Altamiro Borges: A greve do metrô e a ditadura de Geraldo Alckmin

Tempo de leitura: 2 min

Fotos de Caio Castor (veja o álbum no pé do post)

Greve do Metrô e a ditadura de Alckmin

Por Altamiro Borges, em seu blog

Em entrevista concedida à rádio Jovem Pan na manhã desta segunda-feira (9), o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, anunciou a dispensa sumária de cerca de 60 metroviários em função da greve da categoria que já dura cinco dias.

“Iniciamos às 8 horas, estamos emitindo mais ou menos seis dezenas de demissões por justa causa, aqueles que já foram catalogados, com provas materiais de vandalismo, aqueles que barraram fisicamente, que incitaram a população a pular a catraca”, afirmou o prepotente secretário tucano.

O governador Geraldo Alckmin – o mesmo que abafa as apurações das denúncias sobre o bilionário esquema do “trensalão tucano”, que envolve o Metrô e o cartel das multinacionais do setor, e que não investiu o suficiente na ampliação das linhas e na manutenção do sistema – revela mais uma vez a sua faceta ditatorial.

Ele não negocia com a categoria, demite os grevistas e aciona a tropa de choque em ações violentas nas estações. Parece até que tenta provocar o caos, na véspera da abertura oficial da Copa do Mundo em São Paulo.

Em pleno domingo, numa prova inconteste de que a Justiça paulista é rápida — quando se trata de decisões contra os trabalhadores — , o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgou a greve dos metroviários abusiva e determinou uma multa de R$ 500 mil por dia ao sindicato da categoria.

Para justificar a decisão, o desembargador Rafael Pugliese destacou o não cumprimento da absurda liminar concedida na quarta-feira (4) pela desembargadora Rilma Hemerito, que determinou a manutenção de 100% de funcionamento do Metrô nos horários de pico e 70% nos demais horários.

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A decisão do TRT, conhecido por sua subserviência ao tucanato paulista, não intimidou os trabalhadores.

Em assembleia realizada no mesmo dia, que reuniu mais de 3 mil grevistas, os metroviários decidiram manter a paralisação aos gritos de “não tem arrego”.

A categoria conta com cerca de 9 mil funcionários, que transportam diariamente mais de 4 milhões de paulistanos.

PS do Viomundo: Ainda bem que temos um sindicalista entre os blogueiros sujos. Caso contrário teríamos algo inédito: apoio significativo da blogosfera a Geraldo Alckmin e à repressão. Em vez de denunciá-lo por tratar questão social como se fosse caso de polícia e traçar um paralelo com Dilma, que vai atender as reivindicações do MTST, alguns petistas… denunciam os grevistas. Nas redes sociais, já li eleitor do PT festejando demissão e pedindo um decreto de Dilma proibindo greves e manifestações durante a Copa. Isso é que é síndrome de vira-lata: um Brasil certinho para turista ver, pelo menos durante um mês!

Leia também:

O jornal alemão que agradeceu ao Brasil pelos protestos

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Comentários

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ANDRE

Imprensa estadual mineira omite ação do Sind-UTE

Coordenadora-geral do Sind-UTE denuncia “Estado de Minas” por omitir em reportagem importante ação do sindicato

Em audiência pública realizada na ALMG nesta segunda (26/05/14) para debater a greve dos servidores municipais de BH, a presidente da CUT-MG e coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, criticou a postura do jornal “Estado de Minas”, que em recente reportagem publicou que o Sind-UTE não esteve presente na manifestação do dia 15 de maio, porém não expôs o motivo. “Fomos ao Ministério Público Federal denunciar os ex-governadores Aécio e Anastasia por improbidade administrativa ao instituírem a lei 100”, explicou. A Lei Complementar nº100/2007, que efetivou 98 mil trabalhadores sem concurso público na educação estadual, foi julgada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Esses servidores, portanto, serão exonerados.

Privatização

Beatriz ainda denunciou que a prefeitura de Belo Horizonte quer privatizar o Hospital do Barreiro, que ainda não funciona, “contrariando o que a população gritou no ano passado nas manifestações: a população quer Saúde, mas pública, não particular”

ANDRE

segue informaçao:
Tucanos na berlinda: R$ 20 milhões ao PMDB?

Denúncia de tentativa de compra de apoio do PMDB, pelo PSDB de Minas Gerais repercute nacionalmente

“Oferta” do PSDB (MG) repercute nacionalmente

Matéria no Blog Coluna Esplanada, de Leandro Mazzini, no portal UOL, acaba de nacionalizar uma querela mineira: a informação de que o tucano Marcus Pestana, deputado federal e presidente do PSDB (MG), teria oferecido R$ 20 milhões ao PMDB, como incentivo para uma aliança eleitoral em Minas.

E a coluna de Mazzini vem recheada de detalhes: além do presidente do PMDB mineiro, deputado federal Antônio Andrade, estariam presentes os deputados estaduais Adalclever Lopes e Cabo Júlio, e o dirigente pemedebista João Alberto Lages.

A reação do presidente tucano à inconfidência cometida pelos líderes do PMDB mineiro foi anunciar medidas judiciais contra Andrade.

A rigor, isso é mais uma iniciativa política do que jurídica, já que Antônio Andrade tem imunidade parlamentar. E, contra Pestana há, segundo Mazzini, pelo menos três testemunhas. Além do que, um processo desse tipo levaria anos para ser resolvido.

Enfim, vale a pena acompanhar a polêmica. O PSDB tentou, de fato, a aliança com o PMDB. Assim como atraiu outros partidos, com a tradicional entrega de cargos do governo. Além do pagamento de “emendas parlamentares” e outras benesses. No entanto, é a primeira vez que vem à tona uma denúncia desse tipo, para o pleito de 2014.

Notívago

URGENTE, URGENTÍSSIMO

URGENTE:

Veja no Conversa Afiada
Publicado em 10/06/2014

PSDB e Gilmar
podem melar a Copa !

Vão transformar os jogos num campo de guerra – nas arquibancadas !

Do incansável Stanley Burburinho:

PSDB entra no STF para garantir protesto ‘ideológico’ em estádios

Ação contesta Lei Geral da Copa e será avaliada por Gilmar Mendes. Partido é contra item que só autoriza ato pela dignidade da pessoa humana.

Mariana Oliveira
Do G1, em Brasília

O PSDB entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (9) na qual tenta garantir a realização de protestos dentro dos estádios durante a Copa do Mundo, que começa na próxima quinta (12).

Na ação, o partido pede que seja derrubado o artigo da Lei Geral da Copa que proíbe entrar em estádios com faixas e cartazes “para outros fins que não o da manifestação festiva e amigável” e que estabelece que é “ressalvado o direito constitucional ao livre exercício de manifestação e à plena liberdade de expressão em defesa da dignidade da pessoa humana”.

No texto, o PSDB pede que o Supremo garanta as manifestações de caráter “ideológico” durante o Mundial nos estádios.

Mário SF Alves

Resumo da ópera bufa: o Brasil não pode dar certo. E por quê?

Simplesmente porque para o Brasil dar certo, isso pressupõe a superação do regime Casa-Grande-Brasil-Eterna-Senzala, o que por sua vez pressupõe a democratização da mídia, reformas estruturais, reformas política e judiciárias. Enfim, pressupõe a superação do subdesenvolvimentismo capitalista. Ou seja, é tudo o que os USA não querem e um “péssimo” exemplo ao mundo, coisa que o capitalismo neoliberal não pode admitir.

Imagine, respeitadas as proporções e desproporções, países da velha Europa seguindo tal receituário.vseria o caos, a própria morte da lei do cão e sua germânica austeridade.

marcosomag

A blindagem do tucanato na greve do Metrô é total. Tão bem coordenada que o “treinamento” para tal deve ter vindo do Instituto Millenium. Ele tem a “expertise” da CIA para manipular a opinião pública em favor de interesses escusos. Em TODA A VELHA MÍDIA PAULISTANA, sem exceção, não foi sequer citado o assunto CORRUPÇÃO, que é o pano de fundo da greve do Metrô de SP. Em nenhum momento foram citadas as palavras CORRUPÇÃO, TUCANO ou PSDB. Os tucanos arrogantes que ameaçavam os funcionários via mídia estão envolvidos no “trensalão” até o pescoço, mas isto não foi em nenhum momento lembrado aos ouvintes/leitores/telespectadores pela velha mídia da capital paulista. Enquanto isso, o HIBernardo continua patrocinando o SPTV, da Globo, com anúncios da Caixa Econômica Federal…

    Mário SF Alves

    É… parece que já entramos naquela fase final do tudo ou nada.

    Afinal, entramos ou entraram-nos?

    Carlos Ribeiro

    Tá tudo dominado!

FrancoAtirador

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APÓS COLIGAÇÃO PSB/PSDB NO ESTADO DE SÃO PAULO

REDE INSUSTENTÁVEL SOCIALISTA DE MERCADO RACHA

dom, 08/06/2014 – 09:59
Correio do Brasil, via GGN

Marina Silva (PSB) rompe aliança por discordar de acordo
entre Eduardo Campos (PSB) e Geraldo Alckmin (PSDB)

Ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a política acreana Marina Silva rompeu com o presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE) no acordo que ambos fecharam quanto às eleições deste ano, no Estado de São Paulo.

No comunicado que Marina distribuiu, neste sábado, ela anunciou que a Rede (facção política ainda sem rumo definido) não seguirá a aliança entre o PSB e o governador Geraldo Alckmin, do PSDB paulista.

Campos e Alckmin concordaram que o deputado Marcio França (PSB-SP) será candidato a vice ou ao Senado na chapa tucana. Marina não gostou e publicou a nota, intitulada
“Decisão do diretório do PSB de SP de apoiar
o projeto político do PSDB no Estado”.

Leia, a seguir, a íntegra do documento:

“Juntamente com todos os integrantes da Rede Sustentabilidade, discordo da indicação aprovada ontem na reunião do diretório estadual do PSB de São Paulo de apoiar o projeto político do PSDB. Para nós, isso é um equívoco. Consideramos necessário manter independência e lançar uma candidatura própria, que dê suporte ao projeto de mudança para o Brasil liderado por Eduardo Campos, e que dê ao povo de São Paulo a chance de fazer essa mudança também no âmbito estadual.

A Rede Sustentabilidade não seguirá essa indicação. Em todo o país, estamos debatendo o assunto e apoiando nossos companheiros de São Paulo na busca de uma alternativa que supere a velha polarização PT-PSDB, e que proporcione apoio efetivo à candidatura de Eduardo Campos, que demonstre uma nova forma de fazer política e, principalmente, que represente os ideais de democracia e sustentabilidade expressos no programa de nossa Aliança.

Esperamos que os companheiros do PSB, em sua convenção estadual, não levem adiante essa proposta. Nesse sentido, manteremos o diálogo aberto e respeitoso. Mas, desde já, deixamos clara nossa posição de que, caso essa indicação não seja revertida, seguiremos caminho próprio e independente em São Paulo.

A nova força política que emerge no Brasil, interpretando o desejo de mudança tantas vezes manifestado por milhões de pessoas, encontrará também em São Paulo sua legítima expressão.

Marina Silva”

(http://jornalggn.com.br/noticia/marina-silva-afirma-que-nao-seguira-alianca-entre-o-psb-e-alckmin)
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Fabio Passos

PM arrebentando trabalhador e o PiG mentindo… é tudo o que o psdb de alckmin tem a oferecer.
A casa-grande aplaude.

FrancoAtirador

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Linha do Tempo
ABC de Luta

Ditadura Militar, Março de 1979

Greve geral dos Metalúrgicos do ABC

Em assembléias realizadas em três sessões, duas na sexta-feira, dia 9, e uma no sábado, dia 10 de março de 1979, os metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema decidem rejeitar a proposta patronal e declarar greve a partir da zero hora do dia 13 de março, terça-feira.

O fato de a diretoria e a Comissão de Salários terem proposto o início da greve para uma terça-feira fazia parte de uma tática.
A intenção, de um lado, era a de garantir uma maior mobilização dos trabalhadores e, de outro, demonstrar à sociedade que o movimento não tinha um caráter radical.

Para o Sindicato, o início da greve na terça-feira permitiria que os trabalhadores presentes nas assembléias do final de semana fizessem o trabalho de convencimento dos seus companheiros durante a jornada de trabalho da segunda-feira. O Sindicato também acreditava que o início da greve na terça-feira mostraria à sociedade que o Sindicato não estava sendo radical, pois ainda permitia oferecer o domingo e a segunda-feira para a busca do entendimento com os empregadores.

Dentro da estratégia do Sindicato, realizou-se ainda uma assembléia às 19h do dia 12 (terça-feira), com a finalidade de confirmar a paralisação a partir das 24h daquele dia. A orientação dada nas portas das fábricas pelo Sindicato para os trabalhadores que iniciaram suas jornadas de trabalho no final da tarde era para que estes acompanhassem o resultado daquela assembléia através dos noticiários transmitidos por rádios portáteis.

Na assembléia da segunda-feira, dia 12, nem mesmo a traição da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, que aceitou a proposta patronal sem qualquer resistência, causou desânimo nos metalúrgicos do ABC. Assim, os três sindicatos do ABC – o de São Bernardo e Diadema, o de Santo André e o de São Caetano -, além do Sindicato de Santa Bárbara d’Oeste, reafirmaram a decisão de levar os trabalhadores à paralisação de suas atividades como forma de conquistarem suas reivindicações.

Nessa mesma assembléia, os trabalhadores de São Bernardo e Diadema resolvem marcar uma nova assembléia, na sede do Sindicato, para o dia 13 de março, com o objetivo de avaliarem a paralisação, assembléia essa que na última hora foi transferida de forma improvisada para o estádio de futebol Costa e Silva, mais conhecido como Estádio de Vila Euclides.

À zero hora de 13 de março, a adesão à greve era maciça. Na Volkswagen, Ford, Mercedes-Benz e Scania, a paralisação foi total, fato que, pela importância dessas fábricas, indicava que a greve que se iniciava seria um sucesso.

A primeira assembléia durante a greve foi realizada debaixo da chuva fina que caía naquela tarde do dia 13, no Estádio de Vila Euclides. Por força da improvisação, não havia palanque nem sistema de som. O presidente do Sindicato, Luís Ignácio Lula da Silva, falou para mais de 60 mil trabalhadores de cima de uma mesa, e suas palavras eram sucessivamente repetidas e passadas para trás.

Nesse mesmo dia, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) emitiu nota afirmando que não concederia qualquer aumento acima dos índices fixados no acordo com a Federação. Com esta posição da Fiesp, a primeira reunião de conciliação realizada na DRT (Delegacia Regional do Trabalho) fracassou, e o processo foi remetido ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

Com a greve de 1979, os militantes e ativistas começaram a promover piquetes nas fábricas menos mobilizadas. Esses piquetes passaram a funcionar nos pontos estratégicos dos bairros das cidades do ABC e de São Paulo onde coincidiam os itinerários de ônibus que transportam os trabalhadores das grandes empresas. Esses piquetes nos bairros aconteciam independentemente do comando do movimento, pois eram organizados de forma espontânea ou pelo movimento popular.

No dia 15 de março, em assembléia, os trabalhadores reafirmam sua decisão de levar a greve “até a vitória”, em resposta à decisão do TRT, que concedeu um reajuste de 44% e declarou a greve ilegal.

No dia 16 de março, foi anunciada a criação do Fundo de Greve, que passaria a recolher e distribuir alimentos doados aos grevistas.

No domingo, dia 18 de março, 80 mil trabalhadores, acompanhados de suas famílias, realizaram assembléia no Estádio de Vila Euclides. Com essas manifestações, o movimento se consolida e ganha o apoio da sociedade, e a greve passa a atingir algumas fábricas de bases sindicais de outras cidades, como foi o caso de São José dos Campos.

A ação repressiva, que desde o início da paralisação já era intensa, a partir da segunda-feira, dia 19, torna-se mais agressiva e violenta. A Polícia Militar mobiliza toda a sua Tropa de Choque, cavalaria e soldados com cães para o ABC. A Igreja, representada pelo bispo diocesano do ABC na época, d. Cláudio Hummes, passou a marcar sua presença no movimento de forma cada vez mais comprometida com a causa dos trabalhadores.

No dia 23, o ministro do Trabalho, Murilo Macedo, determinou intervenção federal nos três sindicatos de metalúrgicos do ABC: no de Santo André, no de São Bernardo e Diadema e no de São Caetano do Sul. Como interventor no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema o ministro nomeou o delegado do Trabalho Guaracy Horta.

A greve geral continuou até o dia 27 de março, quando, em assembléia que reuniu 70 mil trabalhadores no Estádio de Vila Euclides, foi aprovada uma trégua de 45 dias, acordada entre os patrões e a diretoria cassada do Sindicato. A trégua previa a suspensão da greve e a reabertura das negociações.

Para os trabalhadores e suas lideranças, a suspensão da greve não significava o fim do movimento. Todos sabiam que teriam de manter a categoria mobilizada e organizada em torno da diretoria cassada do Sindicato. Sabiam também que os patrões e o governo propuseram a trégua contando com a desmobilização dos trabalhadores.

Durante esses 45 dias de “trégua”, os trabalhadores mantiveram-se mobilizados, pois a diretoria do Sindicato, embora destituída, continuava realizando reuniões com os trabalhadores nas portas de fábricas, nos bairros da região do ABC e de São Paulo e entregando materiais informativos.

O salão paroquial da igreja matriz de São Bernardo do Campo passou a ser a sede da direção do movimento. Sem poder imprimir a Tribuna Metalúrgica, boletim oficial do Sindicato, o ABCD Jornal, semanal que já existia em edição mensal, passou a circular freqüentemente, com linha editorial fornecida pela Diretoria e com distribuição gratuita. Realizaram-se shows, torneios de futebol e várias outras atividades, com objetivo também de arrecadar fundos. O ato de 1º de Maio, ocorrido durante esse período, reuniu mais de 150 mil pessoas no Estádio de Vila Euclides.

Finda a “trégua”, no dia 13 de maio é realizada nova assembléia, quando a proposta de acordo foi apresentada aos trabalhadores. A proposta estabelecia, entre outros itens, 63% de reajuste salarial (os trabalhadores reivindicavam 65%). A assembléia decide aprovar a proposta e a greve é encerrada.

Apesar da aprovação por maioria absoluta dos presentes, boa parte dos trabalhadores saiu insatisfeita com a proposta defendida pela Diretoria cassada e pela Comissão de Salários. Para esses, diferentemente da avaliação das lideranças, o movimento deveria continuar com a retomada da greve.

Setores oposicionistas à diretoria do Sindicato, ligados a correntes políticas, passaram a utilizar o descontentamento gerado com o fim do movimento para desgastar a Diretoria afastada. Isto fez com que a diretoria, ao retornar, convocasse uma assembléia para o dia 18 de maio, onde colocou seu mandato à disposição para que os presentes decidissem se deveria ou não retornar à direção do Sindicato. Em clima de festa, os trabalhadores aprovaram a retomada oficial da direção do Sindicato, por unanimidade.

(http://www.abcdeluta.org.br/materia.asp?id_CON=208)
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    FrancoAtirador

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    Linha do Tempo
    ABC de Luta

    Ditadura Militar, 1979

    Greve dos jornalistas de São Paulo

    O último ano da década de 70 marcaria a movimentação da segunda (e talvez a mais polêmica) greve geral dos jornalistas de São Paulo.

    Na esteira das mobilizações dos metalúrgicos do ABC, dos bancários de São Paulo e dos professores em todo o país, os jornalistas engajaram-se na luta.

    Em fevereiro daquele ano, o Sindicato dos Jornalistas realizou um seminário para debater a criação de um partido dos trabalhadores no Brasil.

    Compareceram ao auditório do sindicato, Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas, Luís Inácio da Silva (Lula), Jacó Bittar e Arnaldo Gonçalves, entre tantas outras personalidades.
    Todos concordaram com a idéia, exceto FHC e Covas.

    Após um mês começam as discussões sobre a possibilidade de greve na categoria.
    O auditório do sindicato não comportava o número expressivo de jornalistas.
    As assembléias tiveram que ser realizadas na Igreja da Consolação e no TUCA, teatro da Pontifícia Universidade Católica (PUC).
    Os preparativos para a greve começaram em maio, apesar da data-base ser em dezembro.

    Os jornalistas reivindicaram reajustes de 25% (sem desconto no fim do ano) e estabilidade no emprego para os representantes de comissões de redação. Para que não houvesse dúvida quanto à paralisação iminente, dois terços da assembléia deveriam votar a favor, caso contrário a greve não saía.

    As opiniões divergentes tinham consistência, não por princípio, mas pelo momento da greve:

    “Não estamos preparados. Sou contra esta greve porque tenho medo de ler notícia dela nos jornais” disse o já falecido Emir Macedo Nogueira, da Folha, que veio a se tornar presidente do Sindicato logo depois (vencendo Rui Falcão, da revista Isto é).

    Mas, a assembléia pensava diferente e 90% votou a favor da paralisação.

    No dia 28 de maio, o TRT julgou a greve ilegal e muitos jornalistas foram demitidos.

    Artistas doaram gravuras, pinturas, desenhos, fotos, entre outras obras, ao fundo de greve para serem vendidos e auxiliar os demitidos. Em dezembro, data-base da categoria, jornalistas conquistam o reajuste salarial e o fotógrafo obtém condições melhores de trabalho.

    Como disse, em 1981, Geraldo Mayrink, então repórter da revista Veja, “sim, penso que se perdeu alguma coisa na greve, mas ganhou-se também. Ganhou-se vergonha na cara, coisa que há muito tempo andava longe das redações…”.

    A partir da greve de 79, a categoria cresceu em quantidade e em qualidade. Organizou-se, enfrentou as renovações tecnológicas e as demissões, organizou os assessores de imprensa e os jornalistas que não tinham vínculo empregatício.

    (http://www.abcdeluta.org.br/materia.asp?id_CON=157)
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    FrancoAtirador

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    Século 21, sob a vigência da Constituição Federal de 1988

    09/06/2014 16:09

    Repressão à greve dos metroviários de São Paulo,
    a 3 dias da Copa, é destaque no mundo

    A repressão policial do governo paulista a metroviários em greve e a manifestantes que foram às ruas declarar apoio à categoria já repercute em sites de jornais fora do país.

    Inevitavelmente, todos fazem referência à proximidade da abertura da Copa do Mundo e ao “caos” na capital paulista, que abrigará o primeiro jogo do mundial, na quinta-feira, 12.

    O site do Clarín, diário de maior circulação na Argentina, estampava com destaque a página da publicação na internet, na manhã de hoje:
    “Segue o caos em São Paulo, a quatro dias do início do mundial”.
    O texto, assinado pela correspondente Eleonora Gosman, destaca o apelo dos dirigentes sindicais metroviários ao governo federal para que também atue nas negociações e evite que a paralisação prossiga até o começo do mundial.

    O site do Le Monde, mais tradicional jornal francês, também aborda a greve e a repressão na única referência que faz com alguma relevância à Copa do Mundo no Brasil. “São Paulo: a três dias do mundial, a polícia dispersa manifestantes” é o título postado na parte inferior da página de abertura do site.

    O jornal Público, diário português, dá mais destaque para a Copa em sua página na web. De todo modo, é a greve e a ação da PM que recebem o maior destaque:
    “Confrontos entre polícia e trabalhadores do metrô de São Paulo marcam quinto dia de greve” é um dos principais títulos na parte superior da página.
    O texto informa que a empresa se nega a conceder mais 3,5% de reajuste aos seus empregados e não negocia nada além dos 8,7% já admitidos.

    O site do El Pais, da Espanha, provavelmente o mais influente jornal em língua espanhola do mundo, também noticiou o caso com destaque, sob o título “Uma greve do metrô em São Paulo complica a inauguração do Mundial”.
    A reportagem, assinada pela correspondente Camila Moraes, diz que a polícia dispersou manifestantes jogando bombas de gás lacrimogêneo sobre eles.

    A greve dos metroviários, iniciada dia 5, vem recebendo declarações de solidariedade por meio das redes sociais de todo o país.

    Levantamento da TV Record registrou 80% de apoio de quem respondeu à enquete.

    É provável que contribua para isso a proposta feita pelos metroviários,
    e rejeitada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB),
    de trocar a paralisação pela liberação das catracas,
    para que a população viaje de graça,
    como forma de pressão da campanha salarial.

    Fonte: Hélcio Duarte Filho, LutaFenajufe Notícias
    Editado por Sintrajufe/RS

    (http://site39603.hospedagemdesites.ws/site/noticias.php?id=10255#.U5YpX6jvrXs)
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    Século 21, sob a vigência da Constituição Federal de 1988

    08/06/2014 9:34 / Atualizado 08/06/2014 21:27
    O GLOBO

    TRT julga abusiva a grave dos metroviários paulistas

    Alckmin ameaça demitir grevistas do Metrô de São Paulo

    Em assembleia, metroviários decidiram manter a greve

    Por Roberta Scrivano e Jaqueline Falcão

    SÃO PAULO – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ameaçou demitir por justa causa os trabalhadores do Metrô caso a greve, que entrará no quinto dia nesta segunda-feira, não termine.

    Alckmin fez ainda apelos, na noite de domingo, para que os metroviários voltem a trabalhar.

    Os metroviários decidiram manter a paralisação do metrô paulista, apesar de o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) ter decretado a greve abusiva e determinado o pagamento de multa diária de R$ 500 mil aos dois sindicatos da categoria – o dos metroviários e o dos engenheiros.

    O desembargador Rafael Pugliese, relator do processo, afirmou que a paralisação é abusiva porque não foi assegurado o mínimo de serviço à população.

    Também em votação unânime, os desembargadores determinaram o desconto dos dias parados e a não estabilidade no emprego.

    – Quem não for trabalhar, incorre em possibilidade de demissão por justa causa – declarou o governador, durante entrevista coletiva na noite deste domingo.

    – Hoje o TRT decidiu que a greve é a abusiva, totalmente ilegal. Hoje não tem discussão, ela é totalmente ilegal. O TRT definiu o índice do dissídio e a proposta adotada foi a do Metrô. Então, não tem o que discutir. Quero fazer uma convocação para que os metroviários voltem a trabalhar – disse.

    Alckmin declarou ainda que “dissídio não se discute”. – Agora, nós estamos discutindo o direito de trabalhar de mais de 5 milhões de pessoas que precisam do Metrô”, afirmou. O governador declarou ainda que não descarta utilizar a polícia “para garantir a segurança de quem quer trabalhar”.

    Alkmin se reuniu neste domingo com o secretário estadual de transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes, e com o presidente do Metrô, Luiz Antônio Carvalho Pacheco.

    Em assembleia na tarde deste domingo, a categoria decidiu seguir com a greve.

    – Temos o apoio popular. Não é nossa intenção ter greve até a Copa. Nossa intenção é resolver nosso problema – disse o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres.

    – Governante também tem que resolver problema. Está na hora de o governo botar a mão na cabeça – completou o sindicalista, acrescentando que o TRT “jogou pesado” e cabe ao governo “ver se vale a pena continuar nessa greve”.

    Prazeres deixou claro que a categoria pretende aproveitar a Copa do Mundo e o período pré-eleitoral para pressionar o governo a negociar.

    – Tem uma Copa do Mundo aqui, é o maior evento esportivo do mundo. O governo do Estado tem eleições no fim do ano. Tem que negociar. Temos que enfrentar o governo – afirmou.

    Uma nova assembleia da categoria foi marcada para 7h desta segunda-feira, na sede do Sindicato, no Tatuapé. Um ato de apoio aos grevistas deve acontecer na estação Ana Rosa no mesmo horário. O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) informou em nota que vai mobilizar “milhares de sem-teto das ocupações de São Paulo” para participar do ato de apoio aos grevistas na estação Ana Rosa.

    METROVIÁRIOS DIZEM QUE GREVE ACABA COM 12% DE AUMENTO

    Prazeres afirmou que a greve seria encerrada com um reajuste de 12% nos salários dos metroviários. No julgamento ocorrido na manhã deste domingo, o TRT determinou reajuste de 8,7%, valor de R$ 290 para o vale-alimentação e vale-refeição de R$ 669. O piso salarial dos engenheiros, que também estava sendo rediscutido, ficou em R$ 6.154,00. Reivindicações como participação igualitária nos resultados, jornada de trabalho e plano de carreira continuarão a ser discutidos no Núcleo de Conciliação de Coletivos do TRT.

    O TRT usou como base a última proposta de acordo salarial feita pelo Metrô, que havia oferecido 8,7% de reajuste na semana passada. Os metroviários haviam recusado a proposta e se mantiveram irredutíveis em torno do percentual de 12,2%.

    Durante a sessão de julgamento, o Metrô chegou a retirar sua proposta e a defender um reajuste ainda menor. O advogado da empresa, Nelson Mannrich, pediu aos desembargadores que utilizassem o índice IPC-Fipe, de 5,2%, pois o uso de outro percentual poderia “comprometer a inflação do país nos próximos 12 meses”. Pugliese argumentou que aplicar um índice menor seria um retrocesso nas negociações e foi acompanhado por unanimidade pelos demais desembargadores.

    Diante da posição do Metrô, a advogada do Sindicato dos Metroviários, Eliana Ferreira, chegou a abrir a possibilidade de os metroviários aceitarem os 8,7%

    – 5,2% é irreal e não recompõem os salários. (…) Se não for atendida toda a nossa pauta, ao menos que hajam as propostas já feitas – afirmou Eliana.

    Prazeres admitiu que o julgamento do TRT cria dificuldades para a greve, pois o desconto dos dias parados gera “um certo receio” entre os empregados do metrô.

    Perguntado se as partes poderão recorrer da decisão do TRT, o desembargador Pugliese afirmou que as decisões são sujeitas a recurso, mas acrescentou que há questões que têm de ser cumpridas.

    – Eles não podem recorrer para discutir a validade da decisão – explicou.

    A desembargadora Rilma Hemetério havia concedido liminar a uma ação do Ministério Público do Trabalho, que pediu dissídio coletivo de greve, estabelecendo multa de R$ 100 mil por dia caso os metroviários não operassem 100% do sistema nos horários de pico e 70% nos períodos intermediários. Agora, a multa foi multiplicada por cinco.

    Eliane Ferreira, advogada dos metroviários, disse que decisão de obrigar os metroviários a operarem 100% da frota fere o direito de greve dos empregados, garantido pela Constituição. O Sindicato dos Metroviários divulgou nota afirmando que pediu ajuda da presidente Dilma Rousseff na negociação com o governador Geraldo Alckmin.

    O presidente do Sindicato dos Metroviários não escondeu a irritação ao ser perguntado se a greve havia sido iniciada às vésperas da Copa propositadamente.

    – Nossa campanha salarial é em maio. Então não fomos nós que escolhemos um momento inoportuno. Não fomos nós que escolhemos a Copa – rebateu.

    (http://oglobo.globo.com/brasil/alckmin-ameaca-demitir-grevistas-do-metro-de-sao-paulo-12764031)
    .
    .

Francisco

Pela lógica de que toda greve, sempre e em qualquer hora é legitima, anseio pelo dia em que o Brasil entre numa guerra e os soldados do exército resolvam discutir o “dissidio coletivo”…

Rodrigo Leme

Eu estou chocado com a quantidade de comentaristas que acham que a greve é conluio entre PSTU e PSDB. Sério, já vi muita besteira aqui, mas essa ganha a taça.

Sidnei

PSDB 10 X 0 PT.
Gols marcados pelos trabalhadores e pelo sindicato.
Vamos explicar.
O Sindicato e os trabalhadores devem mesmo lutar por melhores salários e melhores condições de trabalho.
À primeira vista, a estratégia pode parecer correta: aproveitar a pressão e visibilidade da Copa para se conseguir resultados.
Só há um problema: o governo tucano de São Paulo e sua mídia pouco estão se lixando se as coisas derem errado na Copa. Aliás, pelo contrário, querem mesmo é ver a coisa descambada para faturarem em cima.
O Sindicato dos Metroviários não é ligado ao PT. Antes, é ligado a partido de extrema-esquerda que faz oposição ao Partido dos Trabalhadores. Mas não adianta: na cabeça da maioria dos usuários, a associação de greve com o PT se dá quase de forma automática.
Para encerrar com chave de ouro, a postura ditatorial de Alckmin cai como uma luva para um tipo de eleitor ávido por xerifes.
E pra completar, os sindicalistas vestem jalecos com “exigimos padrão Fifa”, o que ajuda a ligar um neurônio que manda jogar os problemas do metrô nas costas da “gastança federal” com a Copa – não importando, inclusive, que isso seja uma mentira deslavada.
E denunciar a corrupção no Metrô, fazendo a devida associação da má qualidade do transporte com a atuação de cartéis, em algum momento foi feito?

    marcosomag

    É longa a história de cooptação de certa extrema-esquerda pela CIA. Desde a adesão de “dissidentes” das Brigadas Vermelhas ao plano que sequestrou e matou o ex-Primeiro-Ministro italiano Aldo Moro (não por acaso, um líder democrata-cristão que negociava um governo de coalizão com o PCI, o que contrariava frontalmente Washington), passando por grupelhos pseudo-trotskistas que foram aliados dos arruaceiros da Union Cruceña na Bolívia e pelos pseudo-esquerda que fizeram oposição ao Presidente Hugo Chávez naquele importante referendo que criaria formas de propriedade comuns na Venezuela. Portanto, um conluio PSTU/PSOL/PCO com a direita não deve ser ridicularizado pois há precedentes históricos.

Antonio

DEMÕNIOS DA GAROA e a Copa. Veja que maravilha.

http://youtu.be/TmUDAqjMvmc

    Mário SF Alves

    Maravilha, de fato. Agora vê aí se o PiG enxerga essa arte. Essa, não. Fosse lá um breganejo…

Antonio

Me desculpe o colunista, há que termos limites para algumas coisas.
Democracia e liberdade não significam baderna e o que fazem é baderna.

Antonio

Até que me provem o contrário, acredito que esta greve é um conluio entre o governador e o sindicalista que faz parte de um partido radical. Partido este,pelo que vejo, basicamente constituídos de vagabundos aboletados no serviço público. Do conluio também faz parte o PSOl.
Temos um governador dissimulado, um cara de pau de primeira grandeza que,até prova em contrário fez e faz de tudo para sabotar a Copa.
Na minha opinião, aliou-se a estes partidecos que querem visibilidade. Partidos que são formados por ignorantes que não medem suas atitudes e pouco se lixam para as consequências, desde que tenham alguma visibilidade.
Antes de me criticarem,o PSTU estava fazendo uma festa junina durante um piquete na sexta-feira passada, todos podiam ver.
Foi muito fácil armar esta jogada, o governador e o irresponsável sindicalista combinaram:
O governo do estado não negocia uma pauta de reivindicações, reajustes etc;
O sindicato ameaça várias greves até explodir a greve na semana de abertura da Copa;
Todo o mundo fica sabendo do caos na cidade, denegrindo principalmente o governo federal;
Alguns idiotas perdem o emprego;
O governador aparece em cena como um homem enérgico e recupera votos perdidos;
O governo federal sai chamuscado;
A população sofre.
Se não houvesse um conluio, o secretário ou seja lá quem for não aceitaria reunião nenhuma, a sentença da justiça do trabalho lhe deu a faca, o queijo e o prato. Bastaria ordenar a volta imediata ao trabalho.
O direito de greve de uma categoria não pode prejudicar uma cidade inteira nem denegrir a imagem do país em um momento como este.

Rodrigo Leme

O que se vê na internet, de cima a baixo, é petista CONTRA a greve, torcendo pela PM. Depois digo que o PT não é mais de esquerda e descem o sarrafo.

Lukas

Quanto mais Alckimin “bater” nos grevistas, mais ele sobe na pesquisa.

    Luiz Carlos Azenha

    São José dos Campos que o diga!

    Jader

    Grande cidade!

    Fernando

    é mas com tanta corrupção que o senhor Carlinhos de Almeida conseguiu em menos de 3 anos o PT nunca mais se reelege em São José dos Campos.

    Ele ganhou uma chance.

    E de fato tirou o maximo que pode dela

Roberta Ragi

Dá-lhe, Azenha! Tô contigo e não abro! Parabéns pelo PS e pela coragem de dizer o que é preciso!

Liz Almeida

Considero sim uma atitude ditatorial essa do Alckmin…

Mas não podemos entrar na onda dele.. esse governador sabe que o que ocorreu em junho do ano passado iniciou por causa da policia de SP.

Como disse o Miro, parece que a intenção é criar o caos na véspera da Copa e tentar repetir junho de 2013 (alguém duvida que o Alckmin seria capaz?)

A questão é… embora essa atitude absurda contra os metroviarios cause indignação, se estimularmos a revolta contra isso talvez estejamos fazendo exatamente o que o Alckmin quer. E agora?

    Leo V

    Não acho que o Alckimin esteja fazendo calculado para tentar fazer disso grandes manifestações populares (eu particularmente torço para que isso desencadeie uma solidariedade de classe como pouco vista nos últimos tempos).

    Acho que essa truculência do Alckimin sempre foi o modus operandi dele. É sempre polícia, criminalização, para qualquer demanda. Pinheirinho que o diga.

    Liz Almeida

    Hoje bem cedo o site da globo já estava com uma cobertura exclusiva da atuação da polícia em SP.

    Não posso deixar de suspeitar que haja, sim, alguma intenção combinada por tras disso tudo. Eles não dão ponto sem no… vamos abrir o olho.

    Temo que essa solidariedade de classe nunca vista nos últimos tempos que você quer, também seja tudo o que o Alckmin, a oposição e a mídia estejam querendo.

    A resposta pra m…. que esse governador tá fazendo vai vir em outubro.

    Liz Almeida

    Olha só isso as 17:02 do dia de hoje, e me diz se não da pra desconfiar:

    http://g1.globo.com/

    Já colocaram até uma reportagem falando sobre o Passe Livre (MPL), logo abaixo da cobertura sobre o Metro.

    Não vamos cair nessa, né? Só não vê quem não quer…

    Leo V

    Certamente não Liz,

    Solidariedade da classe trabalhadora é certamente tudo que Alckimin, ou outro governante, como a Dilma, não querem.
    Traria uma derrota política enorme e fortalecimento da classe trabalhadora para outros embates. Um movimento social forte em função da greve dos metroviários colocariam o próprio governador em situação difícil. Ele não é louco de querer que a esquerda extra-parlamentar se fortaleça.

    Existe mundo além das eleições. A diferença é que a mídia entope o cotidiano com notícias político-partidárias de tal modo que escondem os fontes de verdadeiras de poder e s interesses de classe, que sobrepõem as lutas eleitorais.

Leo V

Belo P.S do Viomundo.

    Leo V

    Ah, depois do elogio, só uma ressalva ao PS. A Dilma tem sido bem madrasta com servidores públicos em greve. No IBGE por exemplo, cujos trabalhadores estão em greve, cortando logo ponto, sem negociar etc.

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