Eduardo abandona rota de Arraes, troca o povo ou a nação pelo mercado

Tempo de leitura: 3 min

A CHAPA VERDE-ENCARNADA

por Michel Zaidan Filho*

O repórter de um veículo de comunicação exibiu trechos do pronunciamento dos integrantes da chapa “Verde-encarnada”, para que fossem comentados por mim,  numa entrevista ao vivo, logo depois do lançamento dessa chapa.

O que mais chama atenção nesse discurso — para eleitores e ouvintes desavisados — é como um  todo um legado de políticas de desenvolvimento regional integrada, cujo foco era povo e nação, foi torcido e retorcido pelos candidatos em função das novas conveniências políticas da hora.

Desde que retornou do exílio forçado a que foi submetido pela Ditadura Militar, o ex-governador Miguel Arraes de Alencar sempre esteve no lado oposto aos presidentes civis que assumiram o governo do país.

Sarney, Collor, Itamar e Fernando Henrique Cardoso trataram a “pão e água” a gestão do velho Arraes, patrocinando e prestigiando seus adversários políticos em Pernambuco.

Enquanto o ex-governador amargava uma solidão federativa, por se opor a “Nova Política” de Collor, Itamar e Fernando Henrique, procurou em vão, fora do Brasil, parcerias para o desenvolvimento de seus projetos sociais.

O cerne dessa oposição é bem conhecido: sua recusa às políticas de desregionalização da economia, em prol de uma “uma integração competitiva” do país na globalização dos mercados.

Arraes defendeu até o fim a necessidade dessas políticas de desenvolvimento regional integrado, contrapondo-se assim à  chamada “guerra fiscal” e a destruição do pacto federativo.

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Pagou caro pela sua coerência. E aí vem o neto e renega o legado do avô, dizendo-se admirador de Itamar e Fernando Henrique Cardoso.

Se essa nova versão do PSB está de acordo com o misto de neo-patrimonialismo e gerencialismo (que marcou também o longo governo de FHC) seguido em Pernambuco pelo atual chefe do Executivo estadual, como foi sugerido pela contratação de um assessor de Aécio Neves, para dar um choque de gestão na administração estadual, entende-se.

Mas a revisão vai além, pois trata-se de uma manobra retórica para aproximação com o PSDB e outros partidos satélites, como o PPS e um pedaço do PMDB.

A mudança de rumo e de tom significa que a política do PSB e da família Arraes agora é outra: o mercado, não o povo ou a nação.

A nova política do candidato e governador é “vender” o Brasil a investidores estrangeiros, através de renúncia fiscal e relaxamento das políticas de proteção sócio-ambiental.

O que parece conduzir a uma grave contradição com as  intenções programáticas da  irmã Marina Silva.

Afinal, como conciliar uma política gerencial e de mercado com o tal desenvolvimento sustentável, de que tanto fala a ex-senadora do Acre? Ou ficamos com o discurso “novo” do PSDB e seus aliados, que diz ser o principal papel do estado criar um clima ótimo para os negócios, eliminando entraves políticos e sociais (SUDENE, proteção ao meio-ambiente, direitos  trabalhistas etc.), ou ficamos no lenga-lenga da rede-solidariedade do desenvolvimento justo, sustentável,equilibrado,  que vai preservar a biodiversidade do Planeta e apoiar a economia solidária.

Há qualquer coisa de dissonante nesse arranjo. Não se pode ao mesmo tempo defender uma forma de estimulo às atividades econômicas, apoiado no fundo público e na desregulamentação do mercado, e proteger a natureza, as espécies, as comunidades de  pequenos produtores de coletores que habitam as selvas brasileiras.

A não ser que o arranjo — mal engendrado — tenha um objetivo meramente eleitoreiro e que aposte na idiotização dos eleitores brasileiros.

*Michel Zaidan Filho é filósofo, historiador e professor da Universidade Federal de Pernambuco

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Comentários

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Julio Silveira

Pelo que tenho visto nas propagandas politicas do partido, o Eduardo é o júnior e a Marina a sênior.

Eduardo Guimarães

Eduardo e Marina não pensam no povo brasileiro! O casal sabe que não tem chances! Estão investindo na memória curta do eleitor e nos restos de campanha!

Valdeci Elias

Jarbas governou Pernambuco como situação apoiando FHC, e na oposição contra Lula. Lula tratou Pernambuco(um Estado Oposicionista) mil vezes melhor, que FHC.
No currículo de Jarbas , está gravado a duplicação da BR 232. Alias o unico legado de FHC pra Pernambuco, foi essa BR. Agora vejam o incrivel, foi Jarbas quem pagou a Duplicação. Se depende-se de FHC, a 232 nunca seria duplicada.
Se FHC tratou o aliado assim, imagina com tratou o Velho Arraes que era oposição.

    Urbano

    Bastante oportuna essa lembrança, Valdeci.

Urbano

Quem colocou o eduardo moita no Governo de Pernambuco foram os votos do Eterno Presidente Lula, o Justo. Da forma como estraçalhou, o hoje confrade dele, jarbarrabás vãsconselhos, através das urnas, só mesmo muita cretinice ou maledicência para acreditar na própria competência de liderança política. O Justo governou pelo menos por quatro anos Pernambuco, daí o salto de qualidade. Além do mais, o moita nunca teve competência nem vontade para isso, não. Agora quer ser presidente do Brasil apresentando o trabalho dos outros como sendo de sua exclusiva autoria. Ele tem todos os dotes altamente necessários é para ser da oposição ao Brasil mesmo…

ANDRE

http://blogdoeulerconrado.blogspot.com.br/2013/10/por-que-os-educadores-de-minas.html

Por que os educadores de Minas desistiram de lutar?

Tenho um pensamento diferente de alguns bravos colegas que aqui no blog têm afirmado que os educadores são covardes e que não partem para a luta por seus direitos. Pode até ser que uma parte da categoria – de qualquer categoria, aliás – seja de fato acomodada, alienada ou coisa que o valha. Mas, vejo a apatia da categoria dos educadores de Minas por um outro ângulo. Na verdade, o que ocorre hoje em Minas é o resultado de uma política deliberada, por parte da gestão Aécio-Anastasia, de destruição da carreira dos educadores, e consequentemente, de destruição da perspectiva de uma Educação pública de qualidade.

Os educadores de Minas, que foram capazes de realizar grandes paralisações nos últimos 30 anos, pelo menos, simplesmente deixaram de acreditar num futuro melhor para as carreiras do magistério. A maioria dos educadores, não importa se efetivos, efetivados ou designados, não trata mais a Educação como uma carreira que se deva levar a sério. Muitos estão adoecidos, outros conseguiram outras fontes de renda ou empregos, ou estão prestes a se aposentar. Afinal, são 12 anos de gestão de ataques ininterruptos aos direitos dos educadores de Minas. É dose cavalar, até mesmo para uma categoria acostumada a sofrer e a ser mal remunerada, tratada como se fizesse parte de uma obra de caridade e não de uma profissão considerada por alguns como das mais nobres.

No Brasil, o professor (e demais educadores) é tratado como artigo fútil por uma elite mais fútil ainda, que não se compromete com o presente e com o futuro de gerações de brasileiros, especialmente os mais pobres. Trata-se de uma elite mesquinha, acostumada a tratar os mais pobres como escravos, e que enxerga na Educação um artigo de luxo para as camadas populares.

A categoria de educadores, acostumada a sofrer, a lutar e a conquistar, mesmo que pequenas migalhas, de repente, num dado momento aprendeu que poderia sonhar com uma carreira decente. Acreditou nisso piamente quando aprovaram a Lei do Piso em 2008, com algumas regras bem definidas no seu texto constitucional, embora com um ridículo valor nominal no salário inicial.

Contudo, nem este mínimo que seria o piso enquanto vencimento básico foi cumprido pelos governos, a exemplo do governo de Minas, que tratou de burlar descaradamente a norma federal, abolindo de uma só tacada o vencimento básico e todas as gratificações e vantagens (quinquênios, biênios, pó de giz) adquiridas pelos educadores ao longo de muitos anos de luta. A Minas Gerais do neto de Tancredo, que hoje aparece na TV dizendo cinicamente que investiu na qualidade da Educação, simplesmente destruiu a carreira dos educadores. Implantou um subsídio como valor total (teto) de dois salários mínimos congelados até 2016. Rebaixou, apenas para os educadores, os percentuais de promoção e progressão na antiga carreira; aboliu, para a maioria, o direito a férias-prêmio, depois de ter reduzido, apenas para os educadores, de três para dois meses o tempo que supostamente estes poderiam usufruir o suposto direito – com quase 10 anos de carreira e já tendo direito a férias-prêmio publicado no Diário Oficial, fui informado pela secretaria da escola que só depois de 2020 eu teria uma remota possibilidade de usufruir tal direito, situação aliás comum à maioria dos educadores mineiros.

Minas usou todo o seu aparato estatal – governo, legislativo, judiciário, ministério público, e incluindo a imprensa, que é parte integrante da dominação de classe da mesma elite que detém o poder do estado em Minas e no Brasil – para destruir a carreira dos educadores, e com isso, sucatear a própria Educação pública no ensino básico. Os educadores de Minas estão fora da Lei do Piso nacional, não têm carreira, estão divididos por políticas deliberadas do governo; e tiveram praticamente todos os seus direitos cassados por uma política de estado criminosa – sim, meus caros, quando se destrói deliberadamente uma carreira como a dos educadores comete-se crime contra milhares de pessoas que dependem do ensino público de qualidade para saírem da situação de miséria em que se encontram.

O governo de Minas – e de certa forma, o governo federal também, por omissão – é responsável direto pelo aumento da violência não só nas escolas, mas na sociedade como um todo; quando se destrói uma carreira como a dos educadores, aposta-se na destruição da possibilidade de se proporcionar a milhares de pessoas uma formação crítica, humanista e universal. Mas, para o governo de Minas e seus aliados, é mais importante investir em cadeias, na repressão, do que na educação dos seres humanos. É um governo que pensa em favor da elite dominante, a qual serve.

Talvez por terem percebido, diante de tantas perdas, de tantos ataques a seus direitos, de tanta insensibilidade por parte dos governantes, e de tanto sofrimento, que não mais vale a pena lutar pela valorização das carreiras do magistério é que os educadores se encontram apáticos. Não querem mais lutar. É um gesto que pode ser comparado com o suicídio coletivo de tribos indígenas quando atacadas pela cultura branca, ocidental, etnocêntrica. Os educadores mineiros não têm mais sonhos em relação à carreira deliberadamente destruída nos últimos 12 anos. Em Minas não existe mais sequer o direito de greve – outro direito constitucional que a gestão Aécio-Anastasia transformou em crime, sujeito à prévia punição.

A Educação em Minas e a realidade dos educadores só aparecem como boas na propaganda paga pelo governo. Nesta propaganda, Minas vive o paraíso, mais ou menos como no filme Matrix, uma projeção social de perfeita harmonia, ante um mundo real destruído.

Quando vejo as heroicas lutas dos professores do Rio de Janeiro, que recebem a solidariedade de milhares de pessoas, percebo que pelo menos lá eles ainda conseguem sonhar com um novo horizonte. Aqui, ao contrário, o sonho acabou para os educadores. Não há mais horizonte – logo num lugar com tão belos horizontes. O governo de Minas deixou um legado de destruição praticamente definitiva da carreira dos educadores, e dificilmente será possível mudar este quadro. Para a Educação pública básica, pelo menos, Minas não existe mais.

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória, que não se resume ao cenário da Educação-de-Minas!

Além de furtar a poupança previdenciária dos servidores…
… tucanos enxugam a máquina que eles próprios criaram, retiram recursos do Fhidro e fazem tudo isso com sucessivos golpes de sua base na Assembleia Legislativa, inclusive sem conhecimento até mesmo de deputados estaduais governistas.
Bateu o desespero: cada mensagem enviada por Anastasia à ALMG traz o recuo em toda a pirotecnia montada para aquilo que o deputado Sávio Souza Cruz, líder do Bloco Minas Sem Censura, chama de “a mais longa pré-campanha da história política brasileira”: a de Aécio Neves à presidência da República, em curso desde 2003.
A obsessão de Aécio Neves quebrou Minas Gerais.
Eis a mais recente cronologia do desastre:
1) Tucanos extinguem, num golpe de plenário, a obrigatoriedade de se fazer um plebiscito entre os servidores, para a destinação de recursos do FUNPEMG. Ora, a poupança desse fundo previdenciário pertence aos servidores e o instituto do plebiscito era uma garantia que nenhum governante meteria a mão naquilo que pertence a quem criou a poupança: funcionários e funcionárias do estado.
2) Aprovado com base numa “rasteira” dos líderes governistas, esse projeto foi sancionado em tempo recorde por Anastasia. Que imediatamente enviou outro projeto de lei complementar extinguindo o FUNPEMG e transferindo seus recursos ( cerca de 3 bi) para o FUNFIP, que era deficitário e no qual o governo teria que aportar 700 milhões de Reais/mês. Ou seja, o Fundo superavitário foi extinto para cobrir o rombo do deficitário.
3) Na sequência, o governador envia projetos de enxugamento da máquina que ele próprio inchou, com as leis delegadas de Aécio e dele mesmo. São projetos que sucateiam políticas públicas de áreas importantes: meio ambiente, políticas agrárias, trabalho e emprego, desenvolvimento social, turismo e esporte, gestão metropolitana etc. Ou seja, tudo que foi criado para dar guarida à “companheirada” de Aécio, Anastasia se vê na contingência de extinguir. O PL 4440/2013 é o atestado de falência do tal “Choque de Gestão”: farsa midiática para projetar a imagem de Aécio Neves pelo Brasil afora!
Assembleia Legislativa de Minas sob ameaça de cerceamento político

A mando de Aécio e Anastasia, a base governista deve apoiar proposta de mudança do Regimento Interno da Casa, restringindo os direitos individuais, de bancadas e blocos parlamentares e de lideranças dos deputados, no tocante ao debate legislativo.
Fundamentalmente, aquilo que é conhecido como “obstrução” de plenário, ou seja, o uso legítimo de recursos regimentais, para fomentar o debate, expressar a oposição e criar condições para construir novos consensos está sendo restringido agora, por ordem do governador tucano.
Isso é o mesmo que “passar o trator” no regimento interno e amordaçar o parlamento.
E o mais paradoxal: perde a oposição, perdem os movimentos sociais e sindicais e perde até mesmo a base governista que ficará cada vez mais refém do Executivo. Afinal, o trabalho de obstrução também valorizava a própria situação.
A ALMG caiu de joelhos para os interesses tucanos!
A realização do Processo de Eleições Diretas (PED) do PT foi acompanhado com muita expectativa pelos deputados que compõem a frente oposicionista na ALMG.
Já na sexta-feira, dia 08, o líder do MSC, deputado Sávio Souza Cruz (PMDB) saudava o Partido dos Trabalhadores pela realização desse processo de renovação de suas instâncias partidárias.
Com o processo concluído, o Minas Sem Censura parabeniza Rui Falcão e Odair Cunha pelas respectivas vitórias, saudando também os demais concorrentes, que – por óbvio – tiveram papel determinante para abrilhantar o debate político do PT.
O ano de 2014 nos colocará grandes desafios. Manter o governo federal na linha do desenvolvimento com distribuição de renda, e construir uma alternativa vitoriosa ao governo de Minas Gerais.
O abismo da educação mineira
Mais um ano está se findando e a luta de professores e professoras da rede estadual em Minas Gerais continua. O governo tucano, que não cumpre os acordos feitos com o sindicato da categoria, coloca a educação mineira num abismo de investimento e desenvolvimento. Sem receber o piso salarial e com a carreira congelada, educadores se sentem cada vez mais desvalorizados e desmotivados.
No dia 23 de setembro, o governador Anastasia anunciou reajuste pífio de 5% no subsídio, que sequer cobre a inflação acumulada nos últimos 12 meses, que foi de 6,15%. A Secretaria de Educação prometeu que o aumento valeria a partir de outubro, além de progressão na carreira para janeiro de 2014. Mais um engodo: somente no dia 25 o projeto de lei foi enviado à Assembleia Legislativa e só agora está sendo analisado pelas comissões para depois seguir para o Plenário onde será votado em dois turnos. Como o ritmo de votação do projeto depende do interesse do governo, é bem provável que ainda demore.
Enquanto isso, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) discute com os deputados e coleta assinaturas de apoio às emendas elaboradas pela categoria com o objetivo de melhorar o projeto e garantir os diretos dos educadores.
Nessa quarta-feira, dia 13, houve mais um dia de mobilização com paralisação geral dos trabalhadores. O objeto foi chamar a atenção da população e pressionar deputados e governo. Um dos problemas apontados é a falta de investimentos no setor. Nos últimos dez anos, cerca de R$ 8 bilhões deixaram de ser aplicados – os recursos se referem aos 25% dos impostos arrecadados no estado – conforme determina a Constituição Federal.
Descaso, desvalorização, autoritarismo: em Minas, o governo dita as regras e os (des) caminhos da educaçao

FrancoAtirador

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COLIGAÇÃO PSB/REDE

MARIARDO & EDURINA
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    Valdeci Elias

    ;>) KKKkkkkkkkkkk

francisco.latorre

sei não..

bronca de avô..

breu. vai feder essa história.

..

Urbano

Cadeira de dentista de posto médico do eduardo moita, que pode fazer muito mais pelo Brasil, fica assentada sobre tijolos. É competência escorrendo pelo ladrão, pois o tanque já está cheio além da conta. Já as obras para a Copa do Mundo são de uma eficácia só comparada à do metrô de Sampa.

    Urbano

    Só para clarear: os tijolos nus e, pelo visto, soltos sobre o piso. Deve ter idealizado esse avanço, quando de sua passagem pelo Ministério De Ciência e Tecnologia. Creio que já seja a hora de perguntar ao eduardo moita, pra quem mesmo é que dá para fazer mais…

    Urbano

    E não estou sendo injusto com ele, não, até por tudo que ele já fez de bom e decente (iiichi), desde que foi secreto da Fazenda até hoje. Além do mais, estou cobrando até pelos votos, para que ele chegasse ao Governo de Pernambuco.

Regina Braga

Troca tudo pelo mercado e deixa Jõao Lira como governador.Tadinho do Arraes!

tiago tobias

A direita se enforcou na própria corda da burrice. Se ganharem essa eleição, saio de maiô roxo gritando na rua que amo o PSDB.

A mãe de todas as batalhas é tirar o PSDB dos governos estaduais, principalmente de SP.

2014 será de vida ou morte para nosso Estado.

    Luís Carlos

    Maiô roxo? Huumm…

Bonifa

O que há neste caso, é que não há memória consistente do que aconteceu ou foi feito. A memória de fatos sociais no Brasil só existe e persiste em Juazeiro do Norte, sobre o Padre Cícero. Esta não morrerá jamais. Mas Arraes não fez uma família que incensasse seus feitos, mesmo porque, sendo cearense, não foi nunca admitido pela rigorosa elite usineira de Pernambuco. Neste sentido, Eduardo Campos, este sim admitido por essa elite, nada tem a ver com seu avô. Passou sua tenra vida entre a elite mais fechada e mais preconceituosa do Brasil, ou seja, a elite pernambucana.

Urbano

Em se falando em política arraesista, não se deve falar em política única de chave e segredo, pois a única coisa que o neto assimilou foi o vácuo do prestígio para enveredar velozmente o caminho, que hoje bem se sabe, em que permanece. O Eterno Presidente Lula não foi sua primeira nem segunda vítima, não. Outra coisa; por tudo que se sabe, apesar dos mercenários do staf e do pig, sobre a maior e única grande competência do demo-tunganato, pergunta-se: qual a intenção mesmo de quem se alia a essa dobradinha? Há um velho adágio que diz mais ou menos assim: junte-se aos bons e virás a ser um deles; junte-se aos maus e serás bem pior do que eles.

ana s.

Pelas minhas contas, os mandatos pós-ditadura de Arraes não coincidiram com Itamar na Presidência. Ele foi eleito governador de PE em 86 – governou de 87 ao 1º semestre de 90, quando se afastou p/ se candidatar ao Parlamento – e em 1994 – governou de 95 a 98. Como governador, pegou Sarney, uns dois meses de Collor (que tomou posse em março/90)e FHC. Itamar só foi presidente de 92 a 94.

No mais, Zaidan está certo: o objetivo é meramente eleitoreiro e aposta na idiotização dos eleitores brasileiros.

ANDRE

fugindo do assunto:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/04/02/aecio-bomba-no-glamurama/
Aécio bomba
no Glamurama !

Quantos votos tem um produtor de vácuo, Cesar Maia ?

Armínio Naufraga, o candidato e o produtor de vácuo: os que votam com o estômago vão adorar ver essa foto (Foto: Paulo Freitas)

Como se sabe, João Dória é um legítimo representante do moderno empreendedorismo paulista: ele produz vácuo.

Ele promove encontros.

Seminários pontualísssimos – é a sua marca registrada.

Networking.

Tudo com glamour, claro !

É o que demonstra essa publicação especializada:

Olho vivo: João Doria Jr. recebe cúpula do PSDB em jantar em São Paulo

Como disse o Cesar Maia, enquanto o Aécio acreditar no Príncipe da Privataria – e que sucesso nos convescotes do João Dória dá voto … – a Dilma pode ficar tranquila.

Sobre esse notável evento das colonas (*) sociais – o Brasil é o único lugar do mundo em que jornal ainda tem colona social, com exceção do The Evening Standard, editado em Jekaland, Texas, o Fernando Brito escreveu peça exemplar:

(Sobre a observação de André Esteves a respeito dos “: que votam com o estômago”, cabe observar que há os que votam com o bolso – com o bolso alheio, o do contribuinte.)

O “novo” Aécio é a volta do Brasil de sempre. O da senzala social

A “coluna social” de Monica Bérgamo, na Ilustrada da Folha de hoje é um retrato sem retoques do que representa Aécio Neves.

Representa Fernando Henrique Cardoso, nada mais, nada menos.

Leia.

É uma visão dantesca do Brasil que, tomara, tenha ficado sempre para trás.

O Brasil governado para o capital.

Não para o povo.

Não para “os que votam como o estômago”, como diz o banqueiro André Esteves.

Esta gente que tem o estranho desejo de comer todo dia, desatenta ao fato de que sempre foi preciso que passasse fome para que os salões do nosso capitalismo brilhassem.

“Esgotou (-se) a capacidade de crescer pelo consumo (da população).”

É como se dissessem: “chega, você já tiveram o que merecem, acabou o recreio, voltem para a senzala social”.

Sonham com a “reconquista” do Brasil, porque não querem o povo brasileiro como parceiro de seu sucesso, mas como uma massa de servos de seus empreendimentos.

Uma elite que não se emenda, que nem mesmo tendo visto do que este país é capaz quando é um só, não aceita os pobres, os negros, os mestiços, o povão senão ali, nas caras telas de Di Cavalcanti penduradas na parede da mansão.

Eles são lindos assim: imóveis, passivos, decorativos.

“Estou preparado para as decisões necessárias, por mais que sejam impopulares”, garante Neves, e um empresário traduz: aumentar as tarifas públicas.

Não o dirá aos que votam com o estômago, mas que importa? Pois se podem deixados sem comer, o que é deixá-los sem saber? Eles não estão aqui, senão nos servindo canapés e não entendem o que se diz.

Não vão saber, como não saberão que será vendido o que sobrou do período Fernando Henrique e o petróleo que depois dele se encontrou.

Os negros, os mulatos, os pobres dos quadros de Di Cavalcanti tudo ouvem, porém, nas paredes da mansão.

Fugiriam das telas, se pudessem, para dizer aos seus iguais, de carne e osso o que dizem os “sinhôs”.

Não podem, mas nós podemos.

O que se vai enfrentar nas eleições não é uma decisão sobre o futuro.

É um fantasma do passado.

Rosa L.

A dupla Dudu/Marina vai ter que fazer malariismos verbais e saladas ideologicas e programaticas no horário eleitoral. Serão mais patetcos que o “zorra total”

J Souza

Os adoradores do PT falam do partido com o qual eles simpatizam ou de outro?

Quem privatizou o pré-sal com “garantias” de lucro para as multinacionais?
Quem privatizou aeroportos e rodovias?
Quem está destruindo a Petrobrás, para a alegria dos especuladores, que agora podem comprá-la bem baratinho?
Será que ele sabe quem fez a reforma da previdência de 2003 (com ou sem mensalão)?
Quem ignora os direitos trabalhistas de médicos cubanos?
Quem diminuiu o teto da aposentadoria de 10 salários mínimos para algo em torno de 6 salários mínimos?
Quem diminuiu impostos para os ricos, inclusive de multinacionais?

    Marcos

    Há que analisar… O aluguel de Viracopos (4,5 bi) ficou mais caro que a venda da Vale do Rio Doce (3 bi). Compare os pedágios de fhc (10 reais) com os do PT (1,5 reais) e por ai vai…

    andrea oliveira

    Marcos, se vc quer comparar vamos la: a vale foi vendida em 97; viracopos em 2014 (uma diferenca temporal e contextual que impede qualquer tipo de comparacao, a menos que vc queira reescrever a economia). Os pedagios do Lula nao geraram absolutamente nenhuma obrigacao de ampliacao para as vencedoras (vide Fernao Dias), enquanto os do FHC possuem clausula de duplicacao obrigatoria (recomenda a leitura do edital no site do min transportes). Logo, também nesse caso a comparacao dos modelos nao é minimamente razoavel. Mas, para nao pararmos aqui, lembremos que na era FHC (1 e 2) e Lula (1), as licitacoes obedeciam o modelo tradicional, que permitia maior controle e impugnação de esquisitices. Agora, a inovacao é o regime diferenciado (Copa e Olimpiadas), mais celere e com menos controles, que facilita combinações e abuso de preço. Lembro que esse regime já esta sendo ampliado para todas as licitações, revogando a Lei 8666. Ou seja, estamos sendo conduzidos para um modelo licitatório mais nebuloso, prejudicial e proximo dos intere$$es dos grandes empreiteiros. É mole?

    Ricardo JC

    Perdão Andrea
    Mas seus conhecimentos de economia devem estar desatualizados. Comparar um simples aeroporto, de uma cidade média, com uma das maiores mineradoras do mundo deveria causar espanto, não? Ainda mais se levarmos em consideração que o aeroporto de Viracopos volta ao controle do Estado após o término do período de concessão enquanto a Vale (e toda riqueza mineral do subsolo brasileiro) já era!!!

    sergio m pinto

    J.Souza, tente blogs mais afinados com a sua “ideologia”, tipo tio rei, augusto, merdal e outros menos votados.
    Começa a encher o saco esse tipo de comparações descabidas. Ou você não consegue depreender o que se publica ou teu negócio é outro.

    J Souza

    Estou tentando não ler mais o Viomundo. É a força de um hábito antigo, de quando se podia fazer comentários não só a favor, mas também contra o PT.
    Aos poucos, os novos comentaristas estão me fazendo perder tal hábito…

MP

Dudu, Dudu… Traidor bom é aquele q trai até as causas do avô…

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