Liberdade dos Gritos: A revolta contra a violência policial

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sugerido por Guilherme Fernández, via Facebook

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Comentários

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Roberto

Tá cheio de intelectualoides e especialistas de periferia comentando por aqui.O problema é que uma gde parte deles só conhece esta periferia pela televisão, pensam que a periferia se resume à alguns bairros fora do centro de SP. Nunca passaram pelos Jdins Paraná, Elisa Maria, Vista Alegre, Damasceno, Peri Alto, Carumbé, Fontalis, Flor de Maio e tantos outros, todos no extremo da ZN paulistana. Nestes locais não existem leis, além dos bailes funk que ocorem irregularmente em lgumas praças, regrados a drogas e sexo, jovens trafegam em motos, muitas produtos de crime, sem capacete, sem qualquer tipo de documentação e em alta velocidade, produzindo estouros semelhantes a tiros, assustando idosos e crianças. Com frequência passam em bandos de 20, 50 malucos, pondo a vida deles e de outros em risco.
Como disse por aqui não existem leis, idosos e senhoras grávidas ou com crianças de colo são obrigados a transitar pelas ruas, pois a calçada é tomada por veículos estacionados. Muitos hão de dizer que isto é unicamente culpa do governo. Eu tbém acredito que o governo tem a sua parcela de culpa,mas penso que a culpa é de todos nós, pois o que falta a esta juventude além de educação, é regras, limites, referência de valores e o que cada um de nós está fazendo para amenizar esta situação? Ficar atrás de um teclado sentando a lenha nas polícias e no governo não resolve o problema não. Que tal vir até a periferia e conhecer melhor este espaço p/ depois emitir opinião? Apesar de concordar de que na PM há alguns bandidos fardados, não posso compactuar c/ algumas baboseiras que foram escritas por aqui como a extinção da polícia. Os que sugerem isto parecem se preocupar c/ as vítimas da periferia, mas qdo tem a oportunidade prefere invadir o Instituto Royal e adotar um Beagle ou limpar as fezes de um cão pela rua e qdo são tocados por alguma criança pobre e suja da periferia, chegam em suas casas as pressas p/ lavar as mãos ou onde a criança lhe tocou. Aos desavisados, adianto que sou contra a violência praticadas aos animais, mas enqto eu tiver opção, ficarei com o ser humano e estejam certos de que eu dou a minha contribuição todos os dias da semana no Eliza Maria, local onde cresci e resido até hj.

Jayme Vasconcellos Soares

O governo Dilma arrasou a classe média; hoje o que existe é uma classe baixa, sem poder aquisitivo ou com salários artificialmente aumentados para endividar-se para o resto da vida, integrando uma classe consumista, com a compra de um carro, digo carroça nova, mas sem direito ao essencial que é uma educação decente, sólida que lhe permita construir um futuro cidadão, e um serviço de assistência de saúde condizente com a pessoa humana.

denis dias ferreira

Eu sugiro que nós, que somos verdadeiramente contra a prática do genocídio de jovens negros na periferia, organizemos um abaixo-assinado solicitando a extinção da PM (uma herança maldita da Ditadura de 64) em todo o território nacional e o enviemos ao Congresso brasileiro.

denis dias ferreira

Eu noto, na maior parte dos comentários, que há uma surda aprovação das ações homicidas da polícia na periferia, mesmo entre aqueles que se dizem de esquerda. O discurso que afirma que bandido bom é bandido morto está disfarçadamente implícito em muitos comentários de supostos esquerdistas.

Jose Mario HRP

Promotoria apresenta denúncia contra comandante da reintegração de posse do Pinheirinho
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LUISA PESSOA
DE SÃO PAULO

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A Promotoria de Justiça de São José dos Campos apresentou nesta quinta-feira denúncia contra o coronel da Polícia Militar Manoel Messias Melo, que comandou a reintegração de posse da comunidade conhecida como Pinheirinho, na manhã do dia 22 de janeiro de 2012.

Para o promotor Laerte Levai, que assina a acusação judicial endereçada à 5ª Vara Criminal de São José dos Campos e baseada em laudos da Defensoria Pública, Melo incorreu em abuso de autoridade e expôs a vida ou a saúde de pessoas “a perigo direto e iminente”.

O documento obtido pela Folha retoma, em ordem cronológica, os acontecimentos que levaram à reintegração de posse do bairro, que abrigava cerca de 1.700 famílias.

Para a Promotoria, a ação da polícia –que mobilizou “dois mil homens armados com metralhadoras, cassetetes, elastômero, bombas de gás e equipamentos de spray pimenta”, além de “mais de duzentas viaturas, um carro blindado, dois helicópteros águia, quarenta cães e cem cavalos– foi feita de maneira truculenta, com o uso de bombas de gás e tiros de borracha, e nem mesmo resguardou crianças presentes no local, que presenciaram “seus próprios pais apanhando da polícia”.

Segundo o promotor, Melo se recusou a suspender o despejo dos moradores mesmo quando representantes da Justiça lhe apresentaram decisões liminares que suspendiam a execução da reintegração de posse. Parte desses representantes, segundo a denúncia, também foram recebidos com “bombas de gás e tiros de borracha disparados pelo pelotão de choque” e impedidos de ter acesso pessoal à base militar em que estava Mello durante a operação.

Para a Promotoria, “a ação militar de desocupação forçada do Pinheirinho provocou, desde o início até seu final, seguidas violações a direitos humanos”.

“A maneira como centenas de famílias (…) foram expulsas das moradias, acordadas de sobressalto ao final da madrugada, para abandonar seu humilde teto, seus bens móveis (ainda que modestos), seus animais de estimação, seus laços comunitários, suas memórias afetivas e sua identidade social, em pleno amanhecer de um domingo que se deveria consagrar à paz e ao descanso, revela com cores trágicas o quanto a ação do comando da Polícia Militar foi indevida, desastrosa e abusiva”, diz o documento.

Aqui se faz, aqui se paga, KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK…..

Urbano

A propósito… Uma autoridade militar de alta patente disse que um policial ao ser agredido, o Estado está sendo agredido concomitantemente; o que eu concordo deveras. Agora, uma perguntinha elementar: e quando os policiais cometem as agressões mais vis contra cidadãos civis e indefesos e até em alguns casos totalmente inocentes, como fica a situação do Estado, pois mais das vezes essas situações passam em brancas nuvens, principalmente pelas vistas das autoridades ditas competentes?

    Urbano

    Então, será que o povo se espelha nos governantes que escolheu seguidamente por quase vinte anos?

Julio Silveira

Essa é uma tremenda mensagem para aqueles que se sentem seguros em suas zonas de conforto.

Lucas F.

a polícia militar pelo Brasil está conseguindo unificar as classes baixas e médias contra o que resta da ditadura no País. Com todos os avanços que os governos do PT tem feito, parecem ainda ignorar este aspecto da vida cotidiana brasileira. De fato, o defendem, vide a solidariedade costurada PT-PSDB ao coronelzão.
O que não anda faltando é gente querendo dizer que classe média e classes baixas não podem protestar da mesma forma. Cada um no seu quadrado: manifestação violenta na periferia pode, no centro não. Se você é branco tem que abaixar a cabeça para a PM, se é preto tudo bem se revoltar.

    Vixe

    Lamento mas a tua mente fascista não enxerga que debaixo da farda havia um ser humano.
    Não se trata de apoiar ou repudiar a violência policial, mas sim, REPUDIAR a violência seja ela de que lado for.
    Em uma democracia casos de abusos podem e devem ser tratados nas esferas do Poder Judiciário.
    Fazer apologia da agressão é fazer apologia ao crime.

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