Saul Leblon: Mídia deveria regurgitar as florestas de celulose que usou para falar em “quadrilha”
Tempo de leitura: 4 minLuís Roberto Barroso: Considero, com todas as vênias de quem pense diferentemente, que houve uma exacerbação nas penas aplicadas de quadrilha ou bando. A causa da discrepância foi o impulso de superar a prescrição do crime de quadrilha e até de se modificar o regime inicial de cumprimento das penas.
Joaquim Barbosa (a partir de 48 minutos): Agora V. Exa. me chega aqui com a fórmula prontinha. […] A fórmula já é pronta. Eu indago se V. Exa. já a tinha antes de chegar a esse tribunal. Parece que sim. A sua decisão não é técnica, é política.
Luís Roberto Barroso: O esforço para depreciar quem pensa diferentemente é um déficit civilizatório.
Joaquim Barbosa: O que foi o voto de V. Exa. se não um rebate ao acórdão do STF?
28/02/2014 – Copyleft
Um cheiro de cinzas no ar
Fica difícil afastar a percepção de que o carnaval conservador saltou para a dispersão sem passar pela apoteose. O cheiro de cinzas no ar é inconfundível.
por Saul Leblon, na Carta Maior
Apoie o VIOMUNDO
Como parte interessada, a mídia jamais reconhecerá no fato o seu alcance: mas talvez o Brasil tenha assistido nesta 5ª feira a uma das mais duras derrotas já sofridas pelo conservadorismo desde a redemocratização.
Quem perdeu não foi a ética, a lisura na coisa pública ou a justiça, como querem os derrotados.
A resistência conservadora a uma reforma política, que ao menos dificultasse o financiamento privado das campanhas eleitorais, evidencia que a pauta subjacente ao julgamento da AP 470 tem pouco a ver com o manual das virtudes alardeadas.
O que estava em jogo era ferir de morte o campo progressista.
Não apenas os seus protagonistas e lideranças.
Mas sobretudo, uma agenda de resiliência histórica infatigável, com a qual eles seriam identificados.
Ela foi golpeada impiedosamente em 54 e renasceu com um único tiro; foi golpeada em 1960 e renasceu em 1962; foi golpeada em 1964, renasceu em 1988; foi golpeada em 1989, renasceu em 2003; foi golpeada em 2005 e renasceu em 2006, em 2010…
O que se pretendia desta vez, repita-se, não era exemplar cabeças coroadas do petismo, mas um propósito algo difuso, e todavia persistente, de colocar a luta pelo desenvolvimento como uma responsabilidade intransferível da democracia e do Estado brasileiro.
A derrota conservadora é superlativa nesse sentido, a exemplo dos recursos por ela mobilizados — sabidamente nada modestos.
Seu dispositivo midiático lidera a lista dos mais esfarrapados egressos da refrega histórica.
Se os bonitos manuais de redação valessem, o desfecho da AP 470 obrigaria a mídia ‘isenta’ a regurgitar as florestas inteiras de celulose que consumiu com o objetivo de espetar no PT o epíteto eleitoral de ‘quadrilha’.
Demandaria uma lavagem de autocrítica.
Que ela não fará.
Tampouco reconhecerá que ao derrubar a acusação de quadrilha, os juízes que julgam com base nos autos desautorizariam implicitamente o uso indevido da teoria do domínio do fato, que amarrou toda uma narrativa largamente desprovida de provas.
Se não houve quadrilha, fica claro o propósito político prévio de emoldurar a cabeça do ex-ministro José Dirceu no centro de uma bandeja eleitoral, cuja guarnição incluiria nomes ilustres do PT, arrolados ou não na AP 470.
O banquete longamente preparado será degustado de qualquer forma agora.
Mas fica difícil afastar a percepção de que o carnaval conservador saltou direto da concentração para a dispersão sem passar pela apoteose.
Aqui e ali, haverá quem arrote peru nos camarotes e colunas da indignação seletiva.
O cheiro de cinzas, porém, é inconfundível e contaminará por muito tempo o ambiente político e econômico do conservadorismo.
O que se pretendia, repita-se, não era apenas criminalizar fulano ou sicrano, mas a tentativa em curso de enfraquecer o enredo que os mercados impuseram ao país de forma estrita e abrangente no ciclo tucano dos anos 90.
Inclua-se aí a captura do Estado para sintonizar o país à modernidade de um capitalismo ancorado na subordinação irrestrita da economia, e na rendição incondicional da sociedade, à supremacia das finanças desreguladas.
O Brasil está longe de ter subvertido essa lógica.
Mas não por acaso, a cada três palavras que a ortodoxia pronuncia hoje, uma é para condenar as ameaças e tentativas de avanços nessa direção.
O jogral é conhecido: “tudo o que não é mercado é populismo; tudo o que não é mercado é corrupção; tudo o que não é mercado é inflacionário, é ineficiência, atraso e gastança”.
O eco desse martelete percorreu cada sessão do mais longo julgamento da história brasileira. Assim como ele, a condenação da política pelas togas coléricas reverberava a contrapartida de um anátema econômico de igual veemência, insistentemente lembrado pelos analistas e consultores: “o Brasil não sabe crescer, o Brasil não vai crescer, o Brasil não pode crescer — a menos que retome e conclua as ‘reformas’”.
O eufemismo cifrado designa o assalto aos direitos trabalhistas; o desmonte das políticas sociais; a deflagração de um novo ciclo de privatizações e a renúncia irrestrita a políticas e tarifas de indução ao crescimento.
Não é possível equilibrar-se na posição vertical em cima de um palanque abraçado a essa agenda, que a operosa Casa das Garças turbina para Aécio — ou Campos, tanto faz.
Daí o empenho meticuloso dos punhais midiáticos em escalpelar os réus da AP 470. Que legitimidade poderia ter um projeto alternativo de desenvolvimento identificado com uma ‘quadrilha’ infiltrada no Estado brasileiro?
Foi essa indução que saiu seriamente chamuscada da sessão do STF na tarde desta 5ª feira.
Os interesses econômicos e financeiros que a desfrutariam continuam vivos.
Que o diga a taxa de juro devolvida esta semana ao degrau de 10,75% , de onde a Presidenta Dilma a recebeu e do qual tentou rebaixá-la, sob fogo cerrado da república rentista e do seu jornalismo especializado.
Sem desarmar a bomba de sucção financeira essas tentativas tropeçarão ciclicamente em si mesmas.
Os quase 6% que o Estado brasileiro destina ao rentismo anualmente, na forma de juros da dívida pública, dificultam sobremaneira desarmar o círculo vicioso do endividamento, do qual eles são causa e decorrência. É o labirinto do agiota: juro sobre juro leva a mais juro. E mais alto.
Dessa encruzilhada se esboça a disputa entre dois projetos distintos de desenvolvimento.
A colisão entre as duas dinâmicas fica mais evidente quando a taxa de crescimento declina ou ocorrem mudanças de ciclo na economia mundial, estreitando adicionalmente a margem de manobra do Estado e das contas externas.
É o que a América Latina, ou quase toda ela, experimenta nesse momento.
A campanha eleitoral deste ano prestaria inestimável serviço ao discernimento da sociedade se desnudasse esse conflito objetivo, subjacente à guerra travada diante dos holofotes no julgamento da AP 470.
O conservadorismo foi derrotado. Mas não perdeu seus arsenais.
Eles só serão desarmados pela força e o consentimento reunidos das grandes mobilizações democráticas.
As eleições de outubro poderiam funcionar como essa grande praça da apoteose.
A ver.
Comentários
Messias Franca de Macedo
Anotações sobre o julgamento dos embargos infringentes
Rodrigo Haidar
Quando um juiz vê uma ação judicial como causa política as chances de que sejam cometidas injustiças crescem vertiginosamente.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
1. O presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, disse a certa altura algo como: “Temos a chance de fazer Justiça, de dar o exemplo”. Essa é apenas mais uma prova de que ele não vê a Ação Penal 470 como um processo, mas como uma causa política. E quando um juiz vê uma ação judicial como causa política as chances de que sejam cometidas injustiças crescem vertiginosamente. Processo penal não tem de servir “pra dar exemplo”. Foi “pra dar exemplo” que enforcaram, esquartejaram e penduraram pedaços do corpo de Tiradentes, entre outros vários, pelas ruas. Achei que havíamos evoluído um tantinho desde então.
2. Barbosa também atacou o ministro Luís Roberto Barroso de todas as formas possíveis. Chegou a dizer que ele parece ter chegado ao STF “com o voto pronto”. A acusação é muito grave e feita claramente para desestabilizar o julgamento e atingir a credibilidade de Barroso. Causar-lhe embaraços com a opinião pública. Quase de dedo em riste, Barbosa sentenciou: “Seu voto não é técnico”. Barroso não caiu na armadilha.
3. Os ministros queriam acabar anteontem o julgamento dos infringentes. Barbosa não permitiu. Ele é o presidente e pode encerrar a sessão, o que fez. Barbosa sempre bradou que gostaria de “acabar logo com esse julgamento”. Anteontem teve essa chance, e não o fez. Por quê? Para garantir a sequência do show. Uma das justificativas dele era a ausência do ministro Gilmar Mendes na sessão. Sinal dos tempos. Eu já vi por diversas ocasiões o mesmo Barbosa pedir a continuidade de julgamentos e clamar a ‘desimportância’ da presença de Gilmar Mendes no plenário. O que mudou?
4. O mais grave, contudo, foi Barbosa ter admitido que as penas fixadas pelo crime de formação de quadrilha foram elevadas com o objetivo, sim, de evitar a prescrição. Com o objetivo, sim, de fazer com que determinados réus tivessem de cumprir pena em regime inicial fechado. Isso é julgar o processo de acordo com a cara do réu, não de acordo com o crime que ele cometeu. Aí, meus caros, me perdoem, mas o presidente do STF admitir isso, e ficar por isso mesmo, é o início de uma derrocada do sistema judicial sem precedentes desde a redemocratização. E triste mesmo é que poucos estejam se dando conta disso.
Uma observação: se os réu fossem tucanos, democratas, o Jair Bolsonaro ou o general que escreveu que o Golpe de 64 foi uma “revolução democrática”, minhas críticas seriam as mesmas. O que está em jogo é um sistema de Justiça, mais do que um processo e alguns destinos.
Abaixo, dois trechos do voto do ministro Luís Roberto Barroso que dispensam comentários. Enjoy it!
“Fontes diversas divulgam o sentimento difuso de que qualquer agravamento das penas é bem-vindo e de que a imputação de quadrilha, em particular, teria caráter exemplar e simbólico. É compreensível a indignação contra a histórica impunidade das classes dirigentes no Brasil. Mas o discurso jurídico não se confunde com o discurso político. E o dia em que o fizer, perderá sua autonomia e autoridade. O STF é um espaço da razão pública, e não das paixões inflamadas. Antes de ser exemplar e simbólica, a Justiça precisa ser justa, sob pena de não poder ser nem um bom exemplo nem um bom símbolo.”
“Minha posição é de que o marco institucional representado pela Ação Penal 470 servirá melhor ao país se não se apegar a rótulos infamantes ou a exacerbações punitivas. Justiça serena, como deve ser, rigidamente baseada naquilo que a acusação foi capaz de demonstrar, sem margem de dúvida. A condenação maior que recairá sobre alguns dos réus não é prevista no Código Penal: a de não haverem sequer tentado mudar o modo como se faz política no Brasil. Por não terem procurado viver o que pregavam. Por haverem se transformado nas pessoas contra quem nos advertiam.”
____________
*Rodrigo Haidar é jornalista.
FONTE: http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI196399,61044-Anotacoes+sobre+o+julgamento+dos+embargos+infringentes
Messias Franca de Macedo
[Assassinato sem morto; quadrilheiro sem quadrilha: o golpe jurídico-midiático! Parabéns, egrégio e competente jornalista Ricardo Melo! ENTENDA]
RICARDO MELO PEDE NOVO JULGAMENTO DA AP 470
Colunista diz que admissão pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, de que penas foram elevadas artificialmente aumenta irregularidades; “é a única saída para o Supremo recuperar sua respeitabilidade”; segundo ele, há gente condenada e presa num processo que tem tudo para ser contestado: “O país continua sem saber realmente se houve e, se houve, o que foi realmente o chamado mensalão ”
3 DE MARÇO DE 2014 ÀS 08:06
*http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/154728-comecar-de-novo.shtml
Messias Franca de Macedo
Assista ao vídeo com a prova do crime de Barbosa
2 de março de 2014 | 12:55 Autor: Miguel do Rosário
http://tijolaco.com.br/blog/?p=14830
ou aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=I6zp6rnbNbM
“O peixe [traíra(!)] morreu pela boca!”
República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
anac
Mais um vídeo VÍDEO esclarecedor da farsa que foi o MENTIRÃO.
http://www.youtube.com/watch?v…
Didático ao ponto de até um coxinha conseguir entender a farsa. E o quão sério é um Juiz agir de forma arbitraria ao arrepio da lei que deveria seguir fielmente e zelar pelo cumprimento.
Messias Franca de Macedo
[Joaquim Barbosa transgrediu a Lei. Novamente!]
Lei Orgânica da Magistratura Nacional
Lei Complementar nº 35 de 14 de Março de 1979
artigo 36
É vedado ao magistrado:
III – manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério.
FONTE: http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/103992/lei-organica-da-magistratura-nacional-lei-complementar-35-79#art-36
C. Brayton
É isso que — eu sendo gringo — me deixa boquiaberto. Magistrado não fala ex parte ou fora dos autos. Se restringe a comentar os fatos e a lei. Ponto final. Não estamos mais no Kansas.
FrancoAtirador
.
.
Esse dispositivo (§36, III) da Lei da Magistratura (LC 35/79)
se aplica, da mesma forma, a Gilmar, Fucks, Ayres e Marco Aurélio.
Alguns, inclusive, acumulam desobediências às vedações previstas
nos incisos I e II do mesmo artigo 36 da referida Lei Complementar:
Art. 36 – É vedado ao magistrado:
I – exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista;
II – exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, e sem remuneração;
.
.
Denise
Vamos fazer uma vaquinha para comprar uma passagem para mandar o Joaquim para Marte, sem volta.
Denise
10 nota 10!!!
Messias Franca de Macedo
[MAIS BOMBA!]
Barbosa visita amigo suspeito (laranja ?)
Ayres Britto depois de sair do STF virou presidente do Instituto Innovare, um dos braços políticos da Rede Globo e que até pouco tempo atrás dava prêmios em dinheiro para magistrados e promotores.
Adriele Pinheiro Reis Ayres de Britto é filha de Ayres Britto e tem um filho fruto de sua relação conjugal com Adriano José Borges Silva. Adriele, que é advogada, já trabalhou p/ bicheiro (vide link abaixo) e Adriano, que também é advogado, esteve envolvido em rumoroso caso de tráfico de influência (vide link abaixo) que atingiu o ex sogro, então ministro do STF.
Adriano publicou texto (vide link abaixo) no qual informa trabalhar no escritório Borges e Strübing Müller Advogados, com sede no Mato Grosso, terra do Gilmar Mendes. O texto de Adriano é um verdadeiro incentivo a um golpe de estado e chega a afirmar ser necessário “retomar a ordem dentro do caos”.
Segundo conseguimos apurar com nossas fontes, Adriano agora está casado com outra mulher e o casal recebe periodicamente em sua mansão provisória (alugada) no Lago Sul em Brasília o todo poderoso presidente do STF Joaquim Barbosa.
Segundo a fonte que prefere o anonimato, os funcionários da mansão provisória “ganham muito bem” e Joaquim Barbosa tem inclusive “uma poltrona exclusiva” no local.
Durante as visitas, Joaquim Barbosa exige que os empregados saiam do ambiente.
As conversas são sempre entre Adriano e Barbosa, sem testemunhas. Mas a fonte afirma que o assunto é sempre sobre investimentos financeiros no exterior.
Adriano comprou recentemente uma fabulosa mansão, que dentre outras extravagâncias tem até elevador.
FATOS CURIOSOS (!?)
Poucos dias antes de Barbosa mandar prender os petistas (15 de novembro de 2013), o afortunado casal, Adriano e sua nova mulher, viajou p/ os EUA (a viagem ocorreu no dia 12/11/2013) e se hospedou no luxuoso hotel Waldorf Astoria e por coincidência Obama, ele mesmo, também estava lá hospedado.
Durante a estadia em New York, Adriano manteve a rotina de diariamente às 18:00h sair do luxuoso hotel alegando que iria comprar algo para comer.
Adriano disse a amigos que estava financeiramente mal (pois tinha perdido muitos clientes) desde o escândalo que envolveu seu ex-sogro Ayres Brito e de repente disse que tinha saído o resultado de uma “grande causa” e assim comprou por R$ 2.000.000,00 a suntuosa mansão no Lago Sul (sem contar as benfeitorias e equipamentos).
PERGUNTA
É normal o presidente do STF manter estreita relação com quem tem este tipo de histórico? E ainda mais, segundo consta, para tratar de investimentos financeiros no exterior?
ISSO É NORMAL?
FONTE: http://www.megacidadania.com.br/barbosa-visita-amigo-suspeito/
Messias Franca de Macedo
[QUADRILHEIROS SEM QUADRILHA (SIC). ENTENDA O PIG!]
(…)
Antes da reviravolta, quando os petistas eram *quadrilheiros…
(…)
Trata-se de uma guerra retórica… [**“a oposição não ganhou um voto sequer a mais com este julgamento!”]
***O fato é que a guerra está perdida para os mensaleiros…
****Quando um político subtrai dinheiro público…
(…)
*****Fora isso ninguém mais aguenta falar em mensalão.
Por jornalista Fernando Rodrigues
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandorodrigues/2014/03/1419623-o-mensalao-e-a-retorica.shtml
#############
*quer dizer, “intonci”, que os petistas foram quadrilheiros ainda que não tenha havido formação de quadrilha, segundo o entendimento da [suposta] Corte Suprema brasileira?;
**qual foi a pesquisa que apresentou estes dados para o articulista?;
***a história acabou?;
****é público o dinheiro da empresa privada Visanet Internacional?;
*****Aí é que o articulista engana-se, quadradamente: a história do MENTIRÃO está, apenas, no prefácio!…
Lá isso é jornalismo, sô?!…
República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Messias Franca de Macedo
Uma frase imensa
Por jornalista Janio de Freitas
A sem-cerimônia com que Barbosa excede seus poderes só se compara à facilidade com que distribui insultos
“Foi feito para isso sim!”
Palavras simples, para uma frase simples. E, no entanto, talvez a mais importante frase dita no Supremo Tribunal Federal nos 29 anos desde a queda da ditadura.
Um ministro considerara importante demonstrar que determinadas penas, aplicadas pelo STF, foram agravadas desproporcionalmente, em até mais 75% do que as aplicadas a crimes de maior gravidade. Valeu-se de percentuais para dar ideia quantitativa dos agravamentos desproporcionais. Diante da reação temperamental de um colega, o ministro suscitou a hipótese de que o abandono da técnica judicial, para agravar mais as penas, visasse um destes dois objetivos: evitar o reconhecimento de que o crime estava prescrito ou impedir que os réus gozassem do direito ao regime semiaberto de prisão, em vez do regime fechado a que foram condenados.
Hipótese de gritante insensatez. Imaginar a mais alta corte do país a fraudar os princípios básicos de aplicação de justiça, com a concordância da maioria de seus integrantes, é admitir a ruína do sistema de Justiça do país. A função do Supremo na democracia é sustentar esse sistema, viga mestra do Estado de Direito.
O ministro mal concluiu a hipótese, porém, quando alguém bradou no Supremo Tribunal Federal: “Foi feito para isso sim!”. Alguém, não. O próprio presidente do Supremo Tribunal Federal e presidente do Conselho Nacional de Justiça. Ninguém no país, tanto pelos cargos como pela intimidade com o caso discutido, em melhor situação para dar autenticidade ao revelado por sua incontinência agressiva.
Não faz diferença se a manipulação do agravamento de pena se deu em tal ou qual processo, contra tais ou quais réus. O sentido do que “foi feito” não mudaria conforme o processo ou os réus. O que “foi feito” não o foi, com toda a certeza, por motivos materiais. Nem por motivos religiosos. Nem por motivos jurídicos, como evidenciado pela inexistência de justificação, teórica ou prática, pelos autores da manipulação, depois de desnudada pelo presidente do Supremo.
Restam, pois, motivos políticos. E nem isso importa para o sentido essencial do que “foi feito”, que é renegar um valor básico do direito brasileiro –a combinação de prioridade aos direitos do réu e segurança do julgamento– e o de fazê-lo com a violação dos requisitos de equilíbrio e coerência delimitados em leis.
Quaisquer que fossem os seus motivos, o que “foi feito” só foi possível pela presença de um fator recente no Supremo Tribunal Federal: a truculência. “O Estado de S. Paulo” reagiu com forte editorial na sexta-feira, mas a tolerância com a truculência tem sido a regra geral, inclusive na maioria do próprio Supremo. A sem-cerimônia com que o presidente excede os seus poderes e interfere, com brutalidade, nas falas de ministros, só se compara à facilidade com que lhes distribui insultos. E, como sempre, a truculência faz adeptos: a adesão do decano da corte, outrora muito zeloso de tal condição, foi agora exibida outra vez com um discurso, a título de voto, tão raivoso e descontrolado que pareceu, até no vocabulário, imitação de Carlos Lacerda nos seus piores momentos.
Nomes? Não fazem hoje e não farão diferença, quando acharmos que teria sido melhor não nos curvarmos tanto à truculência.
QUADRILHA
O resultado, na quinta-feira, da decisão do Supremo quanto à formação de quadrilha, não foi o noticiado 6 a 5 favorável a oito dos condenados no mensalão. Foi de 7 a 4. O ministro Marco Aurélio Mello adotou a tese de que era questão prescrita e reformou seu voto, que se somou aos dados, pela inocência dos acusados, de Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Teori Zavascki. Derrotados com a formação de quadrilha foram Celso de Mello, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Joaquim Barbosa.
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/154602-uma-frase-imensa.shtml
FrancoAtirador
.
.
Um tributo ao jurista e, agora,
ministro do STF Luís Roberto Barroso.
E algumas verdades sobre os demais…
.
.
ab, 01/03/2014 – 10:14 – Atualizado em 01/03/2014 – 18:22
Barroso, o senhor juiz, e sua declaração de amor ao direito
O que faria um advogado consagrado,
da elite social e jurídica do RJ,
colocar em risco seu status?
Por Luis Nassif, no GGN
Há dois tempos na vida de um Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal):
o momento prévio à indicação e o momento depois de indicado.
Antes da indicação, ele necessita da aprovação do presidente da República. Para espíritos menores, é o momento da lisonja, das articulações políticas, das promessas futuras.
Para espíritos políticos, a afinidade com o padrinho ou com o projeto político.
Depois da indicação, cessa qualquer subordinação ao Executivo.
O Ministro torna-se irremovível e a salvo de qualquer pressão.
O único poder capaz de afetá-lo é a mídia, seja expondo-o a críticas, ao deboche, a denúncias consistentes ou a escândalos vazios;
ou então o julgamento de seus pares.
Os espíritos maduros mantém a altivez;
os espíritos menores, exorbitam ou vacilam.
***
Poucos têm a solidez de um Ricardo Lewandowski para remar contra a maré e não se deslumbrar com as luzes dos holofotes.
E nenhum deles foi fruto tão direto da meritocracia quanto Luís Roberto Barroso.
Em que pese seu inegável preparo, Celso de Mello e Sepúlveda Pertence assumiram por favores explícitos prestados ao governo Sarney e ao polêmico Ministro da Justiça Saulo Ramos.
Marco Aurélio de Mello deve o cargo ao primo Fernando Collor.
Gilmar Mendes foi nomeado por FHC para blindá-lo de qualquer aventura jurídica futura do STF;
Lula nomeou Dias Toffoli com a mesma intenção.
Joaquim Barbosa entrou na cota racial;
Ayres Britto fingindo-se petista;
e Luiz Fux, à dupla malandragem, de prometer “quebrar o galho” antes,
e de não cumprir com a palavra depois.
***
Há muitos anos Luís Roberto Barroso já era unanimidade no meio jurídico.
Sua indicação não foi um favor da Presidente a ele; foi um favor dele às instituições, especialmente a uma instituição ameaçada, como o STF.
Com vida tranquila, titular de uma banca de alto nível, com reconhecimento geral, sendo aceito pelo meio econômico, social e midiático do Rio, um dos preferidos da Globo,
o que teria a ganhar indo para o STF?
Certamente, não o prêmio do reconhecimento, que já tinha;
ou da popularidade, que não o cativa.
Parece que queria algo mais substantivo.
***
Ao se insurgir contra o julgamento anterior da AP 470, para o crime de formação de quadrilha, aparece o objetivo:
desmanchar uma trama que maculou o Supremo e a justiça.
Não é desafio fácil, é apenas para os grandes.
Barroso tem muito a perder – a simpatia da mídia, a tranquilidade da unanimidade, a blindagem contra ataques, a exposição pública (porque televisionada) às baixarias de valentões de bar, como Joaquim Barbosa ou Gilmar Mendes, até os ataques presenciais, como os que sofreu Lewandowski.
E o que teria a ganhar expondo as mazelas de seus pares, indagariam os cidadãos (e Ministros) que enxergam o mundo da planície das vaidades pontuais?
Não precisa do Executivo, não se identifica em nada com o PT, não tem as pretensões políticas de Joaquim Barbosa, nem as comerciais de Gilmar Mendes, nem quer entrar no grito na história, como Celso de Mello.
Não precisa incorrer no ridículo permanente de um Ayres Britto para ser aceito pelo ‘establishment’:
já faz parte da elite social e jurídica do país.
Seu único objetivo foi o da restauração da imagem do Supremo – e, a partir dela, do direito -, afetada pelos exageros de um julgamento que tinha de tudo para ser exemplar.
Como um pedagogo, pregar a lição de que não há politização que justifique a instrumentalização da justiça, como os atos que cometeram em co-autoria Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Celso de Mello, Marco Aurélio de Mello e Ayres Britto.
Em toda minha carreira jornalística, poucas vezes testemunhei ato tão desprendido e apaixonado de amor à profissão quanto a atitude de Barroso.
Confirma o que ouvi de grandes juristas, antes da sua posse: Barroso é uma instituição maior que o próprio STF de hoje.
É um iluminista em uma terra em que a selvageria insistentemente se sobrepõe à civilização.
PS – Na esteira da rebeldia legitimadora de Barroso, outro brado, agora de mais um jornalista em defesa dos fatos:
o depoimento do setorista do Estadão no STF, repórter Felipe Recondo, relatando o que viu e ouviu nos bastidores do julgamento da AP 470, e rompendo a cortina de silêncio que foi auto-imposta pelos setoristas menos jornalistas, e imposta aos verdadeiramente jornalistas.
O Estadão sonegou a informação de seus leitores:
ela ficou restrita ao blog do repórter.
Em sua matéria, mostra que Joaquim Barbosa não acreditava na peça acusatória do Procurador Geral da República, Roberto Gurgel.
Considerava-a inconsistente e sem provas contra seu principal alvo, José Dirceu.
E que o aumento da pena, no crime de formação de quadrilha, era essencial para completar o jogo.
(http://jornalggn.com.br/noticia/barroso-o-senhor-juiz-e-sua-declaracao-de-amor-ao-direito)
.
.
FrancoAtirador
.
.
Leia também:
Repórter do Estadão desmascara manobra de Barbosa
no julgamento de formação de quadrilha, na AP 470
Do GGN
Segundo o repórter Felipe Recondo, setorista do Estadão no STF, na época,
Joaquim Barbosa criticou o relatório do Procurador Geral da República Roberto Gurgel,
considerando-o falho e inconsistente, e sem provas contra José Dirceu.
E disse temer que, se a pena por formação de quadrilha fosse pequena,
ocorreria a prescrição do crime.
Essa foi a razão de Barbosa não ter desmentido Luís Roberto Barroso,
quando este denunciou a manobra, limitando-se a ofendê-lo.
(http://jornalggn.com.br/noticia/estadao-desmascara-manobra-de-barbosa-no-julgamento-de-formacao-de-quadrilha)
.
.
Irineu
Azenha e leitores,
Vejam a resposta que a socióloga Silvia Viana da a Revista Veja recusando uma entrevista.
Que postura lúcida, objetiva e clara.
Parabéns!
Segue texto e link abaixo.
__________________________________
Preferiria não’: a resposta da socióloga Silvia Viana ao pedido de entrevista da Revista Veja
Share This
Add to Delicious
Share on FriendFeed
Digg
submit to reddit
Tags
BBB14imprensajornalismomídiaSilvia VianasociólogaVeja
Veja a resposta da socióloga Silvia Viana, autora de “Rituais de sofrimento” à revista Veja. Ao final ela conclui ao estilo do personagem de Bartleby (o Escrivão), do escritor Herman Melville: “prefiriria não”.
Procurada pela segunda vez pela revista semanal ‘Veja’ para uma entrevista sobre o BBB14, a socióloga Silvia Viana, disse ao jornalista:
Silvia Viana
Os segredos da revista Veja
“Respondo seu e-mail pelo respeito que tenho por sua profissão, bem como pela compreensão das condições precárias às quais o trabalho do jornalista está submetido. Contudo, considero a ‘Veja’ uma revista muito mais que tendenciosa, considero-a torpe. Trata-se de uma publicação que estimula o reacionarismo ressentido, paranoico e feroz que temos visto se alastrar pela sociedade; uma revista que aplaude o estado de exceção permanente, cada vez mais escancarado em nossa “democracia”; uma revista que mente, distorce, inverte, omite, acusa, julga, condena e pune quem não compartilha de suas infâmias – e faz tudo isso descaradamente; por fim, uma revista que desestimula o próprio pensamento ao ignorar a argumentação, baseando suas suposições delirantes em meras ofensas.
Sendo assim, qualquer forma de participação nessa publicação significa a eliminação do debate (nesse caso, nem se poderia falar em empobrecimento do debate, pois na ‘Veja’ a linguagem nasce morta) – e isso ainda que a revista respeitasse a integridade das palavras de seus entrevistados e opositores, coisa que não faz, exceto quando tais palavras já tem a forma do vírus.
Dito isso, minha resposta é: Preferiria não.
Atenciosamente, Silvia Viana
____________________
Link
http://cartacampinas.com.br/2014/02/preferiria-nao-a-resposta-da-sociologa-silvia-viana-ao-pedido-de-entrevista-da-revista-veja/
Francisco
Para ter condições morais para abrir a boca, Barbosa teria de ter metido o Mensalão Tucano na cadeia há pelo menos uns sete anos.
Para mostrar competência para o cargo a que foi indicado, Barbosa teria de lembrar (ou saber…) o que qualquer estudante (de ensino médio) sabe: que a tarefa de criar Leis é do Legislativo.
Para mostrar um mínimo de capacidade emocional, Barbosa teria de ater suas considerações criticas ao voto dos colegas aos máximos critérios acadêmicos: veracidade factual e lógica interna dos argumentos.
Por fim, para mostrar o mínimo de preparo laboral, Barbosa teria de ter cumprido com suas obrigações funcionais. Discursar que “políticos escapam à Lei” é conversa fiada: o mensalão tucano e o mensalão petista prescreveram porque o judiciário é isso que todo mundo sabe: a pior repartição pública da república, a mais ineficiente e, principalmente, a mais lerda.
O culpado pela pena leve dos acusados dos mensalões é Joaquim Barbosa.
Que trate de falar menos (ou seja, de dar faniquito) e trate de trabalhar mais.
Messias Franca de Macedo
Coisas de que Joaquim Barbosa se esqueceu de ficar triste
Por *Antonio Lassance
Alguém o viu expressar tristeza com o fato de o processo contra o mensalão tucano não atribuir o mesmo crime de quadrilha a Eduardo Azeredo, do PSDB de MG?
O presidente do Supremo, relator da AP 470, esbravejador-geral da Nação, candidato em campanha a um cargo sabe-se lá do que nas eleições de outubro, decretou solenemente:
“É uma tarde triste para o Supremo”.
É curioso como Joaquim Barbosa se mostra triste com algumas coisas, e não com outras.
Alguém o viu expressar tristeza com o fato de o processo contra o mensalão tucano não atribuir o mesmo crime de quadrilha a Eduardo Azeredo (PSDB-MG) & Companhia Limitada?
O inquérito da Procuradoria-Geral da República (INQ 2.280, hoje Ação Penal 536), que sustenta a denúncia contra Azeredo, foi apresentado pelo mesmo Procurador (Roberto Gurgel), ao mesmo STF que julgou o mensalão petista, e caiu nas mãos do mesmo relator, ele mesmo, Joaquim Barbosa.
O que dizia o Procurador? Que o mensalão tucano “retrata a mesma estrutura operacional de desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e simulação de empréstimos bancários objeto da denúncia que deu causa a ação penal 470, recebida por essa Corte Suprema, e envolve basicamente as mesmas empresas do grupo de Marcos Valério e o mesmo grupo financeiro (Banco Rural)”.
Se é tudo a mesma coisa, se são os mesmos crimes, praticados pelas mesmas empresas, com o mesmo operador, cadê o crime de quadrilha, de que Barbosa faz tanta questão para os petistas?
Alguém viu o presidente do Supremo expressar sua tristeza sobre o assunto?
Alguém o viu decretar a tristeza no STF quando o processo contra os tucanos, ao contrário do ocorrido com a AP 470, foi desmembrado, tirando do STF uma parte da responsabilidade por seu julgamento?
Talvez muitos não se lembrem, mas as decisões de desmembrar o processo do mensalão tucano e de livrar Azeredo e os demais da imputação do crime de quadrilha partiram do próprio Joaquim Barbosa.
Foi ele o primeiro relator do mensalão tucano. Foi ele quem recomendou tratamento distinto aos tucanos.
Justificou, sem qualquer prurido, que os réus estariam livres da imputação do crime de formação de quadrilha “até mesmo porque já estaria prescrito pela pena em abstrato”, disse e escreveu Barbosa, em uma dessas tardes tristes.
Mais que isso, livrou os tucanos também da imputação de corrupção ativa e corrupção passiva.
O que se tem visto, reiteradamente, são dois pesos, duas medidas e um espetáculo de arbítrio de um presidente que resolveu usar o plenário do STF como tribuna para uma campanha eleitoral antecipada de sua possível e badalada candidatura, sabe-se lá por qual “partido de mentirinha”, como ele mesmo qualificou a todos.
E as tantas outras tristezas não decretadas?
Vimos a maioria que compõe hoje o STF ser destratada como se fosse cúmplice de um crime; um outro bando de criminosos, portanto, simplesmente por divergirem de seu presidente e derrotá-lo quanto a uma única acusação da AP 470.
Que exemplo!
Sempre que um ministro do Supremo, seja ele quem for, trocar argumentos por agressões, será uma tarde triste para o Supremo.
Há uma avalanche de questões importantes, que dormem há décadas no STF, e que seriam suficientes para que se decretasse que todas as suas tardes são tristes.
Não só há decisões, certas para uns, erradas para outros. Há sempre uma tarde triste no STF pela falta de julgamentos importantes. Cerca de metade das ações de inconstitucionalidade impetradas junto ao Supremo simplesmente não são julgadas.
Dessas, a maioria simplesmente é extinta por perda de objeto. Ou seja, o longo tempo decorrido é quem cuida de dar cabo da ação, tornando qualquer decisão desnecessária ou inaplicável. Joaquim Barbosa se esquece de ficar triste com essa situação e de decretar seu luto imperial.
Por exemplo, o STF ainda não julgou as ações feitas por correntistas de poupança contra planos econômicos, alguns da década de 1980. Tal julgamento tem sido sucessivamente adiado. Triste. Quem sabe, semana que vem?
É triste, por exemplo, a demora do STF em julgar a Lei do Piso salarial nacional dos professores. Nada acontece com prefeitos e governadores que se recusam a pagar o piso salarial, enquanto o Supremo não decide a questão. Até agora, o assunto sequer entrou em pauta. Triste.
Muito mais triste foi a tarde em que auditores fiscais do trabalho, procuradores do trabalho, militantes de direitos humanos, sindicalistas e até o ministro do Trabalho, Manoel Dias, se reuniram em frente ao Supremo para chorar pelos dez anos de impunidade da Chacina de Unaí-MG.
Fazendeiros acusados da prática de trabalho escravo contrataram pistoleiros que tiraram a vida de quatro funcionários do Ministério do Trabalho que investigavam as denúncias.
Nenhum dos ministros cheios de arroubos com o suposto crime de quadrilha esboçou tristeza igual com a impunidade de um crime de assassinato.
Até o momento, aguardamos discursos inflamados contra esse crime que envergonha o país, acobertado por aberrações processuais judiciárias, uma delas estacionada no STF.
Quilombolas e indígenas: que esperem sentados?
Tristes foram também os quase cinco anos que o Supremo demorou para simplesmente publicar o acórdão (ou seja, o texto definitivo com a decisão final tomada em 2009) sobre a demarcação da reserva indígena de Raposa Serra do Sol (RR). Pior: ao ser publicado, o STF frisou que a decisão não serve de precedente para outras áreas. Triste.
Faltou ainda, a Joaquim Barbosa e a outros ministros inflamados, uma mesma tristeza, uma mesma indignação e um mesmo empenho para que o STF decida, de uma vez por todas, em favor da demarcação de terras quilombolas.
Seus processos, como tantos outros milhares, aguardam julgamento.
Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade foi ajuizada pelo DEM contra o decreto do presidente Lula, de 2003, que regulamentava a identificação, o reconhecimento, a delimitação, a demarcação e a titulação das terras ocupadas por essas comunidades que se embrenharam pelo interior do território nacional para fugir da escravidão.
Por pouco não se deu algo ainda mais escabroso, pois o ministro relator de então, Cezar Pelluso, havia dado razão aos argumentos do DEM impugnando o ato.
A propósito, na mesma tarde em que o STF julgou e afastou a imputação do crime de quadrilha aos réus da AP 470, o mesmo Joaquim Barbosa impediu a completa reintegração de posse em favor dos Tupinambás de Olivença, Bahia.
A área dos índios estava sendo reconhecida e demarcada pela Funai. Joaquim Barbosa, tão apressado em algumas coisas, achou melhor deixar para depois. Ora, mas o que são uns meses ou até anos para quem já esperou tantos séculos para ter direitos reconhecidos?
Realmente, mais uma tarde triste para o Supremo.
Apesar de você
A célebre música de Chico Buarque, “Apesar de você”, embora feita na ditadura, ainda cai bem para enfrentarmos descomposturas autoritárias desse naipe.
Diz a música, entre outras coisas:
“Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão”
“Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar”
“Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia”.
(*) Antonio Lassance é cientista político.
em
http://www.cartamaior.com.br/?/Coluna/Coisas-de-que-Joaquim-Barbosa-se-esqueceu-de-ficar-triste/30375
Francisco
No Estadão digital de hoje tem uma chamada assim: “Operadores do mensalão recebem pena maior que os políticos”.
Na foto da “chamada”, José Dirceu.
Perguntas:
1) Que mensalão? O do PT ou o do PSDB? O o do PSDB “não existiu”?
2) Porque o rosto de Dirceu? Ou o rosto de Marcos Valério não seria adequado porque aparece nos dois processos, do PT e do PSDB?
3) Porque não a foto de Joaquim Barbosa? Ele é presidente de um poder colegiado ou uma “bancada da mídia” ali dentro? Um corpo estranho?
4) Se os operadores fossem acionados pelo políticos, a estranheza se justificaria, mas os políticos foram acionados pelos operadores, tanto é que os mesmos operadores apresentaram “proposta de negócio” para DOIS partidos.
5) Ou não é bom lembrar ao leitor que os operadores acionaram DOIS grupos políticos?
Todas essas questões resultam de uma única “chamada”. E eu pensando que o objetivo do jornalismo fosse esclarecer…
Urbano
O pig já ajudou a assassinar gente, quanto mais reputações… Mas o povo brasileiro já sabe de cor e salteado quem forma a verdadeira quadrilha, composta essencialmente por bandidos fascistas, que querem jogar o Brasil e seu povo no caos, a fim de desfrutar sozinhos da riqueza que pertence a todos os brasileiros.
Pedro Ribeiro
Nunca serão.
lulipe
Os meus comentário estão sempre “congelados” (aguardando moderação”). Algum problema Azenha ou Conceição??
ricardo
Lulipe, avalie o potencial de desafio de seus posts pela quantidade que fica na geladeira. E olha que a campanha eleitoral nem começou.
Marcus Vinicius
chega ser engraçado a cara de pau sua… deve ser um daqueles comentários típicos da sua “inteligência e clareza”…
P.S: modo de ironia nível 10.
tomás
só uma coisa a ser dita….chupa batman
Messias Franca de Macedo
… O sem etnia Joaquim Barbosa se fosse negro assistiria ao filme ’12 ANOS DE ESCRAVIDÃO’!… Os escravagistas do filme, as figuras dos Marinhos, dos Civitas, dos Frias, do gilmar DANTAS et caterva!…
Pano rápido!
Saudações democráticas, progressistas, civilizatórias, nacionalistas, antigolpistas e antifascistas,
República de ‘Nois’ Bananas
Feira de Santana, Bahia
Messias Franca de Macedo
Messias Franca de Macedo
… Um [pífio] enredo Kafkiano!… Resta saber as motivações que levaram o atual presidente do STF a conduzir esta ópera-bufa, peça política transvestida de Ação Penal! Creio que não foi um suposto ódio figadal! Talvez, chantagens inconfessáveis, ‘as mãos invisíveis [de sempre]’!…
… [Mais uma vez] Estão ‘Abertas as Veias da América Latina’ sucursal Brasil!…
Saudações democráticas, progressistas, civilizatórias, nacionalistas, antigolpistas e antifascistas,
República de ‘Nois’ Bananas
Feira de Santana, Bahia
Messias Franca de Macedo
Messias Franca de Macedo
Caso Escola Base: Rede Globo é condenada a pagar R$ 1,35 milhão
MÍDIA DESONESTA
17/DEC/2012 ÀS 22:12
A Rede Globo foi condenada a pagar R$ 1,35 milhão para reparar os danos morais sofridos pelos donos e pelo motorista da Escola Base de São Paulo. Icushiro Shimada, Maria Aparecida Shimada e Maurício Monteiro de Alvarenga devem receber, cada um, o equivalente a 1,5 mil salários mínimos (R$ 450 mil). Entenda o caso abaixo
Dezoito anos atrás, os donos da Escola de Educação Infantil Base, na zona sul de São Paulo, foram chamados de pedófilos. Sem toga, sem corte e sem qualquer chance de defesa, a opinião pública e a maioria dos veículos de imprensa acusaram, julgaram e condenaram Icushiro Shimada, Maria Aparecida Shimada, Mauricio Alvarenga e Paula Milhim Alvarenga.
Chegou-se a noticiar que, antes de praticar as ações perversas, os quatro sócios cuidavam ainda de drogar as crianças e fotografá-las nuas. “Kombi era motel na escolinha do sexo”, estampou o extinto jornal Notícias Populares, editado pelo Grupo Folha. “Perua escolar carregava crianças para a orgia”, manchetou a também extinta Folha da Tarde.
Inocentes foram julgados e condenados pela mídia, que estimulou o linchamento popular.
Na esfera jurídica, entretanto, a história tomou outros rumos. As acusações logo ruíram e todos os indícios foram apontados como inverídicos e infundados. Mas era tarde demais para os quatros inocentados. A escola, que já havia sido depredada pela população revoltada, teve que fechar as portas.
Hoje, acumuladas quase duas décadas de reflexão e autocrítica, a mídia ainda não conseguiu digerir o ocorrido e o caso da Escola Base acabou se tornando o calcanhar de Aquiles da imprensa brasileira — é objeto constante de estudo nas faculdades de jornalismo — e motivo de diversas ações judiciais provocadas pelos diretores da escola.
Em uma delas, Paula Milhim, antiga professora e coordenadora pedagógica da Escola Base, tenta pôr as mãos na indenização de R$ 250 mil que ganhou na Justiça paulista. Com a repercussão do caso, Paula perdeu o emprego, se afastou da família, e hoje acumula dívidas em um emprego instável como auxiliar administrativa.
O decreto de Covas
Em função de diversos atrasos para iniciar a ação judicial, a indenização a que Paula tem direito esteve à beira da prescrição. Para piorar, no momento em que a sua defesa estava formada e instrumentalizada, um ataque cardíaco fulminante vitimou o seu advogado e atrasou ainda mais o processo.
FONTE: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/12/caso-escola-base-rede-globo-e-condenada-pagar-r-135-milhao.html
Messias Franca de Macedo
VÍDEO MOSTRA A MÍDIA DENUNCIANDO A MÍDIA ASSASSINA DE REPUTAÇÕES! O CASO ESCOLA BASE APÓS 18 ANOS
Fonte: Jornal da Record News
http://www.youtube.com/watch?v=o4GEEd86_0g
Messias Franca de Macedo
A socióloga Sílvia Viana responde a convite da INFAME ‘veja’! Leiam o primor de resposta!
A socióloga Sílvia Viana, procurada para uma reportagem sobre o BBB 14, produziu uma resposta que a posteridade vai poder usar como medida do repúdio despertado pela Veja depois que se transformou num panfleto de baixo jornalismo, nos últimos dez anos. Disse Sílvia a quem pedira a entrevista: “Respondo seu e-mail pelo respeito que tenho por sua profissão, bem como pela compreensão das condições precárias às quais o trabalho do jornalista está submetido. Contudo, considero a ‘Veja’ uma revista muito mais que tendenciosa, considero-a torpe. Trata-se de uma publicação que estimula o reacionarismo ressentido, paranoico e feroz que temos visto se alastrar pela sociedade; uma revista que aplaude o estado de exceção permanente, cada vez mais escancarado em nossa “democracia”; uma revista que mente, distorce, inverte, omite, acusa, julga, condena e pune quem não compartilha de suas infâmias – e faz tudo isso descaradamente; por fim, uma revista que desestimula o próprio pensamento ao ignorar a argumentação, baseando suas suposições delirantes em meras ofensas. Sendo assim, qualquer forma de participação nessa publicação significa a eliminação do debate (nesse caso, nem se poderia falar em empobrecimento do debate, pois na ‘Veja’ a linguagem nasce morta) – e isso ainda que a revista respeitasse a integridade das palavras de seus entrevistados e opositores, coisa que não faz, exceto quando tais palavras já tem a forma do vírus. Dito isso, minha resposta é: Preferiria não.”
FONTES:
http://tijolaco.com.br/blog/?p=14765
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-veja-estimula-o-reacionarismo-ressentido-paranoico-e-feroz/
Gerson Carneiro
Pedindo socorro ao cumpade Gil.
“- Nós vamos encerrar porque o Ministro Gilmar Mendes não está presente e ele me disse que gostaria de participar do debate”, Joaquim Barbosa.
“- Então por que ele não está presente?”, Ricardo Lewandowski.
lulipe
O Barbosão já deu o alerta sobre a “maioria de circunstância”…É bom que a parte alienada com o PT acorde antes que seja tarde demais, caso contrário, o Brasil vai virar uma Venezuela.
abolicionista
Quanta estupidez. Há diferenças inexoráveis entre as duas nações. Socias, econômicas, geográficas, políticas, culturais e históricas. Você conhece as características geopolíticas da Venezuela? Conhece a história do país? Conhece seus costumes? Se não conhece e nem tem vontade de conhecer, pelo menos pare de repetir bordões que você nem mesmo sabe o que significam.
É triste, mas a revista Veja e seus comparsas da grande mídia realmente têm conseguido retirar a capacidade de pensar por conta própria de muito “cidadão de bem”.
Tanto a Venezuela quanto o Brasil são nações que merecem ser respeitadas em sua especificidade. Faça as críticas que bem desejar, mas é simplesmente ofensivo utilizar outras nações como espantalho. Esse tipo de atitude retrógrada e mesquinha merece ser veementemente repudiada. Acho sinceramente que você consegue escrever coisas mais inteligentes do que isso, caro Lulipe.
Marcus Vinicius
“Acho sinceramente que você consegue escrever coisas mais inteligentes do que isso, caro Lulipe.”
Abolicionista, não quero te iludir, mas esperar que este pé de urtiga possar dar morangos, é perda de tempo…
abolicionista
Temos que ser humanistas, caro Marcos Vinícius. Minha experiência como professor me ensinou que muito reacionário só está implorando por um pouco de compreensão. Ainda que tudo o que digam seja falso, o sofrimento deles é verdadeiro. Temos de insistir no diálogo, não há outro meio disponível. Quem sabe alguma luz não penetra nesses corações amargurados?
Peixoto-Pres.Prudente/SP
“Vejam” este tapa na cara daquele nefasto pessoal da Veja:
A socióloga Sílvia Viana é doutora pela USP e autora do livro “Rituais de sofrimento”. Procurada pela Veja para conceder uma entrevista sobre o BBB 14, ela negou o pedido. Mas não foi um simples não, foi uma aula, curta e rápida, do que é a “coisa feita em papel couché”.
Leia abaixo sua resposta à solicitação de Veja enviada por e-mail ao jornalista encarregado da tarefa de convidá-la.
“Respondo seu e-mail pelo respeito que tenho por sua profissão, bem como pela compreensão das condições precárias às quais o trabalho do jornalista está submetido. Contudo, considero a ‘Veja’ uma revista muito mais que tendenciosa, considero-a torpe. Trata-se de uma publicação que estimula o reacionarismo ressentido, paranoico e feroz que temos visto se alastrar pela sociedade; uma revista que aplaude o estado de exceção permanente, cada vez mais escancarado em nossa “democracia”; uma revista que mente, distorce, inverte, omite, acusa, julga, condena e pune quem não compartilha de suas infâmias – e faz tudo isso descaradamente; por fim, uma revista que desestimula o próprio pensamento ao ignorar a argumentação, baseando suas suposições delirantes em meras ofensas.
Sendo assim, qualquer forma de participação nessa publicação significa a eliminação do debate (nesse caso, nem se poderia falar em empobrecimento do debate, pois na ‘Veja’ a linguagem nasce morta) – e isso ainda que a revista respeitasse a integridade das palavras de seus entrevistados e opositores, coisa que não faz, exceto quando tais palavras já tem a forma do vírus.
Dito isso, minha resposta é: Preferiria não.
Atenciosamente, Sílvia Viana”
carlos
Aos que se surpreendem com esses fatos me digam, sem pestanejar, o que neste País de maepret e pai joão não se compra com dinheiro público? eu respondo, inventaram uma nova modalidade compras em nome de bichos, os politicos do PSDB e as instituições corporativistas estão empatados, o congresso virou um verdaeiro safari, ou um zoologico, é hipopotamos recebendo dinheiro até o jumento que é do nordeste tá recebendo dinheiro e o nordeste numa seca brava.
sergio
Quando vamos começar a fatiar a velha mídia golpista?
Ley de Médios Brasileira – para democratizar os meios de comunicação.
FrancoAtirador
.
.
A Armação do Mentirão para colocar Dirceu na Cadeia.
Jornalista do Estadão deu com a língua nos dentes sobre Manobra:
Em 2011, Joaquim Barbosa premeditou a condenação de José Dirceu
calculando, inclusive, as penas bem antes do julgamento da Ação.
.
.
28 de fevereiro de 2014 | 17h 36
Estadão
Análise
As operações aritméticas do ministro Joaquim Barbosa
Por Felipe Recondo*
Em meio às falas sobrepostas na sessão de quarta do STF,
o ministro Joaquim Barbosa soltou uma frase
que guardava consigo há pelos menos três anos:
“Foi para isso mesmo, ora!”
Barbosa acabava de admitir abertamente o que o ministro Luís Roberto Barroso dizia com certos pudores.
A pena para os condenados pelo crime de formação de quadrilha no julgamento do mensalão foi calculada, por ele, Barbosa, para evitar a prescrição. [!!!]
Por tabela, disse Barroso, o artifício matemático fez com que réus que cumpririam pena em regime semiaberto passassem para o regime fechado.
A assertiva de Barroso não era uma abstração ou um discurso meramente político.
A mesma convicção teve, para citar apenas um, o ministro Marco Aurélio Mello.
Foi essa suposição de Barroso que principiou a saraivada de acusações e insinuações do presidente do STF contra os demais ministros.
Eram 17h33, quando Barroso apenas repetiu o que os advogados falavam desde 2012 e que outros ministros falavam em caráter reservado.
Joaquim Barbosa acompanhava a sessão de pé, reticente ao voto de Barroso, mas ainda calmo.
Ao ouvir a ilação, sentou-se de forma apressada e puxou para si os microfones que ficam à sua frente.
Parecia que dali viria um desmentido categórico, afinal a acusação que lhe era feita foi grave.
Mas Joaquim Barbosa não repeliu a acusação.
Três anos antes, em março de 2011, Joaquim Barbosa estava de pé em seu gabinete.
A porta mal abrira e ele iniciava um desabafo.
Dizia estar muito preocupado com o julgamento do mensalão.
A instrução criminal, com depoimentos e coleta de provas e perícias, tinha acabado.
E, disse o ministro, não havia provas contra o principal dos envolvidos, o ministro José Dirceu. [!!!]
O então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, fizera um trabalho deficiente, nas palavras do ministro.
Piorava a situação a passagem do tempo.
Disse então o ministro: em setembro daquele ano, o crime de formação de quadrilha estaria prescrito. {!!!]
Afinal, transcorreram quatro anos desde o recebimento da denúncia contra o mensalão, em 2007.
Barbosa levava em conta, ao dizer isso, que a pena de quadrilha não passaria de dois anos.
Com a pena nesse patamar, a prescrição estaria dada.
Traçou, naquele dia em seu gabinete, um cenário catastrófico.
Dias depois, o assunto provocava debates na televisão.
Novamente, Joaquim Barbosa, de pé em seu gabinete, pergunta de onde saiu aquela informação.
A pergunta era surpreendente. Afinal, a informação tinha saído de sua boca.
Ele então questiona com certa ironia:
“E se eu der (como pena) 2 anos e 1 semana?”
Barroso não sabia dessa conversa ao atribuir ao tribunal uma manobra para punir José Dirceu e companhia e manter vivo um dos símbolos do escândalo:
a quadrilha montada no centro do governo Lula para a compra de apoio político no Congresso Nacional.
Barbosa, por sua vez, nunca admitira o que falava em reserva.
Na quarta-feira, para a crítica de muitos, falou com a sinceridade que lhe é peculiar.
Sim, ele calculara as penas para evitar a prescrição. “Ora!”
*Felipe Recondo é repórter do jornal O Estado de S. Paulo em Brasília.
(http://www.iberoamerica.net/brasil/prensa-generalista/estadao.com.br/20140301/noticia.html?id=xvJS0VA)
.
.
SE ISSO NÃO É CASO DE ANULAÇÃO DE TODO O PROCESSO,
PODE FECHAR AS PORTAS DO PODER JUDICIÁRIO DO BRASIL.
Com a palavra os Magistrados, Juristas e Advogados.
Com a palavra os desembargadores dos Tribunais.
Com a palavra os demais ministros da Corte Suprema.
Com a palavra os Presidentes do Senado e da Câmara.
Com a palavra a Presidente da República do Brasil.
.
.
FrancoAtirador
.
.
Toda essa manobra com o endosso,
para dizer atuação em conluio,
de Gilmar, Celso, Ayres e Fucks.
Isso não é simplesmente um erro,
é o maior escândalo judiciário.
.
.
Fabio Passos
“O GILMAR JÁ SABE: VEM AÍ A REVISÃO”
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/02/28/o-gilmar-ja-sabe-vem-ai-a-revisao/
Libertem os presos políticos!
A quadrilha de ratazanas togadas foi desbaratada no stf… falta detonar a quadrilha do PiG!
Messias Franca de Macedo
[ESCÂNDALO! IMPEACHMENT!… ENTENDA]
Jornalista Felipe Recondo, a quem o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, mandou “chafurdar no lixo”, afirma que o ministro calculou as penas dos condenados na Ação Penal 470 para que, uma vez, confirmado o crime de formação de quadrilha, todos fossem colocados no regime fechado; por isso, reação tão desmedida na sessão da quinta.
(…)
A porta mal abrira e ele iniciava um desabafo. Dizia estar muito preocupado com o julgamento do mensalão. A instrução criminal, com depoimentos e coleta de provas e perícias, tinha acabado. E, disse o ministro, não havia provas contra o principal dos envolvidos, o ministro José Dirceu. O então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, fizera um trabalho deficiente, nas palavras do ministro.
(…)
Dias depois, o assunto provocava debates na televisão. Novamente, Joaquim Barbosa, de pé em seu gabinete, pergunta de onde saiu aquela informação. A pergunta era surpreendente. Afinal, a informação tinha saído de sua boca. Ele então questiona com certa ironia: “E se eu der (como pena) 2 anos e 1 semana?”.
(…)
Barroso não sabia dessa conversa ao atribuir ao tribunal uma manobra para punir José Dirceu e companhia e manter vivo um dos símbolos do escândalo: a quadrilha montada no centro do governo Lula para a compra de apoio político no Congresso Nacional. Barbosa, por sua vez, nunca admitira o que falava em reserva. Na quarta-feira, para a crítica de muitos, falou com a sinceridade que lhe é peculiar. Sim, ele calculara as penas para evitar a prescrição. “Ora!”
Felipe Recondo é repórter do jornal O Estado de S. Paulo em Brasília
lukas
Quadrilheiros não, só corruptos. Afinal, foram condenados…
FrancoAtirador
.
.
Ainda não…
FrancoAtirador
Rodrigo
Pena que nunca veremos todos na cadeia, tanto tucanos quanto petistas.
O que importa é que é carnaval. Viva o país da piada pronta.
FrancoAtirador
.
.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Migalhas
Entrevista exclusiva: ministro Barroso explica voto na AP 470
Migalhas procurou S. Exa. para tratar do voto ‘conductore’ que tanto irritou JB.
“Eu julgo José Dirceu, Eduardo Azeredo ou Natan Donadon com a mesma medida de imparcialidade”
Autor do voto condutor da polêmica absolvição dos réus do mensalão quanto ao crime de quadrilha, o ministro Barroso tem sofrido críticas a mancheias.
Engrossando o coro dos descontentes, o próprio presidente da Corte disse que eram “pífios” os argumentos da maioria do colegiado, que se formou a partir do ministro Barroso.
Como a água é sempre mais límpida na nascente, resolvemos buscar a verdade na origem.
Com efeito, Migalhas foi ouvir diretamente os doutos argumentos do ministro Luís Roberto Barroso.
Confira abaixo a entrevista exclusiva.
Migalhas – O que guiou o voto de V. Exa.?
Ministro Roberto Barroso – A tese central do meu voto foi a seguinte: mantida a proporcionalidade mínima exigível entre a pena de quadrilha e as penas aplicadas aos demais crimes, a pena por quadrilha jamais poderia exceder 2 anos.
Portanto, independentemente de qualquer juízo sobre condenação ou absolvição, a punibilidade já estaria extinta.
Por essa razão, a prescrição se colocava como uma preliminar de mérito.
Teori Zavascky seguiu a mesma linha.
Nem todo mundo entendeu. Paciência.
Migalhas – Mas V. Exa. acabou votando pela absolvição?
Ministro Roberto Barroso – Ora bem: se eu entendia extinta a punibilidade, a posição mais próxima à minha, naturalmente, era a absolvição, e não a condenação.
Como consequência, para não transformar o julgamento em um imbróglio processual, aderi à posição que, no julgamento originário, fora defendida pela ministra Rosa Weber.
Migalhas – Vê-se pela internet afora que muita gente não entendeu a questão da proporcionalidade, explicitada por V. Exa. no que o presidente JB chamou de mero cálculo aritmético.
Ministro Roberto Barroso – O princípio ou máxima da proporcionalidade está presente em todos os ordenamentos democráticos do mundo, ainda quando não conste de um texto expresso.
Em matéria penal, ele significa duas coisas: vedação à proteção deficiente e vedação do excesso.
Migalhas – No caso da AP 470…
Ministro Roberto Barroso – No caso específico, como intuitivo, ele se manifestou sob a forma de vedação do excesso.
Exacerbar deliberadamente uma pena para evitar a prescrição ou mudar o regime inicial de seu cumprimento é um exemplo manifesto de violação à individualização e à proporcionalidade da pena.
Passado o momento das paixões, isso será percebido como uma obviedade.
Migalhas – E quanto a quem discorda de V. Exa.?
Ministro Roberto Barroso – Qualquer pessoa tem o direito de pensar diferentemente.
Mas esse argumento não só é jurídico como, a meu ver, é difícil de superar.
Eu julgo José Dirceu, Eduardo Azeredo ou Natan Donadon com a mesma medida de imparcialidade.
(http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI196510,61044-Entrevista+exclusiva+ministro+Barroso+explica+voto+na+AP+470)
.
.
Anibal Ribeiro
“Tampouco reconhecerá que ao derrubar a acusação de quadrilha, os juízes que julgam com base nos autos desautorizariam implicitamente o uso indevido da teoria do domínio do fato, que amarrou toda uma narrativa largamente desprovida de provas.”
MENTIRA!
O petista Ministro Barroso disse q, no caso do Mensalão, o q houve foi COAUTORIA DE CRIME e não formação de quadrilha, ficando claro q, mesmo pra ele, HOUVE CRIME e TODOS os acusados foram coautores!
FrancoAtirador
.
.
MENTIRA TUA!
O que o imparcial e eminente Ministro do STF Luís Roberto Barroso
afirmou foi que “os autos apontam para a HIPÓTESE de coautoria”.
Ele falou em HIPÓTESE, porque os outros crimes poderão ser revistos
em eventual e muito provável ajuizamento de Ação de Revisão Criminal,
em cujo julgamento o ministro Barroso ainda se manifestará no mérito.
Notícias STF
Quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
AP 470: Ministro Barroso vota pela absolvição dos réus pelo crime de quadrilha
Segundo a votar no julgamento dos embargos infringentes apresentados contra o acórdão na Ação Penal (AP) 470, o ministro Luís Roberto Barroso se manifestou pela inocorrência da prática do crime de quadrilha em todos os recursos sob julgamento.
Para ele, os autos apontam para a hipótese [!!!] de coautoria,
e não formação de quadrilha.
Para caracterizar esse crime, disse o ministro Barroso, é preciso estar presente o dolo, a estabilidade e a unidade de desígnios, o que, segundo ele, não estaria provado nos autos.
(http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=261283)
.
.
renato
Pelo que eu entendo.
– comprou-se votos de parlamentares para que votassem em projetos do PT.
– Comprou-se votos com dinheiro público.
– Pagasse parlamentares com dinheiro publico
– pagasse parlamentares para administrar o dinheiro publico.
– o dinheiro foi desviado, para pagar parlamentares para votar.
– Que leis ou projetos foram votados com dinheiro publico.
– se houve, não deveriam ser as leis ou projetos, extintos, já que é
proveniente de crime.
– prejudicava a Nação os projetos e leis, compradas com o dinheiro
publico, o mesmo que paga, até mesmo os da base aliada.
É assim que entendo mais ou menos a coisa, com perguntas, que se não tiverem respostas, sera apenas uma mexida de peças no tabuleiro….
Do tipo assim, você pisou na bola agora paga o pato…todos nós nos
calaremos…aguenta firme…todos.
Edson J
Se você comprovar um centavo de dinheiro público que tenha sido usado e indicar um parlamentar que tenha sido comprado, o seu enredo terá algum sentido. Como não vai comprovar nada nem indicar ninguém…
AlvaroTadeu
Aí em cima há a opinião de um tal Anibal Ribeiro que merece ser considerada. Ele chama o Ministro Barroso de “petista”, como se isso ofensa fosse. Se Barroso é “petista” (não é), Joaquim Barbosa é tucano, como também Gilmar Mendes (este, um tucano radical). Quando Joaquim Barbosa assacou a “Teoria do Domínio do Fato”, demonstrada como nazista por Dalmo de Abreu Dallari, ele estava INVENTANDO para poder condenar José Dirceu sem provas. Condenar sem provas, com base no disse-que-disse, para um ministro da Suprema Corte, é ato político de golpe de estado e isso sim, punível com cadeia perpétua. E aí, seria ótimo arrumar um juiz “petista” para executar a pena, assim como fizeram com Dirceu, onde um “juiz” filho de dirigente tucano foi nomeado INCONSTITUCIONALISSIMAMENTE responsável por esses réus na VEP do DF.
Isso dito sobre esse leitor da Revista do Esgoto, só posso recomendar-lhe alfafa importada, são tucanos especiais com alimentação semelhante à dos cavalos e vacas e cérebros miseravelmente de macacos.
Anibal Ribeiro
Vitória!!
Nossos companheiros do PT não são quadrilheiros!!
São “apenas” corruptos e corruptores…
Vamos comemeorar!!
Alberto Nasiasene
Deixa de cinismo hipócrita!
JULIO*Dilma2014/Contagem(MG)
A farsa do mensalão está caindo !!!!!
eu já sabia.
Romanelli
mas, todavia, contudo, entretanto..
1o, NINGUÉM nega a existência de inúmeros e diversos outros crimes, inclusive sequer apontados (sonegação fiscal por exemplo)
2o, com todas as vênias de quem pensa diferente, sim, entendo que foi montado um esquema por um grupo formado por mais de uma dezena de pessoas com funções predeterminadas, que operou por um LONGO período de tempo com o fito de se cometerem, em seus próprios benefícios, inúmeros atos de ilegalidades indiscutíveis.
3o, ao raciocínio euclidiano do nobre jurista Barroso, não só uma eventual sobrevalorização da pena de quadrilha poderia ter sido aventada, como também uma eventual SUBAVALIAÇÃO às outras penas aplicadas..
..mesmo porque, questão também de lógica, muito poucas pessoas neste planeta irão entender como pode os maiores beneficiados deste esquema, o núcleo político, ter recebido penas consideravelmente menores (cerca de 1/3) da dos operadores que a eles respondiam e por eles eram instruídos (o núcleo publicitário e o financeiro, me refiro)
Agora ..raspa pé de lado, noves fora ..HOUVE SIM, assim como no caso TUCANO, a compra de consciência ..líderes políticos corromperam, enquanto outros se deixaram corromper ..o resto são versões da estória que através da história fanáticos dissuasivos tentarão por suas simpatias, fazer valer.
ps – e evidente que o MENSALÃO, como definido pelo PIG, jamais existiu
Alberto Nasiasene
Filho, você precisa ler com atenção todo o processo (inclusive as páginas do outro que foi retirado deste feito para condenar sem provas materiais concretas), com espírito aberto e sem ideias preconcebidas, porque, em direito, não é a semântica da frase do acusador que importa, mas a concretude e robustez das provas materiais detalhadamente expostas (que não é o caso em questão, porque a retórica pseudo jurídica é que se pretende robusta, não as provas materiais que não existem; porque as que existem são em sentido contrário, ou seja, provam a inocência)
Romanelli
DINHEIRO foi rastreado ..carro forte saiu lotado, bolsos transbordaram ..álibis falsos foram apresentados ao STF (como deixou claro Carmem Lucia)
Corrompidos DISSERAM e confessaram que receberam, alguns até nome deram, outros, como RJ preferiram esconder
Corruptores disseram que se reuniam, que combinavam, negociavam e que pecavam em grupo (caixa dois pra coligados que NÃO se bicam, tudo sem implicação maior, quiseram nos vender ..sei sei)
Dinheiro era coisa tangível, não era fictícia, não importa de onde, apareceu às pencas, evidenciando o abuso de poder, a compra de consciências (e não importa pra que fim)
..que pena, só não filmaram a partilha, pra satisfazer a você, Filho
Luís Carlos
Não está sendo possível postar mensagens no posto sobre declarações do embaixador venezuelano. Não aparece espaço para escrever mensagem nem opção para responder outras mensagens.
Conceição Lemes
Oi, Luis Carlos. Tente, por favor, outro navegador. Depois, nos diga o que aconteceu. abs
Ronan
Azenha, veja mais uma vez o que é resultado do choque de gestão de Aécio em Minas; agora este avança suas maldades com os cortes anunciados no ano passado por Anastasia para arrecadar dinheiro para a campanha do senador à presidência. O PSDB acabou com a Rede Minas e vai eliminando pouco a pouco outras instituições culturais do estado. As escolas estaduais já sofrem descaso não é de hoje: agora criaram um programa no ensino médio chamado de Reinventando o ensino médio que os professores já renomearam Reenganando o ensino médio dado a falta de capacitação e infraestrutura com que está sendo implantado. Só para inglês ver nas propagandas como solução para a educação. Leia abaixo matéria de O Tempo sobre o estado de penúria em que se encontra o Conservatório de música de Montes Claros.
Montes Claros
Comunidade denuncia problemas em instituição
Alunos e professores realizaram protesto contra más condições da escola
Professores e alunos do Conservatório Estadual Lorenzo Fernandez, em Montes Claros, no Norte de Minas, organizaram nesta quinta uma passeata para exigir melhorias nas condições de funcionamento da instituição. A manifestação saiu da porta do conservatório e seguiu pelas ruas do centro do município em direção à praça Doutor Carlos Versiane, onde foi feito um ato para explicar à população a real situação da escola.
Liderado pela professora Rosa Marta Piau, coordenadora educacional do conservatório, o movimento criou uma página no Facebook, denominada Eu #LUTO pelo Conservatório, para divulgar as reclamações e pedidos do grupo. Entre as reivindicações de funcionários e estudantes, está a manutenção do quadro anterior de funcionários, que foi reduzido em 7 de novembro de 2013. Depois da decisão, segundo os integrantes do movimento, a escola teve uma drástica redução no número de trabalhadores, sobrecarregando o funcionamento normal da administração, a conservação e a limpeza dos mais de 3.000 m² da construção.
O movimento também pede a reforma do auditório e de um bloco de cinco salas. De acordo com os manifestantes, a biblioteca e a cantina passaram a funcionar como salas de aula, tendo sua função original suspensa.
A professora Rosa Marta Piau diz que as decisões sobre o corte de funcionários foram tomadas pela Superintendência Regional de Ensino (SRE) sem a participação dos professores nas decisões. “Querem tratar o conservatório nos mesmos moldes da escola regular. A gente não entende como funcionam os cálculos, só informamos o número de alunos”, disse a educadora.
Resposta. A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais afirma que há uma reforma prevista para a escola, que já foi licitada, e que a verba aprovada deve ser entregue ainda nesta semana.
A secretaria informou ainda que resoluções como a que alterou o quadro de pessoal do conservatório em Montes Claros apenas reorganizam o efetivo das instituições, de acordo com o número de alunos atendidos, em reunião da qual participam a Superintendência Regional de Ensino e a diretoria da escola.
Reivindicações
Funcionários. Manutenção do quatro de servidores ao número anterior à Resolução 2.442, da Secretaria de Estado de Educação. Depois da decisão, a escola teve 27 dos seus 49 funcionários relocados para outras unidades estaduais.
Obras. Reforma do auditório e de um bloco de cinco salas. O auditório foi desativado em 19 de janeiro de 2013, após o desabamento de partes do teto e deixa de receber aproximadamente 150 apresentações por ano. Já o bloco também apresenta rachaduras no teto das salas.
Luís Carlos
Eles já regurgitam todos dias sobre público consumidor das manipulações deles.
Os que aplaudiram também deveriam rever suas palmas e oportunismo.
FrancoAtirador
.
.
MÍDIA RUMINANTE!
O Saul Leblon
é deveras genial.
.
.
sergioa
Concordo plenamente que o governo trabalhista do PT captulou frente as exigências do Mercado Financeiro.
O governo Dilma parecia que ia de vez acabar com a subjulgação do governo a sanha rentista de banqueiros e preguiçosos.
Porém depois de todo o esforço captulou vergonhosamente diante da turma do “tomate”. Parece que a imagem daquela futil usando um colar de tomate balançou mais o governo do que a seca do nordeste.
A cada 0,5% a mais na SELIC, o governo drena R$ 5 bilhões da economia para entregar de bandeja para quem nada produz. Desde a captulação o governo já engordou os bolsos dos preguiçosos em dezenas de bilhões de reais.
Se a Selic se manter neste nível, serão R$ 35 bilhões a mais por ano.
Quantos hospitais dá para construir com este dinheiro??
Quantas copas do mundo dá para patrocinar?
Quantas refinarias de petróleo, tão necessárias, para diminuir nossa deficiência na área de combústivel dá para se fazer com esta montanha de dinheiro?
Quantos poços de petróleo dá para a Petrobras perfurar para encurtar o tempo para nossa autosuficiência em petroleo, gas, e gasolina?
Só neste dois últimos questionamentos, o Brasil gasta com importações cifras superiores a US$ 30 bilhões anualmente. São bilhões de dolares e não de reais.
É dever de todo governante ter coragem para enfrentar os problemas e buscar as soluções para nossas necessidades.
Deixe seu comentário