sugerido por Guilherme Weimann, via Facebook
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Abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa
Mauro Cid pode voltar pra cadeia
Ou vamos continuar contando com a sorte?
Comentários
MARIA LUIZA SOUSA BARBOSA
gOSTARIA DE CONSEGUIR O TELEFONE- E-MAIL DA GILSE.Sou a DIIZA de Crateús, cidade onde ela morou nos tempos da cladestinidade do partido.
Conceição Lemes
Maria Luíza, vou tentar. abs
Paulo Pavaneli
A César o que é de César… a Calandra o que é de Calandra… passar o Calandra numa calandra…
ASSASSINOS!
Deveriam dizer o endereço e as coordenadas da casa do torturador aparecido calandra, o doutor ubirajara.
MARCOS ALENCAR
Eu também adoraria saber, gostaria que houvesse uma divulgação geral. A justiça quando falha, abre espaço para a JUSTIÇA com as próprias mãos.
Lopes
Estão vacilando… vão deixar os torturadores contar a versão deles nos tribunais?
JoãoP
Valeu meninas e meninos! Vida longa para vocês, muita saúde e disposição para enfrentar coxinhas e filhotes da ditadura. Vocẽs é que vão construir o futuro do nosso Brasil.
M Cruz
É isso aí, tem que incomodar o tempo todo os torturadores, empresários e mídia pró-ditadura para que não tenham paz enquanto existirem. 64 NUNCA MAIS!!!!
FrancoAtirador
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“Manusearam meu corpo,
torceram o bico dos meus seios
e enfiaram a mão em mim.
Um dia, eu estava arrebentada,
depois de ter sido torturada das 19h até as 5h da manhã,
quando fui estuprada pelo sargento Leo, da PM”,
conta Gilse Westin Cosenza.
Quando foi presa, aos 25 anos, Gilse era vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da PUC Minas.
Ela foi levada para a cadeia com o marido, o vice-presidente do DCE da UFMG, o estudante de economia Abel Rodrigues Avelar.
Os dois pertenciam à organização Ação Popular (AP).
De todas as sessões de humilhação sofridas pela então estudante do curso de serviço social, para Gilse a pior envolveu a filha Juliana, aos 4 meses.
“A passagem mais barra pesada,
de tudo o que relatei à comissão de Minas,
envolveu minha filha, que hoje está bem, tem 43 anos,
é analista de sistemas e trabalha no TRE, no Rio de Janeiro.
Na época, eles quase me enlouqueceram dizendo que iriam pegá-la,
que eles iriam encontrá-la onde ela estivesse
e que eu deveria falar o que eles queriam ouvir.
Com todas as minhas forças, eu desejei ficar louca antes”,
desabafa a militante, que 15 dias antes de ser presa
havia entregado o bebê à irmã Gilda, casada com Henrique Sousa Filho,
o cartunista Henfil, que ela chama de Henriquinho.
Ao reencontrar a filha, Juliana estava perto de completar 2 anos.
Só então aprendeu a falar ‘mamãe’ e ‘papai’, conhecendo os próprios pais.
No longo período em que permaneceu presa, Gilse não apenas não enlouqueceu,
como também nunca desistiu de lutar pela volta da democracia no Brasil.
“Sou privilegiada.
Muitos ficaram afetados psicologicamente pela tortura
e nunca conseguiram se reerguer.
Em cada uma das famílias brasileiras que viveram na nossa época,
é rara aquela que não tem uma pessoa morta, torturada, banida do país
ou que tenha perdido o emprego durante o regime militar”, compara.
Ela promete:
“Os torturadores ainda estão impunes.
Jurei que enquanto estiver viva
não vou parar de lutar por um país justo para nossos filhos”.
(http://ditaduraverdadesomitidas.blogspot.com.br/2012/04/gilse-cosenza-mais-uma-vitima-da.html)
(http://www.vermelho.org.br/mg/noticia.php?id_noticia=186479&id_secao=76)
(http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=150486&id_secao=61)
(http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-04/filhos-de-perseguidos-pela-ditadura-sao-anistiados-pelo-ministerio-da-justica)
15 dias antes de ser presa, Gilse Consenza
entregou a filha Juliana de 4 meses à irmã Gilda (foto),
casada com o cartunista Henfil (http://migre.me/iEJWX)
Em agradecimento ao acolhimento de Gilda,
Gilse deu o nome da irmã à sua segunda filha.
(na foto, ao lado de Henfil com Juliana)
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FrancoAtirador
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“ANISTIA É PARA OS PERSEGUIDOS, NÃO PARA OS PERSEGUIDORES”
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Publicado em 04.04.2014
Comissão de Anistia: os filhos e filhas perseguidos pela ditadura
Por Osvaldo Bertolino, no Portal da Fundação Maurício Grabois
Na tarde da sexta-feira (4), ocorreu, na Câmara Municipal de São Paulo, a solenidade de abertura da 81ª edição da Caravana da Anistia, dedicada às filhas e aos filhos de perseguidas e perseguidos políticos.
O evento é uma parceria da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça com a Câmara de Vereadores paulistana, a Fundação Maurício Grabois e a Comissão da Verdade Rubens Paiva, do Estado de São Paulo.
A solenidade foi aberta pelo presidente Paulo Abrão e contou as partições dos seguintes conselheiros: Juvelino José Strozake, Rita Maria de Miranda Sipahi, Marlon Alberto Weichert, Marina da Silva Steinbruch.
Em sua intervenção inicial, Paulo Abrão disse que o evento ocorre em momento especial, quando os democratas lembram a passagem dos 50 anos do golpe militar no Brasil.
Segundo ele, esta é uma semana para reflexão a respeito do erro de se romper com as instituições, com a Constituição, com a democracia para instituir um regime de restrição às liberdades públicas.
“Semana em que discutimos e refletimos para tomarmos consciência de que essa grande violência ocorrida há 50 anos, cujas consequências são sentidas até hoje, não foi provocado por ato de voluntarismo de determinadas pessoas, mas, sim, estimulada por um ambiente de Guerra Fria e apoiada por outras nações que a partir de então impuseram a toda a nossa América Latina um conjunto de ditaduras”, destacou.
Paulo Abrão disse ainda que as perseguições e o apoio internacional ao golpe militar no Brasil também não se deram “gratuitamente” e ocorreram em um ambiente de enfrentamento, de combate, de perseguições, ao pensamento socialista e comunista.
“Boa parte dos processos que estão na pauta hoje se relaciona com esse grupo político e, portanto, essa é a principal conveniência e oportunidade de termos uma caravana com esse enfoque nesta semana dos 50 anos do golpe”, disse ele. Os 24 processos da pauta, enfatizou, têm em comum a característica de se tratar de filhas e filhos do exílio, da clandestinidade.
A Comissão de Anistia, de acordo com Paulo Abrão, tem a oportunidade de dar visibilidade à brutalidade do regime ditatorial sobre a vida das crianças, de fazer a sociedade perceber que os danos impingidos a um perseguido político são “transgeracionais” — seus efeitos também são “transgeracionais”, destacou —, de deixar desnudados os limites de um programa de reparação.
“O que vamos ouvir aqui hoje são histórias desses filhos e filhas. E preciso dizer, desde já, deixar registrado, que muitas dessas violações, dessas perseguições, muitos desses prejuízos na vida desses filhos e filhas se confundem com as próprias violações dos direitos dos pais. Mas eles têm peculiaridades próprias”, enfatizou.
Segundo Paulo Abrão, se não é possível, de uma forma tradicional, denominar esses filhos e filhas de perseguidos políticos, todos são, de forma inconteste, atingidos por atos de exceção.
“É isso que a nossa legislação estabelece. Tem direito à anistia todas as pessoas atingidas por atos de exceção. Isso é o que está escrito na Constituição”, esclareceu, ressalvando que
a anistia é para os perseguidos, não para os perseguidores.
Paulo Abrão esclareceu também que a legislação ainda tem lacunas, pois foi elaborada segundo uma lógica que considera primordialmente a condição econômica do perseguido político.
(http://grabois.org.br/portal/cdm/noticia.php?id_sessao=28&id_noticia=12833)
JULIANA e GILDA CONSENZA AVELAR,
filhas de Abel e Gilse,
anistiadas junto com:
ANDRÉ ALMEIDA CUNHA ARANTES
e PRISCILA ALMEIDA CUNHA ARANTES
filhos de Aldo Silva Arantes
e Maria Auxiliadora de Almeida Cunha Arantes.
ANDRÉ LUIS LEIRO RABELO
e CELINA LEIRO RABELO
filhos de José Renato Rabelo
e Conceição Leiro Rabelo.
IRACEMA GUISONI
filha de Divo Guisoni
e Raquel Felau Guisoni.
GILSE BARBOSA GUEDES,
JORGE BARBOSA GUEDES
e MAYRA BARBOSA GUEDES
filhos de José Luiz Moreira Guedes
e Nair Barbosa Guedes.
JULIETA SILVANY RODRIGUES LIMA,
LENE SILVANY RODRIGUES LIMA SANTOS
e VALERIA RODRIGUES LIMA GRADIN
filhas de Haroldo Borges Rodrigues Lima
e Solange Silvany Rodrigues Lima.
JORGE LUIZ GUIMARÃES PANZERA,
MAURÍCIO GUIMARÃES PANZERA
e MAURO GUIMARÃES PANZERA
filhos de Marcos Casteli Panzera
e Eneida Canedo Guimarães.
FLÁVIA MACEDO E CASTRO
e JOÃO PAULO MACEDO E CASTRO
filhos de Celso Afonso Gay de Castro
e Sandra Iglesias Macedo
KÁTIA ELISA PINTO
filha de Onofre Pinto
e Idalina Maria Pinto
IRACEMA DUVAL DA SILVA SANT’ANNA OLIVEIRA,
MOEMA SEFFRIN CUSTÓDIO
e URUBATAN DUVAL DA SILVA
filhos de José Wilson da Silva
e Isaura Duval da Silva
FRANCISCO LEONEL FERREIRA MARTINS
filho de Manoel Custódio Martins
e Célia Ferreira Martins
GABRIELA MAYA
filha de Leôncio de Queiroz Maia
(https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=646126888788625&id=477823608952288)
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Assista:
AS CRIANÇAS E A TORTURA
Por Luiz Carlos Azenha, na TV Record
Série completa de reportagens aqui:
(http://www.viomundo.com.br/denuncias/edson-teles-a-voz-era-de-minha-mae-o-rosto-nao-parecia.html)
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Leia também:
A VERDADE É REVOLUCIONÁRIA
(http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/12/VerdadeRevolucionariaFim.pdf)
68 A GERAÇÃO QUE QUERIA MUDAR O MUNDO
RELATOS
(http://www.dhnet.org.br/verdade/resistencia/a_pdf/livro_mj_68_relatos.pdf)
(http://pt.slideshare.net/propejec/livro-68-a-gerao-que-queria-mudar-o-mundo)
Textos recomendados:
(http://migre.me/iEQXc)
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Jonas Moreira
Fiquei emocionado em ver esses jovens querendo que a verdade seja conhecida por todos.
PARABÉNS!
Dilma C. Coelho
Olá,
Eu acabei de assinar esta petição — você não quer se juntar a mim?
Para: STE, Governo, Congresso
Proibição das doações de empresas a partidos políticos e candidatos…
Esta petição é muito importante e poderá fazer uso de nossa ajuda. Clique aqui para saber mais e assinar:
http://www.avaaz.org/po/petition/STE_Governo_Congresso_Proibicao_das_doacoes_de_empresas_a_partidos_politicos_e_candidatos/?mMtZYeb
Muito obrigada
Flavio Lima
Muito bom, garotada!
Adriano Medeiros Costa
Parabéns!!!
Denise
Há jovens sérios e que pensam!!! Ufa!! Há esperança!
MArcelo
Parabéns a essa turma que mostra que a história não pode ser escondida! Orgulho dessa nova geração!!
Urbano
Com as torturas, assassinatos, estupros e tantas outras vilanias perpetradas, os bandidos da ditadura fascista desceram à condição tão abjeta, que os mais asquerosos vermes se recusariam a descer.
Marat
Num país que o poder público não se faz presente, e existe uma justiça que ora é ausente, ora conivente com a casa grande, as pessoas só sabem da verdade pelos atos corajosos de alguns cidadãos. Muito bom!!!
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