Por causa de ameaças de Bolsonaro, Cuba desiste do Mais Médicos e vai retirar 8.500 profissionais, que representam metade do programa

Tempo de leitura: 8 min

Isso pode significar a saída de dezenas de milhares de médicos que estão atendendo nos sertões, na Amazônia brasileira, na periferia das grandes cidades, nas áreas mais vulneráveis… É isso que pode acontecer quando se coloca o espírito da guerra, da ideologização, do conflito na frente dos interesses sobretudo do povo brasiliero, do povo que mais sofre e mais precisa. Dia triste para saúde publica provocado por uma ação despreparada e conflituosa do atual presidente eleito do nosso país. Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde, no twitter

Mais uma perda imposta ao povo: o desmonte do Mais Médicos. Impressionante o desconhecimento e a partidarização de tudo para alimentar fantasmas e viver de factoides. Minha gratidão ao trabalho correto e solidário dos médicos cubanos. O povo sabe o valor do trabalho deles. Ricardo Coutinho, governador da Paraíba, no twitter

O Ministério da Saúde apontou que o Mais Médicos é responsável por 48% das equipes de Atenção Básica em municípios com 10 mil habitantes e em 1.100 municípios o programa é responsável por 100% da Atenção Básica. Qual vai ser o plano emergencial para esses locais? Rita Lisauskas perguntando a Jair Bolsonaro, no twitter

1.575 municípios só possuem médicos cubanos do Programa, sendo que 80% desses municípios são pequenos (menos de 20 mil habitantes) e localizados em regiões vulneráveis; existem 300 médicos cubanos atuando nas aldeias indígenas. Isso é 75% dos médicos que atuam na saúde indígena do país. Manuela D’Avila, no twitter

O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira, avalia que o anúncio de retirada dos profissionais cubanos do programa Mais Médicos pode levar a uma desassistência temporária da população atendida por eles, que são mais da metade dos profissionais participantes do programa. Segundo Junqueira, são 24 milhões de brasileiros nas áreas onde os cubanos trabalham, principalmente em locais de difícil acesso, como reservas indígenas. O Globo

DECLARAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA

O Ministério da Saúde Pública da República de Cuba, comprometido com os princípios solidários e humanistas que durante 55 anos têm guiado a cooperação médica cubana, participa desde seus começos, em agosto de 2013, no Programa Mais Médicos para o Brasil.

A iniciativa de Dilma Rousseff, nessa altura presidenta da República Federativa do Brasil, tinha o nobre propósito de garantir a atenção médica à maior quantidade da população brasileira, em correspondência com o princípio de cobertura sanitária universal promovido pela Organização Mundial da Saúde.

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Este programa previu a presença de médicos brasileiros e estrangeiros para trabalhar em zonas pobres e longínquas desse país.

A participação cubana nele é levada a cabo por intermédio da Organização Pan-americana da Saúde e se tem caracterizado por ocupar vagas não cobertas por médicos brasileiros nem de outras nacionalidades.

Nestes cinco anos de trabalho, perto de 20 mil colaboradores cubanos ofereceram atenção médica a 113 milhões 359 mil pacientes, em mais de 3 mil 600 municípios, conseguindo atender eles um universo de até 60 milhões de brasileiros na altura em que constituíam 88% de todos os médicos participantes no programa.

[Veja acima o documentário Vem de Cuba, sobre o programa Mais Médicos, que hoje tem cerca de 8.500 médicos cubanos espalhados pelo Brasil]

Mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história.

O trabalho dos médicos cubanos em lugares de pobreza extrema, em favelas do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador de Baía, nos 34 Distritos Especiais Indígenas, sobretudo na Amazônia, foi amplamente reconhecida pelos governos federal, estaduais e municipais desse país e por sua população, que lhe outorgou 95% de aceitação, segundo o estudo encarregado pelo Ministério da Saúde do Brasil à Universidade Federal de Minas Gerais.

Em 27 de setembro de 2016 o Ministério da Saúde Pública, em declaração oficial, informou próximo da data de vencimento do convênio e em meio dos acontecimentos relacionados com o golpe de estado legislativo-judicial contra a Presidenta Dilma Rousseff que Cuba “continuará participando no acordo com a Organização Pan-americana da Saúde para a implementação do Programa Mais Médicos, enquanto sejam mantidas as garantias oferecidas pelas autoridades locais”, o que até o momento foi respeitado.

O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, fazendo referências diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, declarou e reiterou que modificará termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito à Organização Pan-americana da Saúde e ao conveniado por ela com Cuba, ao pôr em dúvida a preparação de nossos médicos e condicionar sua permanência no programa a revalidação do título e como única via a contratação individual.

As mudanças anunciadas impõem condições inaceitáveis que não cumprem com as garantias acordadas desde o início do Programa, as quais foram ratificadas no ano 2016 com a renegociação do Termo de Cooperação entre a Organização Pan-americana da Saúde e o Ministério da Saúde da República de Cuba.

Estas condições inadmissíveis fazem com que seja impossível manter a presença de profissionais cubanos no Programa.

Por conseguinte, perante esta lamentável realidade, o Ministério da Saúde Pública de Cuba decidiu interromper sua participação no Programa Mais Médicos e foi assim que informou a Diretora da Organização Pan-americana da Saúde e os líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam esta iniciativa.

Não aceitamos que se ponham em dúvida a dignidade, o profissionalismo, e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de seus familiares, prestam serviço atualmente em 67 países.

Em 55 anos já foram cumpridas 600 mil missões internacionalistas em 164 nações, nas quais participaram mais de 400 mil trabalhadores da saúde, que em não poucos casos cumpriram esta honrosa missão mais de uma vez.

Destacam as façanhas de luta contra o ébola na África, a cegueira na América Latina e o Caribe, a cólera no Haiti e a participação de 26 brigadas do Contingente Internacional de Médicos Especializados em Desastres e Grandes Epidemias “Henry Reeve” no Paquistão, Indonésia, México, Equador, Peru, Chile e Venezuela, entre outros países.

Na grande maioria das missões cumpridas, as despesas foram assumidas pelo governo cubano.

Igualmente, em Cuba formaram-se de maneira gratuita 35 mil 613 profissionais da saúde de 138 países, como expressão de nossa vocação solidária e internacionalista.

Em todo momento aos colaborados foi-lhes conservado seu postos de trabalho e o 100 por cento de seu ordenado em Cuba, com todas as garantias de trabalho e sociais, mesmo como os restantes trabalhadores do Sistema Nacional da Saúde.

A experiência do Programa Mais Médicos para o Brasil e a participação cubana no mesmo, demonstra que sim pode ser estruturado um programa de cooperação Sul-Sul sob o auspício da Organização Pan-americana da Saúde, para impulsionar suas metas em nossa região.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e a Organização Mundial da Saúde qualificam-no como o principal exemplo de boas práticas em cooperação triangular e a implementação da Agenda 2030 com seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Os povos da Nossa América e os restantes do mundo bem sabem que sempre poderão contar com a vocação humanista e solidária de nossos profissionais.

O povo brasileiro, que fez com que o Programa Mais Médicos fosse uma conquista social, que desde o primeiro momento confiou nos médicos cubanos, aprecia suas virtudes e agradece o respeito, a sensibilidade e o profissionalismo com que foram atendidos, poderá compreender sobre quem cai a responsabilidade de que nossos médicos não possam continuar oferecendo sua ajuda solidária nesse país.

Havana, 14 de novembro de 2018.

*****

Cuba no continuará participando en el Programa Más Médicos

Agencia Cubana de Notícias

La Habana, 14 nov (ACN) — El Ministerio de Salud Pública de la República de Cuba, comprometido con los principios solidarios y humanistas que durante 55 años han guiado la cooperación médica cubana, participa desde sus inicios en agosto de 2013 en el Programa Más Médicos para Brasil.

La iniciativa de Dilma Rousseff, en ese momento presidenta de la República Federativa de Brasil, tenía el noble propósito de asegurar la atención médica a la mayor cantidad de la población brasileña, en correspondencia con el principio de cobertura sanitaria universal que promueve la Organización Mundial de la Salud.

Este programa previó la presencia de médicos brasileños y extranjeros para trabajar en zonas pobres y apartadas de ese país.

La participación cubana en el mismo se realiza a través de la Organización Panamericana de la Salud y se ha distinguido por ocupar plazas no cubiertas por médicos brasileños ni de otras nacionalidades.

En estos cinco años de trabajo, cerca de 20 mil colaboradores cubanos atendieron a 113 millones 359 mil pacientes, en más de 3 mil 600 municipios, llegando a cubrirse por ellos un universo de hasta 60 millones de brasileños en el momento en que constituían el 80 por ciento de todos los médicos participantes en el programa.

Más de 700 municipios tuvieron un médico por primera vez en la historia.

La labor de los médicos cubanos en lugares de pobreza extrema, en favelas de Río de Janeiro, Sao Paulo, Salvador de Bahía, en los 34 Distritos Especiales Indígenas, sobre todo en la Amazonía, fue ampliamente reconocida por los gobiernos federal, estaduales y municipales de ese país y por su población, que le otorgó un 95 por ciento de aceptación, según estudio encargado por el Ministerio de Salud de Brasil a la Universidad Federal de Minas Gerais.

El 27 de septiembre de 2016 el Ministerio de Salud Pública, en declaración oficial, informó próximo a la fecha de vencimiento del convenio y en medio de los acontecimientos en torno al golpe de estado legislativo judicial contra la presidenta Dilma Rousseff que Cuba “continuará participando en el acuerdo con la Organización Panamericana de la Salud para la aplicación del Programa Más Médicos, mientras se mantengan las garantías ofrecidas por las autoridades locales”, lo cual se ha respetado hasta este momento.

El presidente electo de Brasil, Jair Bolsonaro, con referencias directas, despectivas y amenazantes a la presencia de nuestros médicos, ha declarado y reiterado que modificará términos y condiciones del Programa Más Médicos, con irrespeto a la Organización Panamericana de la Salud y a lo convenido por esta con Cuba, al cuestionar la preparación de nuestros médicos y condicionar su permanencia en el programa a la reválida del título y como única vía la contratación individual.

Las modificaciones anunciadas imponen condiciones inaceptables e incumplen las garantías acordadas desde el inicio del Programa, que fueron ratificadas en el año 2016 con la renegociación del Término de Cooperación entre la Organización Panamericana de la Salud y el Ministerio de Salud de Brasil y el Convenio de Cooperación entre la Organización Panamericana de la Salud y el Ministerio de Salud Pública de Cuba. Estas inadmisibles condiciones hacen imposible mantener la presencia de profesionales cubanos en el Programa.

Por tanto, ante esta lamentable realidad, el Ministerio de Salud Pública de Cuba ha tomado la decisión de no continuar participando en el Programa Más Médicos y así lo ha comunicado a la Directora de la Organización Panamericana de la Salud y a los líderes políticos brasileños que fundaron y defendieron esta iniciativa.

No es aceptable que se cuestione la dignidad, la profesionalidad y el altruismo de los colaboradores cubanos que, con el apoyo de sus familias, prestan actualmente servicios en 67 países.

En 55 años se han cumplido 600 mil misiones internacionalistas en 164 naciones, en las que han participado más de 400 mil trabajadores de la salud, que en no pocos casos han cumplido esta honrosa tarea en más de una ocasión.

Se destacan las hazañas de la lucha contra el ébola en África, la ceguera en América Latina y el Caribe, el cólera en Haití y la participación de 26 brigadas del Contingente Internacional de Médicos Especializados en Desastres y Grandes Epidemias “Henry Reeve” en Pakistán, Indonesia, México, Ecuador, Perú, Chile y Venezuela, entre otros países.

En la abrumadora mayoría de las misiones cumplidas los gastos han sido asumidos por el gobierno cubano.

Igualmente, en Cuba se han formado de manera gratuita 35 mil 613 profesionales de la salud de 138 países, como expresión de nuestra vocación solidaria e internacionalista.

A los colaboradores se les ha mantenido en todo momento el puesto de trabajo y el 100 por ciento de su salario en Cuba, con todas las garantías laborales y sociales, como al resto de los trabajadores del Sistema Nacional de Salud.

La experiencia del Programa Más Médicos para Brasil y la participación cubana en el mismo demuestra que sí se puede estructurar un programa de cooperación Sur-Sur bajo el auspicio de la Organización Panamericana de la Salud, para impulsar sus metas en nuestra región.

El Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo y la Organización Mundial de la Salud lo califican como el principal ejemplo de buenas prácticas en cooperación triangular y la implementación de la Agenda 2030 con sus Objetivos de Desarrollo Sostenible.

Los pueblos de Nuestra América y del resto del mundo conocen que siempre podrán contar con la vocación humanista y solidaria de nuestros profesionales.

El pueblo brasileño, que hizo del Programa Más Médicos una conquista social, que confió desde el primer momento en los médicos cubanos, aprecia sus virtudes y agradece el respeto, sensibilidad y profesionalidad con que le atendieron, podrá comprender sobre quién cae la responsabilidad de que nuestros médicos no puedan continuar prestando su aporte solidario en ese país.

La Habana, 14 de noviembre de 2018

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Comentários

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Jardel

Não é de hoje que o Bostonauro demonstra seu desapreço pelo povo brasileiro.
Nos anos de 1980 o capitão “patriota” planejou explodir um adutora essencial para o abastecimento de água na cidade do Rio de Janeiro, para reivindicar aumento de salário para ele e seus companheiros.
Grande patriota!
https://veja.abril.com.br/blog/reveja/o-artigo-em-veja-e-a-prisao-de-bolsonaro-nos-anos-1980/

Josias Tariq

Será que se o Bolsonaro contratar para o Mais Médicos 10 mil medicos argentinos será que os medicos brasileiros aceitam esses médicos ? Sera que irao fazer apitaço no aeroporto ?
Só tao defendendo o mercado deles. A Maioria nao tá nem aí com o povo pobre da regiao norte que nao tem médico.
Querem ir para lá ganhando 30 ou 40 mil reais do governo e isso nao vai acontecer, mas nem que o governador seja pai do medico.
E muitos falam mal dos cubanos, mas tem uma formação fraquinha aqui no Brasil. Nao dá para falar muito dos cubanos. Tem muito erro médico aqui de medico brasileiro. Essa é uma verdade que não dá para disfarçar e culpar os medicos cubanos. Cubanos nao fazem cirurgia aqui.
As vezes, humildade é muito bom, ética também. Tem muita faculdade fraquinha, caça niquel. Isso é um perigo para quem vai mexer com vidas humanas.

Apolônio

Cuba é um dos maiores países na produção de várias vacinas. Tem inclusive laboratório de ponta na produção não só de vacinas, como também de pesquisas médicas e medicamentos. Cuba tem a maior quantidade de médicos no mundo. Isto para o governo cubano é um ativo. Médicos cubanos já estiveram trabalhando em Portugal, Canadá e em muitos países dos diversos continentes. Sempre foram muito elogiados pela população dos diversos países. Quanto submeter aos médicos cubanos, testes, provas, ou o chamado revalida, isto não procede, pois nas outras nações eles trabalham cumpre sua missão por um determinado tempo que foi contratado pelos governos e vão embora. Eles não ficam no país exercendo a medicina. Caso opte em ficar, ai sim terá que revalidar o diploma e fazer os exames. Isto acontece com qualquer profissional de nível superior que queira exercer sua profissão em qualquer pais do mundo. Essa é a legislação da maioria das nações no mundo. Não revalidar o diploma é exercer ilegalmente a profissão. Não é o caso dos cubanos. Temos que compreender melhor as coisas.

lulipe

Realmente uma monstruosidade feita pelo Presidente:
– Exigir teste de capacitação;
– Salário integral para os médicos e
– Liberdade para trazer suas famílias.

Cuba, exemplo de democracia e de respeito aos direitos humanos, não aceitou.

O choro é livre, lula não.

    Jardel

    Quem sai perdendo nessa? Os cubanos ou os brasileiros?
    Sabidão.

RONALD

Quero ver os “médicos Lancôme”, de cidade grande irem para o interior ficar no lugar dos cubanos, quero ver !!!!!

Renao

Boa notícia. Agora falta o ministro das relações exteriores cortar relações com Cuba, Venezuela, Coréia do Norte, Bolívia e Equador.
Cobrar as nossas refinarias tomadas pela Bolívia.

Por Brasil liberal e imperialista votei no Bolsonaro e não me arrenpendo. Vão Para Cuba Petistas.

    Everton

    Kkk…O nível do eleitor bolsominion me surpreende a cada dia, francamente….imperialista?! O vira latas incompetente que tu ajudou a se eleger já mostrou claramente que não vai passar de um capacho do Trump e devolver ao brazil a condição de colônia. Um grande Porto Rico da vida. É muito retardo…kk..

    Jardel

    Quem vai ficar sem atendimento médico não são os cubanos…
    Logo, quem sai perdendo nessa? Cuba? Ou os milhões de coitados brasileiros pobres que vivem num país com alguns poucos ricos privilegiados?
    Desde o planejamento de explodir a adutora de Gundu, que abastecia a cidade do Rio de Janeiro, para reivindicar aumento de salário, Bostonautro mostra o quanto ele gosta do povo.

    Jardel

    Pô, Renao, “país imperialista”? Isso só pode ser uma piada.
    O cara bate continência pra bandeira americana!!!
    Vai entregar o Pré-Sal, a Embraer e a Base de Lançamentos de Alcântara!!!!
    VTNSC!!!!! Com areia, tá?

Zé Maria

“O fim da participação dos médicos cubanos no Mais Médicos é uma primeira tragédia da ideologização e da loucura persecutória contra a esquerda que está em curso em nosso país.
Perdem as famílias mais pobres, as crianças que necessitam, a velhice desamparada. São mais de 30 milhões de Brasileiros que ficarão sem médicos!
Os médicos cubanos ganharam o respeito e o carinho de nosso povo, que é generoso e sabe retribuir os gestos de amor.
A eles o nossos muito obrigado e o nosso pedido sentido e sincero de desculpas.
Em algum tempo, com nossa luta, voltaremos a ser o país que vocês, amigos cubanos, conheceram no contato com nosso povo.
E tenho certeza que Cuba não faltará ao Brasil, como não faltou a nenhum povo do mundo que precisou da solidariedade dos cubanos.”

ManuelaDavila

https://twitter.com/ManuelaDavila/status/1062726603522891777

    Zé Maria

    “Habitantes de mais de 1 mil cidades do Brasil só possuem atendimento médico pelo Mais Médicos.
    Fora isso, com a emenda do Teto de Gastos, dificilmente o futuro governo conseguirá levar novos investimentos a essas regiões.
    Então, Temer e Bolsonaro, qual o plano URGENTE de vocês?”

    Jandira Feghali

    https://twitter.com/jandira_feghali/status/1062746129199230976

Zé Maria

Infelizmente, os Analfabetos Funcionais ‘Apolíticos’,
principalmente das zonas interioranas e inóspitas,
aprenderão com o sofrimento, por haverem votado
em botsonauro, o capitão da politicagem demagoga.

Jardel

A cubafobia do Bostonauro não mede consequências.
Vai começar seu governo com 8.500 médicos a menos.
O povão “vai adorar”, principalmente os pobres idiotas que votaram nele.

lulipe

Parabéns, Presidente, antes de assumir já está colocando ordem na casa. Na realidade a ditadura cubana estava de olho apenas no dinheiro do Mais Médicos.

    Jardel

    Claro, o sabetudo antipetista acha que os médicos cubanos não atendiam ninguém aqui, né?
    Alias, pra você isso pouco importa. Na tua visão cubafóbica o que importa é malhar Cuba. Os pobres que deixarão de ter atendimento médico que se f*dam, né mesmo?
    Isso que é ser um brasileiro de merda.

    RONALD

    Jardel esse LILIPA gosta de um milico por trás armado. Deixa ele, que Javier Boçalnarro vai passar o rodo nele logo logo !!!!

Jonatas

Não é bem assim!! Bolsonaro condicionou à Cuba a valorização do profissional de saúde, cuja não aceitou.
Em seu Facebook escreveu o seguinte: “Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou.‬”

    Valdeci Elias

    Mostra que Bolsonaro tem palavra. Nem assumiu e já está cumprindo oque prometeu em campanha. Quem votou nele, tinha consciência que ele encerraria O Mais Médico .

    Jardel

    O que é tratado não é caro. Pergunta para os médicos cubanos se eles desejam ir embora.
    E pergunta também quanto eles gastaram de dinheiro para se formarem médicos. Não gastaram sequer um centavo. Mas os cubafóbicos não sabem disso e nem querem saber.
    Aqui no paraíso capitalista, com menos de 500 mil reais você não se forma em medicina.
    BABACA!

    Zé Maria

    Seria Cômico, não fosse trágico e criminoso.

    Os bolsoNazis defendendo o Direitos Humanos e Trabalhistas
    dos cubanos ‘comunistas’, enquanto as famílias brasileiras morrem de infecção generalizada por falta de médico.

    Demagogia pouca é bobagem.

Jossimar

O Bozo vai adorar esta notícia. É muito boa para ele.
Se ele cumprisse a promessa de acabar com o mais médicos a decisão cairia na conta do governo dele.
Agora, ele poderá alegar que não foi ele e sim os “comunistas” cubanos que fugiram do Brasil. Ainda por cima soltará alguma farpa nos governos do PT.
Será mais um golaço dele no facebook.

Marcos Videira

Toda decisão em nossas vidas resultam em consequências.
Os brasileiros decidiram, livremente, colocar Bolsonaro na presidência da República. Isso tem consequências e o provável fim do programa Mais Médicos é uma delas.
Vai chegar a hora em que o trabalhador terá que trocar a carteira de trabalho Azul pela Verde-Amarela. São políticas anunciadas antecipadamente por Bolsonaro.
Portanto, está chegando a hora da verdade e as consequências da decisão tomada.

Gerson Carneiro

Tristeza.

Não há o que dizer, apenas lamentar.

Brasil ladeira a baixo.

claudio

Não era isso que os eleitores do bozo queriam? braziu um país de alguns poucos!

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