Deise (no topo), em Santo Amaro da Purificação (BA), e Leilane, no RJ, salvas com a ajuda de moradores e soldados, respectivamente
por Conceição Lemes
Deise Santana dos Santos, 19 anos, em Santo Amaro da Purificação (BA). Leilane da Silva, 22, na cidade do Rio de Janeiro.
Na semana passada, com intervalo de apenas quatro dias, as duas jovens protagonizaram uma vergonha nacional: o descaso, crueldade, negligência e desrespeito aos direitos humanos com que muitas grávidas brasileiras, principalmente de baixa renda e negras, ainda são tratadas na hora do parto.
Elas deram à luz na calçada dos serviços que lhes negaram atendimento. Deise, no portão do Hospital Maternidade de Santo Amaro, instituição privada conveniada ao SUS, que se manteve trancado, apesar dos seus gritos de dor e da revolta de transeuntes e moradores próximos ao local. Leilane, na porta do Hospital Municipal Barata Ribeiro, na Mangueira.
“Já pedi apuração urgente dos dois casos”, diz, indignado, ao Viomundo, o ministro da Saúde, Arthur Chioro.” Vamos identificar e responsabilizar possível negligência no atendimento ou omissão de socorro por serviços e profissionais de saúde.”
MATERNIDADE DE SANTO AMARO IGNORA GRITOS DE DOR DE DEISE E APELOS DE POPULARES
O drama de Deise foi na quarta-feira passada, 16 de abril. O vídeo abaixo — 2min20s — é a versão editada de um filme de 11min21s, que começou a circular na internet no dia seguinte. Uma porrada!
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Na madrugada da sexta-feira, a médica, escritora e feminista Fátima Oliveira retuitou mensagem de Flávia do Coroado sobre o artigo da jornalista Tania Pacheco, do blog Combate ao Racismo Ambiental, denunciando o caso: Uma história revoltante, com um final que esperamos seja de fato feliz.
“No vídeo, durante cerca de 11 minutos, é possível ver uma mulher negra deitada numa calçada, as pernas abertas, em visível trabalho de parto. Um ou dois metros acima de sua cabeça está um portão de ferro trabalhado”, revelou Tania Pacheco, em primeira mão. “ É a entrada do hospital de Santo Amaro da Purificação, Bahia, fechado aos gritos de dor da quase menina de sorriso doce que agora vemos acima, horas mais tarde. Aos pedaços, fui descobrindo que o nome dela seria Deise, jovem quilombola de Kaonge”.
“O vídeo inteiro era brabo demais”, diz Tania ao Viomundo. “Preferi postar a versão editada, para não expor além da medida essa quase menina.”
Enquanto Deise paria, várias pessoas tentavam arrombar a porta fechada da maternidade. Sob os olhares atônitos e revoltados de moradores e mulheres simples que passavam, nasceu Isabele.
“Nos primeiros minutos, todos ficaram paralisados, tentando, solidariamente, consolar Deise com palavras”, conta-nos Tania. “Felizmente, quando a cabeça da criança já havia despontado, e ela, aparentemente, nem tinha mais forças para gritar, mulheres anônimas — me recordo mais de uma de blusa vermelha — se abaixaram e ajudaram a menina a acabar de sair.”
“Não havia como cortar o cordão umbilical”, prossegue a jornalista. “Então envolveram a menina num pano e a puseram sobre o peito da mãe, até a chegada do Samu, que cortou o cordão e levou parturiente e bebê para o Hospital Otávio Pereira, para que recebessem o atendimento adequado.”
Eu estava saindo para trabalhar, às 6h, quando ouvi ela gritar muito alto. Fui até ela, a ajudei a ter o bebê e filmei aquela situação absurda. Aquela menina estava em sofrimento desde as 3h. Ninguém desceu para vê-la. Se não tinha médico ou vaga, que fizessem a regulação, a conduzissem a outro hospital numa ambulância.
Um médico foi chamado e quis atender a menina dentro da maternidade. Mas nem assim eles permitiram a entrada da moça na unidade. Ela foi com a ambulância tentar atendimento em outro hospital. Não a conheço, mas temos uma amiga em comum. Soube que ela está bem e o bebê, uma menina, se chama Isabele.
A autora do vídeo contou também ao Extra que, no domingo retrasado, já havia assistido ao sofrimento de outra jovem, que também teve o atendimento negado na Maternidade de Santo Amaro:
A moça chegou passando mal, e o marido entrou em desespero com a negativa de atendimento. Começou a fazer um escândalo na porta. Chamaram a polícia para conter o homem. Mais de duas horas depois, colocaram a moça para dentro da maternidade. Assisti também outra mulher sendo dispensada. Ela e o marido foram embora a pé, procurar outro hospital. Vejo isso acontecer constantemente. É uma tortura ficar aqui, de frente, assistindo. Isso tem que mudar.
SOLDADOS BUSCARAM SOCORRO NO BARATA RIBEIRO PARA LEILANE, NINGUÉM AJUDOU
Tal como aconteceu com Deise, o parto de Leilane na porta do hospital também foi filmado por um cinegrafista amador.
Segundo reportagem do G1, Leilane saiu de sua casa em trabalho de parto. Não deu tempo de chegar à maternidade. “Ela não aguentou nem pegar ônibus, táxi. Peguei ela no colo, a bolsa estourou e a neném saiu. Eu deitei ela no chão, policial veio dar assistência”, narrou o pai, Carlos da Silva.
Sem conseguir atendimento, ela contou com ajuda de policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Mangueira para fazer o parto, sobre uma calçada.
Os soldados Lucas Costa e Marcondes de Souza, que ajudaram no parto, buscaram socorro no hospital municipal, mas nenhum profissional apareceu para ajudar. Um dos PMs tirou a camisa para cobrir o bebê, que inicialmente se chamaria Kémylle. Depois, com o que aconteceu, ganhou um segundo nome: Vitória.
“Kémylle. Kémylle Vitória. Porque de tudo que passou e tá bem de saúde graças Deus”, disse ao G1 a mãe Leilane, que tem Nascimento como segundo sobrenome. “[Estou] Feliz que está tudo bem.”
“RESPONSABILIZAR POSSÍVEIS NEGLIGÊNCIA NO ATENDIMENTO OU OMISSÃO DE SOCORRO”
Em nota ao Viomundo, o Ministério da Saúde, via assessoria de imprensa, diz:
O Ministério da Saúde repudia, veementemente, os episódios de duas mulheres — uma no município do Rio de Janeiro e a outra na cidade de Santo Amaro da Purificação, na Bahia –, que deram à luz sem as condições mínimas para a realização de procedimentos relacionados ao parto, conforme retratou a imprensa.
O Ministério da Saúde acionou, segunda-feira (21), equipes locais do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) para apurar as ocorrências em conjunto com os gestores locais de saúde a fim de identificar e responsabilizar possíveis casos de negligência no atendimento ou omissão de socorro por serviços e profissionais de saúde.
O Ministério da Saúde informa que, somente em 2013, financiou a realização de 1,9 milhão de partos na rede pública. Para os partos no Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde preconiza condições adequadas de infraestrutura, atendimento humanizado e respeito à saúde e dignidade das mulheres e bebês.
Felizmente, Deise e Leilane e as filhotas Isabele e Kémylle Vitória passam bem.
Talvez as duas mamães desconheçam, mas correram risco de engrossar a trágica estatística da qual há 12 anos faz parte Alyne Pimentel. Negra, 28 anos, moradora de Belfort Roxo, na Baixada Fluminense, era casada e mãe de uma menina de 5 anos. Ela morreu devido à falta de acesso a um pré-natal e a assistência obstétrica de qualidade.
As condições em que Deise e Leilane pariram são apenas a ponta do iceberg, responsável por uma das tragédias brasileiras na área da saúde: a mortalidade materna, problema pública perfeitamente prevenível.
Mas, como preveni-la, se, na caradura, com a certeza da impunidade, hospitais abandonam grávidas nas ruas para parir, como se fossem bichos?
Bendita tecnologia. Graças ao celular, está tudo documentado. E à internet, disseminado.
Está aí uma boa oportunidade para o Ministério da Saúde começar a virar para valer esse jogo.
Primeiro, punindo os hospitais denunciados.
Segundo, abrindo debate para valer com os movimentos e entidades de saúde da mulher.
Terceiro, abrindo também debate com o movimento negro sobre a saúde da população negra, que tem problemas específicos e tem sido negligenciada.
Quem sabe faz a hora, não espera as desgraças acontecerem.
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Comentários
Gina
O Ministério da Saúde, que com Padilha e sua conhecida megalomania, ASSUMIU tudo o que não era da sua conta: a GESTÃO, acabou retirando da memória das pessoas que as cidades possuem prefeitos e os Estados governadores. Agora toma na cara Dilma!
Claro que quem responde pelo péssimo atendimento é o governo de cada Estado e de cada município. O papel do Ministério da Saúde seria ir pra cima deles. Mas não vai, então toma nas fuças Dilma!
natalia
Quase chorei ao ler a reportagem. É muito triste saber que as mulheres estavam na frente de instituições que tem por dever minorar o sofrimento das pessoas e mesmo assim, nada fizeram. Também é triste constatar a falta de sensibilidade de nossos médicos. É muito difícil passar num vestibular para medicina. Ao que tudo indica, tamanha dificuldade está colaborando para a formação de robôs. O cara sabe muito, mas sente muito pouco.
Urbano
Natália, a coisa de um mês mais ou menos eu vi, não lembro se na TV ou no YouTube, um cachorro retirando o seu companheiro do meio da estrada, após este ser atropelado. Portanto, os que negaram a dar assistência a essa jovem e ao seu filho não conseguem nem se igualar, em dignidade, a esse cachorro.
J Souza
Não vou comentar mais nada, porque não quero ser perseguido por petistas. Nunca sabemos até eles podem ir… Mas, a gente lê cada absurdo deles tentando defender o governo…
Dário ferreira
A saúde andar mau não é necessariamente devido a este ou aquele partido, mas fruto de uma série de coisas, principalmente maus gestores e médicos insensíveis e mercenários.
J Souza
Essas pessoas que só usam termos como “mercenários” ou só trabalham bem porque acham que ganham bem, ou trabalham mal porque acham que ganham mal.
Na cabeça delas só o dinheiro motiva as pessoas.
Se fosse simples assim, se o dinheiro salvasse todo mundo, o Leandro não teria morrido, a Bruna Bianchi, mãe do Sean Goldman, não teria morrido, o Tom Jobim não teria morrido, a Ruth Cardoso não teria morrido, e tantos outros não teriam morrido.
Pura balela política para tentar jogar a culpa da má gestão da saúde nos médicos! Milhões de pessoas são atendidas, e geralmente bem atendidas no SUS.
Para cada denúncia contra um médico que cometeu erro no SUS, centenas de milhares (ou até milhões!) de bons atendimentos são realizados nele diariamente!
J Souza
E lanço um desafio:
Provem que a taxa de erros médicos, incluindo negligência, é maior no SUS do que no sistema privado de saúde.
Helenita
Azenha, eu escrevi meu nome na areia e o mar veio e desmanchou tudo; sabe porque isso acontece? É por causa do Lula e da Dilma que não seguraram o mar, como é de se esperar… A região norte sofre com o intenso calor, sabe porque? É porque o Lula e a Dilma não afastaram mais para o alto o SOL, como esperava todo mundo que votou no PT!
Os profissionais da saúde, no caso daqueles dois hospitais, não tiveram responsabilidade profissional e nem senso de humanidade diante daquelas duas mães, sabem porque??? Porque o Lula só tem 9 dedos e a Dilma é guerrilheira, e só por isso o dinheiro que o Ministério da Saude envia para os Estados e Prefeituras não resulta em atendimento digno para a população…
Tudo isso é reverberado pela imprensa falsa e perigosa, confundindo ainda mais a população e servindo firmemente para a campanha eleitoral da oposição sem programa. Esses sãos os médicos que odeiam os médicos cubanos, e sabemos que se houvesse um só cubano diante daquelas situações, o atendimento seria imediato e humanizado.
Eline
O que salta aos nossos olhos é a pouca vergonha da instituição onde os fatos ocorreram. Vão continuar credenciadas pelo SUS?
Luís Carlos
Vergonha nacional! Nada descreve com mais precisão o ocorrido.
Em uma rápida pesquisa no CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, é possível apurar algumas informações sobre o Hospital Maternidade de Santo Amaro:
_Trata-se de hospital privado filantrópico, contratualizado com o SUS.
_A unidade dispõe de 41 leitos, sendo 38 pelo SUS.
_Seu alvará expedido pela SES/BA em 15/06/2010 tem número 122/09.
_Não é hospital escola.
_Atende por planos privados, plano público, atendimento privado e pelo SUS.
_Possui 44 profissionais cadastrados no CNES, sendo destes, 18 médicos. Dentre os médicos constam 4 médicos gineco-obstetras.
_Constam no CNES como Presidente da entidade Sr. Antônio Carlos Pinto de Pinna e como diretor clínico Dr. Itamar José de Oliveira.
Ainda, conforme notícia veiculada no portal da prefeitura de Santo Amaro, a mãe que não foi assistida, alega ter buscado atendimento no hospital e que médico que a atendeu, Dr. Roque, teria medicado ela e recomendado voltar para casa. Horas depois, de noite, ela retorna ao hospital e o encontra fechado. Espantoso! Hospital com portas fechadas e acorrentadas.
O médico citado pela mãe seria Dr. Roque Almeida Osório? Consta esse nome no CNES do hospital como médico gineco-obstetra, com 20h disponibilizadas na unidade e com vínculo autônomo.
Após essas rápidas informações, penso em algumas manifestações feitas aqui no post. Naqueles que não pestanejaram em responsabilizar a Presidente da República ou mesmo o Ministro. Até podemos entender que, movidos pela indignação voltemos canhões diretos para autoridades federais, como se fosse atribuição da Presidente caso como esse? Ao termos essas informações, fica claro, ao menos em meu entendimento, que outras competências e responsabilidades devem ser cobradas e apuradas. A presidência a ser cobrada não é a da República, mas sim a do hospital privado. O senhor Antônio Carlos Pinto de Pinna, e o diretor clínico do hospital (médico) devem expliacações à jovem desassistida, sua família e toda população. As entidades médicas, que devem fiscalizar o exercício da profissão devem se pronunciar e apresentar resultados de suas averiações sobre esse descalabro. Também o poder público, seja pelo executivo, municipal, estadual e federal, como fez Ministro Chioro, e MP, para dizer o mínimo. Que ação tomou o legislativo municipal dentro de suas atribuições de fiscalização?
De qualquer forma, salta aos olhos o açodamento de comentários que não titubeiam em acusar autoridades públicas, mesmo após iniciativas imediatamente tomadas, e mesmo de partido político, e silenciarem sobre responsabilidades de privados e autarquias públicas. Seria fruto de ressentimento por políticas públicas repletas de êxito como o Mais Médicos?
Seja como for, o que emerge com força espantosa e maravilhosa em situação tão exasperadora é a solidariedade dos pobres, e da dignidade de um médico, que tentou acudir, não correspondido pela instituição hospitalar.
Conceição
Desde 2012 o MS por meio de sua Ouvidoria realiza pesquisa de satisfação da Rede Cegonha. Até março de 2013 mais de 90 mil mulheres haviam sido contatadas e responderam ao questionário. De lá para cá, creio que mais de 300 mil mulheres já devam ter respondido a pesquisa. A iniciativa permitiu ao MS detectar problemas em unidades hospitalares das mais diversas naturezas. Dentre problemas detectados estavam cobranças indevidas contra gestantes e familiares, baixa qualidade dos serviços, desrespeito a legislação federal que garante direito à gestante de ser acompanhada durante parto e pós parto, maus tratos físicos e psicológicos às gestantes usuárias do SUS, negligéncias, etc. Pesquisas como essas da Ouvidoria do MS serviram para adequar políticas relacionadas a atenção materna-infantil, como por exemplo a Rede Cegonha, e fazer com que MS e gestões estaduais e municipais soubessem de problemas em prestadores de serviço, antes desconhecidos, jogando luz no processo de gestão e prestação de serviços no SUS.
O Ministro Padilha usava dessas informações em videoconferéncias mensais que ele realizava com gestores estaduais e das capitais sobre a Rede Cegonha, alertando para problemas que apareciam pelos relatos das mulheres pesquisadas.
O cruzamento dessas informações com informações advindas da CartaSUS permitiram ao MS desencadear ações de controle e auditoria em diversos prestadores com relatos de cobranças contra usuárias e familiares ou de negativa de acesso.
Talvez valha apuração junto ao MS sobre essas pesquisas e se essas unidades já haviam aparecido de alguma forma em relatos das pesquisadas. Os dados são muito ricos e desconhecidos de maior parte do público brasileiro.
oscar paniz
Ótimo, Luis Carlos. Logo que comecei a ler a matéria pensei exatamente no levantamento que tu fez. Este é o lado bom do SUS, que cada vez mais se organiza porém a chamada “ponta” insiste em não se adequar. Parabéns
Alice Matos
A responsabilidade da assistência é do SUS local. Primeiramente do prefeito, depois do governador. Não tenho dúvida.
Mas por que o governo federal leva a culpa? Porque o ex-ministro Padilha se apresentava como DONO da Saúde no Brasil. Chamou para o governo federal todas as responsabilidades: da extração de unha aos transplantes. Cometeu tal erro sob as bençãos de Dilma, já visando o ilustre desconhecido e sem voto ser candidato a governador. Provocou uma distorção agora difícil de sair da cabeça das pessoas. E ainda vai perder o governo de São Paulo. Está na lanterninha das pesquisas, patinando.
Alice Matos
Cabe ao ministro Chioro rearrumar a casa, deixar as responsabilidades claras nos três níveis de governo: federal, municipal e estadual. Não há outro caminho.
O PT antes de Padilha no Ministério da Saúde ganhava eleições tendo a bandeira da saúde na linha de frentes, agora vai perder eleições por causa di caos na saúde no Brasil, que não há mais médicos capaz de encobrir.
Francisco
O celular e a internet são armas poderosas.
Um celular põe na net a casa do prefeito que foi feita com material de construção comprado para a praça municipal…
Um celular pode denunciar a placa do carro que estaciona na faixa de pedestre…
Um celular pode denunciar um médico que não cumpre a carga horária pela qual é pago…
Mas tem que usar…
Urbano
Essa desumanidade se chama tentativa de assassinato e deve ser julgada como tal.
mineiro
cade o conselho de medicina que foi contra o mais medico , agora nao vai se pronunciar bando de covardes pau mandado da elite. para proteger medicos vagabundos e sem escrupulos voces sao bons , mas em uma situaçao dessa ninguem aparece. para defender rico aparece aos montes , mas como é pobre se foda. o paizinho hipocrita esse nosso.
Tetê Sanches
São fatos tristes e que degradam o ser humano. Bom que o ministro mandou apurar, mas ele deveria ter era chamado uma coletiva e descido o pau. Mas o silêncio faz dele cúmplice. Mas Dilma não disse que a Rede Cegonha seria a salvação? Alguém para explicar o caos. Não me venha Dilma prometer agora a Rede Cegonha II…
J Souza
A nota do MS chega a ser cômica. Se os gestores cumprissem suas obrigações, e realizassem efetivamente as fiscalizações que deveriam fazer, e não fazem, a saúde pública não seria tão precária no Brasil.
Mas, o PT prefere colocar a culpa no “inimigo externo”, seja nos médicos, seja na oposição, seja nos EUA… Se duvidar, até em Deus os petistas colocam a culpa pelos problemas que eles não conseguem resolver. Apagões? Culpa do clima. Jamais poderia ter sido por má gestão.
A Petrobrás? Ah, a culpa não é do Lula, nem da Dilma. É do Gabrielli. Talvez o expulsem, como diz-se que farão com o Vargas, ou talvez o esqueçam, como fizeram com o José Dirceu e com o Genoíno… Assim, os “companheiros” (?) poderão continuar com seus privilégios no governo…
Joselito
Será que havia dedos de silicone neste hospital? Seria se havia médicos que trabalhavam neste hospital (no papel), mas na realidade ficavam em clínicas?
Bom, sabendo das mazelas e picaretagens que existe, bem como o foco do CRM nos cubanos, não acho um absurdo pensar que na folha de pagamento deste hospital conste o pagamento de horas pomposas para algum(ns) médico(s).
mineiro
medicia facista, nazista , esses medicos do hospital e todos que trabalham nele sao todos nazista sem escrupulos. aqui ponto chegou a situaçao da medicina no brasil. a maioria dos medicos no brasil tratam os pacientes como lixo , entulho , coisa descartavel. e nao adianta min. querer latir agora , porque nao adianta nada , isso acontece a muitos anos, a toda hora e nao é so de agora. enquanto nao botar graudo na cadeia isso nunca vai mudar , isso é caso de prisao perpetua ou cadeira eletrica para esse m….. b………vagabundos que fez isso. caso de policia so nao? é caso de cadeia mesmo. mas como esse pais é uma republica de bananas , pais da impunidade , onde quem vai para cadeia é so pobre, nao pode esperar outra coisa. eu duvido que vai haver alguma puniçao nisso , duvido. daqui uns dias ninguem lembra mais, inclusive esse min. vamos ver se vai haver alguma puniçao, coisa que eu nao acredito.
Rita Martins
O ministro tem razão de pedir apuração ao gestor. Ele não é o gestor em nenhum estado. Mas a situação é grave. Ele deveria fazer um pronunciamento à nação. Dizer o que faz essa Rede Cegonha da Dilma.
Muito boas as colocações da Conceição Lemes:
Está aí uma boa oportunidade para o Ministério da Saúde começar a virar para valer esse jogo.
Primeiro, punindo os hospitais denunciados.
Segundo, abrindo debate para valer com os movimentos e entidades de saúde da mulher.
Terceiro, abrindo também debate com o movimento negro sobre a saúde da população negra, que tem problemas específicos e tem sido negligenciada.
Quem sabe faz a hora, não espera as desgraças acontecerem.
Fabio Passos
Um retrato estarrecedor do nosso Apartheid Social.
E todos os candidatos competitivos ao planalto não param de jurar submissão ao “deus mercado”, garantindo que ao invés de aplicar R$250 Bilhões/ano no resgate da população fubecada… vão entregar esta fortuna aos especuladores. Segundo o PiG este roubo dos pobres para dar aos ricos é política responsável…
A “elite” branca e rica, que vive no luxo e na vagabundagem sem precisar trabalhar, comemora seus privilégios indecentes… enquanto a maioria pobre e trabalhadora sofre sem atendimento básico de saúde.
Lamarca73
Caro Azenha, fora de pauta:
afinal de contas, quem está falando a verdade?
veja o vídeo para que você possa entender:
https://www.youtube.com/watch?v=F42XLNSkX0Y
Rita Martins
Os vídeos falam a verdade nua e crua.
O ministro também fala quando diz que mandou apurar.
Mas mandar apurar só não basta. É preciso que ele se esperte.
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