Conselhos tutelares protestam nesta quinta contra mortes em PE

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chacina em Poção, PEconselheiros assassinados

Conselheiros assassinados: Lindenberg Nóbrega de Vasconcelos, 54 anos;  José Daniel Farias Monteiro,  31; e Carmem Lúcia da Silva, 38

Conselheiros tutelares realizam protestos contra mortes em PE

da Assessoria de Imprensa da vereadora Juliana Cardoso, via e-mail

Os 44 conselhos tutelares da cidade de São Paulo vão paralisar as suas atividades nesta quinta-feira, dia 12 de fevereiro, em protesto contra as mortes de três conselheiros da cidade de Poção, em Pernambuco, assassinados numa emboscada na sexta-feira passada, dia 6.

De acordo com Valdison Annunciação Pereira, conselheiro de São Mateus desde 2011, o atendimento não será interrompido na totalidade. “Os conselhos vão prestar atendimento em regime de plantão, tratando somente de casos de emergência”, disse.

O protesto desta quinta-feira, que terá alcance nacional, também é motivado para chamar a atenção das precárias condições de trabalho dos conselheiros. “Além da falta de estrutura, não temos benefícios trabalhistas e nem equiparação salarial no Brasil”, comenta Valdison. “A disparidade salarial é tão grande que há conselheiros  em algumas cidades recebendo R$ 500 mensais e outros  R$ 6 mil”, acrescentou.

Para o conselheiro de São Mateus o mais grave, porém, é a incompreensão do papel dos conselhos definido no Estatuto da Criança de Adolescente (ECA). “Os conselheiros que foram assassinados em Pernambuco estavam cumprindo uma ordem judicial de busca e apreensão de uma criança, quando não eram de suas atribuições”, afirmou.

EMBOSCADA As vítimas estavam transportando uma menina de 3 anos, única sobrevivente do crime da casa da avó paterna da criança, de uma cidade  a cerca de 70 km de Poção para a guarda dos avós paternos. A quarta vítima era Ana Rita Venâncio, avó da criança. Há mais de dois anos as famílias compartilham a guarda da criança

Os conselheiros assassinados eram Carmem Lúcia da Silva, de 38 anos, José Daniel Farias Monteiro, de 31, e Lindenberg Nóbrega de Vasconcelos, de 54.  A Polícia Militar informou que nem o pai nem a avó paterna haviam sido localizados até sábado. A mãe da criança já é falecida, segundo a corporação.

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* Juliana Cardoso é vereadora pelo PT na cidade de São Paulo

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Jose Gilson Pereira Silva

Fui conselheiro tutelar do Município de Cajamar/SP de 2000 a 2006. É uma tarefa árdua, principalmente se tem consciência social e não fala a linguagem de quem comanda o Executivo. No primeiro mandato, tinha um salário fixo de R$ 532,00 e não previsão de reajuste, dependendo muito da relação dos conselheiros com o Chefe do Executivo. Após, muita pressão, conseguimos forçar o Prefeito encaminhar um Projeto de Lei para a Câmara e está aprovou a Lei, onde o conselheiro não pode receber menos que 3(três) salários mínimos e não mais que 6(seis)salários mínimos. Hoje, o conselheiro tutelar de Cajamar recebe 4(quatro)salários mínimos, mas falta ainda muito, como por exemplo, alguns direitos trabalhistas, pois fiquei ¨6(seis) anos sem carteira registrada e quando sai, só recebi o último salários, e, ainda com seis anos sem registro em carteira e sem contribuição com a Previdência, o que ocasionará prejuízos em minha aposentadoria futura.

FrancoAtirador

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“A Mídia Mente mais,
e Mente melhor,
quando diz a Verdade”

Silvia Viana
http://www.boitempoeditorial.com.br/v3/Autores/visualizar/silvia-viana
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Resposta de uma Socióloga
a um Pedido de Entrevista
do Panfleto Fétido da Marginal…

“Na ‘Veja’ a Linguagem Nasce Morta”

Boitempo Editorial (https://www.facebook.com/Boitempo)

Procurada pela segunda vez pela revista semanal Veja
para uma entrevista sobre o BBB14 [da Rede Globo],
a socióloga Silvia Viana, autora de “Rituais de Sofrimento”
(http://bit.ly/NCIf7T), respondeu da seguinte forma:

“Respondo seu e-mail pelo respeito que tenho por sua profissão,
bem como pela compreensão das condições precárias
às quais o trabalho do jornalista está submetido.

Contudo, considero a ‘Veja’ uma revista
muito mais que tendenciosa, considero-a torpe.

Trata-se de uma publicação que estimula o reacionarismo ressentido,
paranóico e feroz que temos visto se alastrar pela sociedade;
uma revista que aplaude o estado de exceção permanente,
cada vez mais escancarado em nossa “democracia”;
uma revista que mente, distorce, inverte, omite, acusa, julga, condena e pune
quem não compartilha de suas infâmias – e faz tudo isso descaradamente;
por fim, uma revista que desestimula o próprio pensamento ao ignorar a argumentação,
baseando suas suposições delirantes em meras ofensas.

Sendo assim, qualquer forma de participação nessa publicação
significa a eliminação do debate (nesse caso, nem se poderia falar
em empobrecimento do debate, pois na ‘Veja’ a linguagem nasce morta)
– e isso ainda que a revista respeitasse a integridade das palavras
de seus entrevistados e opositores, coisa que não faz,
exceto quando tais palavras já tem a forma do vírus.

Dito isso, minha resposta é: Preferiria Não.

Atenciosamente, Silvia Viana”

(http://www.boitempoeditorial.com.br/v3/Noticias/visualizar/3393)
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FrancoAtirador

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Os Conselhos Tutelares deveriam ser Órgãos Públicos

e os Conselheiros, Concursados Vinculados aos Municípios,

atuar em Conjunto com Defensorias, MP e Poder Judiciário.
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(http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/programas/fortalecimento-de-conselhos/cadastro-nacional-dos-conselhos-tutelares-1)
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