Pelo fim da barbárie contra os palestinos na Faixa de Gaza

Tempo de leitura: 3 min

Gaza Palestina

MANIFESTO PELO FIM DOS  ASSASSINATOS BÁRBAROS DA POPULAÇÃO  PALESTINA  NA FAIXA DE GAZA

sugerido pelo professor Caio N. Toledo, via e-mail

Apesar do engajamento dos povos de vários países na luta para deter o massacre que Israel está implementando contra os palestinos na faixa de Gaza, um genocídio, um bárbaro crime de guerra  sem interrupção desde o dia 08 de julho, a maioria dos governos  silenciam de uma forma covarde. Salvo algumas  declarações protocolares condenando de igual maneira a violência  de um dos maiores exércitos do mundo contra a população e  sua débil  resistência,  nenhuma medida eficaz foi tomada para impedir o  HOLOCAUSTO DOS PALESTINOS. Apenas os governos da Venezuela, Equador, Bolívia, Chile, Síria  e Cuba tomaram medidas  mais consequentes  como forma de condenação a este massacre, rompendo relações diplomáticas e comerciais com Israel.

O GOVERNO BRASILEIRO DEVE  IMPOR IMEDIATAMENTE  UM EMBARGO MILITAR INTEGRAL A ISRAEL, até que se cesse o massacre, prorrogando-o até que Israel cumpra as reivindicações fundamentais dos palestinos: fim imediato da ocupação militar e colonização de terras  palestinas a derrubada do muro do apartheid;  reconhecimento dos direitos dos cidadãos palestinos à autodeterminação, à soberania e à igualdade;  o respeito, proteção e promoção do direito de retorno dos refugiados palestinos às suas terras e propriedades, das quais vêm sendo expulsos desde 1948, quando foi criado unilateralmente o Estado de Israel, até os dias atuais.

O TLC (Tratado de Livre Comércio) MERCOSUL  inclui a venda em território brasileiro de produtos e serviços feitos em assentamentos israelenses ilegais na Cisjordânia, bem como de tecnologias de defesa e segurança, as quais têm sido usadas nos ataques contra os civis palestinos. O tratado, portanto, transforma o Brasil em porta de entrada da indústria armamentista de Israel na América Latina. A tecnologia de defesa tem sido um dos focos dos negócios bilaterais entre os governos de Israel e do Brasil.

Segundo a  organização Stop the Wall  “Esses laços militares põem em questão o compromisso do governo brasileiro em apoiar os direitos humanos, a paz e a criação de um Estado palestino e parecem contradizer as atuais alianças brasileiras e interesses na região. É preocupante que o Brasil entregue o dinheiro dos impostos dos seus cidadãos às empresas de armamento israelenses. O Brasil não pode conciliar a cumplicidade com as graves violações da lei internacional por parte de Israel  com as aspirações a potência mundial emergente, defensora do respeito à lei internacional e aos direitos humanos.”

Diante do exposto, nós, abaixo assinados , cidadãos e cidadãs, trabalhadores e estudantes brasileiros;  e representantes de entidades da sociedade civil deste país exigimos que o governo brasileiro e suas instituições, bem como empresas públicas e privadas nacionais e/ou instaladas neste País, imponham embargo militar e econômico a Israel,  a saber:

1) RUPTURA UNILATERAL DO ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO DO ESTADO DE ISRAEL COM O TLC MERCOSUL;

2) IMEDIATA RETIRADA DO  POSTO DAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS EM ISRAEL;

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3) CANCELAMENTO  DE  TODOS OS CONTRATOS DAS FORÇAS ARMADAS COM AS FORÇAS ARMADAS E EMPRESAS ISRAELENSES, QUE TOTALIZAM R$ 6 BILHÕES;

4) EXCLUSÃO DAS  EMPRESAS ISRAELENSES DE PARTICIPAREM DE QUAISQUER CONCORRÊNCIAS PÚBLICAS;

5) QUE SEJA PROIBIDA  A INSTALAÇÃO DE EMPRESAS ISRAELENSES EM TERRITÓRIO NACIONAL OU MESMO A AQUISIÇÃO DE EMPRESAS NACIONAIS POR CAPITAIS ISRAELENSES;

Assinam:

Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro

Blog marxismo21

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Leia também:

Galeano: Pouco a pouco, Israel está apagando a Palestina do mapa

Fisk: A verdadeira história de Gaza que os israelenses não contam

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Comentários

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ricardo

Olhem só a lista de países que romperam relações com Israel. São anões na diplomacia mas gigantes na pilantragem.

Luís Carlos

Israel assassina crianças e diz que está exercendo seu direito de defesa. Matando crianças em uma escola da ONU? Assassinato de crianças é injustificável e somente praticado por pessoas altamente inescrupulosas. EUA calado e dando aval ao assassinato de mais de 120 crianças por Israel.

Luis Fernando

Parece que Israel não aprendeu nada com a segunda guerra mundial.
Aliás, aprendeu sim. A matar como os nazistas.

Ibfae

Pq ninguém fala do contrário: pelo fim dos ataques a Israel pelo hamas. O hamas usa os palestinos como escudo! Monta suas unidades ao lado de escolas, hospitais e impedem os palestinos de se movimentarem! Tem que acabar com o hamas!

FrancoAtirador

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Se não houver consenso na CELAC e na UNASUL,

ao menos que seja estendido o embargo

por todos os Países-Membros do MERCOSUL,

como referido na proposta de nº 1, acima.

(http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Brasil-Mercosul-e-a-moral-seletiva-nos-negocios-com-Israel/6/28202)
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Nelson Quintanilha

Alguém ouviu o Obama dizer que averiguaria isso e que não ficaria impune?
Sobre o avião atingido na Ucrânia ele se pronunciou rapidamente.
Disse que acabaria com prisão de Guantánamo e pelo que sei ela está firme e forte.
Embargos em cuba pode!
Na Rússia pode!
Matar palestinos pode!
Não era essa a atitude esperada da maior potencia, lamentável.
Agora a ONU vai investigar? Quá, quá, quá, quá!
Enquanto isso, no Brasil, FHC fez acordo de não proliferação de armas nucleares!
Quem nos protegerá quando as armas do tio San estiverem apontadas para nós!
Certamente o Chapolin Colorado que não será!

    Urbano

    Estão transformando adredemente os Estados Unidos num charco, para a infelicidade do seu povo. Na semana passada, um pulha da oposição ao Brasil comentou aqui no VIOMUNDO sobre a sua vontade de morar lá. Aproveito esta oportunidade para sugerir-lhe Detroit, onde conseguirá um senhor emprego, senão um aprazível lugar para passeios e diversões…

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