Lauri Castro: A falta de curiosidade do delegado sobre o “mais alguns”
Tempo de leitura: < 1 minDo Lauri Castro, via Facebook, a partir do Estadão
Não é no minimo estranho que o delegado não tenha pressionado pra saber quais seriam esses outros partidos?
PS do Viomundo: Fernando Brito, no Tijolaço, fez a mesma constatação e acrescentou as doações feitas pela Construtora Queiroz Galvão a “mais alguns”: PSB e PSDB.
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Comentários
El Cid
Fora de Pauta: Lucas Gomes Arcanjo bota a boca no trombone de novo… e dessa vez é a Faculdade de Direito Milton Campos em BH:
https://vimeo.com/112299777
Aroeira
Comentário do Internauta Assis Ribeiro no blog do Nassif:
Começou o “abafa”
qua, 19/11/2014 – 06:34
Presos da Lava Jato começam a deixar carceragem da PF em Curitiba
Pelo menos seis presos na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, deixaram a carceragem da Superintendência da Policia Federal, em Curitiba, no fim da noite, após decisão da Justiça Federal que concedeu liberdade a 11 dos investigados na sétima fase da Operação Lava Jato. Eles deixaram o local os rostos cobertos e seguiram nos carros de seus advogados.
Na decisão proferida hoje, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações entendeu que, por terem papéis subalternos, 11 dos 24 presos podem responder as acusações em liberdade enquanto as apurações são aprofundadas.
Conforme a decisão foram soltos os executivos Ildefonso Colares Filho, Othon Zanóide de Moraes Filho e Valdir Lima Carreiro (ligados à Queiroz Galvão e UTC); Alexandre Portela Barbosa (OAS); Valdir Lima Carrero, (IESA Óleo e Gás); Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor da Engevix; Newton Prado Junior, diretor da Engevix; Ednaldo Alves da Silva ( UTC); Otto Garrido Sparenberg (IESA Óleo e Gás); Walmir Pinheiro Santana (UTC Participações); e Carlos Alberto da Costa Silva (OAS). Também será libertado o agente policial Jayme Alves de Oliveira Filho, que prestava serviços ao doleiro Alberto Youssef. Eles, no entanto, estão proibidos de deixar o país e deverão entregar seus passaportes. Segundo o juiz, a atuação dos investigados precisa ser aprofundada, mas a prisão cautelar não se justifica.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-11/presos-da-lava-jato-comecam-deixar-carceiragem-da-pf-em-curitiba
A prisão dos executivos na Operação Lava Jato é o que há de DNA mais tucano na história das grandes ações da PF
Não é a primeira vez que esse modus operandi é utilizado, e acontece assim:
1) A PF para mostrar serviço abre uma operação, inicialmente vaza seletivamente informações que atinjam apenas alguns desafetos
2) Espera a mídia massificar até surtir os resultados da desmoralização seletiva
3) O limiar nessas grandes ações ameaçam tocar o envolvimento de políticos do PSDB e grandalhões do PMDB
4) A terceira etapa é fazer um novo vazamento envolvendo figurões do empresariado
5) O foco sai da proximidade dos políticos do PSDB e dos grandes do PMDB
6) Os holofotes sobrecarregam para o PT e os empresários
7) Nessa fase a população já assimilou que a corrupção é exclusiva do PT e grandes empresários
8) As apurações, mesmo envolvendo empresários, resguardam no inquérito várias falhas para que os hábeis advogados encontrem brechas para barrarem a formação ou o andamento do processo judicial
9) O intuito logrou êxito:
a) A PF mostrou serviço e fica bem na fita com a população
b) A mídia fez o seu papel de divulgar o que foi vazado
c) As denúncias vazadas seletivamente atingem seus objetivos
d) O governo fica desgastado para que se submeta mais facilmente à pauta do sistema
e) O PSDB ficou blindado
f) Os empresários envolvidos são “absolvidos”
g) O inquérito, ou o processo, é arquivado pelas falhas processuais
h) Pelo processo não ter chegado à condenação , a população culpa o governo e o PT, atribuindo à eles o aparelhamento da polícia/justiça
Urbano
O vileza, na condição de um dos cavalos de Tróia infiltrados, passou o tempo todo minando o PT; daí aproveitou e juntou o útil ao agradável…
Francisco
Falta de curiosidade com mais alguns pode ser indicio de que andou recebendo “uns alguns”…
enyvaldo
A lava jato perdeu a credibilidade, penso que será anulada facilmente ´uma investigação politizada.
Mário SF Alves
Falta de curiosidade…
Isso já virou uma peste. Falta de curiosidade pra tudo que diga respeito ao poder de fato e/ou aos seus prepostos, sejam eles locais ou estrangeiros.
Isso não é falta de curiosidade. O nome disso é viseira. A mesma que os tropeiros penduravam nas éguas madrinhas pra que a tropa de muares e cavalares não se desviassem do rumo. E qual o rumo?
No Brasil atual, o rumo é o velho e conhecido tudo só [e somente só] contra o PT. Já o rumo fundamental, o Norte verdadeiro, é o resgate do regime Casa Grande-Brasil-Eterna Senzala. Apenas isso. E lógico, o pré-Sal que vá às favas, e se preciso for a incipiente Democracia, assim como a respectiva e igualmente incipiente inclusão social que às favas igualmente vá. Que tudo vá às favas. Menos a Dívida Pública e o rentismo nosso de cada dia, menos os dividendos de outras aplicações igualmente rentosas, entre as quais, as privatizações: BB, CEF, Petrobras, BNDES, Universidades e por aí vai.
Nem um milímetro de curiosidade em relação à realidade. Nem um milímetro de curiosidade em relação ao passado; nem um milímetro de curiosidade em relação às riquezas e potenciais do Brasil; nem um milímetro de curiosidade sobre os quase quatrocentos anos de escravidão e sua respectiva herança cultural no Brasil; nem um milímetro de curiosidade sobre quem, como e porque se bancou e promoveu o vergonhoso e trágico golpe de 64.
E alguns ainda se dizem doutores. Vá entender.
Josinaldo
Ou seja, mais alguns é a mãe.
Rodrigo Ferrari
Prezados Azenha e Conceição, penso que o problema nessa matéria vai além do “mais alguns”. Li e reli o depoimento do executivo da empreiteira. Em nenhum momento ele indica que houve qualquer tipo de irregularidade nos negócios feitos entre e empresa dele e a Petrobrás. Além disso, ele é muito claro ao dizer que as doações foram feitas de acordo com a legislação eleitoral. A matéria com tom escandaloso não se sustenta. É um engodo total. Pinçam uma frase, deturpam o sentido e tentam criar escândalo com isso. Eu desafio uma pessoa honesta intelectualmente a ler o depoimento do executivo, disponibilizado em link no fim da matéria do Estadão (http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2014/11/depoimento-ildefonso.pdf), e extrair daí uma manchete escandalosa. Quando muito, pode-se afirmar algo do tipo: “Diretor de empreiteira nega existência de propina em licitações da Petrobrás”. Ou: “Executivo de empreiteira afirma que doações a partidos são legais”.
Luís Carlos
Indignação seletiva. Curiosidade seletiva. Impunidade seletiva.
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