Foto de Conceição Oliveira, no encontro do MST em Brasília
MST resgata pauta das ruas, mas fica de fora dos protestos contra a Copa
Por Vasconcelo Quadros – iG São Paulo | 07/02/2014 09:00
Principal dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o economista João Pedro Stédile defendeu a volta das manifestações para a convocação de uma Constituinte exclusiva voltada para a reforma política e, dentro desta, um tema polêmico: a extinção do Senado Federal.
“É um depósito de ex-governadores, sem função democrática”, disse Stédile. Segundo ele, o grande papel dos senadores é acrescentar “vírgula” em projetos, que depois retornam à Câmara, aumentando a morosidade na efetivação das leis de interesse do país.
Stédile fez as críticas durante entrevista coletiva nesta quinta-feira em São Paulo, onde deu detalhes sobre o 6º Congresso Nacional do MST, entre os dias 10 e 14 de fevereiro, em Brasília – evento que deverá reunir mais de 20 mil pessoas para lembrar os 30 anos do movimento –, e anunciou o engajamento total no plebiscito pela convocação de uma Constituinte exclusiva em 2015. O objetivo é pressionar uma reforma profunda no sistema político-eleitoral.
Além do financiamento público das campanhas eleitorais –ponto mais importante da reforma –, a Constituinte dos sonhos de Stédile mexeria com o sistema representativo (extinção do Senado e composição proporcional respeitando a densidade eleitoral dos Estados) e com o Judiciário que, segundo ele, tem muito poder e não presta contas a ninguém.
Segundo Stédile, a Constituinte soberana, convocada exclusivamente para fazer a reforma política, é o principal tema da jornada de mobilizações prevista para este ano e resgatará, ao mesmo tempo, a proposta abandonada pela presidente Dilma Rousseff e as reivindicações que integraram a pauta das manifestações da juventude no ano passado.
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As entidades pretendem conquistar o apoio de mais de 20 milhões de pessoas no plebiscito que será realizado ainda este ano – provavelmente em setembro.
Com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), as entidades levarão o documento aos chefes dos três Poderes pedindo a convocação da Constituinte em 2015 para, paralelamente ao funcionamento do Congresso a ser eleito este ano, fazer a reforma política e novas eleições gerais em 2016.
“O Congresso atual ou o futuro, qualquer que seja o presidente da República, não conseguirá mudar o sistema político”, diz o dirigente. Segundo ele, os gastos das campanhas de 2010, de R$ 5 bilhões, demonstram que Executivo e Legislativo continuarão dependentes dos financiadores. “Se não fizer a reforma política o país terá de enfrentar uma grave crise de representação política em 2015”, prevê.
Stédile aumentou o tom de críticas ao desempenho do governo da presidente Dilma na execução da reforma agrária. Segundo o MST, das 30 mil famílias que, pelos dados oficiais, tiveram acesso à terra em 2013, apenas 7.224 foram beneficiadas por desapropriação de áreas.
“O governo foi bundão e não teve coragem de fazer desapropriações”, cutucou. Segundo ele, ao contrário do que havia prometido, a presidente não usou os 86 mil lotes disponíveis no perímetro das obras de irrigação no Nordeste e nem desapropriou – como permite a legislação – 556 fazendas nas quais a Polícia Federal descobriu trabalho escravo. Das 186 mil famílias que estavam acampadas em 2011, em três anos, menos de 45 mil foram assentadas.
Stédile também criticou a ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann por exigir estudo de viabilidade econômica dos assentamentos para desapropriar e disse que a esperança do movimento se concentra agora no novo ministro Aloizio Mercadante. Segundo ele, Mercadante tem experiência política e sensibilidade para enxergar a reforma agrária como fator de desenvolvimento.
Os dados oficiais mostram que o número de assentamentos no governo Dilma são pífios quando comparados com os períodos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso. Foram 75.335 famílias, contra, respectivamente, 614.088 e 540.704.
Stédile diz que o “bloqueio” à reforma agrária é reflexo de efeitos conjunturais do crescimento do agronegócio e das políticas sociais iniciadas no governo Lula, mas afirma que os problemas se agravaram na gestão de Dilma. Segundo ele, ao contrário de Lula – que usava o carisma para convencer ou demover os opositores da reforma agrária –, a presidente “não tem capital político e social” para se opor aos interesses da bancada ruralista no Congresso. “Ela virou refém do agronegócio”, sustenta.
Apesar das críticas e embora engrosse a mobilização que terá início com uma paralisação em 9 de abril, o MST não atrapalhará a campanha de Dilma. O dirigente descartou a possibilidade de o movimento participar das manifestações durante a Copa do Mundo para protestar contra os gastos.
Sua justificativa: o povo quer a Copa, as manifestações – “como quer a direita para desgastar o governo” – não surtiriam efeito porque o futebol – assim como carnaval e outras datas festivas – estão na cultura do brasileiro e os gastos de R$ 8 bilhões na reforma dos estádios são pequenos diante dos juros da dívida, que consomem esse montante em duas semanas.
PS do Viomundo: Quem protestou nas ruas contra a ditadura militar sabe. As organizações dispunham, na época, de um setor de segurança, justamente para evitar confrontos e provocações. Na impossibilidade de fazer o mesmo, nos dias de hoje — e diante da existência de tantos manifestantes completamente despolitizados nas ruas –, os movimentos sociais deveriam mesmo considerar uma trégua enquanto não tiverem controle da situação.
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Comentários
sagarana
Azenha, eu participei dos protestos contra a ditadura de 68 e não sei a quem você se refere como “manifestantes completamente despolitizados”. Seriam os que exigem saúde e educação no padrão FIFA?
Luiz Carlos Azenha
É gente que leva rojão para explodir sem ter noção de que pode matar os outros.
vilasboas
Eu estou com eles. A pauta que reivindicam é a minha: acabar com o senado que não vale porcaria nenhuma, não dar moleza para ianque/sionistas, distribuir terras para os brasileiros, expulsar ‘monsanto’ do BRASIL, reforma eleitoral e do judiciário.
Não apelar em ano de Copa e eleições é inteligente e mostra que o movimento esta maduro para discutir as questões que emperram a consolidação de nossa democracia.
Parabéns pelo discernimento, estou surpresa e feliz e do lado do MST pois estão do lado do BRASIL. VIVA O BRASIL!
edir
Pelo menos um movimento ao lado do Brasil. Tambem estou com eles. Vejam só a passeatas deles, todos mostrando a cara, sem violencia e com pautas. Nessa manifestacäo eu boto fé. È assim que tem de ser.
angelo
PS do Viomundo: (…) trégua enquanto não tiverem controle da situação.
Renan Araújo
Perfeito Stédile;
Crítica mordaz e tão necessária ao limites do neodesenvolvimentismo, sem, no entanto, sectarizar fortalecendo à direita como fazem PSTU,PSOL, PCB e congêneres. Ao mesmo tempo propõe uma mobilização cuja impossibilidade de ralização nos termo defendidos, tende a desvelar contradições cruciais do sistema político do capitalismo à brasileira.
Perfeito, vamos fazer a coleta das assinaturas….
FrancoAtirador
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MST ENGAJADO NA CAMPANHA PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA
(http://twitcasting.tv/midianinja/movie/38974859)
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FrancoAtirador
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CAMINHADA DO MST EM BRASÍLIA:
15 MIL TRABALHADORES EM MARCHA
ATÉ A PRAÇA DOS TRÊS PODERES
POLÍCIA MILITAR FASCISTA PROVOCOU TUMULTO
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FrancoAtirador
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MST EM FRENTE AO STF: CONTRA O PODER MONÁRQUICO
Luís Carlos
Organização e liderança, discernimento e consciência de classe, com formação política. Movimento popular.
Luís Carlos
Sabem quem é o inimigo. Fazem críticas, duras e merecidas pelo governo, mas não se iludem com cantilena apolítica, de que é “tudo igual”, “sem partidos”. Todos são trabalhadores e não negam essa palavra nem seu significado.
jõao
Deputada petista diz que Joaquim Barbosa é um serviçal da direita reacionária
Com o patrão
Deputada do PT: Barbosa “serve ao PSDB e à Globo”
Bahia 247 – A deputada estadual Luiza Maia, do PT, fez ‘desabafo’ ao vivo na Rádio Sociedade da Bahia nesta quarta-feira sobre os “exageros” do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, sobretudo na condução do julgamento da Ação Penal 470, o chamado mensalão, que pôs quatro petistas de alto escalão na cadeia.
Luiza Maia chamou Barbosa de “demagogo” e disse que o chefe do Poder Judiciário “age na Justiça por razões políticas”. Ela também afirmou que o presidente do STF “tem ligação direta com a Rede Globo, além de ser afiliado político do PSDB”.
“Eu acho que ele é um político. Filiado do PSDB e ligado a Globo. O filho dele trabalha na emissora. Ele é um conservador arcaico e eu tenho muito mais prestígio do que ele. Fui eleita pelo povo e represento o povo. O plano dele é destruir o PT”.
Alertada pelo apresentador Adelson Carvalho sobre suas “declarações contundentes”, a deputada afirmou que “não existem motivos” para ela “se furtar da opinião sobre Joaquim Barbosa”.
SQN: Deputada petista diz que Joaquim Barbosa é um serviçal da direita reacionária
Postado há 10 minutes ago por Blog Justiceira de Esquerda
MacCain
Mandou bem…disse tudo! Senado para que? Um desperdício de tempo e dinheiro. Uma casa unicameral é mais racional e atual!
Luís Carlos
MST abre faixas em frente ao STF criticando Supremo. STF se sente ameaçado por manifestante do MST em frente ao Supremo Tribunal Federal, que suspende sessão de hoje a tarde.
Movimento popular.
Fernando
Trégua nada, neste o momento o MST está nas ruas de Brasília protestando contra a Dilma e o Barbosa.
E apanhando do Choque.
lulipe
Apanhando???Trinta policiais feridos, alguns gravemente…Você tá precisando é de óleo de peroba, meu caro.
Leo V
Não que eu seja contra a reforma política,
mas pode ser bastante reveladora da situação que se encontra o MST ao perceber que o principal objetivo deles no momento deixou de ser um objetivo econômico para os trabalhadores e o reforço do poder popular, mas sim reformar um sistema representativa-eleitoral. É a lógica eleitoral se sobrepondo mais uma vez à lógica do protagonismo da organização popular.
Luís Carlos
E quem disse que MST deixou de lutar pela reforma agrária e melhores condições econômicas? Nunca se restringiu a questão econômica, e sempre apoiou, visceralmente, lutas sociais. Aliás, MST é movimento comprometido, verdadeiramente com o SUS, pois seus militantes usam o SUS e entendem a importância dessa política pública na vida da população brasileira. Nenhum deles tem plano de saúde.
Leo V
Óbvio que ele não esqueceu a reforma agrária. Eu não disse isso.
Questão de prioridades. As prioridades.
Um movimento em que uma cúpula decide os rumos e as campanhas consegue fazer campanha para muito coisa além da bandeira do movimento (mesmo que campanhas sem muita força por vezes).
Num movimento que se constrói em bases igualitárias, sem hierarquia, sair daquilo que junta aquelas pessoas, a bandeira do movimento, se torna muito mais difícil. O único consenso é a própria bandeira. Mas é nessa base que se constroem relações igualitárias.
Luís Carlos
O MST sabe que a reforma agrária encontra profunda resistência nessa forma de democracia representativa, e tem no Senado seu alicerce mais conservador. MST luta por reforma política pois sabe que ela é estruturante para seus objetivos e para avanço das conquistas sociais/políticas/econômicas dos trabalhadores brasileiros.
Leo V
Ao PS,
a questão é, que tipo de controle? O que significa controlar a situação?
Luiz Carlos Azenha
Evitar violência física.
Leo V
É uma questão que até hoje não vejo solução que possa ser dada, no sentido de ter essa situação sobre total controle (até porque mesmo que não partam de manifestantes, infiltrados podem muito bem fazer o trabalho)
Um movimento vitorioso é aquele que consegue ter uma dialética entre manifestações chamadas “pacíficas” a momentos de falta de disciplina e “descontrole”. Um movimento que se restringe a passeatas e balões coloridos causa pouca pressão a quem está no poder, na medida em que quem está no poder perceba que as coisas vão se manter dentro de um limite traçado. O “descontrole” gera esse tipo de pressão, a disciplina que mantém as coisas como são está se quebrando. No entanto o “descontrole” tende a isolar o movimento de um setor mas amplo, e ser facilmente deslegitimado simbolicamente, criminalizado.
Como conciliar as duas coisas num movimento que só tem força exatamente pela subjetividade que ele dá vazão, uma subjetividade que deseja e necessita um alto grau de autonomia.
Essa é a questão em aberto, e que uma resposta acho que só é possível emergir das próprias lutas.
Luís Carlos
O descontrole gera apenas mais descontrole. Na massa isso é dinâmica de altíssimo risco, sempre inclinado a tragédias. Em meio a massa, as pessoas são capazes de fazer coisas bestiais que não fariam isoladamente. O descontrole não desestabiliza apenas governo, mas a democracia, tão cara aos trabalhadores.
Leo V
Não Luis Carlos,
O descontrole não gera necessariamente apenas mais descontrole.
Engraçado, quando vemos grande manifestações fora do Brasil, e sem esse “pacifismo” alardeado aqui, o pessoal diz, que bacana, as pessoas indo às ruas, enfrentando os poderes. Claro que há momentos para isso. Mas não se faz omeletes sem quebrar ovos. Há momentos que a expressão da revolta popular não é muito educada, e isso não é necessariamente ruim.
Mas um movimento vitorioso tem um equilíbrio dinâmico entre as duas formas. A questão é que esse equilíbrio não é algo que se consiga controlar ou dirigir em grande medida.
Deve se ter em mente a diferença de subjetividade de camponeses e da juventude urbana. Impossível um movimento de juventude urbana que seja minimamente significante existir nos moldes de um MST. Impossível ter qualquer coisa expressiva em massiva co marchas em fila indiana com ‘seguranças’ fazendo cordão. A juventude urbana de “organiza” de outra forma.
Luís Carlos
Leo
Não acho que seja mpossível essa organização para a juventude urbana. Organização do MST tem fundamento em muita, mas muita formação política. As escolas do MST são sustentação para isso.
E não acho que sejamos “ovos a serem quebrados em omelete”.
Mauro Assis
Homem, essa! O MST vai ficar fora das manifestações para não ser escorraçado como foi no ano passado, isso sim.
Um movimento que perdeu completamente o sentido, já que a pobreza no campo só existe praticamente debaixo das lonas deles, agora atira prá todo lado…
leonardo
E eu pergunto ao ilustre Stédile se a reeleição de Dilma garantiria uma auditoria e revisão para baixo do nosso principal problema, a dívida pública que consome 2/3 de nossas riquezas!
O que fizeram durante 12 anos, seguindo a cartilha do antecessor, foi endividar ainda mais a nação, e instalar um sistema fracassado de comunismo que se alimenta de um capitalismo meia boca que gerenciam no brasil, claro com financiamento de dos chamados Metacapitalistas! Precisamos de reforma agrária, mas precismos antes estancar a sangria de nossas riquezas…
Andre
sinceramente acho que há uma supervalorização das manifestações de rua. Não gosto nem um pouco da ideia de ‘sociedade do espetáculo’, mas parece isso. Politica se faz com analise de conjuntura, trabalho de base, organização e lutas cotidianas também. Ao que parece uma boa parte das organizações de esquerda esqueceu disso e deixou várias pessoas vulneráveis ao assédio e recrutamento da extrema direita, seja ela aberta, mascarada ou simplesmente por meio da suas máquinas de propaganda. Um pouco de autocrítica a esquerda também faria nada mal nesse momento.
Leo V
Concordo, manifestação é só uma tática, não a luta em si. E muito de conteúdo se perde na espetacularização das manifestações.
E a mídia ajuda a achar que as coisas aparecem do nada, sem trabalho de base.
edir
hoje se faz política com memes distribuidos pelas redes sociais. Conheco centenas de pessoas que deixaram de gostar do PT e odeia a copa porque recebe e.mails com mensagens bem coloridas recheiados mentiras sobre a copa. No face basta a gente acompanhar, é todos dias memes com tantas frases idiotas mas que surte efeito na galera despolitizada.
Fernando
Trégua?
Luís Carlos
MST tem meu apoio para nova Constituinte, com proposta extinção do SENADO (Câmara Alta?).
MST faz críticas, duras, como todo movimento popular deve fazer, especialmente, quando contribuiu para eleger governo, porém não é irreponsável nem “linha auxiliar” da direita contra trabalhadores.
Aliás, essa pauta interessa aos que dizem protestar contra a Copa e contra “tudo que está ai”?
wanildo alves
O que devemos fazer, é escolher melhor nossos representantes políticos para melhor fortalecermos a Democracia.
amira
Para o MST: Agora sim. Demorou para as esquerdas todas se unirem em torno da única pauta necessária (por sí mesma e pelo contexto atual) no momento, a nível nacional. Reforma política.
Dida
Reforma do sistema judiciario JÁ, pois esses sim tem um sistema poderoso e inatingivel, parecem Deuses, e parece que nao existem leis que lhes possam atingir,….o Barbosao só falta pegar (metaforicamente,já) já pega o chicote, e açoita publicamente a qualquer um, e a constituiçao pra ele nao existe, faz o que ele bem entende. O Senado nao faz falta, tem que acabar mesmo, pois sao os unicos que poderiam investigar e sancionar a alta corte e nao fazem nada, porque sao uns bundôes, e se guiam por interesses!!!!
Roberto Locatelli
Sobre os “protestos” contra a Copa e o PT: quem não tem argumentos apela para o rojão.
Lucas Gomes
quem não tem argumento para defender a Copa apela para o nacionalismo (como os militares), a “copa das copas”!
Leo V
Acho que quem não tem argumento é que mistura manifestação contra aumento de tarifa do transporte com manifestação contra a Copa.
Mas é disso que se trata, confundir, desinformar. O mesmo que a direita declarada faz.
renato
Não quero saber de nada.
Quero assistir a Copa as olimpiadas e votar na DILMA.
Agenda cheia, e de vez em quando fazer uma marcha com
MST…
MST, tem responsaveis, e não andam de mascara.
São organizados…
E vão assistir aos jogos…
Apavorado com a cara-de-pau humana.
Nesse eu vou. Se o Senado só serve para aprovar leis contra o povo…
Não entendi porque só contra o Senado? Senado nem se preocupa muito com o povo, mas com as finanças dos estados federativos.
Devemos fazer um megaprotesto contra o Congresso, incluir a Câmara.
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