Intercept: Em chats secretos, Deltan sugeriu que Moro protegeria Flávio no caso Queiroz para não desagradar Bolsonaro e perder vaga no STF
Tempo de leitura: 12 min‘E AGORA, JOSÉ?’
Deltan Dallagnol, em chats secretos, sugeriu que Sergio Moro protegeria Flávio Bolsonaro para não desagradar ao presidente e não perder indicação ao STF
Glenn Greenwald e Victor Pougy, em Intercept Brasil
Em chats secretos, Deltan Dallagnol, coordenador da operação Lava Jato, concordou com a avaliação de procuradores do Ministério Público Federal de que Flávio Bolsonaro mantinha um esquema de corrupção em seu gabinete quando foi deputado estadual no Rio de Janeiro.
Segundo os procuradores, o esquema, operado pelo assessor Fabrício Queiroz, seria similar a outros escândalos em que deputados estaduais foram acusados de empregar funcionários fantasmas e recolher parte do salário como contrapartida.
Dallagnol disse que o hoje senador pelo PSL Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, “certamente” seria implicado no esquema.
O procurador, no entanto, demonstrou uma preocupação: ele temia que Moro não perseguisse a investigação por pressões políticas do então recém eleito presidente Jair Bolsonaro e pelo desejo do juiz de ser indicado para o Supremo Tribunal Federal, o STF.
Até hoje, como presumia Dallagnol, não há indícios de que Moro, que na época das conversas já havia deixado a 13ª Vara Federal de Curitiba e aceitado o convite de Bolsonaro para assumir o Ministério da Justiça, tenha tomado qualquer medida para investigar o esquema de funcionários fantasmas que Flávio é acusado de manter e suas ligações com poderosas milícias do Rio de Janeiro.
O escândalo envolvendo Flávio, que vinha dominando as manchetes, desapareceu da mídia nos últimos meses.
A investigação, nas mãos do Ministério Público do Rio, parece ter entrado em um ritmo bem mais lento do que o esperado para um caso dessa gravidade.
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Moro tampouco dá sinais de que está interessado nas ramificações federais do caso – como o suposto empréstimo de Queiroz para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Nas poucas vezes em que respondeu a questionamentos sobre a situação do filho do presidente, ele repetiu que “não há nada conclusivo sobre o caso Queiroz” e que o governo não pretende interferir no trabalho dos promotores.
Entretanto, o caso voltou aos noticiários na segunda-feira, 15 de julho, quando o presidente do STF, Dias Toffoli, atendeu ao pedido de Flávio Bolsonaro e suspendeu as investigações iniciadas sem aprovação judicial envolvendo o uso dos dados do Coaf, órgão do Ministério da Economia que monitora transações financeiras para prevenir crimes de lavagem de dinheiro.
No dia 8 de dezembro de 2018, Dallagnol postou num grupo de chat no Telegram chamado Filhos do Januario 3, composto de procuradores da Lava Jato, o link para uma reportagem no UOL sobre um depósito de R$ 24 mil feito por Queiroz numa conta em nome da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Segundo o texto, a “transação foi apontada como “atípica” pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e anexado a uma investigação do Ministério Público Federal, na Lava Jato”.
“Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. A comunicação do Coaf não comprova irregularidades, mas indica que os valores movimentados são incompatíveis com o patrimônio e atividade econômica do ex-assessor”, escreve o UOL.
A notícia levou Dallagnol a pedir a opinião dos colegas sobre os desdobramentos do caso, e sobre como seria a reação de Moro.
A procuradora Jerusa Viecilli, crítica da aproximação de Moro com o governo Bolsonaro, respondeu “Falo nada … Só observo ”.
Dallagnol manifestou sérias preocupações com a forma que o ministro da Justiça conduziria o caso, sugerindo que o ex-juiz poderia ser leniente com Flávio, seja por limites impostos pelo presidente ou pela intenção de Moro de não pôr em risco sua indicação ao Supremo: “É óbvio o q aconteceu… E agora, José?”, digitou o procurador. “Seja como for, presidente não vai afastar o filho. E se isso tudo acontecer antes de aparecer vaga no supremo?”, escreveu. Dallagnol completou, sobre o presidente: “Agora, o quanto ele vai bancar a pauta Moro Anticorrupcao se o filho dele vai sentir a pauta na pele?”
8 de dezembro de 2018 – grupo Filhos do Januario 3
Deltan Dallagnol – 00:56:50 – https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2018/12/07/bolsonaro-diz-que-ex-assessor-tinha-divida-com-ele-e-pagou-a-primeira-dama.htm
Dallagnol – 00:58:15 – [imagem não encontrada]
Dallagnol – 00:58:15 – [imagem não encontrada]
Dallagnol – 00:58:38 – COAF com Moro
Dallagnol – 00:58:40 – Aiaiai
Julio Noronha – 00:59:34 – ???
Dallagnol – 01:04:40 – [imagem não encontrada]
Januário Paludo – 07:01:20 – Isso lembr
Paludo – 07:01:48 – Lembra algo Deltan?
Paludo – 07:03:08 – Aiaiai
Jerusa Viecilli – 07:05:24 – Falo nada … Só observo
Dallagnol – 08:47:52 – Kkk
Dallagnol – 08:52:01 – É óbvio o q aconteceu… E agora, José?
Dallagnol – 08:53:37 – Moro deve aguardar a apuração e ver quem será implicado. Filho certamente. O problema é: o pai vai deixar? Ou pior, e se o pai estiver implicado, o que pode indicar o rolo dos empréstimos?
Dallagnol – 08:54:21 – Seja como for, presidente não vai afastar o filho. E se isso tudo acontecer antes de aparecer vaga no supremo?
Dallagnol – 08:58:11 – Agora, Bolso terá algum interesse em aparelhar a PGR, embora o Flávio tenha foro no TJRJ. Última saída seria dar um ministério e blindar ele na PGR. Pra isso, teria que achar um colega bem trampa
Athayde Ribeiro Costa – 08:59:41 – É so copiar e colar a ultima denuncia do Geddel
Roberson Pozzobon – 09:02:52 – Acho que Moro já devia contar com a possibilidade de que algo do gênero acontecesse
Pozzobon – 09:03:19 – A questão é quanto ele estará disposto a ficar no cargo com isso ou se mais disso vir
Dallagnol – 09:04:38 – Em entrevistas, certamente vão me perguntar sobre isso. Não vejo como desviar da pergunta, mas posso ir até diferentes graus de profundidade. 1) é algo que precisa ser investigado; 2) tem toda a cara de esquema de devolução de parte dos salários como o da Aline Correa que denunciamos ou, pior até, de fantasmas.
Dallagnol – 09:05:54 – Agora, o quanto ele vai bancar a pauta Moro Anticorrupcao se o filho dele vai sentir a pauta na pele?
Andrey Borges de Mendonça – 09:21:16 – Uma vez pedi no caso da custo brasil e o pt alegou q era impenhorável segundo a lei eleitoral. O juiz acabou desbloqueando sem ouvir a gente. Mas confesso q nao sei se procede.
Paludo – 09:37:52 – Tem que investigar. E isso que ele sempre diz. Na pior das hipóteses, Podem ir os anéis (filho e mulher), mas ficam os dedos. Seria muito traumático o general assumir no lugar dele.
Viecilli – 10:06:32 – [imagem não encontrada]
Viecilli – 10:06:51 – ???
Dallagnol – 10:22:31 – Rsrsrs
Dallagnol – 10:39:47 – [imagem não encontrada]
Dallagnol – 10:41:04 – [imagem não encontrada]
Antonio Carlos Welter – 10:52:11 – O $$ termina na conta da esposa. Vao argumentar que alimentou a campanha. Periga terminar em AIME
A força-tarefa da Lava Jato e os procuradores citados no texto foram procurados para comentários, mas não responderam até a publicação da reportagem. Se o fizerem, atualizaremos o texto.
A situação de Moro – como investigar um caso de corrupção envolvendo o filho do presidente que o indicou ao cargo, ou, ainda corrupção envolvendo o próprio presidente e seus familiares? – levou Deltan a considerar evitar entrevistas sobre foro privilegiado por temer perguntas sobre o caso envolvendo Flávio.
‘Se deve ser investigado? É certo que sim’
No mesmo dia que o grupo conversou sobre o caso Queiroz, Dallagnol conversou com Roberson Pozzobon, também procurador na operação Lava Jato, em um chat privado.
Eles aprofundaram a preocupação com entrevistas nas quais a situação de Flávio Bolsonaro poderia ser abordada.
Ao contrário de sua usual ânsia em falar publicamente sobre outros casos de corrupção, Deltan deu a entender que estava relutante em fazer uma condenação mais severa de Flávio por temer as consequências políticas de desagradar o presidente – exatamente como sugeriu que Moro pudesse agir.
8 de dezembro de 2018 – chat privado
Roberson Pozzobon – 09:12:41 – Em entrevistas, certamente vão me perguntar sobre isso. Não vejo como desviar da pergunta, mas posso ir até diferentes graus de profundidade. 1) é algo que precisa ser investigado; 2) tem toda a cara de esquema de devolução de parte dos salários como o da Aline Correa que denunciamos ou, pior até, de fantasmas.
Pozzobon – 09:13:05 – Tava escrevendo esse tuíte agora mesmo
Pozzobon – 09:13:11 – “Informação de que um ex-assessor do deputado estadual e senador eleito pelo PSL, Flávio Bolsonaro, movimentou 1,2 milhão de reais entre 2016 e 2017”. Se deve ser investigado? É certo que sim. É para isso que servem os relatórios de inteligência financeira do COAF. Pontuar as suspeitas no meio de bilhões de transações diárias https://www.terra.com.br/noticias/brasil/movimentacao-atipica-de-ex-assessor-de-flavio-bolsonaro-pode-levar-a-investigacao,8bb3ff45edd7744a4cad8dab9d014e87963u9zqu.html
Dallagnol – 10:04:00 – Não sei se convém o nível 2. Não podemos ficar quietos, mas é neste momento um pouco como com RD. Vamos depender dele pra reformas… Não sei se vale bater mais forte
Pozzobon –10:07:15 – Pois é
Pozzobon – 10:07:26 – To na msm dúvida
Depois de sugerir diferentes declarações que poderiam dar sobre o caso de Flávio, Dallagnol concluiu: “Só pode ser lido como chapa branca”.
Pozzobon concordou e deu o seu veredito: “O silêncio no caso acho que é mais eloquente”.
Um mês e meio depois, no dia 21 de janeiro de 2019, no mesmo grupo, Dallagnol disse ter sido convidado pelo Fantástico, da rede Globo, para uma entrevista sobre foro privilegiado (a emissora preferiu não comentar o assunto).
O procurador estava ansioso para falar do caso que a produção do programa indicou ser o foco da matéria – denúncias envolvendo o deputado federal Paulo Pimenta, do PT –, mas relutou em aceitar o convite por receio de que tivesse que falar também das tentativas de Flávio Bolsonaro de usar o foro privilegiado para barrar as investigações, mesmo que o caso tenha ocorrido quando ainda era deputado estadual, antes de sua posse como senador.
‘Acho q não é uma boa; além da bola dividida Flávio Bolsonaro’
Dallagnol expressou sua relutância, calculando que o risco de ter que tratar do assunto era maior que os eventuais benefícios da entrevista: “Eu não vejo que tenhamos nada a ganhar porque a questão do foro já tá definida.”
Os colegas da Lava Jato concordaram que a melhor opção era rejeitar o convite do Fantástico para evitar o que chamaram de um “bola dividida Flávio Bolsonaro” (a emissora preferiu não comentar o assunto).
21 de janeiro de 2019 – grupo Filhos do Januario 3
Dallagnol – 16:44:44 – Pessoal, temos um pedido de entrevsita do fantástico sobre foro privilegiado. O caso central é bom, envolvendo o Paulo Pimenta, se isso for verdade rs. O risco é eles decidirem no fim focar no Flávio Bolsonaro eusarem nossas falas nesse outro contexto. De um modo ou de outro, o que temos pra falar é a mesma coisa. Além disso, algumas informações que buscam não temos (são da PGR). A questão é se é conveniente darmos entrevista para essa reportagem ou não. Eu não vejo que tenhamos nada a ganhar porque a questão do foro já tá definida. Diferente de uma matéria sobre prisão em segunda instância…
Dallagnol – 16:44:44 – Dr., Geovani, da RBS vai mandar e-mail pedindo entrevista com vc para o Fantástico. Matéria ésobre foro privilegiado. Eles levantaram uma história sobre o Paulo Pimenta que responde a um processo que desceu do STF. E tb vão abordar a questão do caso do filho do Bolsonaro/Queiroz.
Dallagnol – 16:44:44 – Ele pediu a entrevista para até quarta-feira. Assim que o e-mail chegar, colocamos aqui.
Dallagnol – 16:44:44 – Prezados, boa tarde Domingo, iremos exibir, no Fantástico, uma reportagem na qual iremos abordar um processo por estelionato a que o deputado Paulo Pimenta responde no Supremo. Teremos uma entrevista exclusiva de um primo dele, laranja de um esquema envolvendo compra e venda de arroz, com envolvimento do ex-diretor do Dnit, Hideraldo Caron. Essa suspeita contra o Pimenta será nosso principal case numa reportagem sobre os casos em que políticos perderam o foro, devido ao entendimento do Supremo de que a prerrogativa só existe para crimes cometidos durante o mandato e que dizem respeito ao mandato. Assim, citaremos também o caso F. Bolsonaro, que surgiu após o início da nossa apuração. Iremos incluir, ainda, um levantamento do STF mostrando a quantidade de processos que baixaram para o primeiro grau, os políticos que possuem maior número de processos, etc. Assim, pergunto se o doutor Deltan poderia gravar conosco, para falar dos reflexos da restrição do foro para os envolvidos na Lava-Jato e também sobre a questão do foro, em si. Vocês tem um levantamento de quantos políticos investigados estão nessa situação, ou seja, já estão respondendo no primeiro grau? Já dá pra afirmar que esses processos estão tramitando de forma mais rápida? Quantos recorreram para manter os procedimentos no STF? No aguardo Muito obrigado
Dallagnol – 16:44:48 – O que acham?
Julio Noronha – 16:50:02 – Acho q não é uma boa; além da bola dividida Flávio Bolsonaro, e de ser pauta já definida pelo STF, Paulo Pimenta já nos representou algumas vezes
Antonio Carlos Welter – 16:59:18 – Pelo Pimenta não vejo problema. O ruim é a bola dividida. Mas não dividir pode ser pior. Fica seletivo
Welter – 17:03:00 – Se falar em tese, não vejo problema. Mas e a Raquel, não vai chiar de novo?
‘XIIIIIIIII’
OS DIÁLOGOS FAZEM PARTE de um pacote de mensagens que o Intercept começou a revelar em 9 de junho – série conhecida como Vaza Jato. Os arquivos reúnem chats, fotos, áudios e documentos de procuradores da Lava Jato compartilhados em vários grupos e chats privados do aplicativo Telegram. A declaração conjunta dos editores do The Intercept e do Intercept Brasil (clique para ler o texto completo) explica os critérios editoriais usados para publicar esses materiais.
Em outras conversas privadas, procuradores do MPF também comentaram o escândalo envolvendo Flávio Bolsonaro e Queiroz.
“Não tenho dúvida de que isso é mensalinho”, escreveu o procurador regional da República Danilo Dias, acrescentando em seguida “No mesmo esquema de Mato Grosso com Silval Barbosa”.
Uma discussão ocorreu no dia 11 de dezembro de 2018, quando, num grupo chamado Winter is Coming, a subprocuradora-geral da República Luiza Frischeisen compartilhou um link para uma matéria do Jornal Nacional sobre o caso.
O telejornal explicou que “a análise do relatório do Coaf revela que a maior parte dos depósitos em espécie na conta do ex-motorista de Flávio Bolsonaro coincidem com as datas de pagamento na Assembleia Legislativa do Rio” e que “o Coaf apontou que Fabrício teve uma movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão durante um ano.”
‘Não tenho dúvida de que isso é mensalinho’
A subprocuradora, que havia enviado o link original, recapitulou o conhecido esquema de corrupção e previu os próximos passos da investigação: “Pessoas da mesma família empregá-la , depósito de parte dos salários de servidores em dias de pagamento, outros depósitos , resta saber quem recebia os saques . Agora vem a quebra do sigilo. Vamos aguardar a investigação geral do MPRJ quanto aos assessores”.
Frischeisen está na lista tríplice escolhida pelos membros do MPF para substituir a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, cujo mandato se encerra em setembro.
Uma outra procuradora do MPF, Hayssa Kyrie Medeiros Jardim, explicou que o esquema praticado por Flávio se tratava de “Esquema equivalente ao descoberto na Dama de espadas”.
Em seguida, a procuradora compartilhou um artigo da Tribuna do Norte, publicado no dia 12 de novembro de 2018, que revelava o funcionamento de um esquema similar na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
No caso, uma organização criminosa formada por servidores e ex-presidentes da casa realizou desvios milionários por meio de um esquema com funcionários-fantasma.
Frischeisen comparou o caso de Flávio a um outro, também no Rio de Janeiro, envolvendo a deputada estadual Lucia Helena Pinto de Barros, conhecida como Lucinha, “acusada de desviar dinheiro público em contratação de funcionário fantasma”.
Citando uma nota do MPRJ, a procuradora disse que “MPRJ já fez denúncia sobre caso semelhante envolvendo funcionário fantasma”, indicando que haveria precedente para uma denúncia contra Flávio. No decorrer da conversa, nenhum dos procuradores discordou da declaração enfática de que Flávio teria praticado corrupção.
Segundo a revista Veja, que teve acesso ao documento que embasou a quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro, o Ministério Público do Rio de Janeiro vê indícios que sugerem a prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete do então deputado. O caso seria, então, ainda mais grave do que os outros casos citados pelos procuradores.
11 de dezembro de 2018 – grupo Winter is coming
Danilo Dias – 22:09:47 – Não tenho dúvida de que isso é mensalinho
Dias – 22:10:10 – No mesmo esquema de Mato Grosso com Silval Barbosa
Anna Carolina Resende – 22:10:48 – SUPRIMIDO
Hayssa Kyrie Medeiros Jardim – 22:11:18 – Xiiiiiiiii
Luiza Frischeisen – 22:13:46 – Pessoas da mesma família empregá-la , depósito de parte dos salários de servidores em dias de pagamento , outros depósitos , resta saber quem recebia os saques . Agora vem a quebra do sigilo . Vamos aguardar a investigação geral do MPRJ quanto aos assessores .
Roberto Dassié – 22:15:11 – [áudio não encontrado]
Jardim 22:15:12 – Esquema equivalente ao descoberto na Dama de espadas
Jardim – 22:15:12 – http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/rita-confirma-desvios-na-assembleia/432729
Um mês depois, no dia 17 de janeiro, os assessores de imprensa de Dallagnol, num grupo de chat privado entre o procurador e os profissionais, trataram de uma solicitação enviada pelo então repórter do Intercept Rafael Moro Martins (hoje editor em Brasília), que cobrava um posicionamento oficial de Dallagnol sobre o caso envolvendo Flávio Bolsonaro e Queiroz.
Na mensagem, o repórter observou que o procurador vinha sendo “ativo nas redes sociais em assuntos que não dizem respeito à atuação da FT e do MPF.”
Dallagnol comentou as repetidas cobranças nas redes sociais por um posicionamento mais contundente sobre o caso Queiroz: “vi mta cobança na rede social, mas achava que eram mais robos”.
Sua assessoria, no entanto, disse que a cobrança era orgânica e previsível: “era previsível, sim”, “essa cobnrança não é só de robôs”, “os jornalistas tb estão atentos”.
Foi então que a assessoria elogiou Dallagnol por seu posicionamento firme em relação ao caso de Flávio. “isso reforça o apartidarismo”, escreveu um assessor em um chat.
O assessor também criticou a posição de Moro: “saem contar que a fala de Moro sobre Queiroz foi muito ‘neutra’. não teve firmeza, sabe? para muita gente, pareceu que Moro quis sair pela tangente”. Ele, a assessoria disse, “ficou em cima do muro”.
A preocupação do assessor de Dallagnol sobre as motivações de Moro no caso envolvendo Flávio foi enviada no chat em janeiro, pouco mais de um mês depois do próprio procurador debater o caso com os colegas.
No chat, Dallagnol não disse nada em resposta às críticas e à aparente disposição de Moro – famoso por sua severidade contra corrupção – de proteger Flávio.
Essa conversa, entretanto, ocorreu cerca de dois meses depois que o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, como demonstrado previamente pelo Intercept, ter dito à procuradora Janice Ascari, num chat privado: “sobre a saída do Moro pro MJ, mas temos uma preocupação sobre alegações de parcialidade que virão . . . tenho medo do corpo que isso possa tomar na opiniã pública.”
Moro já foi questionado diversas vezes sobre sua aparente apatia diante não somente da investigação sobre a corrupção de Flávio, mas também de outros escândalos envolvendo o governo Bolsonaro, como as denúncias de que o PSL teria utilizado um esquema de laranjas nas eleições de 2018.
Quando perguntado, Moro em geral alega não ter controle sobre a Polícia Federal, como fez novamente em entrevista concedida ao Correio Brasiliense no começo de julho: “A PF está apurando os fatos e deve chegar a conclusões. E à medida que estão sendo feitas as diligências, (elas) estão sendo informadas ao presidente”.
A afirmação de Moro de que ele não tem controle sobre a Polícia Federal – em resposta às críticas de que ele protegeu Bolsonaro e PSL – deveria ser vista com muito ceticismo.
Durante anos, ele também insistiu que não desempenhou nenhum papel nas operações da Lava Jato, algo que as reportagem do Intercept, da Folha e da Veja provaram ser claramente falso.
Comentários
Jardel
A corrupção e o desvio de dinheiro público estão estampados nas caras do Moro, do Dallagnol e dos bozoloides, mas eles fingem não ver nada.
Os candidatos laranjas e os funcionários fantasmas são um claro exemplo de roubo de dinheiro público, mas eles preferem falar do Lula, mesmo depois de o The Intercept deixar claro que a prisão do Lula foi uma armação combinada por procuradores e juiz tucanos.
Até a mãe e a mulher de um miliciano que está foragido e acusado de ser um dos assassinos da Marielle estavam “empregadas” no gabinete do Bozo 01 e, ninguém faz nada.
Os bozoloides são um câncer no Brasil: cegos que não querem enxergar.
Jorge Reis
Povo burro.
Qualquer um engana o povo com um doce.
A lava jato e corrupta, o Moro e corrupto e o povo endossa tudo que a lava jato faz e sai na Globo.
Moro e Dallagnol nunca disseram ou fizeram nada contra o Flávio Bolsonaro. Político metido em vários crimes. Pq será, né ?!
Queriam fu.der o Pimenta do PT, mas qdo souberam que seriam perguntados sobre os ilícitos do filho do presidente tb cagaram nas calças, isso sem falar que o Dallagnol nunca deu nenhuma entrevista comentando os ilícitos do Flávio. Dallagnol ficou práticamente 6 meses de 2019 escondido da imprensa.
Esse Moro não passa de um santo do pau oco, não passa de um grande picareta.
Qdo o povo vai perceber que foi ludibriado, feito de otario pela quadrilha de parte do judiciário e parte do MP.
Juízes e procuradores tem cargo vitalício, ou seja, para sempre. Se perder o posto não perde o salário. Salário que nunca atrasa e nunca deixa de ser pago. E quem paga ? O povo. O povo que tá tudo desempregado porque a lava jato fu.deu a economia (destruiu) para possibilitar a mudança política no cenário nacional a força bruta.
Mesmo quem está desempregado não deixa de pagar impostos. Só para de pagar imposto qdo morre.
Cecília souza
Cadê comentário postado?
Jardel
Deltan, cadê o Queiroz, hein, seu picareta?!!
Fugiu com o Moro?
Zé Maria
O Procurador Januario Paludo cogitou até a hipótese de impeachment,
se o Jair Bolsonaro tivesse envolvimento no Rolo do Flavio com o Queiroz,
e afirmou que “seria muito tramático se o General” Mourão assumisse.
E sugeriu que seria melhor para o Jair Bolsonaro deixar o Filho Flavio
e a Mulher Michelle sofrerem as conseqüências criminais sozinhos.
8 de dezembro de 2018 – Grupo Filhos do Januario 3
Paludo – 09:37:52 – “Tem que investigar. E isso que ele sempre diz.
Na pior das hipóteses, Podem ir os anéis (filho e mulher), mas ficam os dedos.
Seria muito traumático o general assumir no lugar dele”.
Quer dizer os Procuradores do MPF do Paraná estavam planejando a melhor
maneira de livrar Jair Bolsonaro de sofrer incriminações por Corrupção, para
resguardar a indicação de Sergio Moro para o Supremo Tribunal Federal (STF).
O The Intercept comprova cada vez mais que existe uma Quadrilha inflitrada
no Ministério Público Federal, sobretudo nas Procuradorias da República.
Lino César
Uai, o ladrão e o Lula.
Não tem uma única prova contra ele e tá preso.
O Flávio tem um monte de prova contra ele, inclusive, depósito na conta da primeira dama e e tudo regular e normal.
O brasileiro médio e desonesto e aceita desonestos e ladrões desde que não sejam do PT.
Cadê as provas contra o Lula ? O Flávio negociou 37 imóveis no nome dele e isto e normal para o povo. E normal a direita roubar e aceitável.
Zé Maria
PATIFARIA: BANDITISMO A JATO
Conluio com a Imprensa e Prevaricação
A RBS/GLOBO armando um ‘case’ com o Patife Dalanhól
para atacar a honra e a imagem do Deputado Paulo Pimenta,
ao mesmo tempo em que os demais Patifes da Força Tarefa
de Curitiba articulam um jeito de desviar o assunto sobre a
Corrupção que envolveu o Filho 01 e a Mulher do Jair Bolsonaro
com a Milícia do Queiroz.
Nelson
E pensar que há uma montoeira, bem grande mesmo, de gente com curso superior, pós-graduada, com mestrado e/ou doutorado no lombo, que “embarcou” fagueiramente na nau de Moro, Dallagnol, Santos Lima, Gebran.
–
Como podemos cobrar daquele cidadão que vende churros ali na esquina, por exemplo, que estudou somente uns dois ou três anos na vida, porque tinha que trabalhar? A princípio, não é uma regra, este cidadão tem muito menos capacidade de entender o que se passa ao seu redor do que aqueles que citei acima.
–
Cegados pelo ódio de classe, pelo ódio ideológico e pelo preconceito, a gente educada e soberba engoliu, facinho, facinho, a patranha toda. E, pior, não quer dar o braço a torcer, não quer reconhecer que foi, devidamente, empulhada.
–
Eu não conhecia, fiquei conhecendo ela há pouco tempo. Falo de uma frase do grande Mark Twain: “É mais fácil enganar alguém do que convencê-lo de que foi enganado”.
–
Ela cabe muito bem para a coxinhada, trouxaiada, pataiada, minions em geral, que segue acreditando que a turma do PT e a esquerda em geral representam o demônio e querem destruir nosso país e que o partido de Lula quebrou o Brasil.
Jardel
O problema do Dallagnol e sua turminha é como não melindrar os seus corruptos de estimação.
Daí a recusa do Moro em aceitar a delação do Cunha sem nem sequer ter conhecimento do conteúdo da delação.
Certamente implicaria vários amigos corruptos como Aécio, Geraldo, Serra, Aloysio etc.
Como o Geraldo foi humilhado nas eleições, então fecharam com o Bozo mesmo.
Jamilly kessia
O Moro é aclamado pela globo lixo portanto sabia que o Moro é ou era já que foi (exonerado do judiciário) o pior que existiu ou existe no âmbito judiciário.
Janine
Nossa a turma da lava jato em Curitiba liderada pelo moro na realidade era quadrilha a jato de Curitiba.
Manoel
O Moro é um ambicioso incalculável capaz de qualquer coisa para está perpetuado ao poder Moro Deus deixou o mundo para todos e não só para você.
Portanto temos o senado para barrar esse Moro de ocupar vaga no STF até porque seria contaminar a nossa trincheira da cidadania, nossa última instância judicial capaz de cortugir possiveis escárnios jurídicos vindo de instâncias inferiores.
O STF é capaz de fazer valer a guardiã da constituição Federal.
Portanto o Moro não é digno de ocupar vaga no STF.
Todas essas mensagens divulgadas pelo site Intercept Brasil, veja e folha é a mais pura verdade que que possa existir na face da terra.
Zé do rolo
No trf4 o Moro tem gebran neto, thompson flores, leandro palsen e mais algum outro como aliado em seus atos de extrema ilegalidade no âmbito jurídico.
No STJ o Moro tem mais alguns aliados em seus atos de ilegalidades e parcialidades jurídica.
No STF o Moro tem como aliados já comprovados o Fachin ” uhu, aha o Fachin é nosso ” conforme falou o Deltan.
Tem também o Fux e o Barroso
Será que a Carmen Lúcia, Rosa weber e o Alexandre de moraes também são aliados do Moro nesse escárnio jurídico?
É verdade todo o conteúdo divulgado pelo site Intercept Brasil, veja e folha.
Val moura
O Deltan Dallagnol sempre foi o capacho do Sérgio satanás moro
O Moro é perigoso vírus da parcialidade,seletividade e má fé no âmbito judiciário e conseguiu contaminar quase que a maioria da turma do judiciário em outras instâncias.
Se o Moro protege seus corruptos de estimação é porque o Moro é corrupto.
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