Por que a revista Veja é contra o plebiscito popular
Por Ricardo Gebrim*
Antigos tratados militares sempre ensinam que não é fácil identificar o inimigo, pois parte do seu esforço será sempre de se esconder. É uma lição válida para a luta política.
No Brasil, as forças populares possuem um precioso mecanismo de saber qual é a posição do inimigo. Basta ler a Revista VEJA. Se ela te atacar, saiba que está no caminho certo, mas, caso te elogie, comece a se preocupar…
A Revista VEJA lança o artigo: “Plebiscito — o golpe da consulta popular”, no qual ataca a iniciativa de mais de 160 dos principais movimentos sociais e organizações de esquerda.
Esses entidades constroem um Plebiscito Popular em setembro, com uma única pergunta: “você é a favor da convocação de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político?”. Até aí, nada demais. Apenas a comprovação de que essa proposta incomoda demais as forças de direita.
O curioso é um dos argumentos utilizados. O objetivo do Plebiscito é o de “desviar o foco das manifestações e servir ao projeto de poder do PT.”
Estranho. O que seria o “foco” das manifestações? Por que o principal porta voz do pensamento da direita está tão preocupado que “não se desvie o foco” das manifestações?
Não é preciso muito para perceber que o pavor da direita é que a juventude que saiu às ruas em junho de 2013, com uma clara insatisfação com o atual sistema político brasileiro, assuma uma bandeira clara como a da Constituinte do Sistema Político.
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Se isso ocorrer, a grande mídia não conseguirá promover a mesma disputa política e ideológica de junho de 2013, cujo exemplo maior foi a “luta contra a PEC 37”.
A direita sabe que o descontentamento com a falência do atual sistema político esteve presente nos milhares de pequenos cartazes, palavras de ordem e pichações.
Sabe que uma palavra de ordem como a Constituinte Soberana do Sistema Política pode ganhar força e tornar-se uma ameaça real ao seu poder.
Para tanto, utiliza a tese de que a bandeira da Constituinte é um mero jogo do PT para manter-se no governo.
Ou, nas suas palavras: “servir ao projeto do PT”. Ignoram, propositalmente que a campanha é muito mais ampla e que congrega a maior parte das forças de esquerda.
Querem, claramente, impedir que a juventude disposta a lutar não se aproprie de uma bandeira política.
Este será um grande debate político ideológico para as forças de esquerda. A Revista VEJA já mostrou a linha política que utilizarão.
Aprendemos nas jornadas de junho de 2013 que a direita aprendeu a disputar com as forças de esquerda os mesmos metros quadrados nas manifestações. Este ensinamento deve ser incorporado na tática das forças populares. Provavelmente se repetirá nas novas manifestações que o ano promete.
O temor de que a insatisfação ainda difusa da juventude com o sistema político se traduza numa palavra de ordem que ameaça seus interesses deixa claro que combaterão ao máximo essa campanha, tentando sempre mostrá-la como algo que serve eleitoralmente somente ao PT e não ao conjunto das forças interessadas em aprofundar a democracia.
Não se pode vacilar neste debate. Nunca, em nenhuma situação histórica, a lógica política da esquerda pode coincidir com a do inimigo. E, afinal como diziam os velhos sábios chineses, quem não sabe contra quem luta, jamais poderá vencer.
*Dirigente da Consulta Popular
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Comentários
Mauro Assis
Vamos falar a verdade: porque o PT agora tem esse discurso de financiamento exclusivamente público de campanha?
R: porque aí o critério de distribuição do dinheiro seria com base no tamanho da bancada. E quem tem a maior bancada? Acertou quem disse: PT.
Porque essa turminha do barulho não propunha isso quando tinha apenas meia dúzia de deputados?
O PT se serviu à larga da grana de empresários pelos caixas 1 e 2. Agora quer continuar fazendo ilegalmente como sempre fez, mas impedir que gente séria se financie de outra forma.
henrique de oliveira
Primeiro precisamos fulminar o PIG , sem os porcos da midia a direita racista , e ultra conservadora não dura uma semana.
Mauro Assis
Toda vez que vejo esquerdista falar em “aprofundar a democracia” me dá um medo danado.
Será um aprofundamento assim a lá Cuba? Ou Venezuela? Ou quem sabe Coréia do Norte?
Fabio Passos
A veja combate tudo que seja favorável ao povo brasileiro.
A veja defende os privilégios indecentes da “elite” branca e rica… e o faz incitando o preconceito e o racismo de seus leitores imbecis.
Esta revista veja… é o fiofó do PiG. rsrs
José X.
Não vou perder u tempo falando da Veja.
Acho bobagem uma “Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.
Porque o maior perigo para a democracia brasileira hoje não os políticos, isoladamente.
É a hipertrofia do poder judiciário, especialmente do stf. Basta entrarem mais dois apaniguados do PIG no stf que o golpe vem a cavalo. Não tenho dúvidas disso.
Em segundo lugar vem o fascismo da globo.
Terezinha
É preciso criar #avejaera
Aroldo
E por que o Jornal do Brasil online (o de papel acabou) de repente mudou completamente?
Até uns dois meses atrás, o jornal vinha fazendo oposição ao governo federal com um certo equilíbrio. Agora, descambou para a onda de terrorismo que tomou conta das redações dos jornais do eixo Rio-São Paulo, com manchetes irresponsáveis dos tipos colapso do sistema elétrico, não vai haver copa, bateram nos black bostas, o Brasil está um merda, e por ai vai. O Jornal do Brasil de papel poderia voltar a circular. É só mudar o nome para Folha do Rio de Janeiro. Não sei se o Otavinho, o dono da Folha de São Paulo, vai gostar. Mas fica a sugestão.
Rodrigo Leme
E pq o PT é a favor? Pq financiamento público favorece quem já tem o poder. Simples. Os protestos de junho pediram seriedade na administração pública, e isso não tem absolutamente nada a ver com financiamento de campanha, e sim com ser sério e responsável. Mas o PT se preocupa com o PT, se muito tem uma relação de cafetinagem com a democracia.
Mário SF Alves
Taí mais um catedrático em PT. Sabe tudo, hein, Rodrigo. Não quer aproveitar o embalo e escrever uns textinhos lá pra inVeja? Ou quem sabe reescrever o decálogo do REVOLUCIONÁRIO Lenin? Ou, ainda, quem sabe, descontextualizar geral e dar uma olavetada no Gramsci?
Não precisa muito talento, não. Basta saber fazer sopa de letrinhas.
ricardo
Hum, dá para contextualizar o “descontextualizar”?
Narr
Financiamento de grandes empresas favorecem quem não tem o poder? É isso, os megagrupos são vítimas indefesas do governo? O melhor de tudo é a prova que você apresenta para sua afirmativa: “Simples”.
Narr
A Veja não é contra o plebiscito. A Veja é contra o popular.
Mário SF Alves
A inVeja é contra o BraSil com S. Pra ela o que conta é o BraZil com Z, e que fiquem bem claro, com o povo lá na PQP.
Mário SF Alves
Por PQP, entenda-se: local ideologicamente reservado à maioria da população brasileira que, independentemente do fenômeno PT, e na melhor das hipóteses, teria quando muito de reeditar se refugiar num novo Quilombo dos Palmares.
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É ou não é uma ideologia sádica até onde o Judas perdeu as botas?
E, afinal, o que é que esse panfleto da extrema direita ganha com a exclusão do povo do processo político?
Aliás, pensando bem, desde quando neoliberais extremados se interessam pelo processo político? Ou, melhor, desde quando golpistas se interessam pelo processo político?
João Ghidetti
Sem financiamento público de campanha eleitoral, é quase impossível uma mudança razoável neste nosso BRASIL.
Marat
Se hay veja, soy contra!
Francisco
A Veja é contra o plebiscito popular por três motivos:
1) O plebiscito seria “popular”;
2) A palavra plebiscito, contém a palavra “plebe” e;
3) A Veja é a Veja (a do editor Cachoeira…).
Vixe
Pessoal vamos fazer campanha mas saiam do mundinho feissibuqui pois nem todo mundo tem essa porcaria, eu por exemplo.
Paulo
Valeu Gebrim! Veja como a direitona raivosa chegou prontamente!Tocou no ponto. Abraço
renato
Sim mas quando será o plebiscito!!
lock
Certíssimo Lukas, plebiscito não é a melhor forma de garantir direitos.Vamos citar exemplos o casamento gay, eu sou a favor, mas coloque em plebiscito isso para ver se passa, adoção por casais do mesmo sexo??? não passa, terras para indígenas?? pergunte para a maioria das pessoas pq os indígenas ou quilombolas merecem ficar com mais terra que 99% do resto da população do brasil? claro que isso não passa, ou a liberação da maconha ou das drogas em geral, alguém e sã consciência acha que passaria isso em um plebiscito?? por isso os defensores dessas causas nem mencionam isso, preferem as vias pelas legislativas, com alguns grupos bem organizados e financiados colocando pressão.
Querer fazer plebiscitos para suas causas ganhas é apenas desonestidade.
Mário SF Alves
Seu pensamento, embora dotado de lógica interna, é profundamente danoso, caro lock. É um pensamento negador da política, portanto, negador da História. E esse é o problema. E cuidado! Os neoliberais também a negam. Ou você acredita na “solução” desastrosa preconizada por eles?
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Em tempo:
E não foram eles – os neoliberais – que andaram pregando o fim da História?
ricardo
Por que o pensamento do lock é danoso? Que diabos os neoliberais tem a ver com o raciocínio do lock? Tenho a impressão que você não diz coisa com coisa. O que o lock está dizendo é o seguinte: as pessoas aceitam a opinião do povo quando acreditam que coincidirá com a sua própria opinião. Mas não querem nem ouvir falar em plebiscito acerca das propostas que defendem e sabem ser impopulares. No mais, do jeito que a demanda do plebiscito está sendo sugerida, não passa de diversionismo desesperado. Estou enganado ou temos uma agenda já bem pesada para este ano? Não deveríamos nos concentrar nas eleições gerais?
Mário SF Alves
“Por que o pensamento do lock é danoso? Que diabos os neoliberais tem a ver com o raciocínio do lock? Tenho a impressão que você não diz coisa com coisa.”
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Bom, então, vamos pegar daqui:
Desde quando você, ricardo, alimenta essa pretensão megalomaníaca de entender um deus? Rs, rs, rs, rs, rs… rs∞ [até o infinito].
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Tá. Vamos ver se você me entende agora. Anota aí:
De tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos (Gil)maus;
De tanto ver triunfar as nulidades;
De tanto ver barnabé metido a [e agindo como] general de quatro costados em plena ditadura militar;
De tanto ver espetacularização ideólogica midiática do tudo [só] contra o governo de coalizão liderado pelo PT;
De tanto ver o desprezo e horror com o qual o regime Casa Grande-Brasil-Eterna-Senzala trata a democracia e qualquer iniciativa de superação do capitalismo subdesenvolvimentista no Brasil;
De tanto ver prosperar a impunidade para os amigos/representantes dos interesses defendidos pela grande mídia;
Chego a ter vergonha de mim mesmo, e cada vez mais entendo as razões do Ernesto [Chê] Guevara.
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Entendeu agora?
Fabio
Azenha, está na hora do viomundo entrar nesta campanha pelo plebiscito.
O Brasil de Fato já aderiu.
Temos que vencer esta disputa nas ideias, porque quanto mais perto chegar do período da campanha pelo plebiscito popular pela constituinte exclusiva, mais os meios de comunicação tradicionais vão nos atacar.
Compartilho, portanto, a página do facebook da campanha pelo plebiscito:
https://www.facebook.com/plebiscitoconstituinte?fref=ts
Compartilho também a página do nosso movimento pela reforma política, o Reforma Já, que aderiu à campanha:
https://www.facebook.com/pages/Reforma-J%C3%A1/141412672724536
Mário SF Alves
Parabéns Fábio. Gostei de ver, cara. Se alguém vai ter de desconstruir o regime Casa Grande-Brasil-Eterna-Senzala, esse alguém somos nós, a maioria das gentes desse imenso, rico e tão injustificadamente vilipendiado País.
José Roberto
Desculpem minha ignorância, sou advogado mas acho que não devo ter me dedicado como deveria à mateira de Direito Constitucional, por isso pergunto a quem quiser me responder:
Qual artigo da Constituição atual proíbe que seja feita uma reforma política?
No aguardo.
Mário SF Alves
O artigo JB/STF, parágrafo PiG, inciso EUA/regime Casa Grande-Brasil-Eterna-Senzala.
João
Nenhum artigo proíbe a realização de uma reforma política nos marcos da atual constituição. O problema é que, nos marcos dessa constituição, a reforma política seria feita pelo atual congresso nacional. E, sabemos, esse congresso não vai fazer, não lhe interessa fazer, e, se fizer, não vai tocar nos pontos centrais.
Por que não? Porque os deputados atualmente eleitos foram eleitos com dinheiro privado, de grandes empresas. Eles vão querer reformar o sistema político para que as grandes empresas não financiem mais as campanhas?
Os deputados atualmente eleitos são, em sua maioria, homens, brancos, média de idade de 55 anos. Vão eles querer criar regras que possibilitem uma maior representação das mulheres? dos negros? dos jovens?
Por isso a reforma tem que vir por uma constituinte exclusiva e soberana. Só assim o povo poderá ter uma reforma política que responda aos anseios e as demandas do povo brasileiro.
Jorge Crumann
O Plebiscito deve ser direcionador, deve direcionar como deve ser a mudança na constituição, e não apenas abrir a constituição, pra dar carta branca pra ser mudada do jeito que certo partido totalitarista quiser.
Tomudjin
“não é fácil identificar o inimigo, pois parte do seu esforço será sempre de se esconder.”
Não creio que esse esforço seja mais necessário nos dias de hoje. Pelo menos é o que tem demonstrado os “inimigos” da Situação; sobretudo personagens da Justiça, da mídia golpista e dessa oposição(?) totalmente desprovida de planejamentos e projetos.
Se antes eles se preocupavam em fazer suas obras “atrás da moita”, bem longe dos olhos dos menos atentos, hoje já não os causa constrangimento, obrarem a céu aberto, pois cada “célula” desse esquema se encarrega de fazer o que podemos chamar de “parede humana”, no intuito de proteger aquele que, por hora, se contorce pra expelir mais outra ilação. Nem que sirva apenas pra jogar no ventilador da opinião pública.
Mário SF Alves
Boa Tomudigin. E quando foi mesmo que a coisa desandou? Quando foi mesmo que tais obreiros se autorizaram ou foram autorizados a obrar à céu aberto?
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E atenção!
1) Qualquer semelhança ou relação de causa e efeito com o 11/09 terá sido mera coincidência;
2) Qualquer semelhança ou relação de causa e efeito com o fim do Império do Mal, a extinta URSS, terá sido mera coincidência.
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Saravá, meu Pai!
abolicionista
Parabéns, Ricardo Gebrim, tocou no ponto central. Tanto que os pitbulls da direita já vieram aqui defender o indefensável.
Lukas
Político só é a favor de plebiscito cuja vitória seja possível. Você jamais verá a blogosfera progressista ou o PT propondo uma consulta popular relativa à pena de morte ou ao aborto. Sabem qual será a resposta do povo.
Democracia direta só é boa quando a opinião do povo é igual a do Partido. Senão não vale, é golpe.
Apavorado com a cara-de-pau humana.
Ô Lukas,
Você percebe a diferença entre os temas
a- aborto e pena de morte
b- constituinte para mudança do sistema político?
Pra você parecem temas de mesma relevância. Mas não são, definitivamente.
jbonifacio
Defesas conjuntas como:”contra o aborto” e “a favor da pena de morte” soa muito contraditório. Só gente de “direita” para colocar esses dois temas no pacote só.
Mário SF Alves
Ô, Lukas, meu amigos Jerry, norte-americano de nascença, disse-me certa vez que povo é povo em qualquer lugar do mundo. Será? E por quê, hein?
Fabio
Lukas, no processo que estamos propondo, existe uma das propostas que é justamente o mecanismo de criação de plebiscitos por parte da população. E não mais, apenas quando os políticos da vez recorrem à este meio!!!
Por isso, fique atento à nossa proposta.
Em baixo está as páginas no facebook.
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Leandro_O
Vamos parar de utilizar esse termo “constituinte exclusiva”, “constituinte específica”, “constituinte soberana”, etc. pelo amor de Deus. Ou que se faça o que é possível por emendas, ou que se rasgue a constituição inteira oras!
Mário SF Alves
Bom, Leandro_O, pelo que percebo nossa Constituição, que disseram, não tem nada de cidadã, já foi escancaradamente pisoteada com botas a serviço do império. Só faltou tacarem fogo nela. Ou não teria sido exatamente isso o que aconteceu no julgamento/linchamento conhecido como AP 470?
Carlos de Sá
Leandro,
Emendar com o congresso (balcão de negócio) que existe???
Com o Renan, Henrique Alves e Sarney!!!!
Será possível mudar alguma coisa??
Penso que não!!!!!!!!
Acredito ser necessário sim uma Assembleia Constituinte para tentarmos pela mobilização popular mudar a nossa constituição.
Uma coisa é certa, não dá pra continuar da forma que está. Todos os poderes da república estão corrompidos e falidos, natural que se mobilize para reconstrui-los.
Só uma observação: a questão de exclusiva tem o sentido de ser uma assembleia exclusiva para discutir e deliberar sobre o sistema político, que envolver a questão do poder político, a organização dos poderes, com eleições dos constituintes para esse fim específico. Diferente do que foi a constituinte de 86/88 que os caras que foram eleitos como simples parlamentares eram constituinte de manhã, parlamentares à tarde e à noite faziam os conchavos.
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