Delegado que algemou e despiu ex-escrivã será ouvido hoje na Assembleia Legislativa
Tempo de leitura: < 1 minPor Conceição Oliveira do Blog Maria Frô, twitter: @maria_fro
Reproduzo o comunicado do deputado Adriano Diogo, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais que hoje ouvirá em seção ordinária na Assembleia Legislativa de São Paulo, Eduardo Henrique de Carvalho Filho, um dos delegados da Corregedoria que, em 2009, algemou uma ex-escrivã, suspeita de receber proprina e a despiu à força na frente de vários agentes públicos do sexo masculino.
A dica do texto é de Safira (@safiratt), via twitter.
Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais
COMUNICADO
COMUNICO às Senhoras Deputadas e aos Senhores Deputados abaixo relacionados, membros deste Órgão Técnico, a realização de uma Reunião Ordinária dia 17/08/2011, quarta-feira, às 12:30 horas, no Plenário José Bonifácio, com a finalidade de ouvir o Delegado Dr. Eduardo Henrique de Carvalho Filho sobre as graves violações dos direitos humanos na polícia civil de São Paulo praticadas contra a ex-escrivã Sra. Vanessa Frederico Soller Lopes e deliberar sobre pauta anexa.
Membros Efetivos Membros Substitutos
Ary Fossen PSDB Hélio Nishimoto
Carlos Bezerra PSDB Maria Lúcia Amary
Adriano Diogo PT Ana do Carmo
José Cândido PT Edinho Silva
Marco Aurélio de Souza PT Geraldo Cruz
André Soares DEM Milton Vieira
Rita Passos PV Dilmo dos Santos
Heroilma Soares Tavares PTB Campos Machado
Rafael Silva PDT Rogério Nogueira
Gilmaci Santos PRB Sebastião Santos
Leci Brandão PC do B Pedro BigardiSala das Comissões, em 15/08/2011
Deputado Adriano Diogo
PresidentePublicar dia(s) 16 e 17/08/2011
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Comentários
Jessika Silva
Simplesmente ridicula a atitude do delegado Eduardo Filho. Algumas pessoas ao assumirem alguns cargos acham que estão acima da lei, utilizando de sua posição para valer seus interesses por meio da força. Se admitirmos que as pessoas resolvam o seu problema desta forma estaremos retroagindo ao tempo da barbárie. Era direito da ex-escrivã ser revistada por policiais femininas, e fato de ter sido despida pelo delegado representa um contrangimento ilegal e fere o princípio da dignidade humana presente na Constituição. A função do delegado é prezar pelo direito, conforme os limites legais. Ele parece desconhecer o seu papel e suas funções. Nada mais justo que seja condenado e exonerado do cargo.
waldir ferreira
Aqui em sampa não vai dar em NADa!!!!!!!!!!!
se fou pro Planalto ai sim,
na justiça de láa,
o ministerio publico com letra pequena ta tucanado.
valdez
parabens seu comentário sr samuel velasco
Caso da escrivã que sofreu abuso vai para a esfera federal | Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] na época, Maria Inês Trefiglio; o atual diretor responsável da Corregedoria, Délio Montresor; e o delegado da Polícia Civil de São Paulo, Eduardo Henrique de Carvalho Filho, responsável pela diligência em investigação de extorsão da […]
Maura
Espero que sejam punidos e que os direitos humanos de todos os cidadãos brasileiros sejjam preservados. Se fosse uma mulher com um cargo de poder aposto que vossa excelencias "os delegados não teriam agido da mesma forma" é lamentável…..
Dr. Jacques
Dr. Jacques
Se esse cara for policial eu prefiro o bandido. Ele não passa de um bandido travestido de delegado, junto com a maracujá de gaveta e etc. Cambada de despreparados.
Cadeia neles todos, inclusive o Secretário de Segurança que sabia de tudo e não tomou providencia.
Se federalizar resolve.
Marat
Que a Justiça se faça. As cenas foram horríveis. Lamentável e desprezível!
Elias SP SP
“Nós estamos mobilizados para que a punição desses policiais de São Paulo seja exemplar, para que também tenhamos a indicação clara de que nenhuma mulher no Brasil e ninguém, nenhum ser humano no Brasil deve ser tratado com o abuso de autoridade e com a violência policial que esses policiais, que não deveriam ser chamados assim, fizeram com a sua colega do Estado de São Paulo.” (Maria do Rosário, ministra dos Direitos Humanos, em entrevista ao Jornal da Band) Transcrito do You Tube: Reviravolta no caso da escrivã Ministra pede punição exemplar aos policiais
Samuel Velasco
Com a polícia brasileira o fim sempre justifica os meios.
Se as provas de um caso X foram conseguidas de forma violenta, sem mandado de busca e apreensão, através de constrangimento ou coerção física, pouco importa… mesmo assim não são invalidadas.
O problema é um todo. Enquanto a polícia tiver o respaldo da promotoria pra fornecer provas dúbias, os "métodos" escabrosos vão continuar.
Me lembro de ter visto esse caso num desses programas policialescos, acho que o do Datena ou um outro fac-simile que lhe imita os trejeitos, o vestuário e até o peso. O apresentador parecia em extâse: nem se importava com o fato da vítima pedir pra ser revistada por uma policial do sexo feminino. E tudo filmado, pra aumentar a humilhação. Temos aí uma tripla conjugação da imbecilidade: a policial corrupta, o delegado da Corregedoria truculento e a mídia com sede de sangue.
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