Leandro Severo: Como os EUA conquistaram o Brasil usando a mídia

Tempo de leitura: 9 min

Nelson Rockfeller, governador de Nova York, recebido pelo ditador Costa e Silva; o apoio do banqueiro à ditadura não foi de graça

Uma breve história da luta da grande mídia contra os interesses nacionais

Em 1957, uma CPI da Câmara dos Deputados, comprovou que O Estado de São Paulo, O Globo e Correio da Manhã foram remunerados pela publicidade estrangeira para moverem campanhas contra a nacionalização do petróleo. Em momentos cruciais para o país se inclinaram para o golpismo e a traição aos interesses nacionais: contra Getúlio, a Petrobrás, JK, contra Jango, apoiando a ditadura, Collor, FHC e suas privatizações, atacando Lula.

por Leandro Severo (*), na Carta Maior, via Facebook

Em 1941, enquanto milhões de homens e mulheres derramavam seu sangue pela liberdade nos campos da Europa e da União Soviética, a elite dos círculos financeiros dos Estados Unidos já traçava seus planos para o pós-guerra.

Como afirmou Nelson Rockefeller, filho do magnata do petróleo John D. Rockefeller, em memorando que apresentava sua visão ao presidente Roosevelt: “Independente do resultado da guerra, com uma vitória alemã ou aliada, os Estados Unidos devem proteger sua posição internacional através do uso de meios econômicos que sejam competitivamente eficazes…” (COLBY, p.127, 1998).

Seu objetivo: o domínio do comércio mundial, através da ocupação dos mercados e da posse das principais fontes de matéria-prima.

Anos mais tarde o ex-secretário de imprensa do Congresso americano, Gerald Colby, sentenciava sobre Rockefeller: “No esforço para extrair os recursos mais estratégicos da América Latina com menores custos, ele não poupava meios” (COLBY, p.181, 1998).

Neste mesmo ano, Henry Luce, editor e proprietário de um complexo de comunicações que tinha entre seus títulos as revistas Time, Life e Fortune, convocou os norte-americanos a “aceitar de todo o coração nosso dever e oportunidade, como a nação mais poderosa do mundo, o pleno impacto de nossa influência para objetivos que consideremos convenientes e por meios que julguemos apropriados” (SCHILLER, p.11, 1976).

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Ele percebeu, com clareza, que a união do poder econômico com o controle da informação seria a questão central para a formação da opinião pública, a nova essência do poder nacional e internacional.

Evidentemente para que os planos de ocupação econômica pelas corporações americanas fossem alcançados havia uma batalha a ser vencida: como usurpar a independência de nações que lutaram por seus direitos? Como justificar uma postura imperialista do país que realizou a primeira insurreição anticolonial?

A resposta a esta pergunta foi dada com rigor pelo historiador Herbert Schiller: “Existe um poderoso sistema de comunicações para assegurar nas áreas penetradas, não uma submissão rancorosa, mas sim uma lealdade de braços abertos, identificando a presença americana com a liberdade – liberdade de comércio, liberdade de palavra e liberdade de empresa. Em suma, a florescente cadeia dominante da economia e das finanças americanas utiliza os meios de comunicação para sua defesa e entrincheiramento onde quer que já esteja instalada e para sua expansão até lugares onde espera tornar-se ativa” (SCHILLER, p.13, 1976).

Foi exatamente ao que seu setor de comunicações se dedicou. Estava com as costas quentes, já que as agências de publicidade americanas cuidavam das marcas destinadas a substituir as concorrentes europeias arrasadas pela guerra.

O setor industrial dos EUA havia alcançado um vertiginoso aumento de 450% em seu lucro líquido no período 1940-1945, turbinado pelos contratos de guerra e subsídios governamentais.

Com esta plataforma invadiram a América Latina e o mundo.

Com o suporte do coordenador de Assuntos Interamericanos (CIIA), Nelson Rockefeller, mais de mil e duzentos donos de jornais latinos recebiam, de forma subsidiada, toneladas de papel de imprensa, transportada por navios americanos.

Além disso, milhões de dólares em anúncios publicitários das maiores corporações eram seletivamente distribuídos. É claro que o papel e a publicidade não vinham sozinhos, estavam acompanhados de uma verdadeira enxurrada de matérias, reportagens, entrevistas e releases preparadas pela divisão de imprensa do Departamento de Estado dos EUA.

A vontade de conquistar as novas “colônias” e ocupar novos territórios como haviam feito no século anterior, no velho oeste, não tinha limites.

No Brasil, circulava desde 1942, a revista Seleções (do Reader’s Digest), trazida por Robert Lund, de Nova York.

A revista, bem como outras publicações estrangeiras, pagavam os devidos direitos aduaneiros por se tratarem de produtos importados, mas solicitou, e foi atendida pelo procurador da República, Temístocles Cavalcânti, o direito de ser editada e distribuída no Brasil, com o argumento de ser uma revista sem implicações políticas e limitada a publicar conteúdos culturais e científicos. Assim começou a tragédia.

Logo chegou o grupo Vision Inc., também de Nova York, com as revistas Dirigente Industrial, Dirigente Rural, Dirigente Construtor e muitos outros títulos que vinham repletos de anúncios das corporações industriais.

Um fato bastante ilustrativo foi o da revista brasileira Cruzeiro Internacional, concorrente da Life International, que apesar de possuir grande circulação, nunca foi brindada com anúncios, enquanto a concorrente americana anunciava produtos que, muitas vezes, nem sequer estavam à venda no Brasil.

Ficava claro que os critérios até então estabelecidos para o mercado publicitário, como tempo de circulação efetiva, eficiência de mensagem e comprovação de tiragem, de nada adiantavam. O que estava em jogo era muito maior.

Um papel importantíssimo na ocupação dos novos mercados foi desempenhado pelas agências de publicidade americanas. McCann-Erickson e J. Warter Thompson eram as principais e tinham seu trabalho coordenado diretamente pelo Departamento de Estado. Para se ter uma ideia a McCann-Erickson , nos anos 60, possuía 70 escritórios e empregava 4619 pessoas, em 37 países, já a J. Warter Thompson tinha 1110 funcionários, somente na sede de Londres.

Os Estados Unidos tinham 46 agências atuando no exterior, com 382 filiais. Destas 21 agências em sociedade com britânicos, 20 com alemães ocidentais e 12 com franceses. No Brasil atuavam 15 agências, todas elas com instruções absolutamente claras de quem patrocinar.

No início dos anos 50, Henry Luce, do grupo Time-Life, já estava luxuosamente instalado em sua nova sede de 70 andares na área mais nobre de Manhattan, negócio imobiliário que fechou com Nelson Rockefeller e seu amigo Adolf Berle, embaixador americano no Brasil na época do primeiro golpe contra o presidente Getúlio Vargas.

Luce mantinha fortes relações com os irmãos Cesar e Victor Civita, ítalo-americanos nascidos em Nova Iorque. Cesar foi para a Argentina em 1941 onde montou a Editorial Abril, como representante da companhia Walt Disney, já Victor, em 1950, chega ao Brasil e organiza a Editora Abril.

Neste mesmo período seu filho, Roberto Civita, faz um estágio de um ano e meio na revista Time, sob a tutela de Luce e logo retorna para ajudar o pai.

Poucos anos depois, o mercado editorial brasileiro está plenamente ocupado por centenas de publicações que cantavam em prosa e verso o american way of life.

Somente a Abril, financiada amplamente pelas grandes empresas americanas, edita diversas revistas: Claudia, Quatro Rodas, Capricho, Intervalo, Manequim, Transporte Moderno, Máquinas e Metais, Química e Derivados, Contigo, Noiva, Mickey, Pato Donald, Zé Carioca, Almanaque Tio Patinhas, a Bíblia Mais Bela do Mundo, além de diversos livros escolares.

Em 1957, uma Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara dos Deputados, comprova que O Estado de São Paulo, O Globo e Correio da Manhã foram remunerados pela publicidade estrangeira para moverem campanhas contra a nacionalização do petróleo.

Em 1962, o grupo Time-Life encontra seu parceiro ideal para entrar de vez no principal ramo das comunicações, a Televisão. A recém-fundada TV Globo, de Roberto Marinho. Era uma estranha sociedade.

O capital da Rede Globo era de 600 milhões de cruzeiros, pouco mais de 200 mil dólares, ao câmbio da época. O aporte dado “por empréstimo” pela Time-Life era de seis milhões de dólares e a empresa tinha um capital dez mil vezes maior.

Como denunciou o deputado João Calmon, presidente da Abert (Associação Brasileira de Empresas de Rádio e Televisão): “Trata-se de uma competição irresistível, porque além de receber oito bilhões de cruzeiros em doze meses, uma média de 700 milhões por mês, a TV Globo recebe do Grupo Time-Life três filmes de longa metragem por dia – por dia, repito… Só um ‘package’, um pacote de três filmes diários durante o ano todo, custa na melhor das hipóteses, dois milhões de dólares” (HERZ, p.220, 2009).

O Brasil e o mundo estão em efervescência. A tensão é crescente com revoluções vitoriosas na China e em Cuba. A luta pela independência e soberania das nações cresce em todos continentes e os EUA colocam em marcha golpes militares por todo o planeta. A Guerra Fria está em um ponto agudo.

É nesse quadro que a Comissão de Assuntos Estrangeiros do Congresso dos EUA, em abril de 1964, no relatório “Winning the Cold War. The O.S. Ideological Offensive” define: “Por muitos anos os poderes militar e econômico, utilizados separadamente ou em conjunto, serviram de pilares da diplomacia. Atualmente ainda desempenham esta função, mas o recente aumento da influência das massas populares sobre os governos, associado a uma maior consciência por parte dos líderes no que se refere às aspirações do povo, devido às revoluções concomitantes do século XX, criou uma nova dimensão para as operações de política externa. Certos objetivos dessa política podem ser colimados tratando-se diretamente com o povo dos países estrangeiros, em vez de tratar com seus governos. Através do uso de modernos instrumentos e técnicas de comunicação, pode-se hoje em dia atingir grupos numerosos ou influentes nas populações nacionais – para informá-los, influenciar-lhes as atitudes e, às vezes, talvez, até mesmo motivá-los para uma determinada linha de ação. Esses grupos, por sua vez, são capazes de exercer pressões notáveis e até mesmo decisivas sobre seus governos” (SCHILLER, p.23, 1976).

A ordem estava dada: “informar”, influenciar e motivar. A rede está montada, o financiamento definido.

O jornalista e grande nacionalista, Genival Rabelo, exatamente nesta hora, denuncia no jornal Tribuna da Imprensa do Rio de Janeiro: “Há, por trás do grupo (Abril), recursos econômicos de que não dispõem as editoras nacionais, porém muito mais importante do que isso está o apoio maciço que a indústria e as agências de publicidade americanas darão ao próximo lançamento do Sr. Victor Civita, a exemplo do que já fizeram com as suas 18 publicações em circulação, bem como as revistas do grupo norte-americano Vision Inc.” (RABELO, p.38, 1966)

Mas é necessário mais. É preciso enfraquecer, calar e quebrar tudo que seja contrário aos interesses dos monopólios, tudo que possa prejudicar os interesses das corporações. A General Eletric, General Motors, Ford, Standard Oil, DuPont, IBM, Dow Chemical, Monsanto, Motorola, Xerox, Jonhson & Jonhson e seus bancos J. P. Morgan, Citibank, Chase Manhattan precisam estar seguros para praticar sua concorrência desleal, para remeter lucros sem controle, para desnacionalizar as riquezas do país se apossando das reservas minerais.

Várias são as declarações, nesta época, que deixam claro qual o caminho traçado pelos EUA. Nas palavras de Robert Sarnoff, presidente da RCA – Radio Corporation of America – “a informação se tornará um artigo de primeira necessidade equivalente a energia no mundo econômico e haverá de funcionar como uma forma de moeda no comércio mundial, convertível em bens e serviços em toda parte” (SCHILLER, p.18, 1976).

Já a Comissão Federal de Comunicações (FCC), em informe conjunto dos Ministérios do Exterior, Justiça e Defesa, afirmava: “As telecomunicações evoluíram de suporte essencial de nossas atividades internacionais para ser também um instrumento de política externa” (SCHILLER, p.24, 1976).

É esclarecedor o pensamento do delegado dos Estados Unidos nas Nações Unidas, vice-ministro das Relações Exteriores, George W. Ball, em pronunciamento na Associação Comercial de Nova Iorque: 

“Somente nos últimos vinte anos é que a empresa multinacional conseguiu plenamente seus direitos. Atualmente, os limites entre comércio e indústria nacionais e estrangeiros já não são muito claros em muitas empresas. Poucas coisas de maior esperança para o futuro do que a crescente determinação do empresariado americano de não mais considerar fronteiras nacionais como demarcação do horizonte de sua atividade empresarial” (SCHILLER, p.27, 1976).

A ação desencadeada pelos interesses externos já havia produzido a falência de muitos órgãos de imprensa nacionais e, por outro lado, despertado a consciência de muitos brasileiros de como os monopólios utilizam seu poder de pressão e de chantagem.

Em 1963, o publicitário e jornalista Marcus Pereira afirmava em debate na TV Tupi, em São Paulo: “Em última análise, a questão envolve a velha e romântica tese da liberdade de imprensa, tão velha como a própria imprensa. Acontece que a imprensa precisa sobreviver, e, para isso, depende do anunciante. Quando esse anunciante é anônimo, pequeno e disperso não pode exercer pressão, por razões óbvias. É o caso das seções de ‘classificados’ dos jornais. Mas poucos jornais têm ‘classificados’ em quantidade expressiva. A maioria dos jornais e a totalidade das revistas vivem da publicidade comercial e industrial, dos chamados grandes anunciantes. Acho que posso parar por aqui, porque até para os menos afoitos já adivinharam a conclusão” (RABELO, p.56, 1966).

Não é difícil perceber o quanto a submissão aos interesses econômicos estrangeiros levou a dita “grande mídia” brasileira a se afastar da nação. A se tornar, ao longo dos anos, em uma peça chave da política do Imperialismo.

Em praticamente todos os principais momentos da vida nacional se inclinaram para o golpismo e a traição. Já no primeiro golpe contra Getúlio, depois, contra sua eleição, contra sua posse, contra a criação da Petrobrás, contra a eleição de Juscelino, contra João Goulart, contra as reformas de base, apoiando a Ditadura, apoiando a política econômica de Collor, apoiando Fernando Henrique e suas privatizações, atacando Lula.

Hoje, ela novamente tem lado: o das concessões de estradas, portos e aeroportos, o dos leilões de privatização do petróleo e da necessidade da elevação das taxas de juros, do controle do déficit público com evidentes restrições aos investimentos governamentais, ou seja, da aceitação de um neoliberalismo tardio.

Porque atuam desta forma?

Genival Rabelo deu a resposta: “Um industrial inteligente desta cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro me fez outro dia, esta observação, em forma de desafio: ‘Dou-lhe um doce, se nos últimos cinco anos você pegar uma edição de O Globo que não estampe na primeira página uma notícia qualquer da vida americana, dos feitos americanos, da indústria americana, do desenvolvimento científico americano, das vitórias e bombardeios americanos. A coisa é tão ostensiva que, muita vez, sem ter o que publicar sobre os Estados Unidos na primeira página, estando o espaço reservado para esse fim, o secretário do jornal abre manchete para a volta às aulas na cidade de Tampa, Miami, Los Angeles, Chicago ou Nova Iorque. Você não encontra a volta às aulas em Paris, Nice, Marselha, ou outra cidade qualquer da França, na primeira pagina de O Globo, porque, de fato, isso não interessa a ninguém. Logo, não pode deixar de haver dólar por trás de tudo isso…’ Outro amigo presente, no momento, e sendo homem de publicidade concluiu, deslumbrado com seu próprio achado: ‘É por isso que O Globo não aceita anúncio para a primeira página. Ela já está vendida. É isso. É isso!’. ‘E muito bem vendida, meu caro – arrematou o industrial – A peso de ouro’ ” (RABELO, p.258, 1966).



(*) Delegado à Conferência Nacional de Comunicação, Secretário Municipal de Comunicação em São Carlos entre 2007 e 2012 e membro do Partido Pátria Livre.



Referências:



COLBY, G; DENNETT, C. Seja feita a vossa vontade: a conquista da Amazônia, Nelson Rockefeller e o evangelismo na idade do Petróleo. Tradução: Jamari França. Rio de Janeiro: Record, 1998.



HERZ, D. A história secreta da Rede Globo. Porto Alegre: Dom Quixote, 2009. Coleção Poder, Mídia e Direitos Humanos.



RABELO, G. O Capital Estrangeiro na Imprensa Brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966.



SCHILLER, H. I. O Império norte-americano das comunicações. Tradução: Tereza Lúcia Halliday Petrópolis: Vozes, 1976.

Leia também:

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Comentários

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Mário SF Alves

Então? Nosso PiG-mor é ou não é um cavalo de troia?

ERNANDO PELUSO

Uma aula de história em poucas linhas. Será que este tipo de informação o ministro Paulo Bernardo tem? Não é possível que conhecedor dessa situação não providencie uma lei dos meios de comunicação conforme determina a Constituição Federal. Será que é preciso uma manifestação do povo exigindo o cumprimento da Constituição Federal nesse quesito? torçamos para que alguma providência seja tomada pelos responsáveis.

renato

Cheguei até aqui.
Não li, mas se ler quando chegar ao final já não me interessa.
Queria entender, o que foi esta manifestação.
Quem amaestrou todas, ou as mais importantes.
Quem deu as dicas…onde se reunir, que cartazes, qual a palavra
de ordem.
Quem start up.
Nínguem sabia que ia acontecer. Foi só o 3,20.
E dai os jovens viraram os olhos.
Quem são os jovens que vão fazer parte de um partido que não é partido.
Porque eles vão, ninguem aguenta a uma oportunidade.
Vai ser assim nas Olimpiadas, Copa, Chegada do PAPA..( OPA! )…opa? ..opa
Guerra Cristã…quem vai sair para ladrar.
….Os mesmos
….seriam capazes de assuntar?
Tornar-se alvo da obviedade?
Colocar em panos limpos, se Deus existe ou não!
Me expliquem eu não entendi nada até agora…
Era aquele reunião que os caras falavam aqui. mas não me convidaram.

Mardones

Li esse artigo no Carta Maior. E pergunto por que o PT não faz outra coisa senão permitir o atropelo da Constituição Federal também no quesito das comunicações?

O PT quer esperar ‘os indignados’ eleger ‘um pirata’, um palhaço ou ver renascer o DEM?

Já passou da hora de refazer a aliança com a banda sadia do PMDB, pois a banda podre já mostrou que não nada para oferecer aos brasileiros.

Samir

A Rússia desejou conquistar o Brasil na marra, através de Cuba. Ela conquistou muitos países no leste europeu desse jeito – na marra. Perguntem a um polonês, ucraniano, húngaro, bielorusso, tchecoeslovaco etc. se eles prefeririam que a conquista russa tivesse acontecido pela mídia, como ocorrido no Brasil, segundo o seu argumento. Cumpanhêruszl, vão tomar nos seus cus!

    Valdeci Elias

    Samir, procure tratar esse complexo de inferioridade.
    Por que se preocupar como vai ser a forma de dominar o país ? Se vai ser dominado cuturalmente ou militarmente ? Lute por um país independente . Ser colônia dos EUA, é tão ruim quanto ser da URSS.

    Jose Leitao Neto

    Levando em consideração a última sentença do seu texto, vc prefere vaselina, pois meu caro eu prefiro permanecer intacto, nem areia nem vaselina, independente.

Messias Franca de Macedo

UM DOS CALDOS DE CULTURA PARA A NOVA TENTATIVA DO ‘GOLPISMO SEMPRE EM CURSO’! Ou o que deveria ser um ‘mea culpa’ do governo federal:

# A ausência da Lei dos Meios;
# A judicialização e a criminalização da atividade política;
# A leniência do Ministério da Justiça em episódios recentes, por exemplo: não exigiu que a Polícia Federal divulgasse e punisse exemplarmente as forças (ir)responsáveis pelos boatos relativos à supressão do programa ‘Bolsa Família’…

EM TEMPOS DE MANIFESTAÇÕES(!): a DIREITONA conseguiu produzir aquilo que pretendia que os “ingrezes” vissem! Pelo menos, fica o aviso: que tal cancelar a Copa do Mundo e as Olimpíadas?!

República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Messias Franca de Macedo

ABAIXO O FUTEBOL, NO BRASIL!

… Qual o parlamentar brasileiro que, ouvindo as vozes e o clamor das ruas, encaminhará um projeto de Lei – a ser referendado por um plebiscito – determinando a supressão do futebol no Brasil – ‘o país do futebol, da cerveja e do carnaval’!… Tomara que o STF “não bote gosto ruim!” [Risos]…

… E “vamo” protestar! Quem sabe não aparecerá esse ‘fi’ de Deus!…

República de ”Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Messias Franca de Macedo

DILMA NÃO É GETÚLIO! MAS AS ESQUERDAS CONTINUAM AS MESMAS!…

… A simpática Renata Lo Prete e o previsível Gerson Camaroti apresentaram uma matéria na qual a presidente Dilma Rousseff participa da solenidade de formatura de novos diplomatas. Na cerimônia, a presidente destacou a importância das políticas públicas do seu governo em relação à condição de respeitabilidade do Brasil no cenário mundial. Contudo, o destaque da dupla ‘global’ foi a ênfase sobre o episódio das vaias! Sorrisos marotos [e reveladores!] “levantaram a bola para o Merval”(!): “… O fato é que somente um grau acentuadíssimo de insatisfação popular é capaz de dar vasão concreta a essas articulações desenvolvidas nas redes sociais!…”

… Lamentavelmente, a DIREITONA “deu um banho de cuia” na maioria dos blogues ‘sujos’!… Não emplacando o MENTIRÃO, “a defesa adversária” poderia ser vulnerável a inquietudes “vindas da galera, das arquibancadas”! Ainda que o golpismo sempre em curso mais uma vez não logre êxito pleno, pelo menos a contribuição para o ‘PIBinho’ garantiu um *golzinho para a [eterna] OPOSIÇÃO AO BRASIL!…

… [Portanto] DILMA NÃO É GETÚLIO! MAS AS ESQUERDAS CONTINUAM AS MESMAS!… Resta saber para quem o povo dobrará os sinos!…

República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Messias Franca de Macedo

E ATENÇÃO!

Um dos raríssimos intelectuais da crônica esportiva brasileira, o Juca Kfouri, nos exorta, em *comentário feito há poucos minutos: “Nós temos que ter muito cuidado para evitar que forças ‘invisíveis’ – semelhantes àquelas de 64 – se aproveitem desse aparente momento de conflagração nacional, na tentativa de se apoderarem do poder, por vias, digamos, ‘heterodoxas’!”
*ESPN Brasil, canal 30

NOTA FÚNEBRE: podemos inferir que o golpismo pode estar sendo ‘noticiado’ (sic)…
República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Messias Franca de Macedo

DA SÉRIE ‘PARECE QUE NÃO APRENDEMOS COM AS LIÇÕES DO PASSADO’!

(Um pouco sobre publicidade &$ hipocrisia!)

OS EMPRESÁRIOS DE PRODUTOS E DE SERVIÇOS EMBUTEM NO PREÇO FINAL AS FORTUNAS PAGAS A NEYMAR & A OUTROS MENOS VOTADOS! E, AÍ, QUANDO E ONDE TEREMOS MANIFESTAÇÕES DE PROTESTOS?!…

… E “vamo” protestar! Em Pindorama, motivos não faltam! Contrariamente! E a liberdade de expressão?! “Nos olhos dos outros é refresco!”…

República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Messias Franca de Macedo

DA SÉRIE ‘NOS JÁ VIMOS ESSE [HORROROSO(!)] FILME’!

“NUMDISSE?!” AS MANIFESTAÇÕES – E O GOLPISMO SEMPRE EM CURSO! ENTENDA

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Polícia diz que manifestação no DF foi financiada
Enviado por luisnassif, seg, 17/06/2013 – 18:16
Do G1
Polícia investiga financiamento de R$ 30 mil para manifestação no DF
Participantes receberam até R$ 300 para ir a protesto na sexta, diz polícia.
Um dos organizadores do movimento nega pagamento a manifestantes.

Isabella Formiga

A Polícia Civil do Distrito Federal informou nesta segunda-feira (17) que investiga a origem de R$ 30 mil supostamente destinados a financiar a manifestação ocorrida na sexta-feira (14) em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha. No protesto, as seis faixas do Eixo Monumental foram fechadas por manifestantes, que atearam fogo a pneus.
Segundo o diretor-geral da corporação, Jorge Xavier, a polícia tem provas de que o protesto foi financiado e que pessoas ligadas a parlamentares podem estar envolvidas com o movimento. Xavier não informou o nome dos parlamentares para qual os suspeitos trabalham.
(…)
A polícia investiga também a participação do ex-servidor da Presidência da República Gabriel Santos Elias no protesto. Segundo Xavier, Elias foi exonerado em maio e é líder do movimento Copa para Quem?. O grupo faz parte do Movimento Brasil e Desenvolvimento, liderado por estudantes e ex-estudantes da UnB, entre eles Elias.
“Embora tenha dado entrevista ao lado do incêndio, embora tenha feito contato com MTST para fundir os dois movimentos, a gente não pode dizer que ele participou do incêndio”, disse Xavier. “Ele vai ser intimado para prestar declarações em relação ao crime”, afirmou. A polícia procurou líderes do MTST neste fim de semana para prestar esclarecimentos, mas não conseguiu encontrá-los.
(…)
‘Sabotagem’
O diretor da Polícia Civil afirmou ainda nesta segunda que dois estudantes detidos na madrugada de sábado tentando cortar cabos de um semáforo na 703 Sul não têm relação com nenhum dos movimentos.
Um dos envolvidos, no entanto, é assessor parlamentar e foi preso em flagrante com uma mulher que carregava uma sacola com ferramentas. O diretor da polícia não disse para qual parlamentar o estudante trabalha.

FONTE: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/policia-diz-que-manifestacao-no-df-foi-financiada

Messias Franca de Macedo

… AINDA SOBRE ‘COMO A MÍDIA CONTINUA CONQUISTANDO(!) O BRASIL’!

… AINDA SOBRE [PSEUDO-]JORNALISMO FASCISTA!

… Em seus indefectíveis e miasmáticos comentários agourentos matinais, ‘o jornalista amigo dos patrões Marinhos’, o *Alexandre Garcia, destila todo o seu ódio de classe e preconceitos sórdidos contra o povo brasileiro. Sistematicamente, destrata e achincalha os brasileiros, tachando-os de selvagens e bárbaros – “e que o bom mesmo é (con)viver nas plagas europeias(!)”… Sem o menor pudor, o boçal jornalista afirma que “o povo brasileiro é desprovido de civilidade!”…
… No entanto, o comentário da manhã do dia de hoje começou mais ou menos com essa mentira(!): “Hoje, irei falar sobre a Copa das Confederações e a inauguração do Estádio Mané Garrincha!…”

[ – Dessa vez, qual foi a mentira, senhor matuto?!
– O tal jornalista não mencionou um verbete esportivo! O ouvinte nem sequer ouvir o resultado da partida de futebol!
– Já sei, senhor matuto, o tal jornalista da “‘grobo'” “aproveitou a deixa” para, como de praxe, desancar a presidente Dilma!
– Ô peste graduada em PIGologismo, sô! (Risos)]

… Pois bem, no comentário de hoje, o jornalista enalteceu a atitude daqueles(as) que vaiaram a presidente Dilma Rousseff, afirmando que “a manifestação foi uma expressão da altivez e não subserviência do povo!” E mais, segundo o mesmo jornalista: “Todos os 67.000 torcedores e torcedoras que estavam presentes nas dependências do Estádio Mané Garrincha vaiaram solenemente a presidente Dilma!” [Todos e todas!(?) A(de)n(do) ‘sujo’ nosso! Sem a menor desfaçatez nem o mínimo de prurido, bradou: “Estádio de futebol é local propício para as vaias! Dizem até que ‘minuto de silêncio’ é motivo para as vaias!”

AGORA, LEITOR(A), PASME: “A única autoridade desse país que não foi vaiada no Maracanã foi o grande presidente Emílio Garrastazu Médici! O presidente responsável pelo maior surto de crescimento que esse país já conheceu! Crescimento, comparado aos dias de hoje, equivalente ao da China!…”

*Alexandre Garcia é um jornalista amigo dos patrões (sic) cuja estratégica tarefa peculiar é, digamos, capilarizar o PIG! Todas as manhãs, o tal jornalista divulga comentários, que são difundidos para os rincões do Brasil através das ondas potentes do rádio!

EM TEMPOS *”MANIFESTAMENTE MILITANTES”! É a tal da coisa: “uma vez porta-voz de uma ditadura, sempre fascista!”

*lembrando o saudoso Odorico Paraguaçu! Bom político – e militante(!) – aquele!

República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

jaime

Com uma pequena intervenção da Dilma no programa da Ana Maria Braga, tudo isso se resolve.
Senão, o Bernardo dá um jeito.
Ou será que não?
Alguém já reparou como são recorrentes as menções do Bonner aos feitos espaciais dos norte americanos? Por mais irrelevantes que sejam. Ele canta cada notícia de lançamento de foguetes a lançamento de rojões com uma emoção profunda, um êxtase e uma reverência típica dos… sabujos!

    JOTACE

    Se a intervenção não resolver, Dilma deve acionar aquele jornalista da Forbes…

    Noé

    É verdade. Essa reverência aos gringos já tá por demais manjada na grande midia. De graça ninguém faz nada, né!

Julio Silveira

O Brasil desse tamanho, continental, não merecia ter uma mídia com o tamanho mental da que tem, para essa mídia Porto Rico já estaria de bom tamanho.

Urbano

E para enganar a torcida, ainda vieram com o lero-lero de ‘integrar para não entregar’… Obviamente que isso não saiu da cabeça dos mandantes, agora que eles gostaram, certamente gostaram.

Flavio Lima

Disse, Marcos K.

Bacellar

Brilhante. E na minha visao esta acontecendo agora nesse exato momento uma acão orquestrada pelos mesmos trustes transnacionais. As taticas especificas de manipulaçao se renovaram mas os objetivos nao. V for Vendetta é de 83 mas só foi popularizado depois da versao hollywoodiana que é de 2006, apenas um exemplo bobo, mas bem emblematico…

Valdeci Elias

Um dos maiores problemas do movimento anti-escravocrata, era convencer o escravo a deixar de ser escravo. Libertar no papel era facil, já libertar o espirito era complicado.

Marcos K

É desnecessário adicionar comentários. O artigo diz tudo por si só. Duro mesmo é saber que tem setores inteiros da população que insistem em defender idéias que os norte-americanos lhes insinam.

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