Comissão de Direitos Humanos da Câmara vai acompanhar investigações dos assassinatos
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) vai acompanhar as investigações do assassinato brutal da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes nessa quarta-feira (14/03), no centro do Rio de Janeiro.
Em nota (na íntegra, abaixo), o seu presidente, o deputado Paulão (PT-AL), informou o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) coordenará o grupo que será composto por outros três parlamentares do Rio: Benedita da Silva (PT), Glauber Braga (PSOL) e Wadih Damous (PT).
Confira a nota:
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), por iniciativa do seu presidente, deputado Paulão (PT-AL), instituiu em caráter de urgência um grupo de parlamentares para acompanhar as investigações em torno do assassinato da vereadora pelo Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), ocorrido hoje (14/03) no centro da capital carioca.
O grupo será coordenado pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) e será composto por outros três parlamentares do Rio: Benedita da Silva (PT), Glauber Braga (PSOL) e Wadih Damous (PT).
Sua tarefa será acompanhar, em nome da CDHM, todos os desdobramentos de apuração do episódio, oficiar autoridades e cobrar medidas visando a elucidação do crime.
Segundo relatos divulgados pela imprensa, o carro em que estava Marielle e mais duas pessoas foi alvejado com vários tiros por outro veículo que emparelhou com o que estava a vereadora.
Além de Marielle, o motorista de seu carro, ainda não identificado, também morreu. As informações dão conta que uma pessoa sobreviveu aos disparos.
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Com um histórico de luta em defesa dos direitos humanos de negros e negras, bem como de populações marginalizadas do Rio, sobretudo moradores de comunidades, e nascida no Complexo da Maré, Marielle assumiu, recentemente, relatora da Comissão que acompanha a intervenção federal no Rio, que tinha como finalidade fiscalizar o poder público, visitar territórios e solicitar informações sobre a intervenção no município.
Além disso, Marielle denunciou uma ação de policiais militares do 41 BPM na Favela de Acari, após denúncias de truculência durante a abordagem de moradores.
Sua atuação como defensora de direitos humanos, liderando processos de denúncias de violações como as relatadas acima, colocam Marielle como um alvo em potencial de organizações criminosas e grupos interessados na perpetuação de desrespeito aos direitos humanos do povo do Rio de Janeiro.
Portanto, é fundamental o engajamento da CDHM no sentido de cobrar providências e respostas a este crime tão brutal.
Por fim, presto solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de caminhada da vereadora Marielle, em especial a todos os filiados do PSOL, e informo que a assessoria técnica da CDHM estará à disposição da comissão de parlamentares denotando prioridade total ao caso.
Deputado Paulão
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados
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