Engenheiros da Petrobrás: Ultrajante Parente ter submetido duas vezes o Brasil aos interesses de Tio Sam; veja vídeo
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Em 12 de agosto de 2000, a Petrobras (abaixo) passou a ter papéis negociados na New York Stock Exchange (NYSE, Bolsa de Valores de Nova York). Na época, era presidida por Henri Philippe Reischstul, que propôs mudar o nome para Petrobrax. Pedro Parente era conselheiro de Administração.
Em 3 de janeiro de 2018, a Petrobrás anunciou que Parente, atual presidente da estatal, havia firmado acordo de R$ 10 bilhões para indenizar acionistas nos Estados Unidos. No topo, Pedro Parente em evento realizado em outubro de 2017 na New York Stock Exchange. Fotos: Divulgação da NYSE
NOTA SOBRE ACORDO DE PAGAMENTO DE US$ 2,95 BILHÕES AOS ACIONISTAS DOS EUA
Nossa Associação recebeu com tristeza e indignação a informação de que a atual direção da Petrobrás acordou pagamento de quase dez bilhões
de reais aos acionistas norte-americanos, para encerrar ação movida na corte de Nova Iorque.
Segundo nota à imprensa, a Petrobrás informa:
“A Petrobras assinou um acordo para encerrar a class action em curso na corte federal de Nova York, nos Estados Unidos.
…. Este acordo elimina o risco de um julgamento desfavorável….
Além disso, põe fim a incertezas, ônus e custos associados à continuidade dessa ação coletiva.
No acordo proposto para o encerramento da ação, a Petrobras pagará US$ 2,95 bilhões…
O acordo não constitui reconhecimento de culpa ou de prática de atos irregulares pela Petrobras.
No acordo, a companhia expressamente nega responsabilidade. Isso reflete a sua condição de vítima dos atos revelados pela Operação Lava-Jato, conforme reconhecido por autoridades brasileiras, inclusive o Supremo Tribunal Federal…
O acordo atende aos melhores interesses da companhia e de seus acionistas tendo em vista o risco de um julgamento influenciado por
um júri popular, as peculiaridades da legislação processual e de mercado de capitais norte-americana, bem como, o estágio processual e as características desse tipo de ação nos Estados Unidos, onde apenas 0,3% das class action chegam a fase de julgamento…”
Causa-nos repulsa constatar que apesar da Petrobrás ser a vítima da corrupção, condição reconhecida pela companhia e pelas instituições competentes brasileiras, o Mistério Público e a Justiça, a atual direção decida indenizar, bilionária e antecipadamente, os acionistas norteamericanos.
Nossa Associação denunciou os prejuízos potenciais da perda da soberania brasileira ao alienar parcela relevante das ações da Petrobras na bolsa de valores dos EUA.
Agora vemos um dos mesmos responsáveis pela venda das ações e submissão as normas, legislação, cultura e interesses estrangeiros afirmar que
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“O acordo atende aos melhores interesses da companhia e de seus acionistas tendo em vista o risco de um julgamento influenciado por um júri popular, as peculiaridades da legislação processual e de mercado de capitais norte-americana, bem como, o estágio processual e as características desse tipo de ação nos Estados Unidos…”.
Então a companhia é vítima, se reconhece como tal, assim como o fazem todos os poderes constituídos do Brasil, mas decide antecipar indenização multibilionária aos acionistas norte-americanos por causa do risco de se submeter a júri popular, peculiaridades e legislação ianque?
O que é isso senão o pagamento histórico pela perda de soberania que é resultado, entre outros fatores, da venda das ações em Nova Iorque?
É ultrajante perceber que o Senhor Pedro Parente, atual presidente da Petrobrás, participou desses dois momentos históricos que revelam a submissão do nosso país aos interesses dos Estados Unidos da América.
O pagamento desses dez bilhões de reais é mais uma etapa da transferência da renda petroleira brasileira que é fruto de um ato continuado de corrupção e de crime de lesa pátria.
Neste ato continuado existem vários responsáveis e sobre cada um precisa recair o peso relativo que lhe cabe.
Sequência cronológica do crime continuado:
Primeiro, os responsáveis no governo FHC pela venda das ações em Nova Iorque, com a perda significativa de soberania sobre o maior patrimônio dos brasileiros, a Petrobrás e o petróleo brasileiro.
Segundo, os responsáveis nos governos Lula e Dilma por não terem recomprado as ações em Nova Iorque, recuperando a soberania plena sobre a Petrobrás.
Terceiro, os corruptores e os corruptos que lesaram a Petrobrás nos desvios revelados pela Operação Lava Jato. Os empresários que se organizaram em cartel para obtenção de contratos superfaturados, os políticos traficantes de interesses e os executivos de aluguel na estatal.
Quarto, os procuradores, juízes e agentes públicos que a pretexto do combate à corrupção se aliaram aos investigadores norte-americanos, ora recebendo, ora entregando informações sensíveis à proteção dos interesses nacionais, das nossas empresas, dos nossos empregos e das nossas riquezas.
Trata-se de um ato continuado de transferência da renda petroleira e de crime de lesa pátria com muitos participes e diferentes níveis de consciência e responsabilidade do que perpetram contra nosso país.
O pagamento desses bilhões precisa ser questionado, mas as veias abertas da nossa renda petroleira não vão parar de sangrar enquanto a maioria dos brasileiros de bem não tome consciência, se una e se organize para a construção de um país digno para que nossos filhos e netos vivam em paz.
* Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET)
Comentários
robertoAP
É a corrupção mais explícita da história do Brasil e talvez do mundo.
Imaginem quanto por cento de propina para entregar o lucro de R$ 10 bi de um ano inteiro da maior empresa brasileira, para um grupo de investidores internacionais, esse canalha apátrida deve ter levado, para repartir com Serra,Moro, FHC,Dallagnol,Temer,Cunha etc…etc….
Quando deu para cada bandido desses? 10 milhões?, 20 milhões, 100 milhões, 200 milhões?
Só saberemos daqui há muitos anos ou décadas, quando algum tataraneto dessa corja estiver ascendendo cigarro com nota de 100 dólares,
Antonio
Aragão: Golpe levará à convulsão social!
Há uma saída negociada: ela se chama Lula!
O Conversa Afiada reproduz da magnífica edição da Carta Capital trechos de agudo artigo de Eugênio Aragão, Ministro da Justiça da Presidenta Dilma (ela acertou por último…):
(…)
Ao se aumentar a massa dos que pretendem votar em Lula, o roteiro dos golpistas tende a nos aproximar criticamente da convulsão social. Mesmo com a mídia trabalhando diuturnamente para iludir a chamada “opinião pública”, será inevitável sentir-se na própria pele o colapso da qualidade de vida de milhões de brasileiros. E isso será água no moinho da candidatura democrática.
A resposta dos golpistas à disseminação da insatisfação e ao crescimento do eleitorado pró-Lula vai ser policial e judicial, com maior criminalização de movimentos sociais e inviabilização completa da candidatura de Lula. Haverá ataques maciços a seu partido, o PT. A resposta do abismo é mais abismo, até o limite do sustentável pela repressão. Abissus abissum invocat.
Mas sempre é bom lembrar duas coisas: uma, como já dizia Lafayette, pode-se fazer muitas coisas com baionetas, menos sentar-se em cima delas; outra, a história é um processo contínuo e sua marcha é inexorável; quanto mais se reprime, mais a resposta será dura. Senão hoje, amanhã ou depois. Por isso, a saída negociada ainda é a que oferece menos riscos e pode desembocar num cenário de transição mais suave. Lula é essa saída. Fechá-la é abrir espaço para o descontrole do processo político, que vitimizará, em primeiro lugar, os repressores e seus instigadores.
2018 será inegavelmente um divisor de águas. Ou se conseguirá seguir na restituição da democracia pelo voto livre, ou se aprofundará o esgarçamento do tecido institucional, com a tentação de se usar vias alternativas para desalojar do poder quem dele vem se servindo contra os interesses da maioria das brasileiras e dos brasileiros. A segunda opção não pode ser descartada se as instituições continuarem a ignorar a vontade política da Nação. E, desta vez, não será a mídia que logrará engambelar as massas para impedir sua marcha pela devolução da dignidade ao Brasil.
Izaías Almada
Será que em algum dia, não muito distante, ainda veremos esses traidores do Brasil na cadeia?
Julio Silveira
Esperavam o que? Essa gente tucana a muito tempo mostra que só está preocupada em garantir o futuro dos seus herdeiros. O Brasil, estado, para um povo brasileiro, sempre foi uma preocupação terciaria.
Cláudio
:
: * * * * 04:13 * * * * .:. Ouvindo As Vozes do Bra♥♥S♥♥il e postando:
“A Frente Brasil Popular está organizando um grande encontro de solidariedade ao presidente Lula nos dias 23 e 24 de janeiro em Porto Alegre. Lá reuniremos movimentos sociais e populares, juristas, intelectuais, artistas, partidos de esquerda, e nomes internacionais em defesa da democracia e do direito de Lula ser candidato. Para garantir as condições de infraestrutura e receber as Caravanas que virão de diferentes locais do Brasil, estamos realizando uma vakinha virtual. Caso seja de sua livre e espontânea vontade e disponibilidade financeira, acesse o “site” Vakinha e, lá, na busca interna, procure por EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DE LULA SER CANDIDATO FBP/RS, de Misiara Oliveira,] e saiba como contribuir [o valor mínimo de contribuição é igual a 20 reais], “vamos todos às ruas em defesa da democracia!”, diz a frente.
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Por uma verdadeira e justa Ley de Medios Já pra antonti (anteontem. Eu muito avisei…) ! ! ! ! Lul(inh)a Paz e Amor (mas sem contemporizações indevidas) 2018 neles/as (que já PERDERAM, tomaram DE QUATRO nas 4 mais recentes eleições presidenciais no BraSil) ! ! ! ! !
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Nelson
Escárnio com o povo brasileiro. Desprezo, desdém total por aqueles que travaram a gloriosa luta “O Petróleo é nosso”.
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Coisa de capacho, sabujo, subserviente, bajulador, lambe-cu, puxa-saco, baba-ovos, lambe-botas e muitos outros adjetivos que possam configurar uma pessoa desprezível.
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Coisa de tucano broxa, entreguista, vende-pátria, que acredita piamente que o brasileiro é um ser inferior e que está fadado a andar eternamente a reboque do Primeiro Mundo.
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Foram tantas ignomínias cometidas por essa corja que é difícil definir qual delas é a mais absurda. Talvez nenhuma manifestação tenha exposto tanto a broxice dos tucanos quanto a declaração do Ministro da Educação de Fernando Henrique, Paulo Renato de Souza.
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Acredite. O Ministro da Educação tucano teve o peito de afirmar que “o Brasil não precisa investir em educação, pois a tecnologia está disponível no mercado mundial e é só aquiri-la”.
Você leu corretamente; foi o ministro da Educação que disse isso.
Pascual
Em resumo Nelson: são uns filhos de quenga!!!!
É tanto ódio que tenho com esses canalhas, canalhas, canalhas, que até me faz mal!!!
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