Sindicato e Fenaj: Apoio integral à disposição de luta da colega Renata Falzoni
Tempo de leitura: < 1 minTodo apoio à colega Renata Falzoni!
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) solidarizam-se com a jornalista, ativista ambiental e vereadora eleita da capital paulista Renata Falzoni (PSB), retirada à força do local em que se encontrava, na Avenida Sena Madureira, quando participava de um protesto de moradores contra o criminoso abate de 172 árvores iniciado pela Prefeitura nesta quinta-feira, 7 de novembro.
Renata abraçara-se a uma das árvores, na tentativa de evitar sua derrubada, quando foi arrastada por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM).
Diversas árvores da Avenida Sena Madureira estão sendo abatidas para a construção de dois túneis de duvidosa necessidade.
Renata insurgiu-se contra esse crime ambiental da gestão Ricardo Nunes (MDB) e por essa razão foi alvo da absurda repressão da GCM, que ao invés do que fez deveria proteger as árvores, importante patrimônio natural e paisagístico da cidade.
O SJSP e a Fenaj manifestam integral apoio à rebeldia e à disposição de luta da colega Renata Falzoni, que não hesitou em se opor pacificamente aos intentos da Prefeitura, e dos demais manifestantes.
É bom lembrar que também os promotores de justiça Moacir Tomani Junior e Carlos Henrique Prestes Camargo, do Ministério Público (MP-SP), consideram que a obra é altamente danosa à flora, à fauna, ao meio ambiente e à população, e exortaram a Prefeitura a paralisar as obras imediatamente.
São Paulo, 8 de novembro de 2024.
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Comentários
Cidadão sem cidadania
A Guarda municipal está agindo como uma polícia, mas na constituição está escrito que os estados tem 2 polícias, uma civil e outra militar, onde está o problema e está a cada dia pior aqui na periferia, antes tínhamos e temos a PM, agora temos guarda agindo como polícia sem Nenhum necessidade e cada dia a guarda fica mais agressiva, porque são pessoas que gostariam de ter sido polícia mas não conseguiram o fator psicólogo é muito grande nessas pessoas e quem já sofreu abuso de guarda sabe que não tem como reclamar, porque não tem corregedoria como a PM, que no caso é a procuradoria, guarda tem que voltar ora constituição ou seja apenas para cuidar de praça e prédios da prefeitura , guarda é a cópia da PM até aquartelados ficam e tem subdivisões como a, pm não está dando certo e só tem piorado
Zé Maria
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Refugiados Ambientais: Agência da ONU Anuncia Relatório Inédito na COP29
Relatório da ACNUR examina as complexas interseções entre conflitos, deslocamentos e o aquecimento global.
A presença de refugiados e deslocados em fóruns como a COP
é uma prioridade estratégica da agência
[ Reportagem: Gabriel Valery | TVT News | 08/11/2024 ]
A Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) estará presente
na Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas (COP29), que começa
na próxima semana em Baku, Azerbaijão.
A comitiva de alto nível busca destacar os desafios enfrentados por milhões
de pessoas deslocadas forçadamente, trazendo para a mesa de negociações
a necessidade de proteção, financiamento adequado e inclusão dessas
populações nas discussões globais sobre mudanças climáticas e
aquecimento global.
Estudo Inédito Sobre o Tema
O ponto alto da participação será o lançamento, na terça-feira, dia 12
de novembro, do primeiro Relatório Climático da agência, que examina
as complexas interseções entre conflitos, refugiados (deslocados) e
o aquecimento global.
O documento, que combina análises estatísticas e dados inéditos,
aborda questões como lacunas no financiamento climático, o futuro
da proteção legal para populações vulneráveis e a importância de
projetos de resiliência em regiões afetadas por conflitos e desastres
ambientais.
Refugiados Ambientais
A presença de refugiados e deslocados em fóruns como a COP é
uma prioridade estratégica para o ACNUR.
A agência sublinha que as comunidades mais vulneráveis ao impacto
das mudanças climáticas também devem ter voz ativa na formulação de
soluções.
Em Baku, o ACNUR contará com uma equipe diversificada de oito refugiados
e deslocados que atuam na defesa do clima.
Esses representantes integrarão a delegação oficial, reforçando a
necessidade de uma abordagem inclusiva nas políticas climáticas.
“A inclusão dessas populações nos debates climáticos globais é essencial
para garantir que suas necessidades sejam contempladas e para promover
soluções que respeitem os princípios de justiça e equidade”, afirmou
a agência em comunicado.
Financiamento Climático
O novo Relatório da ACNUR deve lançar luz sobre um dos maiores desafios
enfrentados por populações deslocadas: o acesso limitado a financiamento
climático e o problema de refugiados do clima.
As lacunas existentes impedem que projetos essenciais para a adaptação
e mitigação dos efeitos climáticos sejam implementados em regiões mais
vulneráveis, agravando as crises humanitárias.
Além disso, o relatório aponta a urgência de atualizar e fortalecer os
mecanismos legais de proteção para essas comunidades, cuja condição
é frequentemente agravada pela sobreposição de conflitos e desastres
ambientais.
Com a COP29 reunindo líderes globais, cientistas e ativistas, a participação
da ACNUR é um lembrete da interdependência entre clima e deslocamento
forçado.
À medida que os impactos das mudanças climáticas se intensificam,
a ACNUR espera mobilizar compromissos concretos para proteger
as populações deslocadas e criar caminhos de resiliência e sustentabilidade.
https://tvtnews.com.br/refugiados-ambientais-agencia-da-onu-anuncia-relatorio-inedito/
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