Erika Kokay: Procurador que questiona Facebook por remover perfis do MBL já investigou banheiro unissex
Tempo de leitura: 4 minProcurador do MPF de GO que pediu pra Facebook explicar remoção de perfis falsos do MBL já: disse que nazismo é de esquerda; proibiu atos políticos em universidade; defendeu Escola Sem Partido; investigou banheiro unissex. Deputada federal Erika Kokay, no twitter
O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), coordenador da recém-criada Frente Parlamentar Mista Brasil 200, quer propor a criação de uma “CPI do Facebook”. Do UOL
Flávio Rocha,dono da Riachuelo, e Rodrigo Constantino, blogueiro extrema-direita, se solidarizam com MBL, após exclusão pelo facebook da rede de fake news deles É de se estranhar q apoiem a propagação criminosa de notícias falsas. Deputado federal Carlos Zarattini, no twitter
MPF pede informações ao Facebook por remoção de perfis suspeitos
Procurador de Goiás investiga Facebook por suposta censura desde 2017
Por Débora Brito – Repórter da Agência Brasil Brasília
O Ministério Público Federal em Goiás solicitou ao Facebook explicações sobre a decisão de remover 196 páginas e 87 perfis por violação das políticas de autenticidade da rede social.
O Facebook recebeu prazo de 48 horas para apresentar a lista de todas as páginas e perfis removidos com justificativa para cada exclusão.
No ofício dirigido ao Facebook, o procurador da República Ailton Benedito de Souza, responsável pela iniciativa, ressalta que o Ministério Público pode propor ação civil pública e implicar responsabilidade em caso de “falta injustificada ou retardamento indevido” da solicitação.
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O Facebook justificou mais cedo que as páginas removidas faziam parte de uma rede de contas falsas que tinham o objetivo de espalhar desinformação.
Entre as páginas excluídas está a do Movimento Brasil Livre (MBL).
Em nota, o MBL criticou a exclusão e argumentou que a página não era falsa, pois continha informações que permitiam a identificação dos responsáveis.
Benedito investiga o Facebook desde setembro do ano passado alegando supostos atos de censura e bloqueio de usuários brasileiros que se manifestaram nas redes sociais para protestar contra a mostra Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, promovida pela Santander Cultural, durante os meses de julho a setembro de 2017, em Porto Alegre.
Em documento que instaura o chamado procedimento preparatório referente à investigação de 2017, o procurador diz que as normas que regulam a internet no Brasil atuam ‘‘sempre com vistas à liberdade de expressão, ao direito de acesso de todos à informação, ao conhecimento e à participação na vida cultural e na condução dos assuntos públicos; a impedir a censura bem como a discriminação dos usuários, por motivo de origem, raça, sexo, cor, idade etc”.
Facebook retira do ar rede ligada ao MBL antes das eleições
SÃO PAULO (Reuters) – O Facebook retirou do ar nesta quarta-feira uma rede de páginas e contas usadas por membros do grupo ativista de direita Movimento Brasil Livre (MBL), reprimindo o que chamou de uma rede de perfis enganosos antes das eleições de outubro.
O Facebook disse em um comunicado que desativou 196 páginas e 87 contas no Brasil por sua participação em “uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”.
O comunicado não identifica as páginas ou usuários envolvidos, e um representante do Facebook se negou a identificá-los. Fontes disseram à Reuters, entretanto, que a rede era administrada por membros importantes do MBL.
O MBL disse, posteriormente, em comunicado compartilhado no Twitter, que diversos de seus coordenadores haviam sido afetados, confirmando a reportagem da Reuters.
O grupo ganhou destaque ao liderar protestos em 2016 pelo impeachment da então presidente Dilma Roussefff com um estilo agressivo de política online que ajudou a polarizar o debate no Brasil.
O comunicado do MBL criticou o Facebook por desativar as contas de diversos coordenadores do grupo sem fornecer explicação, afirmando que alguns dos perfis retirados do ar possuíam nomes e informações verdadeiras dos membros.
“Mas, como ao contrário do Facebook, liberdade de expressão e democracia são pilares do MBL, iremos utilizar todos os recursos midiáticos, legais e políticos que a democracia nos oferece para recuperar as páginas derrubadas e reverter a perseguição sofrida”, disse o grupo.
O Ministério Público Federal em Goiás pediu explicações ao Facebook sobre a remoção de páginas e perfis de sua rede social, e deu prazo de 48 horas para que “envie a relação de todas as páginas e perfis removidos e a justificativa fática específica para a exclusão”, de acordo com comunicado do MPF.
O Facebook se negou a comentar o pedido do MPF e as críticas do MBL.
As páginas desativadas, que juntas tinham mais de meiomilhão de seguidores, variavam de notícias sensacionalistas atemas políticos, com uma abordagem claramente conservadora, comnomes como Jornalivre e O Diário Nacional.
Ao deturpar o controle compartilhado das páginas, os membros do MBL eram capazes de divulgar suas mensagens coordenadas como se as notícias viessem de diferentes veículos de comunicação independentes, de acordo com as fontes.
O Facebook disse que retirou a rede do ar no Brasil após uma “rigorosa investigação” porque os perfis envolvidos eram falsos ou enganadores, violando sua política de autenticidade.
A rede social tem um conjunto separado de ferramentas para combater a disseminação de notícias falsas com a ajuda de empresas externas de checagem de fatos.
O Facebook tem enfrentado pressão para combater as contas falsas e outros tipos de perfis enganosos em sua rede. No ano passado, a empresa reconheceu que sua plataforma havia sido usada para o que chamou de “operações de informação”que usaram perfis falsos e outros métodos para influenciar a opinião pública durante a eleição norte-americana de 2016, e prometeu combater as fake news.
Agências de inteligência dos Estados Unidos afirmam que o governo russo realizou uma campanha online para influenciar as eleições no país, e casos de grupos políticos que usam a rede social para enganar as pessoas têm surgido pelo mundo desde então. Não há indicação de envolvimento estrangeiro na rede do MBL tirada do ar nesta quarta-feira, de acordo com as fontes. (Reportagem adicional de Laís Martins)
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Comentários
Maderna
Tem que haver a divulgação de normas
sobre o método de detecção de paginas falsas
Maderna
Tem que haver a divulgação de normas
sobre ométodo de detecção de paginas falsas
as normas têm que ser divulgadas
paginas falsas fazem mal a democracia
norma secretas de detecção também
Luiz
Quem financia esses anormais? Que tal uma CPI sobre o financiamento estrangeiro para esses doentes espertos que só enganam trouxas ou pessoas de extrema má-fé. Vai aí a ideia.
Oseias
A remoção das páginas do MBL deve ter deixado muitos seguidores ´órfãos´ no ministério público e no judiciário.
Elson de Mendonça Ribeiro
Procurador deu 48h de prazo. Que acontece se não derem resposta? O procurador terá q encaminhar pedido a um juiz q é quem decide ! Procurador só PEDE não mmanda.
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