Lindbergh Farias: Se Senado alterar regras do pré-sal, Brasil ficará a reboque das petroleiras estrangeiras
Tempo de leitura: 5 minO pré-sal e a soberania ameaçada
por Lindbergh Farias, via Igor Felippe
O Plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira (16) o requerimento de urgência para tramitação do Projeto de Lei do Senado 131/2015, que altera as regras de exploração do pré-sal. Esse projeto revoga o artigo que garante à Petrobras participação de pelo menos 30% do consórcio vencedor de cada bloco licitado e libera a estatal da função de operadora única nas atividades de extração do óleo em áreas de grande profundidade no país.
Na prática, o projeto de autoria do senador José Serra (PSDB/SP) pune a Petrobras ao abrir para as grandes petroleiras estrangeiras a possibilidade de exploração exclusiva do pré-sal, com o argumento de que a estatal brasileira não teria condições para cumprir a responsabilidade expressa no marco regulatório.
A Petrobras é um patrimônio do povo brasileiro e a descoberta do pré-sal foi uma grande conquista nacional. É a riqueza mais importante do Estado, extremamente estratégica para a nossa soberania energética, para o desenvolvimento econômico de nosso país e para garantir recursos para educação e para a saúde. Como podemos agora falar em abrir mão da condição da Petrobras como operadora única e da participação em pelo menos 30% da exploração dos campos do pré-sal?
O mercado internacional do petróleo é bastante competitivo. Com isso, as petroleiras multinacionais operam pela lógica de mercado, visando maximizar seus lucros. Os casos da Indonésia e da Argentina são bem ilustrativos. Após a privatização, os argentinos passaram a exportar petróleo a US$ 4 dólares o barril e, mais tarde, tiveram que importar a mais de US$ 100 dólares. Na Indonésia, a Chevron ganhou a licitação e passou a vender o petróleo a US$ 1 dólar o barril. Hoje, pagam US$ 60 dólares pelo mesmo barril de petróleo. É o que não queremos que aconteça em nosso país.
A Petrobras, como operadora única dos campos, garante que o país tenha maior influência sobre a taxa de produção de petróleo, isso acompanhado de um maior controle público. Assim, o Estado tem mais instrumentos para ditar o ritmo da produção e evitar a extração predatória, que prejudica a recuperação do petróleo e compromete os resultados econômicos de médio e longo prazos.
Conteúdo nacional
Quem é que contrata navios e plataformas para serem produzidos pela indústria e por trabalhadores brasileiros? Não é nenhuma operadora estrangeira, que compra no exterior ou aluga, mas sim a Petrobras. Vocês se lembram da situação em que estavam os estaleiros 15 anos atrás? A indústria naval, quando o presidente Lula chegou ao governo, estava completamente abandonada. Seu ressurgimento é fruto de uma decisão política do ex-presidente Lula e da então ministra Dilma Rousseff, que acreditaram na indústria e no trabalhador brasileiro e apostaram na geração de empregos aqui no país.
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No processo de exploração de petróleo na camada do pós-sal, a Petrobras desenvolveu a tecnologia que possibilitou a descoberta do pré-sal no litoral brasileiro. Para isso, a empresa investiu recursos, contratou especialistas e engenheiros e correu riscos para encontrar óleo a 7 mil metros abaixo do nível do mar.
A capacidade técnica e operacional da Petrobras foi reconhecida internacionalmente com o prêmio da Offshore Technology Conference (OTC), considerado o Nobel da indústria petroleira, em maio deste ano.
Com a tecnologia desenvolvida no Brasil, a Petrobras tem o menor custo para extração de um barril de petróleo no pré-sal. Enquanto a estatal brasileira gasta 9 dólares por barril, a média do mercado internacional é de 15 dólares. Além disso, a Petrobras alcançou uma produção de 800 mil barris por dia, depois de apenas oito anos da descoberta do pré-sal, o que é um feito inédito na indústria do petróleo.
A função de operadora única garante à Petrobras o controle e desenvolvimento da tecnologia para águas profundas, que confere vantagens competitivas à empresa no mercado internacional. Ou seja, retirar da Petrobras o direito de coordenar a exploração dos campos do pré-sal é abrir às multinacionais todo o conhecimento, tecnologia e “know how” desenvolvidos pelo nosso país. Não é possível imaginar que os Estados Unidos ou a Alemanha, na mesma situação do Brasil, abrissem o seu mercado para empresas estrangeiras sem preservar o conhecimento, a engenharia e os interesses nacionais.
Futuro da Educação
Em 2013, foi sancionada a lei que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. A previsão é de que os royalties signifiquem um investimento de R$ 112 bilhões na educação em dez anos. Serão R$ 362 bilhões em 30 anos, a depender do preço futuro do petróleo e da taxa de câmbio.
Um dos motivos para a Petrobras ter a condição de operadora única do pré-sal é evitar fraudes no processo de exploração em águas profundas, que prejudicam esses investimentos sociais. A remuneração do Estado brasileiro, que é convertida em recursos para educação e saúde por meio dos royalties, está ligada diretamente à quantidade de petróleo extraído e aos custos das petroleiras no processo de exploração.
Ao administrar o pré-sal, a Petrobras tem a atribuição legal de controlar a vazão do petróleo e os custos de produção, informando as instituições de controle e regulação. Assim, evita que as petroleiras privadas cometam fraudes que comprometam os interesses nacionais e a destinação social da renda petroleira. Daí a importância da Petrobras ser operadora única, para dar maior controle público e garantir que os recursos recolhidos com a exploração do petróleo sirvam aos interesses do povo brasileiro.
A Petrobras sofre uma forte ofensiva dos setores econômicos neoliberais, que querem colocar limites à atuação da estatal por seu papel de instrumento de indução do desenvolvimento nacional.
Apesar de passar por uma conjuntura difícil, o que não podemos ignorar, a empresa está em franca recuperação. Apesar de estar sob duro cerco, a Petrobras terminou o primeiro trimestre de 2015 com lucro líquido de R$ 5,33 bilhões. O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 21,5 bilhões de janeiro a março de 2015, crescimento de 50% em relação ao ano anterior.
A estatal tem capacidade financeira para levantar recursos no mercado e fazer investimentos no pré-sal. Em abril, a Petrobras fez um acordo com o Bradesco para obter crédito de R$ 3 bilhões e prazo de até cinco anos. Já com o banco Standard Chartered, a Petrobras aprovou um acordo de cooperação para uma operação de venda com arrendamento e opção de recompra de plataformas de produção, no valor de US$ 3 bilhões e prazo de dez anos. Em maio, a estatal ofereceu títulos com vencimento em 100 anos e captou US$ 2,5 bilhões. A demanda do mercado foi de US$ 13 bilhões. Ou seja, o mercado confia na Petrobras.
O marco regulatório da exploração do pré-sal, um dos principais legados do governo Lula, representa a retomada do controle estatal sobre o petróleo, que foi perdido com o modelo de concessão instituído no governo Fernando Henrique Cardoso. Essa legislação não pode sofrer alterações ao sabor de questões conjunturais. Ainda mais porque não está prevista nenhuma rodada de licitação do pré-sal em 2015.
A pressa para a exploração do petróleo brasileiro interessa às grandes petroleiras, que têm uma visão de curto prazo, baseada apenas no lucro, sem qualquer responsabilidade com o desenvolvimento do nosso país e com o fortalecimento da nossa indústria. O petróleo é uma das principais riquezas naturais e fundamental em todas as cadeias produtivas, com caráter estratégico na geopolítica internacional. A exploração do petróleo deve corresponder ao projeto de desenvolvimento da economia, com a garantia dos interesses nacionais e de justiça social.
Para isso, o Estado precisa de instrumentos para atuar na economia e conduzi-la nesse sentido. A Petrobras, mesmo sendo uma empresa de capital misto, é o principal instrumento do Estado brasileiro para intervir no processo de exploração do pré-sal e articulá-lo com o projeto de desenvolvimento.
Assim, revogar o dispositivo que garante 30% da exploração do pré-sal à Petrobras é perder um instrumento para conduzir o desenvolvimento, deixando o país a reboque das petroleiras estrangeiras. Garantir a exploração e uso adequados do petróleo hoje é garantir que esse recurso não faltará para as próximas gerações de brasileiros e brasileiras. Nós estamos muito atentos a essa discussão e, ao lado dos movimentos sociais, não vamos deixar esse projeto passar sem muita luta e resistência.
Lindbergh Farias é senador (PT-RJ).
DNA tucano do petista Delcídio Amaral fala mais alto sobre o pré-sal
Comentários
FrancoAtirador
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A crise vivida pela Petrobras – a real e a tratada com lente de aumento
por quem tem interesse em ver a empresa perder poder –
deve ser entendida no contexto da extraordinária descoberta do Pré-sal
e do crescimento da importância econômica e política do Brasil
na América do Sul e no Mundo.
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(http://brasildebate.com.br/a-crise-da-petrobras-a-luz-da-geopolitica/#sthash.IzzbDF86.dpuf)
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FrancoAtirador
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25/05/2015
OperaMundi
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NORUEGA
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Petróleo e Altos Impostos Sustentam País
com Maior Qualidade de Vida do Planeta
(Melhor IDH e Baixa Taxa de Desigualdade)*
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Estado Norueguês também se destaca
por Busca pela Igualdade de Gênero
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Por Vitor Sion, de Oslo
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A cidade de Oslo é tudo o que se pode esperar da capital do país
com maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo.
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O frio nórdico é acompanhado por um transporte com eficiência cronometrada,
escolas que abrigam alunos de diferentes classes sociais e hospitais de qualidade gratuitos.
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Tudo Público, Gerido pelo Estado Norueguês.
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A Prosperidade da Noruega, porém, não é fruto da exploração de colônias
ou de desenvolvimento industrial pioneiro.
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Independente da Suécia apenas em 1905, a Noruega era o “primo pobre”
entre os países nórdicos, tendo a situação agravada ainda mais
com a Segunda Guerra Mundial, quando o território foi ocupado
por forças da Alemanha Nazista.
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O Atual Estágio de Desenvolvimento passou a ser uma Realidade Alcançável
a partir da Década de 1970.
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O Momento da Virada Norueguesa é 1969, quando foi encontrado Petróleo
pela Primeira Vez no Mar do Norte.
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“O óleo é claramente fundamental para o desenvolvimento da sociedade norueguesa.
Não dá para entender a situação da Noruega sem pensar na questão do Óleo. Podemos pensar que a descoberta desse recurso natural foi uma sorte,
mas, por outro lado, ele foi Muito Bem Manejado pelo Estado”,
afirma Axel West Pedersen, Pesquisador do Instituto de Pesquisa Social,
que já desenvolveu trabalhos para a União Europeia.
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Como uma das características principais desse Sucesso Norueguês
ao Administrar o Dinheiro Oriundo do Petróleo, pode-se citar
a Criação de um Fundo [Soberano], considerado o Maior do Mundo.
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Anualmente, o Governo tem o direito de gastar em seu Orçamento
apenas 4% desse Montante, de pouco menos de US$ 1 trilhão,
com o objetivo de garantir que as Novas Gerações
também se beneficiem do Recurso Mineral.
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Para se ter uma ideia do valor recebido pela Noruega,
Dez Anos Depois do Início da Exploração de Petróleo e Gás,
a Atividade já representava Um Terço do Lucro do País com Exportações.
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Além disso, até o final de 2012, a Exploração de Petróleo já tinha rendido à Noruega
cerca de R$ 1,14 Trilhão, pouco mais que o dobro do PIB (Produto Interno Bruto) local.
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RESISTÊNCIA À PRIVATIZAÇÃO DO SETOR ESTATAL DE PETRÓLEO
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Nas últimas cinco décadas, durante o processo de melhoria da infraestrutura nacional,
a Noruega teve que resistir a forte pressão pela privatização do setor.
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“Quando havia empresas estrangeiras explorando a nossa reserva,
asseguramos que elas fossem obrigadas a treinar noruegueses,
de forma que pudéssemos um dia consolidar
uma indústria própria de extração de petróleo.
Também obrigamos as companhias estrangeiras
a pagar até 78% de impostos”, conta Heikki Holmås,
Parlamentar do Partido Socialista.
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O Alto Valor dos Impostos, por sinal, não é uma exclusividade desse Setor da Economia.
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Para financiar a Qualidade de Vida Mais Elevada do Mundo,
o Estado Norueguês cobra 42% de Imposto de Renda.
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ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL E IGUALDADE DE GÊNERO
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“Nosso Modelo de Desenvolvimento é Semelhante aos dos outros Países Nórdicos.
Por meio do Estado do Bem-Estar Social, garantimos uma Série de Direitos Iguais
para toda a População e esse Modelo é Acompanhado de Altos Impostos.
A População aceita Altas Taxas Tributárias, porque Recebe de Volta do Estado
um Serviço de Saúde Gratuito, Boas Escolas, Licença Maternidade de até Um Ano, entre Outros Benefícios Sociais”, explica a Parlamentar do Partido Trabalhista Marit Nybakk.
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De acordo com Marit, esse Modelo é Bem-Sucedido quando,
antes do Estado do Bem-Estar Social, são Criados Valores Comuns na Sociedade Local.
No caso da Noruega, entre esses Valores está a Busca pela Igualdade de Gênero,
um dos motivos que garante o País no Topo do IDH há cinco anos,
quando comparamos os dados dos países que lideram a lista.
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“A Igualdade de Gênero é Parte de uma Consciência Ideológica
Própria dos Noruegueses, é um Ideal muito Estimado aqui.
Mesmo assim ainda temos algumas diferenças importantes entre os gêneros,
temos que reconhecer isso. Se por um lado vemos alta participação de mulheres
nas universidades, chegando a representar 70% dos formados na Universidade de Oslo
em 2013, elas costumam optar por trabalhos de meio período e no setor público,
enquanto os homens predominam na iniciativa privada”, analisa Pedersen.
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*(https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano)
*(https://es.wikipedia.org/wiki/Anexo:Pa%C3%ADses_por_igualdad_de_ingreso)
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Íntegra em:
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(http://operamundi.uol.com.br/conteudo/reportagens/40450/noruega+petroleo+e+altos+impostos+sustentam+pais+com+maior+qualidade+de+vida+do+planeta+.shtml)
(http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/40325/noruega+e+o+melhor+pais+do+mundo+para+ser+mae+e+somalia+e+o+pior+diz+ong+norte-americana.shtml)
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FrancoAtirador
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A dois meses das primárias na Argentina,
Partido da Presidente Cristina Kirchner
(https://www.facebook.com/CFKArgentina)
já possui Pré-Candidatura Única
na Corrida Presidencial do País Hermano
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O ministro do Interior e Transporte, Florencio Randazzo
desistiu de concorrer como pré-candidato pela Frente Para a Vitória,
partido de CFK, como confirmou nesta quinta-feira (18/06)
o Chefe de Gabinete da Mandatária, Aníbal Fernández.
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“Que nadie se confunda.
Yo apoyo todas las decisiones
que toma Cristina Fernandez de Kirchner.
Ella conduce este proyecto del cual soy
y seguiré siendo parte”, escreveu Randazzo no FB.
(https://www.facebook.com/RandazzoFlorencio)
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As Eleições Primárias, marcadas para 9 de agosto, decidirão quais serão os Candidatos
ao Pleito Presidencial, cujo Primeiro Turno deverá ocorrer em 25 de outubro.
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O Chefe de Gabinete de CFK destacou que a Chapa para as próximas PASO
(Primárias Abertas Simultâneas Obrigatórias), em agosto, será composta
por Daniel Scioli e Carlos Zannini, como Presidente e Vice, respectivamente.
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De acordo com Aníbal Fernández, as Candidaturas são “uma Garantia”
contra as Pressões dos Fundos Abutres [Especuladores Transnacionais].
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Opera Mundi
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Wendel
É interessante algumas colocações, aliás, pobres em argumentação que tendem muito mais a ilações, senão vejamos:
1. ” quanto aos recursos pra educação e saúde ..reitero, muito mais importante é termos METAS claras e sermos consequentes (coisa que por nosso DNA inimputável, é quase impossível de se imaginar) ..qual seja, corremos o risco de vemos esta montanha de recursos sendo aplicada no “guarda roupa de professores e de seus filhos” ..tudo é possível …”
2. ” .. .afinal, hoje o preço do óleo esta batendo nas canelas, não esta ?”
Isto somente para citar algumas falácias, que no meu entender não passam de desejos entreguistas e lesa-pátria, que em outros países, seriam considerados traições à Nação!!!
Entregar a Petrobrás a sanha de interesses externos, com ajuda dos quinta-colunas de plantão, que ora se manifestam apoiando este saque, deveria sim, ser investigado, pois defender interesses tão danosos ao País, só podem, os que o fazem, estarem a soldo de estrangeiros abutres !!!!!!!!!!!!!
Finalizando digo: caso o Congresso venha a vender a Petrobras a estes interesses, cabe uma guerra civil, pois nosso futuro, de nossos filhos e netos, estarão irremediavelmente comprometidos !!!!!
FrancoAtirador
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Os Governos estão atrelados à RealPolitiK do Kapital.
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E as EkipeKonômiKas vão a Reboque do FED e do BCE.
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Somente uma Grande Ruptura Internacional, em Bloco,
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poderá criar uma Alternativa Nova ao NeoLiberalismo
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e mudar o Paradigma das Nações em todo o Planeta.
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E China, Rússia e Brasil são Essenciais à tal Mudança.
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No momento, a Grécia é um Laboratório na Europa.
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Ainda neste mês, ter-se-á a medida exata do Poder
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das Forças que atuam no Mercado Financeiro Global.
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(http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-saida-da-grecia-do-euro-o-problema-politicojuridico-1699369?page=-1)
(http://jornalggn.com.br/blog/antonio-ateu/grecia-austeridade-quer-pilhar-o-povo-grego)
(http://www.infogrecia.net/2015/06/grecia-tem-o-direito-de-pedir-o-cancelamento-da-divida)
(http://jornalggn.com.br/fora-pauta/fome-e-o-preco-que-os-gregos-pagarao-para-permanecerem-na-ue)
(http://cartamaior.com.br/?/Editorial/Grecia-e-Brasil-a-democracia-pode-vencer-o-neoliberalismo-/33763)
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FrancoAtirador
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Acompanhe a Seguinte Discussão em Portugal:
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(http://observador.pt/opiniao/a-grecia-nao-pode-sair-do-euro-e-o-euro-sair-da-grecia)
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Urbano
Os bandidos da oposição ao Brasil estão deitando e rolando na prática de crimes de lesa pátria. E o que é pior, quem poderia combater está a reboque…
Romanelli
A preocupação é boa, já os argumentos e intenções poderiam melhorar ..bem..
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1. Ficar a reboque de interesses externos é uma coisa ..problema é que hoje estamos ao reboque dos interesses de PETROLEIROS, e de governos inconsequentes, incompetentes e nada éticos e/ou transparentes
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2. A Petrobrás não é um patrimônio dos brasileiros (hoje já remete a maior parte do lucro que obtém) ..antes fosse ..mas sim de ALGUNS brasileiros que se servem dela ..enquanto dezenas e dezenas de outros milhões lhes pagam a conta na bomba
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3. o conteúdo NACIONAL pode sim ser definido por um governo pra ser cumprido por todos os demais ..problema é que não podemos ficar promovendo o conteúdo Nacional enquanto nos esquecemos da produtividade e do CUSTO NACIONAL ..e falar em conteúdo nacional tendo off shore com investidor, tb não é tarefa adas mais fáceis ..afinal, quem manda e ganha ?
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4. quanto aos recursos pra educação e saúde ..reitero, muito mais importante é termos METAS claras e sermos consequentes (coisa que por nosso DNA inimputável, é quase impossível de se imaginar) ..qual seja, corremos o risco de vemos esta montanha de recursos sendo aplicada no “guarda roupa de professores e de seus filhos” ..tudo é possível
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quando a auditabilidade e fixação da produção ..sim, é uma preocupação relevante
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O maior ganho da pré sal viria da exportação, e aí não faltam concorrentes e risco por voltarmos a produzir MP e primários (como já vem acontecendo)
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e quanto a Petrobrás repassar tecnologia ..é só ela se negar
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e quanto a certeza de se investir em petróleo sabendo que ele já esta lá, o que implica em baixíssimo risco de errar ..bem, este não tem preço ..a não ser o de se ter a grana pra investir ..coisa que a Petrobrás, por ter torrado mais de R$ 100 bi em projetos que não dão retorno, e de já estar devendo R$ 400 bi, não tem, pois a mesma esta endividada até o talo ..entre tantos, graças aos empresários pogrecistas.
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lembremos tb que só ficar segurando muito este petróleo lá embaixo tb é uma atividade de risco, visto que OUTRAS tecnologias podem fazer com que ele se torne em pouco tempo uma tecnologia ultrapassada, ainda mais diante do clima.
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..POR OUTRO lado, superofertar o mundo com um produto que, embora finito, NÃO esta em risco de acabar (vide reservas no Alasca, na Russia, Ártico, Amazonia, permafrost etc) tb é um outro fator que se deve ponderar ..afinal, hoje o preço do óleo esta batendo nas canelas, não esta ?
ana s.
A gente tem de ir pra rua! Tá passando da conta.
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