Polícia em clima de guerra cerca o velório de Arthur com a presença do ex-presidente Lula; veja imagens da chegada
Tempo de leitura: 2 minEntrevista de Boulos ao Brasil de Fato
Da Redação
O ex-presidente Lula chegou por volta de 11 horas da manhã ao cemitério de São Bernardo para velar o neto Arthur, de 7 anos de idade, que morreu de meningite meningocócica.
Cerca de duas mil pessoas foram prestar solidariedade.
Segundo denúncia dos Jornalistas Livres, policiais chegaram a cercar o caixão no velório, causando incômodo à família.
Um forte esquema de segurança foi montado.
Quando Lula chegou, policiais fortemente armados ficaram a postos diante da multidão, que gritava palavras de ordem de apoio ao ex-presidente.
Só familiares assistiriam à cerimônia de cremação de Arthur. Uma das condições impostas pela juíza que autorizou a saída de Lula da Polícia Federal, em Curitiba, foi que ele não falasse em público.
“O que vão fazer com ele é deixar que ele morra no ostracismo”, disse Gegê, militante da Central de Militantes Populares, que chegou a fazer greve de fome pela liberdade do ex-presidente, em entrevista aos Jornalistas Livres.
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Mais cedo, o ex-candidato do Psol ao Planalto, Guilherme Boulos, disse que as manifestações de apoiadores de Bolsonaro festejando a morte de Arthur significam que “abriram a porte da insanidade” (ver vídeo acima).
Abaixo, reprodução de vídeo da presença policial assim que Lula desembarcou.
Comentários
Marys
No brazil dos bolsonarismo e de moro e demais descendentes de imigrantes europeus que não suportam Brasileiro, sobretudo se for pobre, camponês,.operário, nordestino, índio ou afrodescendente, tem gente que acha que comer capim e viver com medo de pistolas, rifles e metralhadoras, obedecer sem reclamar e ainda orar pelo Cristo da bíblia dos evangélicos fundamentalistas e abaixar a cabeça pra miliciano é ser homem ou mulher de bem!
Lula é lutador e sua luta e dor são libertárias!
É herói de um povo que está perdendo a sua pátria para ser entregue como gado aos interesses da Casa Branca e sabe da importância do seu papel diante da História!
O aparato militar não é pra meter medo em Lula, pq ele já ficou preso e enfrentou outra ditadura em tempos piores.
Essa pantomima é pra amedrontar o povo que, sem medo de ser feliz, colocou Lula pra governar o Brasil e fez dele o melhor presidente que nossa República conheceu.
O medo é da reação do povo e ela virá, pode crer.
Esses justiceiros de ocasião que só querem o poder sem limites, já estão mostrando sua verdadeira face e não tardará a vir uma resposta à altura, contra essa usurpação do poder popular e da liberdade do líder mais significativo e importante da História da classe trabalhadora das Américas.
Lula mostrou que o povo não deve se submeter sem reclamar, sem questionar e buscar sua inclusão. Ainda que o matem, ele sobreviverá, pois afinal, são seus algozes que o estão transformando num Cristo, prendendo, emulando, afastando seus amigos e seguidores, torturando, vilipendiado sua dor com escárnios e impropérios para que ele baixe a cabeça e sucumba.
Lula é herói do povo, e os tiranos sabem disso!
Graças a Deus que Lula também sabe e não baixa a cabeça!
Julio Cesar
Policia intimidação. Deve ser a vontade de demonstrar o quanto são refens da ignorancia e da violencia que permeiam suas almas. Meganhas, contra um pessoal que estava de luto por uma criança. O Brasil segue e parece que seguirá sendo um país que envergonha seus cidadãos de bom senso.
Elias
Que coisa vergonhosa.
Tudo isso e para que o Lula não fale com os jornalistas.
Lula deveria ter um porta voz. Alguém que fale por ele a imprensa.
Moro tirou o Lula do jogo pq quer ser presidente da república do Brasil. A pretensão dele e muito maior que chegar a Suprema Corte.
Bel
E o hospital, o que diz? Quero crer que fizeram todo o possível para salvar o menino, assim como deve ser feito sempre que um doente é internado. Por que vazaram a notícia da morte de Arthur antes de a família ficar sabendo? Alguém ordenou isso?
jorge damasceno lima
Seria mais inteligente, mais cristão, menos “carnavalesco” se a operação fosse “surdinada”.
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