Haddad ataca Bolsonaro como versão piorada de Temer; petista lembra que adversário chamou Dom Paulo Arns de “vagabundo” e “megapicareta”; veja vídeos

Da Redação

A campanha de Fernando Haddad reforçou, na propaganda eleitoral da TV, a ênfase nas questões econômicas, lembrando que o adversário votou contra a PEC das Domésticas e a favor da reforma trabalhista.

O programa usou uma fusão para juntar Jair Bolsonaro a Michel Temer, dizendo que o capitão reformado do Exército representa a continuidade do usurpador, que assumiu o poder com um golpe jurídico-midiático-parlamentar — através do impeachment de Dilma Rousseff, baseado em falsas premissas.

Relatório da consultoria Arko Advice mostrou que o PSL de Bolsonaro, então com oito deputados, “teve uma taxa de fidelidade ao governo [Temer] de 67,73%, enquanto que o MDB de Temer, que tem 51 deputados, registrou 64,34%. O PSDB de Geraldo Alckmin, com 49 representantes na Câmara, apoiou a posição do governo em 63,05% das votações, ficando na terceira posição” — a informação foi publicada em O Globo e refere-se ao ano de 2018.

Já em entrevista coletiva, Fernando Haddad voltou a repudiar as mentiras espalhadas por apoiadores do adversário — por exemplo, de que ele seria dono de uma Ferrari ou de um relógio de 19 mil dólares.

Por outro lado, frisou que sua campanha está se baseando em palavras do próprio Bolsonaro para demonstrar que ele vende hoje uma imagem desconectada da realidade de sua carreira política.

Haddad deu como exemplo os ataques do candidato neofascista a Dom Paulo Evaristo Arns, a quem Bolsonaro acusou na Câmara Federal, em discurso, de ser “vagabundo” e “megapicareta”.

Com isso, o petista lembra a eleitores católicos conservadores que o candidato do PSL não é o cristão que quer fazer parecer.

Veja abaixo trecho da propaganda eleitoral e da entrevista em que Haddad lembra o caso de Dom Paulo:

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Para íntegra dos vídeos, clique aqui.

Da Folha de S. Paulo, 20.03.1998