Corregedoria do Ministério Público investigará palestras de Dallagnol
Tempo de leitura: 2 minCorregedoria investigará palestras de Dallagnol
Decisão do Conselho Nacional do Ministério Público acata representação feita pelo PT
por Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo
A Corregedoria Nacional do Ministério Público vai investigar as palestras dadas pelo procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol.
A decisão, assinada pelo corregedor Orlando Rochadel Moreira, baseia-se em uma representação do PT encaminhada ao Conselho Nacional do Ministério Público. O texto determina a instauração de reclamação disciplinar e dá prazo de dez dias para que Dallagnol e seu colega de força-tarefa da Lava Jato Roberson Pozzobon se manifestem sobre o assunto.
O despacho cita as mensagens trocadas entre os membros da força-tarefa da Lava Jato que “revelariam que os citados teriam se articulado para obter lucro mediante a realização de palestras pagas e obtidas com o uso de seus cargos públicos”. “Tais palestras teriam se dado em parceria com empresas privadas, com quem dividiram os valores”, diz o documento.
A conversa entre os procuradores foi obtida pelo site The Intercept e analisada em conjunto com a Folha.
As mensagens apontam que Dallagnol montou um plano de negócios de eventos e palestras para lucrar com a fama e contatos obtidos durante as investigações do caso de corrupção.
A ideia de criar uma empresa de eventos para aproveitar a repercussão da Lava Jato foi manifestada por Dallagnol em dezembro de 2018 em um diálogo com a mulher dele.
No mesmo mês, o procurador e o colega Pozzobon criaram um grupo de mensagens específico para discutir o tema, com a participação das esposas deles.
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“A ampla repercussão nacional demanda atuação da Corregedoria Nacional”, afirma o corregedor em seu despacho. “A imagem social do Ministério Público deve ser resguardada e a sociedade deve ter a plena convicção de que os membros do Ministério Público se pautam pela plena legalidade, mantendo a imparcialidade e relações impessoais com os demais poderes constituídos.”
O texto segue: “Sem adiantar qualquer juízo de mérito, observa-se que o contexto indicado assevera eventual desvio na conduta de membros do Ministério Público Federal, o que, em tese, pode caracterizar falta funcional, notadamente violação aos deveres funcionais insculpidos no art. 236 da Lei Complementar nº 75/93.”
“Com efeito, neste momento inicial, é necessária análise preliminar do conteúdo veiculado pela imprensa, notadamente pelo volume de informações constantes dos veículos de comunicação”, completa a decisão.
Conselho do MP decide instaurar reclamação disciplinar contra Dallagnol
Decisão é baseada em reportagens que indicam que o procurador tentou enriquecer com a realização de palestras
Renato Souza, no Correio Braziliense
O Corregedor do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Orlando Rochadel Moreira, decidiu instaurar uma reclamação disciplinar contra o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato no Paraná.
A decisão é baseada em um pedido do PT, que cita conversas entre procuradores obtidas pelo site The Intercept.
De acordo com o corregedor, deve ser investigado se Dallagnol tentou enriquecer com a realização de palestras sobre seu trabalho realizado no Ministério Público.
Além de Dallagnol, o corregedor abre reclamação contra o procurador Roberson Pozzobom, que também participa dos diálogos no aplicativo Telegram, que foram publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo.
No despacho, Orlando determina a “notificação dos Membros do Ministério Público Federal integrantes da Força Tarefa Lava Jato, Deltan Martinazzo Dallagnol e Roberson Henrique Pozzobom, para manifestação, via sistema Elo, no prazo de 10 dias” e ainda “a expedição de ofício a Corregedoria-Geral do Ministério Público Federal para que informe, no prazo de 10 dias, os antecedentes disciplinares dos supracitados Membros.
A decisão foi publicada pelo Correio durante um encontro de Deltan Dallagnol com a Procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em Brasília, na tarde desta terça-feira (16/7).
Comentários
constância
Até que enfiam vão investigar esse fora da lei Deltan Dallagnol só que tem que fazer o mesmo com o comparsa do Deltan que é o Moro
Provas verdadeiras, contundentes e inquestionáveis têm que são o conteúdo divulgado pelo site Intercept Brasil, veja e folha.
Zé do rolo
O deltan e o moro são 171 tem que ser punidos e anular a contaminação jurídica desse escárnio da quadrilha a jato.
O Fux, o Fachin e agora o Barroso foram desmascarados ou seja participavam ativamente do coloio com moro e dallagnol.
River Batista
Deltan: exemplo de brasileiro moderno, cabeça, sábio, honesto e patriota! Um gênio contra a corrupção. Deltan Dallagnol.
Douglas
Ahhh, isso nao quer dizer nada. O MPF nao fez nada até agora e nao vai fazer. A PGR é uma encostada, foi posta lá pq é amiga de toda a turma. O conselho do MP nao vai fazer nada. Nao esperem nada de onde nunca saiu nada.
Nao vai dar em nada e vai acabar tudo em pizza.
Todos eles que ajudarem no esquema da lava jato tem comissao na venda petrobras e filiais.
Zé Maria
Judge Morrow abandonou Dallanhinho
que será apreendido e recolhido à F.A.S.E.*
Pois, ao contrário do Superior Hierárquico,
ainda tem condições de ressocialização.
*Fundação de Atendimento Sócio-Educativo
Zé Maria
Começou a desMoronar o Castelo de Cartas Marcadas da Patifaria de Curitiba
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/apos-revelacoes-da-vaza-jato-imagem-de-dallagnol-e-excluida-de-evento-de-palestras-em-curitiba/
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2019/07/dallagnol-pede-passagem-e-hotel-para-ferias-da-familia-no-beach-park.shtml
https://www.jb.com.br/pais/2019/07/1009789-coordenador-da-operacao-lava-jato-na-pgr-deixa-o-cargo.html
Zé Maria
E continua o Conluio entre os integrantes da Organização Criminosa de Curitiba
Sergio Moro apadrinha Deltan Dallagnol para substituir Raquel Dodge na PGR,
informa o Jornalista Kennedy Alencar:
https://www.blogdokennedy.com.br/ha-articulacao-a-fim-de-bolsonaro-nomear-dallagnol-para-pgr/
https://revistaforum.com.br/moro-apadrinha-deltan-dallagnol-para-substituir-raquel-dodge-na-pgr-diz-kennedy-alencar/
Veja bem, se o Dallagnol fosse nomeado Procurador-Geral da República (PGR),
ele seria não apenas Chefe do Ministério Público Federal (MPF), mas também
Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público, que agora o investiga.
Carlos Noel Mazia
Nem Doddge nem Deltan! O senado precisa barrar essas excrecências antes que seja tarde demais.
Zé Maria
O interessante é que, sem mensagens de texto, sem áudio, sem documento,
sem presunção de inocência, sem direito de defesa, o Lula foi condenado
numa rapidez excepcional, em duas instâncias do Poder Judiciário.
Não deu nem tempo de alegar ‘qüen, qüen, foi o Ráquer, foi o Ráquer, qüen !’
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