Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Condenar as mulheres que abortam? Só por cima dos nossos cadáveres
por Católicas pelo Direito de Decidir
Às vésperas do Carnaval fomos brindadas com uma “pérola” de um de nossos representantes no legislativo federal.
O presidente da Câmara Federal declarou aos meios de comunicação que a questão do aborto só será posta em votação na Casa se for “por cima de seu cadáver”.
Ao lermos a afirmação feita pelo deputado não tivemos como não nos indignar. O que ele trata como chiste, acreditamos que embriagado pelo ambiente carnavalesco desses dias, para nós do movimento de mulheres é uma questão muito séria.
Gostaríamos que o digníssimo parlamentar soubesse que NÃO queremos mais cadáveres.
Cadáveres temos aos milhares para contabilizar, cadáveres de mulheres que foram vítimas da falta de assistência do Estado.
Mulheres que, quando optaram por interromper uma gravidez, tiveram que se submeter a um aborto inseguro sem as mínimas condições de segurança, de saúde e social.
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Mulheres que pelos mais variados motivos, fazendo uso de seu direito de decidir, optaram por interromper uma gravidez.
Mulheres pobres e negras que sem terem condições financeiras para fazer o procedimento sem risco, acabam se submetendo a práticas inseguras e muitas vezes chegam a óbito.
Não queremos mais ter cadáveres de mulheres para contar, por isso, queremos que a questão legal do aborto seja discutida, SIM.
A questão do aborto é uma questão de direitos reprodutivos e como é um direito, as mulheres devem ter o direito de decidir livremente de acordo com sua consciência.
Esperamos que os parlamentares sejam porta-vozes da população e não de si mesmos, ou de suas convicções pessoais.
Esperamos que nossos legisladores ocupem a tribuna não para defender as suas posições morais e/ou religiosas em detrimento da polifonia existente na sociedade.
As mulheres de nossa sociedade merecem ter seus direitos respeitados e para isso é necessário que suas demandas estejam na pauta do legislativo.
Pela legalização e descriminalização do Aborto
Leia também:
Fátima Oliveira sobre o aborto entre o pecado e o crime: Injustiça social
Comentários
Zilci Brito
Desculpa, mas ninguém está defendendo o aborto, nem o projeto de lei que está tramitando na Câmara é para isso, é para DESCRIMINALIZAR a mulher que opta em fazer um aborto, e não há apologia ao aborto. O aborto é uma decisão, uma escolha feita pela mulher. Muitas vezes uma escolha extremamente difícil e dolorosa de ser feita.
Eu tenho três filhos, engravidei pela segunda vez tomando pílula, e nasceu uma linda menina, a pílula falhou e a falhas de pílulas e contraceptivos acontece com mais frequência do que imaginamos. E o que dizer de pais (homens), que colocam as filhas adolescentes pra fora de casa porque engravidaram. E ainda tem mais, e a mulher e a menina que muitas vezes é forçada, é enganada, é estuprada e nesse caso não há prevenção de nada.
Então, sem essa de que a mulher pode evitar, o homem também pode evitar, na hora que forçar uma transa, para e pensa, que tem que evitar uma gravidez, usa camisinha, toma pilula masculina, faz vasectomia, enfim, para e se responsabiliza. A responsabilidade por uma gravidez é de dois (homem e mulher), embora somente uma carregue um ser no ventre e muitas vezes, somente uma se responsabilize por ela.
Eu particularmente sou contra o aborto, jamais faria um, entretanto, sou a favor da descriminalização do aborto por vários motivos:
1) as mulheres não vão morrer porque escolheram abortar;
2) as mulheres poderão tomar esta decisão com mais consciência e sem culpa de estar cometendo um crime perante a lei;
3) as mulheres poderão ter mais assistência social, emocional e psicológica neste momento tão difícil;
4) os homens terão a oportunidade de também decidir e se responsabilizar;
5) acabará de vez as clínicas clandestinas, bem como médicos aborteiros, parteiras aborteiras, enfermeiras aborteiras, e curiosos em geral, que só pensam no lucro e pouco se importam com a vida humana;
6) acredito que diminuirá a quantidade de abortos feitos.
Não somos deuses nem santos, somos humanos, não sabemos se é certo ou errado, pois nossa opinião sofre influências morais, religiosas, preconceituosas, culturais, etc, portanto, este é um assunto que não pode haver julgamento. Não temos certeza de nada nesse mundo, o que temos que fazer é manter a mente aberta e fazermos o que for melhor para a humanidade. E neste momento, acredito, que o melhor é descriminalizar o aborto. Já bastam a dor e a culpa moral que as mulheres carregam quando fazem um aborto.
Abraço a todos.
FrancoAtirador
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A Bancada do Cunha já mandou fazer os Caixões.
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Vera Silva
No Brasil a maternidade é obrigatória, mas a paternidade é optativa.
No Brasil a mulher é obrigada a parir uma criança fruto de um estupro.
No Brasil uma menina é obrigada a parir uma criança fruto de um estupro mesmo que ambas possam morrer.
No Brasil um homem pode abandonar à própria sorte a mãe do seu filho e o próprio filho sem ser incomodado pela justiça.
No Brasil um homem pode estuprar várias mulheres sem que a justiça o incomode.
No Brasil um homem pode matar a mulher que não quer mais viver com ele.
No Brasil um juiz pode desrespeitar a Lei Maria da Penha.
No Brasil até o mais reles ladrão tem direitos garantidos pelo STF, mas uma mulher que demanda na justiça pelos seus direitos contra um homem, perde na maior parte das vezes.
O Brasil é uma República ou uma hipocrisia tornada pública?
tales
Nossa, para de falar bobsgem. Primeiro, em caso de estupro a mulher pode fazer o aborto legalmente.
Em que Brasil um homem pode abandonar a mãe do filho e não acontecer nada com o cara, o pessoal na minha cidade diz que pensão é uma das únicas coisas que dá cadeia. Se o homem não é incomodado, é porque a mulher não quer, provavelmente porque não quer contrariar o cara, na esperança de ficarem juntos (afinal, o cara para abandonar o filho é, no mínimo, cafajeste, e as mulheres adoram isto).
Ricardo Gonçalves
começou bem, foi piorando e terminou PÉSSIMAMENTE, seu tales.
vá de retro!!!!
Plutarco
“Mulheres que, quando optaram por interromper uma gravidez…” assim como optaram por fazer sexo sem proteção…
Opta-se e arca-se com as consequências. Simples assim.
Fulvio Costa
Como se métodos anticoncepcionais não falhassem… Como se VOCÊ tivesse o direito de controlar a vida sexual da mulher… Como se fosse tudo muito simples, tipo “qualquer coisa vou ali fazer um aborto e já volto”… Como se descriminalizar o aborto fosse sinônimo de “boa tarde, veio abortar? ah sim, deite-se ali e a gente já faz, viu querida?” AH, POR FAVOR! Vá se informar antes de falar asneira, bem se vê que você não sabe NADA a respeito dessa discussão, que é bem mais complexa do que essa rasteirice sua. Mulheres estão morrendo aos montes nas mãos de açougueiros, e vão continuar morrendo porque, quer você queira, quer não, o aborto sempre existiu, existe, e sempre existirá, DÁ PARA PARAR DE JULGAR OS OUTROS??? CHEGA DE HIPOCRISIA!
Edgar Rocha
Fulvio, também acho impossível julgar, porque não há parâmetros adequados para tal. Mas, defini-los é uma questão de responsabilidade e de defesa da própria integridade da mulher, assim como o direito a um aborto nas melhores condições possíveis e antes do surgimento do feto, no sentido estrito da medicina. Imagine uma descriminalização ampla e irrestrita. Assim como a proibição ao aborto, se aprovada sob um viés conservador, pode se tornar uma arma lombrosiana contra mulheres de baixa renda, por exemplo. Com a elite que temos, com os desvios morais que vemos endossados pelos meios de comunicação, como ficaria a vida uma mulher pobre, sem condições plenas de dar o melhor ao filho e que tenha optado pelo direito à maternidade? Aí, o moralismo se inverte, certo? Aquelas aguerridas que lutaram em defesa da vida das mulheres de baixa renda, que fazem aborto em açougues, poderão cobrar: “se a coisa tá difícil, por que diabos não abortou?” E vai ter gente alegando que assistência social a “este tipo de gente irresponsável” é dinheiro jogado fora. E aí? Vai dizer pra mim que esta possibilidade não existe, num país como o nosso, com uma elite feito a nossa? Direito ao aborto sim. Direito a criar um filho com apoio do Estado, também. É justamente por razões pouco louváveis que muitos setores apoiam o aborto. Não confio em nossa classe abastada não é de hoje. Se não pensarmos nestas possibilidades, amanhã o que é liberdade, vira moralidade e a emenda fica pior que o soneto.
Mulheres pobres morrem em açougues. Concordo. Não se pode julgá-las, nem deixar de dar à mulher o amparo necessário no SUS, principalmente. Mas, se esta discussão não for feita, considerando também o que falei no comentário anterior (abaixo) de que hoje já existe uma linha divisória que presume a autonomia da vida gerada, veremos também uma desumanização total feto. Isto pra mim, dado os exemplos que são muitos, é imponderável. Oferecer o direito à interrupção da gestação no momento adequado é possível, necessário e importante à preservação da vida da mulher. Pelo que sei, quanto mais avançada a gravidez, maiores os riscos para a mulher num aborto. Além disso, desconsiderando medicina, igreja, mística, seja lá o que for, convenhamos, uma gravidez avançada interrompida é falta de bom senso, sob todos os aspectos. Pessoalmente, acho que depois dos quatro meses é crime, mesmo. Mas, até neste caso, sem que a lei delimite os espaços e dê condições para uma interrupção descente, não julgo a ninguém.
Edgar Rocha
Fulvio, fiz um comentário que acho que não chegou, portanto gostaria de repeti-lo, me desculpando se este for redundante. O que disse é que, na atual situação legal, julgar uma mulher por praticar um aborto é injusto, de fato. Mas, para o bem das mulheres e também de toda a sociedade, seria preciso definir estes parâmetros, mesmo que isto vá de encontro à tese de que o aborto é apenas uma questão de direito individual da mulher. As razões: a medicina recomenda que uma interrupção seja feita o quanto antes. Abortos em gestação avançada aumentam os riscos à mulher; atualmente, já existem parâmteros confiáveis pra definir a autonomia do feto em relação à mãe, como apresentei em meu comentário abaixo e, por último e mais importante é que, mesmo a descriminalização total do aborto pode apresentar riscos à sociedade, sobretudo aos mais pobres, se considerarmos que, uma vez o livre direito ao aborto configure-se também numa obrigação social. Não se trata de obrigar a mulher pobre a abortar, mas, com a elite que temos, com a mentalidade que sabemos, se uma mulher pobre optar pelo direito à gestação e a ter o filho, direito este também inalienável, como ficam as ações de bem estar social? Com certeza, haveria um setor minoritário porém forte da sociedade questionando se seria MORALMENTE correto amparar mulheres que não dispõe de condições de criar seus filhos, afinal de contas, se podem abortar, porque o tiveram sem condições? Este raciocínio lombrosiano já existe e só seria reforçado. A perversão do direito em dever seria consequência disto. Enfim, mulheres pobres seriam cobradas e culpabilizadas por colocarem mais pobres no mundo, como se não tivessem direito de ter filhos. Por enquanto é isto.
Rafael
O Brasil nao precisa legalizar o aborto, precisamos sim de educaçao e orientaçao e planejamento familiar. Sou médico da rede básica e fico perplexo e indignado com a quantidade de mulheres grávidas, com vários filhos, nao raro, de pais diferentes, desinformadas, desempregadas e portanto, sem perspectiva de melhorar de vida e sem condiçoes alguma de criar um filho.
A rede básica dispoe de todos os métodos anticoncepcionais ao alcance da mulher para evitar gravidez indesejada, o que falta é informaçao e educaçao. É isso que tem que ser mudado e nao achar que o aborto é soluçao para o problema.
Warley
Na primeira leitura, achei que era em cima dos cadáveres das crianças assassinadas. Mas foi só uma interpretação mal feita.
Romanelli
Será que é difícil que antes do “direito” a escolha, há o dever.
Dever pela pratica do sexo livre, porém responsável !
Aborto não é opção, NÃO engravidar é a verdadeira questão
Educar e suprir com métodos anticoncepcionais ..e isso a nossas sociedade já o faz
Não adianta “racificar” a questão, tentar jogar o tema pra dentro duma pseudo “luta de classes”
A mulher NÃO é vítima do Estado nem da sociedade, mas de suas próprias decisões erradas ..mesmo pq, pros casos que lhe foge ao controle e arbítrio, a sociedade já tratou de permiti-los.
MULHER, em tempos de DST e paternidade responsável, não “opte por abortar, OPTE por NÃO engravidar.
abolicionista
Principalmente se for pobre.
enganado
Um cara gay vaticinando sobre assuntos que tocam profundamente até no aspecto religioso. Complicado, né! Deve ser entendido no assunto!
Edgar Rocha
Tive uma vizinha que sofreu meningite no quinto mês de gravidez. Em coma, se me lembro bem, entrou em trabalho de parto. Era um aborto de cinco meses, não fosse o fato de ter sido a criança levada às pressas para a UTI e sobrevivido, para a alegria de todos. Infelizmente a mãe veio a falecer. Mas, o rapaz está aí hoje, vivo.
Um feto de cinco meses, segundo alguns defensores do direito da mulher à escolha, pode ser facilmente descartado, sem peso na consciência algum. Mas, se este já possui condições mínimas de autonomia, capazes de fazê-lo sentir, lutar pela vida independentemente da situação física da mãe, não pode este ser humano ser tratado como um apêndice do corpo materno, recebendo o mesmo tratamento que um mioma uterino.
Mulheres devem ter o direito de decidir sobre o próprio corpo. Sobre o próprio corpo!!! Isto implica numa discussão ética a qual as afoitas defensoras do igualitarismo de gênero deveriam se submeter, mas, como boas filhas do pensamento burguês patricínico, só querem bater o pé e dizer: Eu quero e pronto!
Primeiramente, deveriam parar de tratar a capacidade de gerar outro ser como uma desvantagem em relação ao sexo masculino. Não é, nunca foi e, sob a óptica feminina, parir e criar o filho com dignidade e sem cerceamento de seu futuro pode ser também um direito inalienável. Não é um fardo. É a condição que define o sexo (não o gênero, aí é outra história). Não se trata de definir o sexo feminino como um útero cercado de mulher por todos os lados. Mas, aceitar que, se você possui um útero, a possibilidade de gerar filhos existe. Portanto, ter o direito de decidir quando engravidar e como engravidar é prerrogativa da mulher. Não há discussão. Mas, assim como para o homem, zelar para que uma gravidez indesejada não surja é também prerrogativa de quem se diz independente, autônomo e responsável por si. E hoje não se pode reclamar da falta de meios para tal. Se estes meios são boicotados pela sociedade às mulheres de baixa renda, se a mulher brasileira, ainda em sua maioria não é de fato dona de sua vontade, penalizar uma vida viável pra sanar o problema seria criar, ao menos mais dois: a morte do nascituro e o risco de morte e infertilidade da mulher (aborto não é brincadeira nem método contraceptivo, é cirurgia e oferece riscos, mesmo se feito em boas condições). Pra botar mais lenha na fogueira, receio que a classe média que exige o direito ao aborto tem tanta preocupação e comprometimento com as mulheres de baixa renda quanto o pessoal das jornadas de junho têm com o passe livre.
Em segundo lugar, devemos nos abster de questões morais, tanto de um lado quanto de outro. Se não se pode negar o direito ao planejamento do futuro à mulher, não se pode negar que aquele ser gerado também não o possua. Para isto, seria necessária uma explicação científica que diferencie uma vida viável de um emaranhado de células. Mas, isto, feministas não desejam discutir! Querem ter o direito de interromper uma gravidez quando bem entenderem. Sequer aventam a possibilidade que, num dado momento, tal ato configura-se, de fato, como assassinato ou infanticídio! Para estas pessoas, o importante é o direito amplo e irrestrito. E este tipo de gente, tem cinismo suficiente pra achar horrível o que se faz na China, por exemplo. Lá, até o momento do parto, um feto não tem alma. E isto permite que, uma vez “coroada” a criança no canal vaginal (uma criança de 9 meses de gestação), possa ser a gravidez interrompida (em trabalho de parto) com uma injeção letal de éter no crânio do nascituro. Não é crime! Se não nasceu, não é gente e ponto! Madames escandalizadas, façam ohhhh!, por favor!
Cientificamente, um embrião pode ser considerado feto a partir do momento em que se desenvolve a notocorda e o encéfalo. Isto leva, se não me engano, dois meses. Antes disto, nenhuma célula “recebeu ordens” para se definir como tecido. Em resumo, trata-se de um emaranhado de células tronco que podem virar qualquer coisa. Por outro lado, sabe-se também que cerca de 40% das gestações são naturalmente perdidas nos primeiros dias, sem que sequer a mulher saiba que engravidou. Isto é importante, porque descarta a questão moral-religiosa de que uma vida humana “sob a vontade de Deus” possa ter ido parar no absorvente. Deus seria um genocida de primeira linha, caso isto ocorresse, certo? Terceiro, quando alguém vier encher o saco da mulher, dizendo que “a alma humana já se faz presente desde a fecundação”, explique a esta sabedoria encarnada o que é o fenômeno do quimerismo (este, o trunfo principal): quando dois óvulos, fecundados por dois espermatozoides diferentes se encontram muito próximos um do outro na parede do útero, pode acontecer de, ao invés de se produzir gêmeos fraternos (como é de se esperar), gerarem um único ser humano íntegro e perfeito fisicamente, porém com tecidos do corpo de um irmão e outros tecidos do outro irmão. Quimerismo é isto! Teria então aquele corpo, duas almas dentro de si, já que é fruto de duas fecundações? (pergunta capciosa, mas deixe o cabra espernear).
Terminando, há sim, um momento certo pra se tirar um embrião sem cometer assassinato. Se quiserem dar às mulheres o direito de matar sem culpa em qualquer momento da gestação, peço desculpas pelo sacrilégio que vou dizer: Deus abençoe o Eduardo Cunha!
Rafael
Eu defendo a vida! Mulheres pobres e valentes deste país uni-vos. Vocês tem direito de mostrar a cara e não fazer como as filhas de classe média e alta que fazem aborto no exterior ou em ricas clínicas particulares e clandestinas.
Vocês tem direito a viver. E numa situação limite decidir o que é melhor para suas vidas.
Eu defendo a vida e a liberdade. Abaixo a hipocrisia.
Myriam Marques
OLha aqui, Rafael, pra comecar vc e homem, nao tem a menor ideia do que e se preocupar com conracepcao como nos , mulheres … mas vou te dar um desconto porque tem muito homem bacana que e a favor da livre opcao das mulheres. Agora, vem com esse papo, mulheres pobres uni-vos ? Querido, as mulheres pobres sao as que morrem por aborto, a cada segundo. Hypocrita e voce ! Voce e sua turma que nao se importam com a vida das mulheres! VC e contra a legalizacao do aborto ? OK, esta no seu direito, agora PARA SUA VIDA PESSOAL, OK? NAO FACA, NAO INCENTIVE, REZE POR QUEM FAZ, SEU PROBLEMA. E isso que eu faco. Agora vir com esse papo pra cima de uma realidade que acontece a cada dia aos milhares? Vai te catar! EStado laico, direitos iguais, seu folgado. No dia que homem ficar gravido vc vai ser o primeiro a quere legalizar.
Fulvio Costa
Perfeito, Myriam. DE SACO CHEIO DA HIPOCRISIA DESSA GENTE “PRO-VIDA”. De saco chei-o. Essa gente não entende o seguinte: NINGUÉM É A FAVOR DO ABORTO, e sim da descriminalização da mulher que o faça. Eu quero fazer uma pergunta para essa gente: CADE O PAI DESSAS VIDAS QUE ELES TANTO DEFENDEM? Se é para criminalizar a mulher, então vamos CRIMINALIZAR O HOMEM, certo? Ah, sumiu? VAMOS COMEÇAR A ABRIR BO, POR A POLÍCIA ATRÁS E O ESCAMBAU, que tal? Ah, lembrei: aquele papo de “o dom da mulher de gerar uma vida”, e blablabla, só que O CORPO É DELA, O ESTADO NÃO TEM O DIREITO DE CONTROLAR O CORPO DELA E TRATA-LA COMO SE ELA FOSSE UMA CHOCADEIRA! Outra coisa: NINGUÉM ESTÁ FALANDO DE ABORTO DE FETO DE SETE MESES, NINGUÉM ESTÁ FALANDO QUE É SÓ CHEGAR LÁ E FAZER, é muita ignorância tratar o assunto nesse patamar! Outra coisa: em muitos países em que o aborto foi descriminalizado, o número de abortos caiu DRASTICAMENTE, por que será? Não, essa gente só sabe falar em “Deus”. Se Deus depois vai castigar, se não vai, se é que Deus existe – sim, tem gente que não acredita, e aí? -, O PROBLEMA É DA MULHER, NINGUÉM TEM NA-DA A VER COM ISSO! Por isso, eu digo: PAREM DE JULGAR OS OUTROS, a mulher NÃO É OBRIGADA A LEVAR ADIANTE UMA GRAVIDEZ INDESEJADA e, para quem pensa que, com a descriminalização, a mulher passará a pensar “qualquer coisa eu vou ali fazer um aborto e já volto”, MEUS PÊSAMES, É MUITA, MUITA IGNORÂNCIA MESMO!
Carlos Lima
Azenha, fico triste quando vejo essa tolice em um blog progressista. Isso é porcaria pura, evitar não seria mais sensato e humano? Jornalista que defende aborto é mais um da caravana da morte, nada diferem dos assassinos que barbarizam o mundo com guerras e cruzadas. Banalizar o corpo feminino em prol de “abortismo” é insensatez e no mínimo falta de ética humana. Eu defendo a vida e sou progressista porque penso.
Myriam Marques
Oh, Carlos LIma … POR ACASO VOCE ACHA QUE A COISA E SIMPLES ASSIM? POR ACASO, VC ACHA QUE AS MULHERES QUE FICAM GRAVIDAS sem desejar nao “evitaram” ? Metodo falha, sabia ? Por acaso, vc acha que as mulheres que fazem aborto, estao ali, doidas pra fazer ? OLha, aquo eu desafio voce, a passar um dia de plantao, em uma maternidade bem movimentada em alguma periferia do Brasil. Ai, vc pede pra conversar com as mulheres que chegam com abortos imcompletos , muitas delas vao morrer dai a pouco, ta? Conversa e vc vai ver, que muitas delas estao ali, porque um homem BABACA como vc as abandonou com filhos e sem dinheiro, doentes, no desespero, OK ? Eu sou enfermeira obstetrica e vi isso por anos e anos da minha vida. Faz isso, e depois vc vem aqui com essa hipocrisia . Alias, vc ja discutiu, apoiou a sua mulher, suas migas, irmas, nesse assunto ai ? Garanto que nao. Vai ler, se informar e refletir , depois vc vem achar que o estado laico, livre , democratico tme que proibuir as mulheres de fazer o que quiserem com seu corpo e sua vida.
Paulo
Defina vida.
Quando ela começa?
Todo espermatozóide é vivo?
Ou só tem vida ao se chocar com um óvulo?
Todo espermatozóide que não alcança o óvulo, ou não o encontra por N motivos acaba morrendo.
Como você defende a vida nesses casos?
Gustavo
Concordo, essa cultura do abortismo que se instalou no Brasil já encheu o saco… a mulher tem direito de fazer o que quiser até o momento do sexo, depois que mais uma vida foi gerada não adianta espernear e querer tirar… é assassinato sim… vamos cair na real!!! Defender abortismo pra mim é um absurdo!!! Até votei na Dilma, mas ultimamente venho observando como a moral do povo brasileiro está no fundo do poço… vale tudo em nossa sociedade… parece até a Babilonia… tudo em prol do EU. Vaidade, feminismo, gayzismo, abortismo… tudo isso fede!!!
Álvares de Souza
Uma coisa curiosa é que geralmente são os homens os que lançam os ataques mais furibundos contra o aborto. Que direito têm eles sobre o corpo das mulheres? Geram elas filhos indesejados sem o concurso do homens? E são eles os que se omitem, sempre, quando essas situações ocorrem, tirando o deles da reta e abandonando-as à própria sorte. Isto é o que acontece amiúde, milhões de vezes. Saiba o senhor Carlos que nos países que legitimaram o aborto, essa prática diminuiu drasticamente, fruto da consciência que empodera as mulheres e que as torna mais responsáveis pelo seu corpo, cuidando para não estarem vulneráveis a um procedimento que as violentam terrivelmente, e só a elas.
Plutarco
Não tenho nenhum direito sobre o corpo de nenhuma mulher. Apenas defendo o direto de um ser humano que não pode se defender sozinho.
tales
Álvares, qual o problema em homens defenderem a vida?
E, se o homem não tem poder de determinar o que a mulher vai fazer com ser corpo, a mulher também não tem direito de escolher sobre a vida ou não do feto.
Além disso, no Brasil ainda é proibido fazer aborto (exceto em casos específicos), assim quem aborta deve ser sim processado, caso contrário é melhor a gente acabar com as leis e cada um faz o que der vontade.
Sobre os pais que abandonam a mulher e o filho, duas coisas a falar, primeiro, deveriam ter melhor discernimento na hora de escolher os companheiros, se a mulher não sabe escolher o feto não pode pagar o pato, e atualmente, o estado tem se preocupado em garantir que a criança tenha uma família completa, se a mulher for a justiça, tranquilamente o pai da criança terá de arcar com suas responsabilidades.
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