Por Marco Aurélio Mello
por Marco Aurélio Mello
por Marco Aurélio Mello
A foto de Francisco Proner Ramos, que correu o mundo este domingo, mostra claramente uma mandala.
Quem me chamou a atenção foi a companheira.
Mandalas são usadas no budismo, no hinduísmo, no tantrismo e na ioga.
São diagramas, formados por estruturas geométricas concêntricas.
Funcionam como ponto focal para meditação.
E servem como representação do ser humano (parte) e do universo (todo).
A força da mandala é mágica, segundo o psicanalista Carl Gustav Jung, que desenvolveu a teoria dos arquétipos.
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Grosso modo, a teoria fala de símbolos com os quais a humanidade se identifica necessariamente em todo mundo, independentemente de sua cultura e origem.
São parte do que ele chamou de inconsciente coletivo, universo onírico, que nos remete aos primórdios da humanidade, lá no paleolítico, quando ainda vivíamos em cavernas.
Foi assim que Jung desenvolveu um processo terapêutico de interpretação simbólica dos sonhos.
Vamos supor que você sonhe com uma pomba branca voando.
Qual é o significado de um voo? Liberdade.
Qual o significado da pomba branca? Paz.
Este círculo mágico, que na teoria junguiana representa a luta pela unidade total do eu, é o retrato acabado do que vimos no último domingo, antes do ex-presidente se entregar à Justiça para cumprir pena de prisão.
A imagem encanta o mundo porque mostra a unidade, a força de uma ideia, que deixou de ser de um e voltou a ser de todos.
Lula, nos braços do povo, é a consagração daquilo que seus opositores negam desde que ele se lançou na política em 1989.
Lula é um mito e é este fato que seus detratores não conseguem engolir.
Lula é o espelho diante de nós, que mostra o quanto ainda somos desiguais, desumanos e, pior, desonestos.
Lula descansa, enquanto os fascistas tentam perseguir seus fantasmas e zumbis, agora espalhados por toda parte.
Eles os encararão nas filas, nas ruas, no campo e nas favelas.
Sim, seremos um país assombrado.
Até quando?
Só depende de nós, de cada um de nós.
Bem-vindos ao processo de individuação (unidade total do eu), em que vamos precisar de muita autonomia intelectual.
No bom popular: pensar fora da caixa e fugir das manipulações midiáticas.
Marco Aurélio Mello
Jornalista, radialista e escritor.
Comentários
Juvenal
Amor pelo dinheiro público só se for
Gersier
Ha dois mil anos, entreguistas judeus, perseguiram um Homem. Pediram providências a uma potência estrangeira que o prendeu, o julgou perguntando qual era a acusação. Resposta : Suas idéias. Foi condenado e crucificado.
Seus acusadores são descritos como lixos, enquanto ELE é venerado. Não é uma comparação e nunca poderá ser, mas é para mostrar o que a história faz com os hipócritas que pensam ser os donos do destino de um povo.
Em tempos modernos, o Nelson Mandela é outro exemplo. Alguém aí por acaso sabe ou vem à lembrança expontaneamente pelo menos um nome de um dos seus perseguidores? Pois é, Lula é um nome que já entrou para a HISTÓRIA, para desespero dos canalhas que o persegue e que, para muitos brasileiros patriotas são LIXOS.
FrancoAtirador
https://pbs.twimg.com/media/DaXWuZkW0AEFDFR.jpg
FrancoAtirador
https://pbs.twimg.com/media/DaMitYhXcAENTg-.jpg
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