Análise do consultor da Câmara dos Deputados para Assuntos de Petróleo e Gás, Paulo César Ribeiro Lima, enviada por e-mail:
Análise do consultor da Câmara dos Deputados para Assuntos de Petróleo e Gás, Paulo César Ribeiro Lima, enviada por e-mail:
Abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa
Mauro Cid pode voltar pra cadeia
Ou vamos continuar contando com a sorte?
Comentários
Requião: Mudança no BB sugere volta ao neoliberalismo – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Paulo César Ribeiro Lima: Em Libra, derrota da Saúde e da Educação […]
Warley
Para o PT, a pobreza é o problema a ser eliminado. Para o PSDB e a “massa cheirosa”, o pobre é o problema a ser eliminado.
Vlad
Só se for a pobreza dos correligionários.
Jose Mario HRP
Off Topic:
Dilma cria cotas para negros no Executivo?
Hummmmmmmmm……e a qualidade do serviço?
Não seria melhor pensar melhor sobre o assunto, fora do periodo pré eleitoral?
Esqueceram da roubalheira do “Trençalão”?
Euler
– As grandes derrotadas do leilão de libra foram a Educação e a Saúde.”
Pois sim! Análise superficial. Educação e Saúde estão “derrotadas” não pelo leilão de libra, mas pelas políticas de sucessivos governos não comprometidos com reais mudanças estruturais do país. FHC, Lula, Dilma (Aecio em Minas, Cabral no Rio, etc.), nenhum deles, só para ficarmos nos últimos 20 anos de governos federais (ou estaduais), investiu seriamente na Educação pública (ensino básico). Não é mero acaso que os professores estão abandonando a carreira do magistério e ninguém mais deseja se matricular num curso de licenciatura.
O leilão de Libra até que assegurou um percentual do petróleo para as áreas da Educação e da Saúde. Mas, está muito longe de ser o ideal que aparece no discurso político dos diversos candidatos ou governantes.
A Educação básica neste país não é tratada seriamente por nenhum governante, pois isso contraria o objetivo de manter o poder entre os grupos que o dominam. O investimento em ensino público de qualidade seria talvez uma das poucas possibilidades de retirar a população pobre – a maioria – da falta de perspectiva, abrindo diferentes horizontes. Não é à toa que crescem a violência, o tráfico, o consumismo como fim em si mesmo, e que os bairros da periferia são dominados por gangues, que sustentam indiretamente as gangues maiores, que dominam a mídia, a política, a justiça, o legislativo, os bancos, e as grandes empresas.
Já imaginaram se tivéssemos uma maioria da população pobre consciente, politizada, com formação crítica? Os canalhas que dominam quase tudo seguramente não teriam espaço. Por isso não investem na Educação, e nem na saúde pública. Além disso, é preciso sobrar mais dinheiro para saciar a ganância dos gangsteres do capital financeiro, entre outros.
Por isso é que digo: a análise técnica do autor é superficial, pois parte de uma premissa equivocada, limitada, qual seja, a de que o pré-sal seria o tal “passaporte para o futuro” do Brasil. O verdadeiro passaporte para uma vida mais digna para a maioria é rasgado diariamente, no presente, com a falta de priorização de políticas públicas decentes para a Educação, saúde, moradia popular, saneamento básico, transporte público gratuito.
Falam de Libra – uma promessa de 2 a 4 trilhões de reais para os próximos 30 anos -, mas se esquecem de que o orçamento público atual (só na esfera federal já supera R$ 1 trilhão anualmente, sem falar nas receitas públicas estaduais e municipais) está, na maior parte, privatizado, e o que é reservado para a saúde e para a Educação, proporcionalmente falando, é menos do que se apurou com o leilão de Libra.
FrancoAtirador
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“O que é mais razoável, mais adequado, para uma empresa de petróleo
não necessariamente é para a União.
Há que se olhar os dois lados e a palavra final é da União.
O petróleo é dela, pertence a ela.
Aquilo que é mais razoável para uma empresa de petróleo
nem sempre é o mais adequado para a União.”
Graça Foster, Presidente da Petrobrás, em 02/11/2013, ao Estadão
(http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,se-eu-nao-der-resultado-me-demite-diz-graca-foster,169184,0.htm)
A afirmação da Presidente da Petrobrás,
de que os interesses da Petrolífera Brasileira
nem sempre coincidem com os da União Federal,
deixa pelo menos uma dúvida pairando no ar:
O que realmente é mais razoável para a Petróleo Brasileiro S/A
que não é mais adequado à União, que é, até onde se sabe,
a controladora da própria empresa brasileira de petróleo?
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RETAS DE VISTAS
A presidenta da Petrobras certamente tinha em mente os acionistas desta empresa que, efetivamente, não têm os mesmos interesses da União. Por isso que me oponho radicalmente ao conceito de empresa de economia mista, como a Petrobras e o Banco do Brasil. Todas as empresas vinculadas à União deveriam ser empresas públicas, como a Caixa Econômica Federal. Sua capitalização deveria ser patrocinada pelo Tesouro, em vista de empreendimentos como o pré-sal, por exemplo, e não na Bolsa de Valores. Desse modo, 52% dos dividendos da Petrobras irão parar em mãos privadas , muitas delas estrangeiras. Embora esses 52% não detenham o controle administrativo da empresa, o poder de pressão financeiro desta parcela não é de se subestimar.
Matheus
Desmascarando a PRIVATARIA PETISTA.
Péricles
Alguém já ouviu falar em sofisma?
Zanchetta
Como, por exemplo, fazer um leilão com um só pretendente, levar o lance mínimo e achar que é a coisa mais maravilhosa que já aconteceu na face da Terra?
rafaelV
Tá frustrado com a saída da Exxon, Chevron, BP?
Mardones
Infelizmente, o debate sobre Libra não foi realizado como deveria. A estimativa que a Dilma apresentou foi o melhor dos cenários. Ela é governo. O problema está justamente em não ter debatido o assunto como deveria. Precisamos torcer para um ritmo de produção dos poços e um preço do óleo bateram nas alturas, caso contrário…
walfredo
O governo mantém a propriedade do petróleo e o poder de explorar ou não. Se as condições ficarem ruins, o governo pode determinar a não retirada do petróleo até que o preço melhore, ou manter estoques reguladores.
augusto2
nao vai fazer.
Vai entregar a petroleira estrangeira, e redividir a destinaçao dos royalties. É preciso, e quando digo q é preciso, significa que NAO é optativo mas necessario, pensar e prever o que provavelmente ocorrera amanha. E prevenir tornando a politica adotada irreversivel no futuro.
TUDO do petroleo na mao da petrobrás não é e muito menos será no futuro, politicamente sustentavel, favor por isso na cabeça.
augusto2
Ele fala como se ja tivesse tudo, todos os dados realistas em mãos, tivesse tambem um HORIZONTE DE TEMPO JA DADO. E de fato tem que partir de algo assim para tirar conclusoes, admito.
Mas e se Franco tiver mais que o calculado ? e se houver alteraçoes de preços para cima abruptamente? e pior, para baixo, o que aconselharia a sacar logo ? E se um governo tucanoide fosse eleito nesse interim q é ate provavel?
Entao, conclusao é que deve-se explorar LOGO, usar os royalties e… trabalhar nos limites POLTICAMENTE viaveis. Os quais, reconheco, sao estreitos.
Entao por vias TORTAS, o autor não tem razão. Tem sonhos mas nao o critico por isso. É ncessario expor dados objetivos como ele faz e sonhar é bom tambem se nao atrapalhar a açao transformadora.
Alemao
Como assim explorar LOGO? Daqui a 15 anos?
francisco.latorre
libra franco e etc.
http://tijolaco.com.br/index.php/para-quem-acha-que-libra-e-tudo-vem-ai-franco/
http://www.conversaafiada.com.br/economia/2013/11/04/haroldo-lima-leilao-de-libra-foi-um-sucesso/
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