O procurador militante do TCU
por Luis Nassif, no Jornal GGN:
O Procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público do Tribunal de Contas, é militante político. Do servidor público exige-se isenção política. O servidor que se vale de preferências políticas no exercício das funções de Estado desrespeita a cidadania, o serviço público e compromete sua própria corporação.
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Quando levantou as “pedaladas”, Júlio comportou-se tecnicamente, inclusive quando apontou as diferenças de dimensão entre 2014 e anos passados. Quando passou a superdimensionar seus efeitos, a botar fogo no TCU por uma punição radical, exagerou. Mas, ainda assim, se poderia atribuir ao excesso de zelo com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Não ficou nisso. Passou a torpedear, uma a uma, as tentativas de amenizar os efeitos da Lava Jato na economia. Não se limitava apenas a torpedear as parcas iniciativas do governo, mas a proferir juízo de valor sobre temas como a lei de leniência.
Quando crítica o fato de haver muitas instâncias de leniência e o acusado poder fazer um leilão com a mais leniente, é uma opinião técnica. Quando investe contra qualquer acordo, e defende que a única punição correta é aquela que líquida com as empresas, age politicamente – e irresponsavelmente.
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Como também age politicamente quando recorre a esse execrável expediente de barganhar reportagens e de alimentar blogs e publicações empenhadas na campanha do impeachment. E tira de vez a máscara quando avança decididamente para além das chinelas e, em entrevista à BBC Brasil defende claramente o impeachment como punição para as pedaladas.
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Ontem, mais uma vez exerceu a militância, ao entrar em juízo de valores sobre a motivação do vice-presidente Michel Temer em assinar medidas que podem ser caracterizadas como pedaladas, como se o jurista e parlamentar ladino fosse um insuficiente necessitando de apoio da autoridade pública.
O fato de todos – literalmente todos – seus pareceres serem contra o governo compromete não apenas a ele. Ele é o responsável por sua biografia. Mas afeta a imagem de todos os procuradores que trabalham seriamente e respeitam o princípio da impessoalidade no serviço público
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A crise política e a Lava Jato – somada à inação do governo – já derrubaram o PIB em 2 pontos percentuais adicionais. Não dá mais para usar a crise como holofote para exibicionismos irresponsáveis, valendo-se do poder que foi conferido pelo Estado.
Seja a favor ou contra o governo de plantão, é um ativismo irresponsável para com o país.
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Comentários
sidney
arrebentou com os ladroes
Maria de Fátima de Souza Rocha
Esse senhor está a serviço da turma do “quanto pior melhor”, isto é, dos lesa-pátria.
FrancoAtirador
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(http://www.jb.com.br/pais/noticias/2015/12/26/dilma-e-refem-da-turma-da-esculhambacao-do-pmdb-diz-ciro-gomes)
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roberto
Típico bobalhão com iniciativa.
Terror de toda a empresa,organização ou nação.
Todo mundo foge do burro com iniciativa e tem pesadelos com uma figura do tipo alcançando cargos importantes.
É o caso do TCU , empregaram um apedeuta com iniciativa e não conseguem se livrar dele.
FrancoAtirador
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É bom também frisar que os Procuradores dos Tribunais de Contas
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possuem Quadro de Carreira Própria, Especial, não sendo integrantes
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do Ministério Público nem dos Estados (MPE) nem da União (MPU)*
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É uma Panela de Pressão totalmente independente de qualquer Órgão,
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tanto que não podem ser processados administrativamente pelo CNMP.
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(http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=1287)
(http://www.cnmp.gov.br/portal_legado/glossario/94-institucional/ministerio-publico/133-ministerio-publico-dos-estados)
(http://www.mpu.mp.br)
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Urbano
FrancoAtirador… daí o velho adágio: ‘Boi solto, lambe-se todo’… Sem contar a carreira desassociada do principal…
FrancoAtirador
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FreiKorps Infiltrados no Estado.
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