadá, que tirou o 35º lugar na contagem oficial, ficaria com 25 pontos na minha contagem extra-oficial. É só conferir no quadro de medalhas e fazer a conta.

Bairrismo? Não. Visão holística. A ‘verdade absoluta’ não está com nenhum critério, mas numa visão de todos.

Uma coisa é fundamental reconhecer sobre aquelas expectativas e suas frustrações. Exceto em casos de marmeladas (e houve algumas…) não é possível combinar as nossas expectativas com os adversários. E as medalhas são ganhas ou perdidas dentro do campo, da quadra, da pista, da piscina, etc. Não no tapete nem nos investimentos, embora estes contem, é claro.

O exemplo dramático do nosso futebol é ilustrativo. Por que perdemos a final para o México? Bom, houve algumas razões anteriores que ajudaram a construir a perda. O time aportou em Londres, para grande parte da (im)pressão midiática, como “a seleção do Neymar”. Foi? Não foi. Em primeiro lugar porque um jogador só não faz verão. Nem o Pelé. E o que se viu na final foi o Neymar teimando em fazer o verão só dele. Quanto mais o tempo avançava, mais o Neymar fazia o que não devia fazer: pegava a bola e saía driblando até perder. E perdia, é claro.

Mas também é verdade que um jogador só não faz inverno, ou inferno: não adianta culpar o Neymar, ou o Rafael por aquele gol relâmpago dos mexicanos. Quem perde é o time inteiro, do cartola ao gandula. E ao torcedor…

Então o que vimos? Um México coeso, jogando com uma estratégia definida. O México estudou o nosso time. Traçou uma estratégia para aquela final. Este é o espírito de uma final – da várzea à Copa do Mundo e… às Olimpíadas. O nosso time entrou sem estratégia definida para vencer aquele México, naquela partida. O resultado foi vermos uma gurizada sem leme, correndo atrás da bola, querendo pressionar o juiz para dar cartões amarelos a cada falta que recebiam. Os mexicanos jogaram duro, mas não foram desleais. Ganharam. Ficamos mais uma vez com a prata, o que pode ser tudo: uma limitação, um tabu, uma urucubaca (quem sabe na próxima delegação vai uma mãe de santo junto). Mas não pode ser vista como uma catástrofe, uma vergonha, um “fracasso”, etc. É nada mais, mas nada menos do que uma medalha de prata. “Mais uma”, dirão os céticos. É, mas mais uma.

Os esportes em que fomos melhor foram aqueles de menor visibilidade na mídia, como já aconteceu outras vezes em Olimpíadas. Mas onde prevaleceu o treinamento coletivo e o espírito de equipe: judô e boxe. Houve as surpresas de praxe: argolas, e no apagar das luzes, na última prova disputada nos Jogos de 2012, o pentatlo feminino, a que ninguém prestou atenção, apesar da medalhista Yane Marques ser bicampeã panamericana. Houve as modalidades em que não foi supresa ganharmos alguma medalha: natação, vôlei de praia, vôlei masculino, futebol. E houve o incrível caso do vôlei feminino. De favoritas, as atletas passaram a azarão. Saíram da atenção para a condenação midiática. De favoritas viraram zebras. E isso foi bom para elas: desapercebidas no meio do caminho, terminaram vencendo o cobiçado ouro.

Conclusão: mídia dá azar, ajuda a construir cabeça quente e pé frio.

Sic transit gloria mundi.

*Flávio Aguiar é correspondente internacional da Carta Maior em Berlim.

http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5726

Pedro Luiz

Esses coroneis do esporte Brasileiro ainda acabam com nosso esporte. Aliás cadê o ministro dos esportes?.Cadê o governo Dilma prá botar o pijama nessse povo?.Se não renovarmos, sangue novo, vamos realizar os mais caros e piores jogos da era moderna, pois a incopetência e os “acertos” reinam neste povo.AAAAAAAAAAAAAAcorda dirigentes do verdadeiro desporto nacional.

    renato

    Por favor, não generaliza deixa pelo menos você de fora!
    Cuidado eles podem contratar você como gerente da Copa…
    Copa- preste atenção!

Julio Silveira

Isso pra mim tem a ver com falta de principios, que nossos meios culturais propagam com todo vigor.

FrancoAtirador

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Chamar de selvagem

o capitalismo braZileiro

é ofender os silvícolas…
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FrancoAtirador

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ESPÍRITO OLÍMPICO NAS ORGANIZAÇÕES GLOBO:

A BRIGA DA IGNORÂNCIA COM A ESTUPIDEZ,

MOMENTO ÉPICO NAS OLIMPÍADAS DE LONDRES…

http://www.youtube.com/watch?v=coohuzcCqCY

    FrancoAtirador

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    Galvão Bueno é barrado ‘na própria casa’
    e fica sem narrar final do futebol em Londres, diz jornal

    O narrador Galvão Bueno se envolveu em nova intriga dentro do canal SporTV.

    Depois de discutir ao vivo com um comentarista, o ‘astro’ global tentou se promover a locutor da final do futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Londres, mas foi barrado pela direção, segundo publicou nesta segunda-feira (13) o jornal O Dia.

    De acordo com a coluna de Leo Dias, Galvão queria comandar a transmissão da decisão do futebol em Londres no lugar de Milton Leite, mas recebeu como resposta um “não!”.

    Galvão teria ficado irritado e “ameaçado guerra” ao ser informado que não seria escalado para narrar a partida, causando mal estar entre os colegas de emissora.

    No começo dos Jogos Olímpicos, Galvão já havia provocado desentendimento no SporTV por causa de uma discussão com o comentarista Renato Maurício Prado, ao vivo, depois de se irritar com um gracejo do jornalista.

    Após a discussão com Galvão, Prado foi afastado do programa que era apresentado por Galvão durante as Olimpíadas.

    http://rederecord.r7.com/londres-2012/noticias/galvao-bueno-e-barrado-%E2%80%98na-propria-casa%E2%80%99-e-fica-sem-narrar-final-do-futebol-em-londres-diz-jornal/

giovani montagner

o comentarista da espn brasil mauro cezar pereira referiu-se a “nuzmanlândia” (http://espn.estadao.com.br/post/275060_olimpicas-13-nuzmanlandia-fica-atras-do-cazaquistao-brasil-prepotencia-olimpica), a maneira como é dirigido o comitê olímpico brasileiro (cob), onde ninguém pode ser cobrado pelo investimento do estado muito menos saber como as confederações de cada modalidade esportiva o empregam.

Gerson Carneiro

Isso me lembrou Carlinhos Brown, fantasiado de índio, tentando constranger em público o então Ministro da Cultura, Gilberto Gil, no carnaval do ano de 2006.

No outro dia, arrependido, pediu desculpas públicas ao Gil.

É o espírito de porco olímpico brasileiro.

RicardãoCarioca

Eu vaio o Neymar pelos mesmos motivos que os britânicos e a grande maioria da população mundial vaia: Ele não é craque, amarela, é produto, não veste a camisa, que aliás pesa nele e é cai-cai. Não compro nada que ele anuncia.

Se ele já estivesse ido para a Europa, já teria sido desmistificado.

Aqui, no Brasil, qualquer um que sabe fazer embaixadinha é ‘craque’ jogando junto com os pernas de pau.

Fora as dezenas de ‘jornalistas esportivos’ pagos pelos empresários para elogiarem, babarem, em cima dos seus produtos de marketing.

E esse Mano é outro incompetente, que não sabe convocar, escalar, esquematizar e substituir. Só está lá ainda porque é da cota da Goebbels, que tirou a seleção do caminho ao forçar a demissão do Dunga junto ao RT.

Dunga colocou a seleção em primeiro no ranking da Fifa, ganhou a Copa das Confederações, Copa América e classificou o Brasil em primeiro nas últimas eliminatórias.

Mas aí, foi impedir a Fátima de acordar jogador, em véspera de jogo, às duas da manhã para dar entrevista ao vivo no JN e aí, todos já sabem. Aproveitou um bate-boca entre Dunga e um repórter (como se essas coisas não acontecessem toda semana), para cozinhá-lo durante o resto da Copa e usar a eliminação frente à Holanda para sacá-lo do cargo, para que a rede Esgoto voltasse a ter acesso total à seleção.

Agora, jogador tem que dar entrevista a qualquer hora do dia ou da noite e seus familiares também tem que se sujeitar a mesma coisa aqui.

Se eliminação de torneio é motivo para demitir técnico da seleção, por que o Mano ainda está lá? Porque a CBF, enroladíssima como está, está morrendo de medo da rede Bobo.

A ‘líder de audiência’ tirou a nossa seleção do prumo e a tornou esse desastre que está aí. Só não vê quem não quer.

    Rafael

    Dunga foi crucificado em praça pública porque ousou enfrentar a “dona” da seleção. Mas, antes disso, à época da convocação para a Copa de 2010, teve de ouvir uma enxurrada de críticas por não ter convocado a dupla Neymar e Ganso. Ele já sabia o que muitos só estão vendo agora ou – pior – ainda estão se iludindo. Quem sabe um dia Neymar se torne uma realidade como grande jogador. Hoje é só um projeto.

Adilson

Perfeito!

Marcelo de Matos

Temos de aprender com a Jamaica. Esqueçam a vela, o hipismo, o vôlei e todos os esportes de branco. A maioria da nossa população é de afrodescendentes e eles é que têm o melhor biótipo para a prática de esportes. Entre os jovens de nossas periferias podem estar muitos Usain Bolt e David Lekuta. É preciso dar uma oportunidade a esses jovens. Se o esporte continuar a ser dirigido (ou manipulado) pelo COB tudo ficará como está: o toma lá, da cá presente na política e em outras áreas. Não quero dizer que a seleção tem de ser por etnia, mas, que sejam privilegiados os que tiverem maior aptidão física, porque olimpíada requer força, habilidade, em alguns casos boa altura, como no vôlei e basquete. O apadrinhamento não é um bom caminho. Se o vôlei requer maior altura, temos de convocar atletas altos, mesmo que não tenhamos qualquer parentesco com eles. Não entendo do esporte, mas, penso que os russos ganharam a final por serem altos e fortes e conseguirem botar a bola no chão. As americanas, no feminino, mostraram a mesma qualidade é só perderam por razões táticas.

Nivaldo

Pois é Azenha.
Aproveito a deixa para comentar sobre a sleção de futebol.
Quem sabe de toda a cobertura dos jogos da seleção de futebol, só sobrou um comentário do Romário: o técnico é ruim mesmo porque além de não saber fazer substituições, também não sabe convocar. Eu se fosse o Lucas me negava, com todas as implicações possíveis de um possível massacre midiático, a entrar aos 39 minutos do 2º tempo. Mas que dizer também da entrevista do Marin, que diga-se, com aqueles “oculos escuros, com dizia Raul Seixas” bem que poderia ser enquadrado em outra categoria de dirigente. Não há muita esperança que o futebol brasileiro deixe de ser “compadres” porque muitos ganham seus prêmios, que começa na valoorização econômica de certos convocados sem nível para seleção, passa pelos 130 mil mensais da assessoria do Teixeira e termina não sei aonde. Gostaria muito de ver o Ministério Público em ação para democratizar a CBF (ou não é coisa de interesse público o uso privado da marca Brasil?).

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