A batucada para lembrar a resistência negra à ditadura militar

Tempo de leitura: 2 min

#OcupaDops terá batucada em memória à resistência negra na ditadura

sugerido pelo João Pedro Teixeira Werneck Vianna

Depois de perder a virgindade e bombar na grande estreia no carnaval carioca, onde pintaram o bairro de Botafogo de Vermelho ao som dos ritmistas do Santa Marta, o Bloco da Esquerda Carnavalista agora vai se somar ao #OcupaDops. A “Batucada em memória à resistência negra na ditadura militar” será uma das atividades do evento e vai homenagear os negros que resistiram à ditadura nesta sexta (21), às 19h, na rua dos Inválidos com a rua da Relação, no Centro da capital do Rio. Além do Bloco da Esquerda Carnavalista, a ação conta com a parceria da ONG Atitude Social, o Ponto de Cultura Ipeafro Griô Abdias Nascimento, a NegrArte e a bateria da UJS (União da Juventude Socialista).

O #OcupaDops é uma campanha política e cultural de vários coletivos comprometidos com a luta pela transformação do antigo Dops/RJ (Departamento de Ordem Política e Social) em um espaço de memória e resistência das lutas sociais. Quem não apoia movimento é a Polícia Civil do Rio quer usar o mesmo espaço para fazer o Museu da Polícia. Embora o governador Sérgio Cabral tenha declarado, no ano passado, que iria atender à reivindicação das organizações que integram o #OcupaDops, até o momento nenhuma medida concreta foi tomada pelo governo. O #OcupaDops acontecerá na parte externa do prédio nesta sexta das 16h às 21h e no sábado (22) a partir das 10h. O evento é aberto e gratuito.

Serviço:

Batucada em Memória à Resistência Negra na Ditadura Militar

Sexta – 23/03 – 19h

Em frente ao antigo Dops, no #OcupaDops

(Rua dos Inválidos, esquina com a rua da Relação, Centro – RJ/RJ)

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Comentários

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Urbano

“Alegria pra cantar a batucada
As morenas vão cantar
Quem samba tem alegria
Minha gente era triste e amargurada
Inventou a batucada
Pra deixar de padecer
Salve o prazer
Salve o prazer”.
Agora se tiver de ser Escravo mesmo, então que seja só da Alegria; não é mesmo Toquinho?

    Urbano

    Assis Valente é o nome do autor desse belo samba.
    Agora, corrigindo: As morenas vão sambar (e não cantar).

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