Sem o novo Código Florestal, o fim do mundo

Tempo de leitura: < 1 min

É possível que o Código Florestal seja votado ainda esta semana. A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) está enviando por mala direta o vídeo e o texto abaixo. Terrorismo.

Apoie o VIOMUNDO


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

PAULO TARSO

O Brasil, "celeiro" do mundo, pode continuar suprindo a demanda interna
e interna de alimentos através do aumento da produtividade, mecanização
e outras técnicas de manejo. A postura dos ruralistas é uma volta ao
século passado, onde só se aumentava a produção aumentado a área
plantada. Minha vontade é que os EUA, Europa e até China parassem de
comprar alimentos de países não comprometidos com a proteção do meio
ambiente (como nós!). Gostaria de ver como ficaria a cara da Sra. Kátia
Abreu então.
preservaçao ja para geraçoes futuras !!!!!

    Claudinei Gomes

    Manda eles aprovarem um código PARECIDO nas terras deles. Este novo código será ainda assim o mais rigoroso do mundo!
    Querem manter o Brasil colônia para sempre!

Helenita

Ora, quem tem compet~encia para produzir ciência e tecnologia compra o que quer de outros países, tem empregos suficientes e de qualidade e preserva a segurança e a saude de seus habitantes atuais e futuros. Aldo Rebelo e a odiosa CNA estão se escondendo atrás dos pequenos agricultores, dizendo que os protege!!! Ora, não somos cegos, senhores latifundiários, e dona kátia abreu, grileira contumaz de terras tocantinenses, com a bênção do Tribunal de Justiça de lá!!! Fora! Já em 1964 estiveram boicotando o governo João Goulart e desde então acompanho sua trajetória de ambição e ódio… Contudo, verdade seja dita: o latifúndio, altamente subsidiado, sanguessuga dos financiamentos públicos, sabe bem como engrupir a opinião pública, haja visto as votações de criaturas como Ronaldo Caiado, Kátia, Marquenzelli e seus iguais; aquela multidão de eleitores submissos não é formada por outros latifundiários, que somam uma dúzia; são sem dúvida as próprias vítimas do latifúndio, os trabalhadores confundidos e suas famílias.

Helenita

A criminosa lavagem cerebral que insiste na intensa produção de comodittes para desenfreada exportação, tem um conteúdo antipátria e antipovo, que visa verdadeiramente a manutenção do país no atraso industrial, cultural e tecnológico, apenas como máquina barata e obediente produzindo e vendendo barato as matérias primas e comprando caro, se puder, os artigos industrializados, inclusive remédios, pois vai precisar de muitos, com o arrasamento da natureza… Se produzir soja, cana, café, carne, milho etc, fosse condição para um povo desenvolvido, como seria o Japão???

Thiago Azevedo

Com todo o respeito, mas quem escreveu esse texto esta completamente enganado.

Não são os pequenos agricultores que estão interessados nea alteração do código, mas sim os maiores.
Vá a pequenas propriedades e veja qual o percentual dos pequenos produtores que estão realmente produzindo e o percentual dos que arrendam. Você perceberá que a maioria arrenda. Arrendam porque não têm incentivo para plantar, não têm crédito, o possível respaldo técnico de uma Embrapa, de um Iapar não chega até eles. Os arrendadores (é assim que se escreve?) são os produtores que têm recursos e insumos para investir. Esses, sim, se beneficiarão.
Terras? Temos aos montes! Quem tiver a oportunidade de andar de avião no Paraná, verá que não sobrou quase nada. Mas que muitas dessas terras foram desmatadas depois da vigência do atual código. Enfim, foram os próprios agricultores, na maior parte dos casos, que se colocaram na ilegalidade.
Outra coisa é que não há respaldo técnico, biologicamente falando. O estrago que o meio ambiente sofrerá será absurdo. É uma pena que os efeitos não chegarão em nós imediatamente. Mas, garanto que um dia chegarão.
Perde-os Senhor, eles não sabem o que estão fazendo e nem dizendo…

    Carlos

    Se vê que vc não conhece mesmo a realidade da coisa, ande pelo Paraná onde a maioria são pequenas propriedades, principalmente no sudoeste do estado e veja que se não fosse mudar a lei, alguns municípios simplesmente desapareceriam, o desastre social seria gigantesco.

FrancoAtirador

Só choveu na horta da Kátia

Por Leandro Fortes na CartaCapital

A senadora Kátia Abreu, do Tocantins, era um dos orgulhos do DEM até se bandear para o recém-criado PSD.
Enquanto era um dos expoentes do ex-PFL, Kátia aproveitou-se como pôde da sigla. Nas eleições de 2010, criou uma falsa campanha nacional para, via caixa do partido no Tocantins, arrancar dinheiro de produtores rurais em todo o Brasil e eleger o filho, Irajá Abreu (DEM-TO), para a Câmara dos Deputados, e outros nove deputados estaduais para sua base política local. Tudo sem que a direção nacional do DEM tivesse conhecimento.

A ideia de convocar os “cidadãos e militantes” do agronegócio Brasil afora para bancar a campanha dos ruralistas foi posta em prática graças à capilaridade e ao poder econômico da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), presidida pela senadora. De posse do cadastro da instituição, ela usou o serviço de mala direta para mandar boletos bancários de 100 reais cada, a fim de garantir recursos extras para a eleição e reeleição de candidatos ruralistas. Nas eleições de 2010, a senadora coordenou as finanças da campanha do candidato José Serra, do PSDB, à Presidência. Ou seja, usou uma entidade de classe para fazer política partidária.
Para convocar os produtores a bancar as campanhas dos ruralistas, Kátia Abreu tornou-se protagonista de um vídeo de 1 minuto e 32 segundos, ainda disponível no YouTube, intitulado “Ajude-nos nessa missão”. O programa foi criado para ser veiculado, na internet, dentro do site http://www.agropecuariaforte.com.br, atualmente fora do ar, produzido pela equipe da senadora para divulgar as agendas de campanha dos candidatos ruralistas e os interesses dos latifundiários a serem defendidos durante as eleições passadas.

…a certa altura do vídeo, a senadora apela aos produtores para “garantirmos a presença, no Congresso Nacional, de parlamentares dispostos a assumir, sem medo, as grandes causas do campo”. Para tal, conclama a todos a “eleger e reeleger” deputados e senadores ligados ao agronegócio “independente (sic) do estado ou do partido”.

Em seguida, explica que todo o dinheiro doado seria depositado “em conta exclusiva do meu partido”, para, segundo ela, “ter mais controle sobre a arrecadação”. A tal conta exclusiva pertencia ao diretório regional do DEM do Tocantins, do qual ela, por coincidência, era também presidenta. De fato, ela manteve total controle sobre a arrecadação.

De acordo com o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 6.485 eleitores atenderam ao pedido da senadora e lá depositaram 648,5 mil reais. Outras 330 empresas também atenderam ao apelo e, juntas, doaram outros 66 mil reais para a campanha a favor da “agropecuária forte”. Acontece que o dinheiro irrigou somente a horta da turma tocantinense de Kátia Abreu. Os demais candidatos defensores do agronegócio no resto do País nunca viram brotar um só centavo em suas contas de campanha.

Ainda segundo o registro do TSE, feito a partir da prestação de contas do diretório do DEM em Palmas, revela-se que somente dez candidatos receberam recursos oriundos do fundo ruralista criado pela parlamentar: nove deputados estaduais do Tocantins, que formam a base da senadora no estado, e seu filho Irajá Silvestre Filho, deputado federal eleito. Para facilitar a eleição do rebento, a mãe conseguiu, inclusive, mudar o sobrenome dele: o jovem passou a chamar-se, nas eleições passadas, Irajá Abreu. Dos 1,4 milhão de reais arrecadados pelo DEM do Tocantins (dos quais 714 mil reais vieram da campanha de Kátia Abreu), 200 mil reais foram para a campanha de Irajá Abreu.

Íntegra em:

http://www.cartacapital.com.br/destaques_carta_ca

Luis Fernando

Fora agro-negócio ! O que deve ser feito é REFORMA AGRARIA !!! Produzemos mais COMIDA ! E menos soja e carne para exportação. Pela manutenção do atual código florestal ! O agronegócio não está nem ai para o preço dos alimentos, e nem para a alimentação do brasileiro, eles querem é exportar cada vez mais commodities.

Luis

Viva você Azenha ! Diferente do PHA que está fazendo proselitismo nesta questão, você mantém sua coerencia politica.

Janes Rodriguez

Se a Kátia Abreu quer mesmo defender o pequeno proprietário, sugiro o texto do Gerson Carneiro:

"Kátia Abreu defendendo pequeno proprietário???
Por que ela não começa devolvendo o sítio do camponês Juarez Vieira Reis, expulso em 2003 da terra onde vivia desde o seu nascimento, em Tocantins, graças a uma intervenção judicial a pedido dela.

Essa propaganda aí é típica da Direita. Foi assim no referendo da proibição do porte de arma de fogo. "
Se a Kátia Abreu defende é porque o povo brasileiro vai se ferrar.

    Luis Fernando

    Esse é o modis operandis da direita ! Sempre foi isso, na falta de argumentos eles disseminam o medo e o terror !

JOSE DANTAS

Parece até um absurdo dizer isso, porém para que se tenha condições de atuar como um defensor da mãe natureza é preciso que a figura antes tenha que se alimentar. Pior que muita gente já começa a comparar produtor rural com bandido, chegando ao ponto de alegar que se os primeiros continuam soltos, após desmatarem suas propriedades, não há porque manter os últimos na cadeia. Claro que muita coisa precisa ser feita no sentido de preservar o meio ambiente, porém não é penalizando o produtor de todas as formas que vamos encontrar uma solução. Como é que queremos alimentos a baixos custos se tentamos de todas as formas restringir a produção? Tirar o cara que está produzindo lá no campo para nós comermos e colocá-lo na cadeia para viver as custas do dinheiro público não me parece uma idéia genial. Falo na condição de consumidor, sem nenhum interesse na área rural, apenas na condição de mais um que depende da atividade para continuar ocupando um lugar nesse Planeta chamado Terra.

    Mario Jordão

    A questão é: que produtor? Até que ponto interessa ao Brasil produzir zilhões de toneladas de soja que estão todas nas mãos de supergrupos como Bunge e Unilever? Nada contra o grande produtor, mas tem de tudo nesse meio.

    Rogerio

    Antes de se alimentar, temos de respirar e beber agua. E, do jeito que a devastação esta acontecendo, vão ser itens dificeis de conseguir no futuro. E ninguem fala em controlar o crescimento populacional e o consumismo, como se os recursos do planeta terra não fossem limitados. Crescer, crescer, crescer – crescer para onde ?

Gerson Carneiro

Kátia Abreu defendendo pequeno proprietátio???
Por que ela não começa devolvendo o sítio do camponês Juarez Vieira Reis, expulso em 2003 da terra onde vivia desde o seu nascimento, em Tocantins, graças a uma intervenção judicial a pedido dela.

Essa propaganda aí é típica da Direita. Foi assim no referendo da proibição do porte de arma de fogo.

ZePovinho

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2011

Corrupção tucana e de peemedebistas do Pará tem contracheques de R$ 85 mil e desvio de milhões

O senador tucano Mario Couto e a base do governador Simão Jatene. PSDB e PMDB envolvidos no escândalo de corrupção da Assembléia Legislativa.
A ALEPA (Assembléia Legislativa do Pará ) é alvo de operação do Ministério Público estadual, contra corrupção e fraudes na folha de pagamento e em contratos.

Em operação deflagrada no dia 19 de abril, houve prisões cautelares de alguns funcionários, busca e apreensão em diversos endereços, inclusive de deputados. Na casa do ex-deputado Robgol (PTB), a polícia encontrou R$ 500 mil em espécie R$ 40 mil em tíquetes-alimentação que eram distribuídos pela ALEPA.

A ALEPA foi presidida pelo atual senador Mario Couto (PSDB/PA) até 2006, sendo sucedido por Domingos Juvenil (PMDB/PA) até 2010, e agora é presidida pelo Dep. Manoel Pioneiro (PSDB).

Juvenil concorreu ao governo do estado nas últimas eleições e perdeu, ficando fora do segundo turno, quando passou a apoiar o tucano Simão Jatene (PSDB), que foi eleito.

Guerra do PIG tucano versus o PIG peemedebista
………………………………………………………..

Luc

O Novo Código Florestal – Universidade de Brasília

A ciência contra o novo Código Florestal Brasileiro

http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia….

Abraço

    waleria

    Luc

    A ciencia não é contra o novo Codigo Florestal.

    Ela é contra QUALQUER CODIGO FLORESTAL, simplesmente porque um código é uma generalização de condições que num pais tão grande, irá traer limitações desnecessarias e improdutivas para muitos.

    Digamos então a verdade.

    A CIENCIA É CONTRA QUALQUER CODIGO FLORESTAL GENERALIZADO – que por isso mesmo sempre será um pouco burro.

    Luc

    O título do artigo que eu recomendei entre outros, é " A ciência contra o novo Código Florestal Brasileiro", ou seja, é contra o NOVO, não é contra QUALQUER CODIGO, pois é a favor de que fique o atual. A maioria das pessoas que defendem o NOVO acha que ele ajuda na agricultura e o ATUAL é defendido por ecochatos, mas vc leu o código ? o NOVO vai prejudicar sobremaneira justamente os agricultores direta e indiretamente. Imagine uma pauta, a do desmatamento e perdões a isso, propriedades na cabeceira de rios podem desmatar tudo desde que se faça a compensação em outro lugar de mesma carater , logo teremos imensas áreas descobertas aumentando as enchentes, erosão ds margens e depósito de sedimento rio abaixo, que aumenta ainda mais as enchentes(assoreamento do rio) tudo isso prejudicando todos agricultores e cidades rio abaixo(jusante) , isso a curto e médio prazo. A médio e longo prazo o regime de chuvas pode ser alterado, a lixiviação do solo a temperatura média serão alteradas. Nem entrei nos aspectos ambientais pois os aspectos econômicos já são suficientemente péssimos.

Luc

*O Novo Código Florestal

Amigos, leiam mais isso, do site do Nassif, por Aziz Ab Saber, um dos maiores Geógrafos do Brasil:
http://www.advivo.com.br/blog/gustavo-belic-cheru

juarez campos

Afinal, o Código Florestal só interessa aos agricultores?
O meio ambiente atrapalha somente os agricultores?
A produção de alimentos a todo custo é meta de governo?
Todos somos partes do meio ambiente e o código interessa a toda a população.
Não pode ser uma disputa do meio ambiente e dos agricultores.
Se estão ilegais devem ser punidos e não aliviados.
Abramos, então, as cadeias de todo o Brasil e anistiemos os presos.

    JOSE DANTAS

    Botar os pequenos produtores rurais na cadeia é cegueira do raciocínio.

    José Ruiz

    É preciso entender de uma vez por todas que meio ambiente é tudo. Meio ambiente somos nós. Meio ambiente não é uma onça correndo lá no meio do mato (ela faz parte). A disputa entre o "meio ambiente" e os agricultores, a que se refere, é uma disputa do interesse privado (agricultores) contra o interesse público (meio ambiente). Eu não ganho um pixulé sequer com a tal alta produtividade no campo. Essa produtividade não me interessa. "Ela" faz mal para a minha vida…

carlos bandeira

Via Campesina: relatório de Aldo não tem apoio da pequena agricultura
Da Página do MST

O deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP), relator do projeto de reforma do Código Florestal, afirmou que o governo propõe o “extermínio" da agricultura familiar ao pedir que os pequenos produtores tenham área de reserva legal dentro de suas propriedades.

A declaração foi dada em entrevista ao portal G1, divulgada na quinta-feira.

Luiz Zarref, dirigente da Via Campesina Brasil, rebate a declaração do deputado, que utiliza a agricultura familiar como uma nuvem de fumaça para dar legitimidade ao seu projeto de flexibilização do Código Florestal.

“É absurda a ideia de retirar a Reserva Legal das propriedades camponesas. Nenhum movimento agrário pediu isso. Nem mesmo a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agriculturag (Contag), que está bastante próxima do deputado Aldo Rebelo, defendeu isso em suas propostas iniciais de alteração do Código”, afirma Zarref.

A Via Campesina Brasil congrega o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Associação Brasileira dos Estudante de Engenharia Florestal (Abeef), Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (Feab), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais.

Leia os comentários de Zarref à entrevista concedida por Aldo Rebelo ao G1: http://www.mst.org.br/node/11639

edson

Sou proprietário de um pequeno sítio em Minas Gerais e sei da dificuldade de "tentar" produzir neste país. O atual Código Florestal é quase perfeito, peca e muito quanto às encostas e topos de morro, bem como ERRA ao permitir que fiscais estaduais (geralmente corruptos) sejam os grandes juízes da produção agrícola.

No meu caso, quando comprei o imóvel (com muita luta) e logo na transferência já registrei em cartório a minha Reserva Legal e delimitei a APP em torno do córrego que passa (40 metros, ou seja, 10 metros além do permitido) formando um corredor ecológico entre a minha Reserva Legal e a do meu vizinho. Para o restante, sub-utilizado pelo proprietário anterior, solicitei junto ao órgão estadual o "corte raso" ou "desmate" para que pudesse realizar o plantio (uma vez que já tinha feito o registro da RE e delimitado a APP).

Para minha surpresa, o fiscal estadual do meio ambiente negou o corte raso em sua "visita técnica"… e o interessante que tenho um vizinho (latifundiário que possui cerca de 300 alqueires contínuos) havia obtido "licença" para o desmate da sua área (nada contra, uma vez que ele também possui sua RL e APP registradas) pelo mesmo fiscal… e mais, o latifundiário é interessado em comprar a minha área para "juntar" ao seu "espaço" rural… e logo que o fiscal me negou a licença, ele ( o latifundiário) veio me oferecer uma proposta de compra abaixo do valor de mercado na região. Lógico que não vendi…

Fui obrigado a entrar na justiça para obter uma licença que o Código Florestal em seu artigo 16 permite. Ou seja, fui obrigado a gastar recursos com advogado (que poderiam ir para a produção de alimentos) para garantir o cumprimento da Lei. No final do processo, foi permitido apenas uma faixa para o desmate.

Concluindo, a Reserva Legal que era para ser de 20% sobre o meu terreno, acabou subindo para 45% do terreno fora a APP que retira mais 10% do terreno. Fiquei com 55% do terreno para produzir… TOTALMENTE IRREAL.

Neste sentido, acredito que o Código Florestal deve mudar. Tem que ser obrigatório o registro da Reserva Legal e das APPs e o restante é "AUTOMATICAMENTE" liberado para o produtor realizar o seu plantio.

Este é um caso real e existem vários casos assim e com final triste… o pequeno produtor vende sua terra para o grande fazendeiro que daí vai se tornando o latifundiário das regiões… este é o Código Florestal que os ambientalistas querem… a LEI que FAVORECE os LATIFUNDIÁRIOS…

JOSE DANTAS

A atividade agropecuária é a que mais penaliza o infrator pelos erros cometidos. É uma atividade de alto risco e de longo prazo onde o empreendedor termina uma colheita e já começa um novo plantio ou outra atividade qualquer. Não é uma aventura como o garimpo, por exemplo, o sujeito que adquire um imóvel com a finalidade de explorá-lo de maneira lucrativa não deseja que os rios existentes sequem e muito menos que a erosão destrua o solo onde produz, muito pelo contrário. Os mais competentes investem em pesquisas com o intuito sempre de melhorar produtividade e lucratividade e isso não inclui de modo algum a devastação do solo, já que sem ele é impossível qualquer atividade produtiva.
O que muito existe envolvendo esse assunto é falta de conhecimento do meio rural aliado a lavagem cerebral imposta pela mídia e todos aqueles que tentam pousar de salvadores da pátria, que precisam da produção de alimentos do mesmo jeito. Tem muita hipocrisia nisso aí e muita gente querendo tirar proveito.

Marcio

Se o código atual é tão ruim, porque foi aprovado? Como os ruralistas permitiram se suas bases no congresso, como eles mesmos dizem representam o desenvolvimento? Todos os que votaram anteriormente eram contra o desenvolvimento do Brasil? Conheço bem UDR e Ronaldo Caiado. Se tem uma coisa na qual eles não estão nem um pouco interessados é no PAÍS.

Marcelo Fraga

Ruralistas defendendo os pequenos e médios agricultores?
É, a direitona não tem mais vergonha na cara. Pensando bem, nunca teve.

Rosane

Proteger o meio ambiente protegendo a agricultura é permitir a permanência de pelo menos uma parte da cobertura vegetal natural, que evita a perda de solos, a erosão desenfreada, que protege a integridade dos corpos dágua evitando seu assoreamento e a morte dos rios, que permite uma mínima qualidade da água e a sobrevivência dos animais aquáticos, como os peixes que também tem interesse econômico e turístico. É permitir que as matas protejam as encostas evitando as tragédias dos deslizamentos de terra. A ciência que previu a necessidade dessas reservas é tão velha quanto o mundo. E as pessoas continuam contando com a ignorância de muitos por que na verdade não se importam que tudo se degrade e vá por água abaixo. Afinal eles moram em Miami e quando a terra aqui não der mais nada vão plantar no Paraguai, na África ou sei lá onde…
Uma agricultura moderna é aquela que usa menos agrotóxicos, degrada menos o ambiente e produzindo alimentos saudáveis e seguros. Porque cair nesse discurso ignorante a agressivo dos praticantes do agronegócio exportador e que se dane o mundo?

    JotaCe

    Prezada Rosane,

    Participo quase integramente dos seus pontos de vista. Digo ‘quase’ porque, ao que parece, você admite o uso de agrotóxicos na agricultura. Não me surpreendo uma vez que, nem nas nossas escolas de agronomia e as que preparam os técnicos agrícolas e agropecuários, é discutida a obra de Chaboussou, biólogo que foi Diretor Honorário do atual Inra (Institut National de la Recherche Agronomique), a entidade máxima de pesquisas agronômicas da França. Nas quatro memoráveis obras que publicou a partir de suas pesquisas, ele demonstrou que o uso de agrotóxicos ao perturbar o metabolismo vegetal, torna as culturas ainda mais sujeitas à ação das ‘pragas’ e a dos agentes de doenças. Aproveito a oportunidade pra sugerir fosse incluída numa pauta do Vi o Mundo uma entrevista com algum professor da cátedra de Fitopatologia e sensível à questão ecológica como mais uma contribuição do blogue às causas da agricultura e qualidade de vida brasileiras. Um cordial abraço, do
    JotaCe

Klaus

O grande problema da oposição no Brasil é que a esquerda não consegue implementar no governo suas ideias mais radicais. Se o PT não fosse tão bundão e fizesse tudo que os petista mais radicais querem o Brasil já estaria liver dele há muito tempo. Mas o PT ,para manter o poder, fica agindo como se fosse um social democrata e vai cozinhando o galo. Já pensaram se o Código Florestal fosse aprovado como os comentaristas daqui querem? Em poucos anos estaríamos livres. Mas com certeza o PT vai capitular, fazer concessões (como faz na economia) e vai em frente fingindo que é de esquerda.

    ZePovinho

    Você já ouviu falar de guerra de posição,Klaus???????????????

JOSE DANTAS

A solução mais viável a curto prazo para os problemas ambientais do Planeta seria a prática do canibalismo generalizado.
Seriam no mínimo dois coelhos com uma única cajadada: a extinção da raça humana e a re-ocupação do mundo pela bicharada sem ninguém para atrapalhar.
Imaginem a felicidade do futuro Adão depois que comesse a Eva.
"Eu e Deus no sertão".

Marcelo

O relatório de Aldo Rebelo não pode ser aprovado simplesmente porque não tem base científica. É uma confusa mistura de conceitos que tem como objetivo claro reduzir as exigências para a defesa do patrimônio ambiental.

Roberto Locatelli

O agronegócio, nos moldes em que se instalou no Brasil, é incompatível com preservação ambiental.

Essas multinacionais fazem aqui o que JAMAIS teriam permissão para fazer em seus países de origem, pois lá o povo é mais consciente. Mas aqui, vale tudo, é terra de ninguém… Até quando?

dukrai

a abaKátia aBreu e a Confederação Nacional do Agronegócio são uma gracinha na defesa do pequeno e médio agricultores, faltou dizer dos meeiros e camponeses, mas esse sermão encomendado só converte os cristãos novos do demo-comuno-ruralismo de aldo rabelo e a turma paulista do partido verde-melancia.

Clair

Pessoal volta sempre o mesmo assunto, não é uma disputa dos latifundiários com o MST, não é uma questão política. Aqui em Santa Catarina, senão tivermos uma solução urgente para estes problemas 90% das propriedades estão fora do processo produtivo e ilegais com relação ao código atual e até mesmo com relação ao novo código. A maioria das pessoas de áreas urbanas acham que os agricultores do sul principalmente vão desmatar. Na realidade estas área de APPs e Reserva Legal já não existem a muito tempo e foram estimuladas pelo próprio governo a décadas a serem utilizadas para produzirem alimentos baratos e em quantidade. Hoje uma boa parte das áreas de arroz do litoral de Santa Catarina, esta embargada e os produtores (pequenos) respondendo a processo por inadequação a legislação vigente. Produtores que na década de 90 foram estimulados a investir nestas áreas para aumentar a oferta de alimento. Se as áreas consolidadas no meio rural não valem, então vamos defender o mesmo para as áreas urbanas, APPs e Reserva Legal para todas as propriedades rurais e urbanas.

duarte

O código florestal tem hoje duas fortes vertentes para alterá-lo: o agronegócio e os invasores de terra. Vejam bem, não se pode em hipotes alguma deixar que margens de rios e lagos e matas sejam ocupadas pelos seguimentos acima descritos. A sustentabiliade se dá pelo equilibrio da força economica e o meio ambiente. Pelas discussões podemos ver que o verde tá em último lugar.

waleria

Nesse caso do Codigo Florestal, infelizmente o MST – mesmo inconscientemente, está na contramão.

O codigo atual é obsoleto, e um novo código que proteja o meio ambiente protegendo a agricultura, é necessário inclusive para uma reforma agrária.

    Rosane

    Proteger o meio ambiente protegendo a agricultura é permitir a permanência de pelo menos uma parte da cobertura vegetal natural, que evita a perda de solos, a erosão desenfreada, que protege a integridade dos corpos dágua evitando seu assoreamento e a morte dos rios, que permite uma mínima qualidade da água e a sobrevivência dos animais aquáticos, como os peixes que também tem interesse econômico e turístico. É permitir que as matas protejam as encostas evitando as trajédias dos deslizamentos de terra. A ciência que previu a necessidade dessas reservas é tão velha quanto o mundo. E as pessoas continuam se fazendo de estúpidas por que na verdade não se importam que tudo se degrade e vá por água abaixo. Afinal eles moram em Miami e quando a terra aqui não der mais nada vão plantar no Paraguai, na África ou sei lá onde…
    Uma agricultura moderna é aquela que usa menos agrotóxicos, degrada menos o ambiente e produzindo alimentos saudáveis e seguros. Porque cair nesse discurso ignorante a agressivo dos praticantes do agronegócio exportador e que se dane o mundo?

    waleria

    Exatamente Rosane, para isso NOSSA AGRICULTURA, via Embrapa, criou o plantio direto.

    Com o plantio direto, a propria produção agricola protege o meio ambiente, adicionalmente a reservas legais.

    Por isso se faz necessaria – entre outros motivos – uma forte revisão do Codigo Florestal – pois com o plantio direto não tem cabimento exigencias antiquadas e intempestivas, QUE VISAM PREJUDICAR NOSSO POTENCIAL AGRICOLA, que afeta o mundo, lutando pela liderança na produção mundial de muitas commodities.

    Por isso mesmo ALDO REBELO TEM RAZÃO, em sua proposta.

    Nelson

    "Com o plantio direto, a própria produção agrícola protege o meio ambiente".
    De onde tu tiraste essa conclusão, Waleria?
    O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos – cada brasileiro já tem direito a 5 litros por ano. Que proteção ambiental é essa?
    Discordo de você quanto a essa história de lutar "pela liderança na produção mundial de muitas commodities. O Brasil não tem que entrar nessa. Nosso país tem é que dar o exemplo para o restante do planeta de como se produz com o mínimo de agressão ao meio ambiente. Potencial para isso nós temos de sobra.
    Para tanto, devemos começar repudiando veementemente essa tentativa do agronegócio de burlar leis e códigos que visem a proteção ambiental. E, obviamente, é urgente que implementemos a reforma agrária.

    waleria

    Nelson

    O plantio direto protege contra a erosão, conserva o solo e reduz a emissão de carbono, ao contrario, retem carbono.

    Com o melhoramento genetico, o uso de agrotoxicos tende a diminuir – isso é um trabalho lento e duro, que precisa ser feito.

    O que é ANTI-PATRIOTICO, é vir aqui exigir que protejamos coisas que eles nunca protegeram e não protegem hoje lá fora.

    Na Europa, nos USA – HOJE – não se protege os rios e nascentes, nem as matas residuais – como querem nos obrigar aqui.

    JotaCe

    Prezada Waleria,

    Plantio direto não é uma panacéia como você supõe. Ainda, há muitos fatores envolvidos nele e todos os agricultores e pesquisadores sabem disso;
    Dizer que o uso de agrotóxicos tende a diminuir com o avanço tecnológico é pura utopia. Introduzidos como sobras de guerra ainda nos idos de 40, de lá para cá o consumo só tem aumentado;
    Anti-patriótico é defender o interesse apátrida do agronegócio que é o mesmo das transnacionais;
    Países europeus como a Inglaterra e a Alemanha, por exemplo, têm muitos dos seus rios e nascentes protegidas. Visite o condado de Kent, no primeiro, e a região da Floresta Negra no segundo e verá. Finalmente, agricultura estadunidense é absolutamente destrutiva e venenosa. Abraços, do
    JotaCe

    waleria

    Por acaso conheço ambos os paises, e conheço as regiões.

    Veja lá se as bordas de TODOS OAS DRENAGENS são protegidas com 30 metros de cada lado. Isso não existe lá de forma generalizada como querem nos obrigar aqui.

    O que é um absurdo é generalizar como querem aqui.

    Isso não se faz em nenhum lugar do planeta – mas querem nos impor essas limitações aqui.

    JotaCe

    Prezada Waleria,

    Você esquece o intemperismo e a ação dos seus agentes, algo de muito importante. No caso brasileiro, estes são muito mais intensos do que nos países europeus e grande parte da área dos Estados Unidos. Não fixar no Brasil áreas de conservação, nem mesmo nas APPs, é algo especialmente absurdo que o Aldo Rebelo está tentando impingir a todo o povo, para servir aos interesses do agronegócio. Abraços,

    JotaCe

    Nelson

    Waléria

    Você tem razão quanto à proteção ao solo proporcionada pelo plantio direto. Porém, discordo dessa história de "anti-patriótico".
    Quer dizer que é patriótico destruir o meio ambiente e hipotecar o futuro de nossos filhos e netos? Quer dizer que, se os países ricos não se preocupam com a preservação ambiental – o que não é de todo verdade -, nós devemos fazer o mesmo?
    Eu reafirmo que nosso Brasil tem tudo para iniciar um novo modelo agrícola, baseado na agroecologia, dando exemplo ao restante do planeta de como se produz com o mínimo de agressão ao meio ambiente.
    Além disso, como fica a preservação da nossa saúde? E o que há de mais precioso para cada um de nós, senão uma boa saúde? Principalmente, na época de Natal e final/início de ano, o que vemos as pessoas desejarem umas às outras? Isto mesmo, é costumeiro as pessoas desejarem "muita saúde, pois tendo saúde do resto a gente corre atrás".
    E como ter boa saúde se ingerimos, de manhã cedo, ao meio-dia, à tarde e à noite, alimentos carregados de agrotóxicos? Passados os anos e "começam a aparecer as perebas" como dizia uma propaganda aqui no Rio Grande do Sul.

    Nelson

    Prezada Waléria

    Precisamos nos convencer, todos os povos desse mundão em que vivemos, de que esse modelo agrícola, baseado em insumos químicos, que começou a ser implementado via Revolução Verde ainda nas décadas de 1950/1960, não nos serve, não nos garante alimentos de qualidade e, por consequência, boa saúde.
    Em tempo. Conforme a filósofa estadunidense, Susan George, em seu livro "O Mercado da Fome", a Revolução Verde foi idealizada, engendrada, em conjunto pelo governo dos Estados Unidos e as mega-corporações da química para colocar a maior parte dos países do planeta como reféns dos insumos químicos produzidos por essas últimas. Obviamente que o objetivo era aumentar os lucros das corporações e não acabar com a fome como foi ampla e avassaladoramente propagandeado. Fosse realmente nobre a intenção e não teríamos 1.000.000.000 de pessoas passando fome atualmente.

    JotaCe

    Cara Waleria,

    Permita-me a discordância. O plantio direto é prática conservacionista mas, em muitos casos, nem mesmo a Embrapa o recomenda. O emprego generalizado da tecnologia, como você sugere, iria requerer (ao menos para os pequenos agricultores, os verdadeiros produtores de alimentos) um serviço de extensão rural de um nível que ainda não se alcançou no Brasil. Você também esquece que as técnicas podem variar de região pra região e mesmo em propriedades próximas na dependência da umidade dos solos, ou da rotação adequada, por exemplo. O trabalho da Embrapa teria outra grandeza se não contemplasse tanto o uso de agrotóxicos. O plantio direto, tal como vem sendo feito com o uso sistemáticode herbicidas, é um (grande) fator a mais do tremendo consumo de agrotóxicos que empesteiam os campos brasileiros, envenenam os agricultores ao tempo em que diminuem os seus lucros, e contaminam os nossos alimentos. Não há porque acompanhar a voracidade apátrida do agronegócio defendida pelo canto de sereia do deputado Aldo Rebelo. Abraços,
    JotaCe

Fernanda

Pelo que eu participei dos debates da minha faculdade pude ver que não é bem isso que acontece,
não precisamos de mais terras para cultivar, os problemas são outro: má distribuição, não uso de
tecnologias, falta de manejo e outros… Tem muita terra abandonada que precisa de tratamento, assim
poderá se cultivar nelas novamente. Do jeito que falam, parece que a floresta não serve para nada, o
que não é verdade! A realidade é que querem fazer uma lavagem cerebral em quem não conheço o
assunto, toda a parte ciêntifica que existe está sendo jogada no lixo!
Além disso, o novo código florestal irá legalizar o uso de área de risco. Por exemplo, a maior parte das
áreas em que houveram as catastrofes naturais (ilha grande, teresópolis e etc) eram áreas de contrução
ilegal no atual código o que é legalizado no novo.
Enfim, acho que todo mundo está precisando de um esclarecimento melhor…

FrancoAtirador

.
.
O Código Florestal é o que está em vigor.

O que os ruralistas do agronegócio querem mesmo

é a revogação do atual Código.
.
.

Deixe seu comentário

Leia também