Robert Fisk e o 11 de setembro: Duas guerras, milhares de mortos…
Tempo de leitura: 7 min9 anos, 2 guerras, centenas de milhares de mortos…
E não aprendemos coisa alguma?
10/9/2010, Robert Fisk, The Independent, UK
Tradução de Caia Fittipaldi
O 11/9 nos enlouqueceu todos? Nossa homenagem aos inocentes que morreram há nove anos continua a ser um holocausto de fogo e sangue.
O 11/9 nos enlouqueceu todos? O quanto faz perfeito sentido, de um modo alucinado, enlouquecido, que a apoteose da tempestade de fogo há nove anos seja, hoje, um pregador pirado que ameaça nos ferir com outra tempestade de fogo à moda da queima de livros dos nazistas! E ameaça fazer piras de livros do Corão. Ou a campanha contra uma mesquita a ser construída a dois quarteirões do “marco zero” – como se o 11/9 tivesse sido ataque a cristãos que cultuam Jesus, em vez de ataque contra o ocidente ateu.
Mas, afinal, por que nos surpreender? Basta olhar para outros desses doidos que brotam depois de cada crime contra a humanidade: o semidoido Ahmadinejad; Gaddafi, o pegajoso pós-nuclear; Blair com aquele olho direito de maníaco e George W Bush, com suas prisões negras e torturas e a completamente lunática “guerra ao terror”. E o desprezível que viveu – e talvez ainda viva – numa caverna afegã e as centenas de al-Qaedas que criou, e o mullah Omar caolho – para não falar dos agentes lunáticos das agências de inteligência e da CIA principalmente – que não nos salvaram do 11/9 porque foram muito lentos ou idiotas demais para identificar 19 homens que atacariam os EUA. E lembrem: ainda que o Rev. Terry Jones continue persuadido a desistir de queimar livros do Corão, já há vários outros doidos como ele, de plantão, prontos a assumir seu lugar.
De fato, nesse sombrio 9º aniversário – e deus nos ajude, quando chegar o 10º, ano que vem – o 11/9 parece ter produzido só monstros, nenhuma paz, nenhuma justiça, nenhuma melhor democracia. Destruíram o Iraque – os doidos ocidentais e os doidos da cepa local – e massacraram 100 mil almas, ou 500 mil, ou um milhão; e quem liga? E mataram dezenas de milhares no Afeganistão; e quem liga? E enquanto a praga se espalha pelo Oriente Médio e pelo globo, eles – os pilotos da força aérea e os insurgentes, os fuzileiros e os homens-bomba, as al-Qaedas do Maghreb e do Khalij e do Califato do Iraque e as forças especiais e os garotos do apoio aéreo e os degoladores – degolaram mulheres e crianças e velhos e doentes e jovens e saudáveis, do Indus ao Mediterrâneo, de Bali ao metrô de Londres; que homenagem aos 2.966 inocentes que morreram há nove anos! Em nome daqueles mortos, oferecemos o holocausto que produzimos, de fogo e sangue; e, agora, a sandice do pregador doido de Gainesville.
Essas foram as perdas, é claro. Mas… quem ficou com o lucro? Bem, os mercadores de armas, é claro; e as Boeing e Lockheed Martin e os que vendem mísseis e fabricam aviões-robôs e peças de reposição para os F-16 e os mercenários sanguinários que confiscam terras de muçulmanos em nosso nome. Sobretudo agora, quando já produzimos mais de 100 mil novos inimigos para cada um dos 19 assassinos do 11/9. Os torturadores vivem boa vida, gozando seu sadismo nas prisões negras dos EUA – e seria conveniente que, nesse 9º aniversário, o mundo fosse afinal informado de que há um centro de tortura dos EUA, em pleno funcionamento, na Polônia –, homens (e mulheres, temo) que já aperfeiçoaram as técnicas de sufocamento e afogamento mediante as quais o ocidente guerreia as guerras contemporâneas. E, isso, sem esquecer todos os religiosos fanáticos do mundo, sejam do tipo Bin Laden, ou os barbudos do Talibã, sejam os homens-bomba, sejam pregadores malucos grisalhos de gravata como aquele pregador, o nosso maluco, o de Gainesville.
Mas Deus? Onde entra Deus em tudo isso? Um arquivo de citações sugere que todos os monstros brotados do ou criados no 11/9 são seguidores desse quixotesco redentor. Bin Laden reza a Deus – “que faça dos EUA uma sombra do que é”, como me disse, pessoalmente, em 1997 –, e Bush reza a Deus, e Blair rezava – e ainda reza – a Deus, e todos os matadores muçulmanos e milhões de soldados ocidentais matadores e também o “Doutor” (honorário) “Pastor Terry Jones” e seus 30 (talvez 50, porque, nessa “guerra ao terror” as estatísticas nunca batem) seguidores também rezam a Deus. E o pobre velho Deus, é claro, tem de ouvir todas as rezas cujo coro aumenta durante as guerras. Relembremos as palavras atribuídas a Deus, por poeta de outra geração: “Deus isso, Deus aquilo, e Deus sabe-se lá o quê! Santo Deus! Assim, meu trabalho fica pela metade!” [1] E foi só a Primeira Guerra Mundial!
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Há apenas cinco anos – no 5º aniversário dos ataques às torres gêmeas/Pentágono/Pensilvânia – uma aluna perguntou-me, numa conferência numa igreja em Belfast, se o Oriente Médio se beneficiaria por lá haver mais religião. Não!, rugi, na resposta. É preciso menos religião! Deus é assunto de contemplação, não de guerras. Mas – e aqui somos jogados contra os recifes e rochas escondidas que nossos líderes querem que não vejamos, que esqueçamos, que as ponhamos de lado – há, sim, esse inferno de sangue que envolve todo o Oriente Médio. São povos muçulmanos que mantiveram sua fé, enquanto os ocidentais, que os oprimem militarmente, economicamente, culturalmente, socialmente – já perderam qualquer fé. Como é possível?, perguntam-se os muçulmanos. De fato, é soberbamente irônico que o Rev. Jones seja homem de fé, enquanto já não há ninguém à volta dele que tenha qualquer fé. Por isso os nossos livros e documentários jamais falam de muçulmanos versus cristãos, mas de muçulmanos versus “O Ocidente”.
E, claro, há o tabu, o tema de que não se pode falar – o relacionamento entre Israel e os EUA, e o apoio incondicional dos EUA ao roubo de terras, porque Israel rouba terras dos árabes muçulmanos todos os dias –, também está no âmago da crise terrível que assola nossas vidas.
Na edição de The Independent da 6ª-feira, viam-se fotos de uma demonstração no Afeganistão em que os manifestantes gritavam “morte aos EUA”. Mas ao fundo, os mesmos manifestantes carregavam um estandarte negro escrito em dari, com tinta branca. Lá se lia – e nenhum jornal ocidental traduziu – “O regime sionista sanguinário e os líderes ocidentais indiferentes ao sofrimento dos palestinos mais uma vez celebram o ano novo com mais sangue palestino derramado”.
É mensagem de violência terrível – mas prova, mais uma vez, que a guerra em que estamos afundados é disputa também da questão Israel-palestinos. Talvez o “Ocidente” prefira acreditar que os muçulmanos “nos odeiam pelo que somos” ou que odeiem “nossa democracia” (é o que sempre mentiram Bush, Blair e uma horda de políticos mentirosos) – mas o conflito entre Israel e palestinos está no centro da “guerra ao terror”. Porque está. E, porque está, o igualmente vicioso Benjamin Netanyahu, ao reagir às atrocidades do 11/9, disse que ‘o evento’ seria bom para Israel. Israel poderia passar a dizer que, contra os palestinos, lá também se lutava “a guerra ao terror”, e que Arafat – e foi o que disse o hoje semimorto Ariel Sharon – seria “nosso Bin Laden”. Assim, os israelenses puderam atrever-se a dizer que Sderot, sob chuva de mísseis de lata do Hamás, seria “o marco zero israelense”.
Nada disso é verdade. A batalha de Israel contra os palestinos é caricatura fantasmagórica da “guerra do terror” do “Ocidente”, mediante a qual o Ocidente dá apoio ao último projeto colonial do planeta – e aceita os milhões de mortos –, porque as torres gêmeas, o Pentágono e o avião da United voo 93 foram atacados por 19 assassinos árabes há nove anos.
Há uma horrenda ironia no fato de que um dos resultados diretos do 11/9 tenha sido a legião de policiais e agentes e ‘especialistas’ que voaram imediatamente para Israel para aprimorar sua “expertise antiterroristas” com a ajuda de oficiais israelenses que muito provavelmente – nos termos divulgados pela ONU – são criminosos de guerra. Não surpreende que os heróis que fuzilaram o infeliz Jean Charles de Menezes, brasileiro, no metrô de Londres em 2005 estivessem recebendo assessoramento “antiterroristas” dos israelenses.
Ah, sim, já sei o que vão dizer. Que não podemos comparar a ação de terroristas do mal e a coragem de jovens policiais ingleses, homens e mulheres, que defendem vidas inglesas – e sacrificam as próprias vidas – nos fronts da “guerra ao terror”. Não há comparação. Não são “iguais”. “Eles” matam inocentes, porque “eles” são o mal. “Nós” matamos inocentes… por engano. Mas nós sabemos que vamos matar inocentes – aceitamos a evidência de que mataremos inocentes, que nossos atos criarão valas comuns nas quais se enterrarão famílias inteiras dos mais pobres, dos mais fracos, dos mais desamparados.
Por isso inventamos o conceito obsceno de “dano colateral”. Porque se “colateral” significar que aqueles mortos são inocentes, então “colateral” também significaria que os que os assassinam também seriam inocentes. Não queríamos assassiná-los – por mais que sempre soubéssemos que os assassinaríamos. “Colateral” é nossa licença para matar. Essa única palavra faz toda a diferença entre “nós” e “eles”, entre o nosso direito divino de matar e o direito divino de Bin Laden matar. As vítimas, ocultadas como cadáveres “colaterais”, já nem se contam, porque são provas do nosso crime. Talvez lhes tenha doído menos. Talvez morrer por tiro de avião-robô seja morte mais doce, partida mais suave desse vale de lágrimas. Ou, quem sabe, ser cortado ao meio e eviscerado por um míssil AGM-114C Boeing-Lockheed ar-terra doa menos do que voar pelos ares aos pedaços por efeito de uma bomba no acostamento ou de algum cruel homem-bomba que se suicide na rua.
Por isso é que sabemos quantos morreram no 11/9 – 2.966, e o número talvez seja maior – mas nem contamos os mortos que nós matamos. Porque eles – “nossas” vítimas – nem são identificáveis, nem são inocentes, nem são humanos, não têm causas, nem crenças, nem sentimentos; e porque já matamos muito, muito, muito mais gente que Bin Laden e os Talibã e a al-Qaeda.
Aniversários são eventos para jornais e televisões. E parecem ter o mau hábito de se unirem sempre em cenários trágicos. Assim os ingleses comemoram a “Batalha da Bretanha” – episódio cavalheiresco da história dos britânicos – e a “Blitz”, bisavó dos assassinatos em massa, mas símbolo de uma espécie ingênua de coragem –, como lembramos o início de uma guerra que rachou pelo meio a moralidade pública, converteu políticos britânicos em criminosos de guerra, nossos soldados em assassinos e nossos inimigos em heróis da causa contra o Ocidente.
E, ao mesmo tempo em que, nesse tormentoso aniversário, o Rev. Jones prega que se queime um livro intitulado “Corão”, Tony Blair está em campo para vender um livro intitulado “Uma jornada”. Jones disse que o Corão seria “o mal”. Muitos britânicos perguntam-se se o livro de Blair não deveria chamar-se “O Crime”. Não há dúvida de que o 11/9 já virou delírio, se o Rev. Jones consegue atrair a atenção dos Obamas dos Clintons, do Santo Padre e até da ainda mais santa ONU. Aqueles que os deuses querem destruir, os deuses primeiro enlouquecem…
[1] No orig. “God this, God that, and God the other thing. ‘Good God,’ said God, ‘I’ve got my work cut out’. São versos conhecidos na Inglaterra como “a quadrinha da [primeira] Grande Guerra”, de autor desconhecidos, mas atribuídos a J.C. Squire, depois Sir John Squire.
Comentários
Hans Bintje
Azenha:
Você lembrou do Robert Fisk, eu me lembrei da Lygia Fagundes Telles ( http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/arti… ):
"No conto 'O Jardim Selvagem', Eros e Tânatos enfrentam-se e, desta vez, pela inventiva da escritora brasileira Lygia Fagundes Telles que os coloca – sugestivamente – em duelo no interior de um enigmático jardim selvagem, isto é, dentro da cabeça da personagem Daniela.
É característico em narrativas de Lygia que o impulso de destruição se apresente associado ao amor e que apareça 'dirigido contra o ser amado, contra o obstáculo ao amor ou contra o próprio ser que ama.'
Lygia – mestra na arte de criar situações ambíguas – construiu em 'O Jardim Selvagem' uma narrativa que associa ao impulso de destruição do ser amado o sentimento amoroso, entrecruzando, assim, os signos de amor e morte, ou seja, Eros e Tânatos.
Nas teogonias mais antigas, Eros, personificado, é o deus do amor e o mais belo entre os deuses imortais, segundo o poeta grego Hesíodo (século VIII a.C.). Na Mitologia romana, Eros recebe, respectivamente, os nomes de Cupido, Vênus e Marte.
Etimologicamente, Eros significa 'estar inflamado de amor' (em 'lato sensu'), e 'desejo incoercível dos sentidos' (em 'stricto sensu'), enquanto que Tânatos significa 'dissipar-se, extinguir-se, tornar-se sombra, escuridão, morrer = ocultar-se.') Eros é dotado, como não poderia deixar de ser, de uma natureza vária e mutável, transtornado, assim, o juízo dos deuses e dos homens. No pensamento mítico, Eros simbolizava todas as atividades humanas, direta ou indiretamente ligadas à sexualidade e, consequentemente, garantia não apenas a continuidade das espécies, mas a coesão interna do Cosmo.
Em decorrência desta – e simbolicamente de outras – união/uniões de opostos é que surgem Eros (o Amor) e Tânatos (denominação grega para a Morte: gênio masculino alado, filho da Noite e irmão do Sono), como dois aspectos de um mesmo poder.
É importante referir – para que melhor se compreenda esta leitura de 'O Jardim Selvagem' – que, entre os romanos, a Morte era personificada como a deusa Mors. (Sendo assim, será Daniela uma variante modernizada, da deusa Mors?)
A mestria na arte de escrever de Lygia possibilita que ela crie personagens, e 'mundos possíveis' para esses personagens, para os seres de papel que transitam pela 'realidade' como o leitor circula por sua 'ficção' (a personalização de um 'jardim selvagem', por exemplo). Seres de papel que sugestivamente reúnem os anseios, as frustrações, as tensões, os conflitos, os temores, as lutas, a alegria e as esperanças que assaltam a mente da pessoa humana."
Moyses F Nunes
SionistasXUSA. Dizem, pode ser lido em muitos lugares, que a Russia era "aliada" de Hitler, os USA só entrram na guerra muito depois do seu inicio, que a guerra só acabou quando a Alemanha tentou invadir a Russia,…
O quê é fato: tecnologias roubadas, digo, distribuidas pelos aliados, cientistas repatriados, o ouro dos nazistas sumido(??), 20 milhões de russos mortos X 6 milhões de judeus. Não me interpretem mal, por Deus! O holocaustro foi um fato horrivel na história moderna, mas para que povo? Só aos judeus? 50 milhões de mortes, 50 milhões!
Que acordos foram fechados com os SIONISTAS (não os judeus…).
O quê mantem esta relação tão estável entre estes poderes? Quem foram os protagonistas destes acordos?
O Irã tem sentado em varias mesas de negociação/conversas com alguns lideres Judeus, há vários videos na internet que corroboram isto. Ahmadinejad, o grande demonio, sentado lado a lado com lideres das comunidades judias! Osama Bin Laden ou Bush, quem ordenou o atentado?
Onde esta a verdade? Quanto mais teremos que aguardar que esta verdade seja revelada?
Confuso da Silva
Moyses, quando você fala que Ahmadinejad está negociando com líderes das comunidades judias, está se referindo a isso ( http://www.youtube.com/watch?v=CNcaQ4k7VM8 )? Os líderes que se reuniram com ele são membros dos Neturei Karta ( http://en.wikipedia.org/wiki/Neturei_karta ), uma pequena corrente ultra-ortodoxa que acredita que o estado de Israel vai contra a religião, pois apenas quando o Messias chegar ele irá guiar os judeus à terra prometida e reconstruir o templo sagrado. Eles são uma minoria fanática que não é levada a sério pelo resto dos judeus, da mesma forma que Phelps e a Westboro Baptist Church. Eles não apoiam conversações de paz, não defendem uma solução de dois estados, seu objetivo é o desmantelamento completo de Israel (pelo menos até a chegada desse tal Messias).
Luca K
Seja como for sr.Confuso, o FATO é q é precisamente no Irã aonde vive atualmente a MAIOR comunidade judaica fora de Israel. Desde a fundação do estado sionista q israelenses e ricos judeus americanos tentam convencer os judeus iranianos a se mudar para Israel, geralmente sem sucesso. Enquanto Israel rouba terra palestina, mata, tortura e prende palestinos e os humilha diariamente em checkpoints, os judeus do Irã são livres e protegidos pela constituiçao iraniana. Praticam o judaísmo em 11 sinagogas existentes em Teerã. Muitos votaram no "temido" Ahmadinejad, q por sinal doou dinheiro ao hospital judaico de Teerã como relatado pela BBC.
Confuso da Silva
Luca, acho que você quis dizer que no Irã vive a maior comunidade judaica do Oriente Médio fora de Israel? Que eu saiba, existem muito menos judeus no Irã do que no Brasil, por exemplo ( http://en.wikipedia.org/wiki/Jews ). Já quanto a eles terem recusado ajuda financeira para emigrar para Israel, isso é verdade ( http://en.wikipedia.org/wiki/Persian_Jews#Current… ). E os judeus são bem tratados no Irã ( http://www.jewishmag.co.il/118mag/jews-iran/jews-… ). Só estão proibidos de falar em favor de Israel (não que seja muito difícil, com as últimas atitudes do governo israelense…).
Há quem acredite que eles são protegidos por lá apenas como pôster de propaganda para que o Irã possa dizer "vejam, não somos contra judeus, somos contra Israel". Mas um fato interessante é que enquanto os judeus eram perseguidos pela Inquisição na idade média, os que estavam sob domínio muçulmano eram protegidos e prosperavam. O problema é que hoje em dia o fanatismo muçulmano se confunde com anti-sionismo e com anti-semitismo, e a situação pode mudar dependendo de futuras eleições no Irã…
E não aprendemos coisa alguma? « Substantivo Plural
[…] aqui […]
GeorgeLuckas
tentando aumentar a influência só criaram novos inimigos e estimularam antigos, que já conheciam seus crimes no passado… e ainda arrastaram o Reino Unido para a vala de empatia mundial em que se meteram…
os EUA não têm amigos, só interesses…simples assim.
Renato Lira
11 de setembro de 1971, um golpe de estado no Chile.
O presidente Salvador Allende é assassinado.
Pinochet instala uma das mais sanguinárias ditaduras de que se tem notícia.
Fernando Bessa
AOS MILHARES DE MORTOS DO 11/09/73 DO CHILE A MINHA HOMENAGEM.
Quantos WTC representam a ação dos EUA contra a vontade democrática do povo chileno ??
ESTADIO CHILE (Victor Jara)
"Pero de pronto me golpea la consciencia
y veo esta marea sin latido
y veo el pulso de las máquinas
y los militares mostrando su rostro de matrona
llena de dulzura.
¿Y México, Cuba y el mundo?
¡Qué griten esta ignominia!
Somos diez mil manos
menos que no producen.
¿Cuántos somos en toda la patria?
La sangre del compañero Presidente
golpea más fuerte que bombas y metrallas.
Así golpeará nuestro puño nuevamente."
aldoluiz
Velho como Nero incendiando Roma para acusar e culpar os cristãos. Milhões continuam sendo torturados e morrendo nas mãos desses (des)governantes escravagistas e seus asseclas.
Assistam e compartilhem este filme censurado no youtube http://www.brasschecktv.com/page/92.html
O_Brasileiro
O "Ocidente" expulsou os judeus da palestina; o "Ocidente" os levou de volta!
Nesse meio tempo, os palestinos muçulmanos tiveram a Palestina como seu território!
Os judeus não conseguirão expulsar os palestinos e vice-versa, pois as duas nações não tem outro território em nenhum lugar do mundo!
Enquanto persistir o conflito "Ocidente"-Israel versus árabes, continuará no mundo a tensão entre cristãos-judeus e muçulmanos! Por isso o conflito afeta o resto do mundo!
Podem matar milhões, mas só vejo uma saída para Israel-Palestina, a convivência pacífica entre israelenses e palestinos no mesmo território, ou então, os "dois Estados"!
Luca K
Caro O_Brasileiro, nem o "Ocidente" nem NINGUÉM jamais expulsou os judeus da Palestina. Isto é pura propaganda sionista. Não sou eu quem diz, mas vários arqueólogos e historiadores israelenses. Em "The invention of the Jewish people", o historiador israelense Shlomo Sand tornou muitos desses fatos, antes quase q só disponíveis em hebraico dentro de um restrito círculo acadêmico israelense, acessíveis a um público muito maior. Presumo q vc se refira a suposta expulsão dos judeus a 2000 anos pelos romanos, após a queda do segundo templo em Jerusalém no ano 70 da nossa era. Entretanto, como explica o professor Sand, tal expulsão jamais ocorreu. Tampouco foram expulsos após o término da seguinda guerra romano-judaica em 135(rebelião de Simon Bar Kokhba). Quando mais tarde os árabes conquistaram a regiao, tb não expulsaram as massas hebraicas. Muito antes mesmo de os romanos se tornarem grande potencia, na época de Alexandre Magno, já havia influentes comunidades judaicas espalhadas da Babilonia até o Egito. Quando explodiu a primeira guerra romano-judaica, já estava estabelecida uma comunidade judaica na própria capital do império, Roma. Quanto as massas camponesas hebraicas, quando os árabes invadiram a região, boa parte já havia se convertido ao cristianismo. Como o sistema de coleta de impostos articulados pelos invasores árabes isentavam muçulmanos dos impostos, Sand explica como a populaçao na Palestina e em outras regiões, se converteu em massa ao Islamismo. Portanto, os palestinos são de fato, em grande medida, descendentes dos antigos camponeses hebreus de outrora. Irônico não? Já os judeus que para lá foram do fim do sec 19 até o presente, tem pouca relação histórica com a terra. Predominantemente são de origem européia(judeus asquenazes, oriundos da europa centro-oriental). Vale lembrar tb q não existe lei internacional q diga que cada povo/etnia tenha de ter um país próprio. Fosse assim, os curdos, povo que habita o Oriente Médio desde a antiguidade deveria ter país próprio. Ou os bascos, que se acredita sejam alguns dos primeiros habitantes da europa ocidental! Entretanto, os sionistas conseguiram, devido a seu enorme poder economico e politico, determinação e alguma sorte, criar um estado totalmente artificial na terra dos outros, neste processo fazendo a limpeza étnica q resultou na expulsão de 80% da população palestina, bem como a anexação de 80% do território. Limpeza étnica q continua em menor escala atualmente, com os assentamentos ilegais na Cisjordania.
Confuso da Silva
Luca, esteja à vontade para acreditar na tese de Shlomo Sand, mas gostaria de saber quem são os outros arqueólogos e historiadores israelenses que a apóiam. Que eu saiba, a tese de Sand não é unânime no meio acadêmico – pelo contrário, é muito controversa. Ela levanta alguns pontos muito interessantes, mas não acho que possa ser encarada como verdade absoluta.
Quanto ao que o O_Brasileiro disse, bravo, bravissimo! É em parte o que eu tenho dito repetidas vezes em meus comentários por aqui. Discutir quem tem o "direito" de morar na região, quem estava lá antes,se saiu, foi expulso, voltou ou nunca esteve lá, já não faz mais sentido. Nenhum dos dois lados irá expulsar o outro, então que aprendam a conviver o quanto antes.
Luca K
Não existem verdades absolutas Confuso. Vc obviamente não leu o livro de Sand. Se tivesse lido saberia q ele baseia seu livro no trabalho de vários arqueológos e historiadores, predominantemente israelenses. O ponto mais polêmico do livro de Sand diz respeito a origem dos judeus asquenazes. Sand se inclina em grande medida em direção da conversão dos cazares do sul da Rússia, o q é de fato polêmico. Testes genéticos recentes – se confiáveis tenho dúvidas – feitos por geneticistas judeus revelariam que os asquenazes são uma população geneticamente intermediária entre os europeus e os povos do Oriente Médio. A contribuiçaõ genética dos cazares foi detectada, mas não em quantidade tão grande. De qualquer forma, os antigos hebreus nunca foram expulsos da Palestina, nem pelos romanos nem por ninguém. É o que o registro histórico e arqueológico demonstra e não é apenas a opinião de Sand. Com relação a solução do problema criado pelos sionistas na região, essa estória de q os invadidos, expulsos e oprimidos tem de aprender a conviver com seus opressores e´ bonitinho mas surreal. O projeto sionista é um projeto de anexação e limpeza étnica. Para q desistam de seu estado artificial judaico(maioria judaica) em prol da soluçaõ de um único estado ou da mais comentada soluçao de 2 estados, teria q haver uma enorme pressão da comunidade internacional, particularmente dos EUA, sobre Israel. Essa pressão não existe e os EUA dão suporte irrestrito aos israelenses. O congresso estadunidense está quase todo no bolso dos israelenses de qualquer modo e os raros políticos dissidentes pagam com a carreira a ousadia de criticar IsraHell. Perguntem a Paul Findley(They dare to speak out). Vale lembrar q no caso da "soluçao" de 2 estados, q os sionistas também NÃO aceitam, os palestinos, verdadeiros donos da terra, teriam de se contentar com pouco mais de 20% das piores terras da Palestina histórica como medida de "justiça". De qualquer modo, muitos analistas consideram q a solução de 2 estados já está morta na prática.
Confuso da Silva
Luca, entendo seu ponto, realmente houve judeus que continuaram a morar na região após cada troca de domínio. No entanto, Sand é figura polêmica na comunidade acadêmica, e enquanto é aceita por uma parcela dos arqueólogos, alguns afirmam que sua interpretação de achados arqueológicos é deturpada. Mas na minha opinião isso não muda o fato de que hoje em dia existe um país lá que, por mais atrocidades que cometam seus governantes, não vai desaparecer da noite para o dia nem por vontade política, determinação da ONU, ou guerra total e aberta. Já existem pelo menos duas gerações de cidadãos nascidos lá, o que mostra o quão irrelevante é a discussão de quem estava lá primeiro, ou quem chegou antes, ou quem saiu, ou quem foi expulso antes, ou quem tem mais "direito" à terra. Certo ou não, a ONU aprovou a criação de Israel, e as fronteiras de 1967.
Quanto ao "projeto sionista", tal coisa não existe, o sionismo não é uma ideologia clara, polarizada e uniforme. Sionismo é apenas o ideal de um estado para os judeus na terra de Sião. Dentre as várias correntes, há a que pregue a expulsão de todos os palestinos, e a expansão até a outra margem do rio Jordão, mas isso é coisa de fanáticos. Infelizmente, o governo israelense está dominado pela corrente de direita que acha que tudo se resolve na porrada, corrente essa que para se manter no poder precisa do apoio dos fanáticos religiosos que acham que a região é seu "direito divino" e que seu dever é ocupá-la. O que se pode fazer é tentar dar voz à oposição israelense, à esquerda pacifista.
O Brasil também é um país artificial que promoveu uma limpeza étnica, já que os ocupantes originais estão relegados a áreas demarcadas pela FUNAI, e perdem terreno a cada ano para os grandes ruralistas, mas nem por isso vamos todos sair daqui e voltar para Portugal e para a África e desmontar o país para que se crie a grande Nação Tupi.
O que pode ser feito é criar condições para a convivência pacífica entre judeus e palestinos, o que acredito que seja logrado com a solução de dois estados. Não é a melhor solução para nenhum dos dois lados, mas é uma solução razoavelmente equilibrada.
Luca K
Caro moderador, posso saber o que o levou a apagar meu post em resposta a Confuso da Silva? É muito desagradável perder tempo escrevendo uma resposta apenas para tê-la deletada, concorda?
João P.
é um trecho, infelizmemente real, mas bastante brilhante: "Por isso inventamos o conceito obsceno de “dano colateral”. Porque se “colateral” significar que aqueles mortos são inocentes, então “colateral” também significaria que os que os assassinam também seriam inocentes. Não queríamos assassiná-los – por mais que sempre soubéssemos que os assassinaríamos. “Colateral” é nossa licença para matar. Essa única palavra faz toda a diferença entre “nós” e “eles”, entre o nosso direito divino de matar e o direito divino de Bin Laden matar. As vítimas, ocultadas como cadáveres “colaterais”, já nem se contam, porque são provas do nosso crime. Talvez lhes tenha doído menos. Talvez morrer por tiro de avião-robô seja morte mais doce, partida mais suave desse vale de lágrimas. Ou, quem sabe, ser cortado ao meio e eviscerado por um míssil AGM-114C Boeing-Lockheed ar-terra doa menos do que voar pelos ares aos pedaços por efeito de uma bomba no acostamento ou de algum cruel homem-bomba que se suicide na rua. Por isso é que sabemos quantos morreram no 11/9 – 2.966, e o número talvez seja maior – mas nem contamos os mortos que nós matamos. Porque eles – “nossas” vítimas – nem são identificáveis, nem são inocentes, nem são humanos, não têm causas, nem crenças, nem sentimentos; e porque já matamos muito, muito, muito mais gente que Bin Laden e os Talibã e a al-Qaeda."
Marko
O Fisk como a mídia tradicional d 1 modo geral ficou pra trás em relação ao 11/Set. americano. Como o 11/Set. chileno em 1973, o americano ao q tdo indica foi Inside Job. A implosão do WTC 7, entre outros detalhes q o digam.
No entanto, insistem em afirmar q tdo não passou d obra exclusiva d um grupelho terrorista q ainda hj sequer assumiu publicamente tal False Flag. O único vídeo no qual o líder d tal grupo o teria feito, aparece como Osama Bin Laden um homem visivelmente diferente d Osama, mais gordo e moreno, e só.
Me pergunto, como mtos não só no mundo mas tb na própria população estadiuniense, até qdo tal mito prevalecerá?
Marko
O Fisk como a mídia tradicional d 1 modo geral ficou pra trás em relação ao 11/Set. americano. Como o 11/Set. chileno em 1973, o americano, ambos foram Inside Job. A implosão do WTC 7, entre outros detalhes q o digam.
No entanto, insistem em afirmar q tdo não passou d obra exclusiva d um grupelho terrorista q ainda hj sequer assumiu publicamente tal False Flag. O único vídeo no qual o líder d tal grupo o teria feito, aparece como Osama Bin Laden um homem visivelmente diferente d Osama, mais gordo e moreno, e só.
Me pergunto, como mtos não só no mundo mas tb na própria população estadiuniense, até qdo tal mito prevalecerá?
Baixada Carioca
A chave do mistério: "[…] quem ficou com o lucro? Bem, os mercadores de armas, é claro; e as Boeing e Lockheed Martin e os que vendem mísseis e fabricam aviões-robôs e peças de reposição para os F-16 e os mercenários sanguinários que confiscam terras de muçulmanos em nosso nome".
paulo sergio
Gosto muito dos textos do Fisk mas por favor amiguinho , não os trate com a expressão "Loucos " , loucura é algo que acomete pessoas que se tornam vítimas dela , os loucos em suas patologias são fartamente consumidos por uma sociedade , tão perversa , que os isolou em hospicios , condenando-os à própria sorte ,por politicas sanitaristas que nos revelaram o submundo cruel produzido pela industria da loucura , combatida , hoje , pelos movimentos sociais que lutam pelas liberdades individuais ,contra os hospitais psiquiátricos e outras tantas mazelas , que nos colocam , todo santo dia , submetidos aos ecarnios desses perversos , que controlam a super estrutura do nosso mundinho cruel , vil. Ou será que ninguém ainda viu?
Paulo Sérgio
João P.
boa observação, paulo…
José Manoel
Azenha: O caminho lógico para o Bush jR. deveria ser o Tribunal Internacional de Haia, na condição de genocida, como foi o Slobodan Milosevich e outros. Só não vai, porque é americano e a ONU não iria permitir tal acontecimento, já que os Estados Unidos são os maiores mantenedores daquela instituição. Outros que estão merecendo igual caminho, são os que infligem ao povo palestino um massacre brutal, mas também não vão porque são filhotes do império e esses tem trânsito livre. Moral da estória: O MUNDO NÃO É, E, TALVEZ, NUNCA SERÁ JUSTO!!!!!!!
Rogerio
Vou ser bem Veja nesse episodio: Os estadunidenses tiveram o que mereceram! Receberam em 11 de setembro parte do que deviam e ainda devem ao mundo pelos seus atos terrorista espalhados pelo mundo a fora! Todos falam de terror mas poucos acusam abertamente em suas cronicas aos estadunidenses como um todo. Eles são sumariamente culpados sim por esse caos que está o planeta. Eles elegem seus representantes Eles poem seus governantes no poder por reconhecer neles o seu modo de pensar. Essa é a verade que ninguem diz mas que está lá bem clara e nitida.
11 de setembro para mim significa um ato de terror sim mas também significa um ajuste de conta. Afortunada e providencialmente um ajuste de contas com o povo Chileno. Pois, num 11 de setembro, o governo estadunidense usando o exercito chileno destituiu o Presidente da Republica daquele pais, presidente eleito democraticamente e em seu lugar instituiu uma DITADURA com um saldo de MORTOS E DESAPARECIDOS que até hoje não se sabe ao certo o numero (vejam o filme MISSING). isso sem contar que OS ESTADUNIDENSES que tanto falam contra o terrorismo, JÁ TINHAM, com terrorismo, implantado ditaduras que como no Chile produziram milhares de mortos! Estão na lista dos paises vitimas dos atos terroristas estadunidenses: BRASIL, ARGENTINA, URUGUAI, REPUBLICA DOMINICANA, HAITI, PARAGUAI, EL SALVADOR, GUATEMALA etc e mais recentemente a tentativa de golpe já provada contra o povo e a Democracia Venezuelana e com mais sucesso contra o povo e contra a soberania do hondurenho.
Portanto, quando se fala em terrorismo, não consigo, sinceramente, fazer o link com os atos ocorridos naquele país, mas sim os atos cometidos por aquele pais e aquele povo, que muito deve ao planeta.
Eu, dando uma de Regina Duarte, não fico tranquilo perto de um estadunidense… Vou estar sempre correndo o risco de ser invadido, golpeado, atacado ou sei lá que tipo de violencia que posso sofre. FAZ PARTE DA NATUREZA DAQUELA GENTE….
Scan
E eu complemento: achei pouco!
Certamente muitos aqui no site me desancarão o sarrafo, direito deles, mas tenho um ódio profundo dos americanos. Todos? Sim todos! Não é por meia dúzia que abrirei excessão. Se Noam Chomsky perecer ficarei triste, claro, mas será uma perda que estou disposto a contabilizar como "mal necessário".
Espero o dia em que usarão BA's contra os EUA. E sobre uma usina nuclear para catapultar o efeito. Ou uma BH sobre a falha de San Andreas que afunde a Califórnia. E espero viver pra assistir isso.
Hoje estou mais raivoso do que de costume.
Exilado
Não haveria 11 de setembro se não houvesse ajuda interna. A logística para um atentado deste está além de uma operação militar bem sucedida (vide resgate de prisioneiros americanos no Irã, que terminou em uma tragédia). Quem patrocinou o golpe? A CIA em conluio com outras agências governamentais. Mas é claro, que o "nihil obstat" foi dado pelo presidente em pessoa, aquele que lia um livro em uma escola. O livro estava de cabeça para baixo.
Quando os americanos saberão disso? Já sabem, o problema que isto é monstruoso de mais para admitirem…
Elton Ribeiro
Na verdade Deus ou deus nesses casos são só uma boa desculpa para os dois lados do terror(Governo americano e terroristas islamicos) agirem. O Bom Deus passa muito longe de tudo isso, mas é aquele que ensina segundo Jesus que devemos sofrer o dano ao invés de reclamá-lo, dar a todo que nos pede. E mesmo após fazermos tudo segundo suas palavras nos lembra de seu segundo maior mandamento: "Ama o próximo como a ti mesmo".
E em meio a tanta balburdia as pessoas ficam um pouco perdidas e passam a não acreditar, ser mais céticos do que costumeiramente são ou passam a fingir que tanto faz como tanto fez.
mac
escrevi Azenha no google, para acesar o site ,e quando veio o resultado da pesquisa ,meu anti virus detectou um cavalo de troia . Mandei pra quarentena ,e entrei no site normalmente . Muito estranho !
Laudir Seger
Qualquer análise que não parta da premissa de que tudo aquilo foi um trabalho interno, que os prédios foram implodidos (este mesmo blog já mostrou a posição da associação norte-americana de engenheiros sobre isso), pra mim passa a ser perda de tempo. Pois quando não se considera a realidade que existe fora dos factóides da Fox, CNN e versão oficial, todos os personagens têm seus papéis radicalmente modificados.
Essa poderá ser, ao meu ver, a maior mentira do século XXI. Começamos bem, heim.
robledo
Ontem o history channel passou o dia todo destruindo mais de cem vezes as torres gêmeas. Estes canais somente mostram as conseqüências, nunca as causas. George Bush o inepto presidente americano, foi o centro de todas as discórdias que levaram a grande violência do 11 do 9. Levou os EUA a uma guerra violente, massacrou dois países e nada de acabar com o terrorismo, mas as empresas de petróleo aí a coisa é diferente….
Jair de Souza
Realmente, não dá para aceitar que George W. Bush seja tachado de inepto. Que significa inepto? Resposta: tolo, incapaz, idiota. E foi com esse "inepto" na presidência que as grandes corporações estadunidenses tiveram seus maiores ganhos nos últimos 50 anos. Eu diria que, para as grandes corporações, George W. Bush foi o presidente mais eficiente de todos os tempos. Para os povos do mundo, Bush deve ser qualificado como o que realmente é: assassino, genocida, troglodita, mas nunca como "inepto". O próprio 11/9 demonstra que ele (a mando dos interesses que representa) soube tirar todos os proveitos possíveis em benefício das grandes corporações. E se tiver se tratado de um auto-atentado, como se suspeita, maior ainda terá sido sua eficiência. Seria um inepto capaz disso?
carloslbf
Bush foi o ponta de lança, o garoto-propaganda. Cheney&CIA davam as cartas
carloslbf
no caso, quis dizer com Cia, companhia – erro de digitação
Conceição
Bush está em São Paulo para palestra a empresários, mas longe da imprensa
Plantão | Publicada em 09/09/2010 às 12h34m
SÃO PAULO – O ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fez nesta quinta-feira uma palestra para um seleto grupo de empresários no restaurante Leopoldo, no Itaim, em São Paulo. Bush chegou na quarta-feira a São Paulo, mas se manteve incógnito. O americano ficou hospedado no Hotel Fasano, nos Jardins, mas manteve a imprensa longe de sua movimentação.
É, há quem pague para ouvi-lo….
Helcid
Continuando…
Foi escandaloso que, após a tragédia, a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências tenha extraído e exportado para a Coreia do Sul as estruturas de aço dos edifícios, antes mesmo que fossem analisadas de acordo com a legislação que protege as evidências de um cenário onde tenha ocorrido um crime, até que sejam realizados os testes forenses.
Ainda hoje, ninguém entende por que não foram ativadas, durante o ataque, as baterias de foguetes e a defesa anti-aérea situada nos arredores do Pentágono.
Ninguém conseguiu esclarecer a razão que levou os serviços secretos americanos a autorizar Bush para que desse prosseguimento a sua visita a uma escola primária, desleixando assim da segurança do presidente assim como dos escolares.
É inexplicável que ninguém tenha sido acusado, sancionado ou condenado por incompetência, nem sequer os construtores dos edifícios, que haviam certificado que as contruções resistiriam a impactos de um avião.
Wahington não conseguiu justificar nem ao menos a acusação de que o ato terrorista, de formidável complexidade tecnológica, tenha sido obra de um grupo de 19 terroristas, de escasso nível técnico e científico, membros da rede al-Qaida, dirigida pelo saudita Osama bin Laden.
Cobra atualidade o caso de Kurt Sonnenfeld, americano refugiado na Argentina, sujeito a uma implacável perseguição pelas autoridades norte-americanas, considerado uma das peças chave na desmontagem da versão oficial dos acontecimentos de 11 de setembro de 2001.
Sonnenfeld foi um dos cinegrafistas autorizados a filmar na área reservada das torres gêmeas em Nova York, após a explosão. Ali, viu coisas que, sem dúvida, não deveria ter visto, o que o obrigou a fugir da perseguição a que foi submetido, uma circunstância que dá argumentos à possibilidade de que, mais cedo ou mais tarde, poderá vir à tona o que seria a mentira mais escandalosa que Washington orquestrou em toda a história de suas fancarias.
Helcid
… para refletir:
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia…
Nove anos do estranho onze de setembro
É normal que a passagem dos anos traga um pouco de esquecimento a um fato. Também é regra que os humanos se esforcem para compreender os eventos "históricos", insuficientemente esclarecidos. Em resultado disso, novas evidências são trazidas à luz das zonas obscuras de conhecimento dos tais acontecimentos.
Por Manuel E. Yepe, no La República
Não foi assim com o famoso 11 de Setembro de 2001, ato terrorista que há nove anos matou em poucos minutos quase três mil pessoas nos Estados Unidos e foi motivo para que o governo daquele país declarasse uma guerra contra o terrorismo, contra um inimigo incerto, quiçá virtual, e restringisse as liberdades individuais em seu próprio território
Foi uma cruzada na qual o governo dos Estados Unidos envolveu, de uma forma ou de outra, cerca de cinquenta países, cujos povos, em seu conjunto, sofreram milhares de baixas, a maioria delas civis, um grande número delas de menores, mulheres e idosos.
Inicialmente, a guerra estadunidense contra o terrorismo tinha como um inimigo a derrotar um misterioso líder, do qual existiram evidências quando os Estados Unidos se convenceram a ratificá-lo como culpado principal do crime. Se acusava um estranho inimigo, escondido em cavernas do Afeganistão, e uma fantasmagórica organização militar islâmica.
Depois, sem uma explicação clara, a culpa foi deslocada na direção do governo do Iraque que, embora se sabia que não tinha vínculo algum com os supostos ataques terroristas contra Nova York e Washington, a inteligência estadunidense tinha evidências de que esse país acumulava armas de destruição em massa para empregá-las contra os Estados Unidos.
Sem muita resistência armada por parte do pequeno país rico em petróleo mas empobrecido por um bloqueio econômico decretado pelos Estados Unidos alguns anos antes, após atacá-lo militarmente, o Iraque não tinha forças para enfrentar a superpotência.
A acusação americana revelou-se falsa. As armas de destruição em massa não existiam. Mesmo assim, o presidente do Iraque foi derrubado, perseguido, aprisionado e executado pelas forças invasoras lideradas pelos Estados Unidos. Não tendo conseguido consolidar a cruel ocupação do Iraque, sem reconhecer a derrota de seu planos por tal motivo, os Estados Unidos, com a Otan de fachada, também encetavam uma guerra.
Haviam ocupado o Afeganistão, em outubro de 2001, em perseguição a um inimigo não muito bem identificado que, supostamente, desde o interior de suas cavernas, colocou em perigo a segurança nacional da potência militar mais poderosa que a humanidade conheceu em sua existência.
A versão oficial sobre o colapso das torres gêmeas segue questionada por numerosos testemunhos de especialistas e cientistas, que alegam que se tratou de uma demolição controlada.
Ainda é questionada a ordem estrita de silência dada aos bombeiros de Nova York e à Administração Federal de Aviação. Coloca-se em questão o fato de que os edifícios 5 e 6 do World Trade Center (WTC) sofreram incêndios consideráveis e não caíram, apesar de possuírem vigas de aço muito mais débeis que as das torres gêmeas, quando o edifício numero sete, afetado por um incêndio relativamente pequeno, em 8 andares dos seus 40, entrou inteiramente em colapso.
Continua …
Helcid
Desde o momento que o segundo avião foi arremessado contra a torre e pouco tempo depois ela vem abaixo, como se tivera sido implodida, eu não tive dúvida de que a salvação de Bush estava alí naquela armação. Mas fiquei convicto quando da relação dos mortos não constavam os executivos das grandes empresas lá sediadas. Só morreram os pobres, em sua maioria latinos, asiáticos, africanos. Poucos norteamericanos morreram, e este número se eleva quando incluído os naturalizados. Então, os EUA encontraram um pretexto para destruir o valor e forças produtivas fora de seu território e produzir mercados cativos para suas quinquilharias e serviços e controlar as fontes de matéria prima: petróleo. Mas, como num tabuleiro de xadrez, colocou suas tropas mas próximas da China, a Oeste, já que a Leste e a Sudeste conta com aliados e seus vasos de guerra. Sete trilhões para reconstruir o Iraque e mais o controle da heroina no Afeganistão e suja reconstrução.
Helcid
…pode ser até loucura, uma paranóia, mas, assistndo há alguns meses, uma matéria no Discovery sobre o ataque japonês a Pearl Harbor, ficou bem claro uma coisa: ataque dos amarelos ao Pearl não foi surpresa coisa alguma. Os americanos sabiam de todos o passos dos nipônicos. É fonte histórica, através de documentos guardados pela inteligência militar americana. Seria o 11 de setembro uma cópia?
Leonardo
Amigo, voce ja pensou em ser escritor do genero realismo fantástico?
Nao acredite em tudo que sai pela net, parceiro.
Scan
Isso aí, Helcid!
Daqui por diante informe-se na "imprensa" convencional, como faz o Leonardo!
Isso é que traz informação de verdade!
Abraço
carloslbf
Nesse caso, a execução também foi feita pelos americanos. Os árabes são fachada nessa história.
Por curiosidade, um dos melhores livros sobre as mentiras do 11/SET, do profr. David Ray Griffin, líder do movimento "911 Truth" (http://www.911truth.org/ , conhecidos como "thruthers") – já revisado, chama-se "The New Pearl Harbor" e "The New Pearl Harbor Revisited: 9/11, The Cover-Up, And The Expose".
Mas que há um paralelo, disso não há dúvida.
Heber
A verba destinada a defesa pode ter determinado essa ação. Desconfio muito dos esforços desnecessários feitos para provocar um pífio resultado. Quem conhece explosivos sabe o que é necessário para atingir esse objetivo. Resta uma pergunta- Quem se beneficiou além da máquina de guerra americana ?
Baixada Carioca
O próprio texto responde: "[…] os mercadores de armas, é claro; e as Boeing e Lockheed Martin e os que vendem mísseis e fabricam aviões-robôs e peças de reposição para os F-16 e os mercenários sanguinários que confiscam terras de muçulmanos em nosso nome."
Helcid
… e querem insistir que o houve um atentado terrorista !! talvez os nossos bisnetos vão saber toda a verdade que "eles" estão tentando ocultar hoje!
Julio Silveira
Ontem estive olhando um daqueles documentários sobre esse assunto chato, que em nada me diz respeito a não ser pelo fato de que nossa imprensa é tão verdadeiramente, ideologicamente, americana.
Mas, como existe um grande esforço para que associemos aquele atentado, como se ele tivesse ocorrido conosco, para que busquemos expurgar esse pecado como se tivesse ocorrido aqui, como se o tivessemos provocado, e a grande busca pela sintonia com nossa inconsciente aceitação das consequencias, até como nosso desejo.
Devo me posicionar sobre ele da seguinte forma. Acho, com 50% do próprios americanos, que aquilo foi uma farsa, unicamente voltada para o interesse economico. Digo mais, todo a serie de mentiras que vieram depois, por si só, já justificam minha completa incredulidade.
Douglas O> Tôrres
Ahmadinejad,Bin Laden,Blair,Bush,Benjamin Netanyahu são exemplos da religião como formação,a capacidade de cada uma de acordo com sua ,se achar ungido.Aqui no Brasil a CNBB solta nota recomendando não voltar na Dilma com representantes de uma facção (ou máfia) "Opus Dei" em varios niveis da sociedade combatendo a democracia em todos tambem niveis da sociedade,ou surjimento das novas igrejas protestantes,verdadeiras minas de dinheiro,e sustentácilo para novos(mas de velhos métodos) politicos.Deus foi uma grande invenção do homem,que com isso tem mantido na historia da humanidade na maioria quase absoluta dos paises,uma casta de ungidos,as custas da miséria e morte de seus povos.Se ele existe certamente não é esse que a umanidade foi levada a acreditar em toda sua história.
Paulo Pacheco
Em que pese a pretensa modernidade do ocidente, enquanto as distintas nações desta parte do globo se apóiam em diferentes religiões como fundamento para organização de suas sociedades jamais as guerras encerrarão. A bíblia e o alcorão são visceralmente incompatíveis, e são fonte e fundamento político (ainda que mascarado) de guerra entre seus crentes. Essa lição quem ensina com maestria é John Gray, em seu ótimo livro "Al Qaeda e o que significa ser moderno". Não há espaço para o que se denomina tolerância religiosa: veja o exemplo de Ratzinger quando assumiu o papado, detonando o Islã. A religião é o primeiro registro histórico da selvageria humana, em todas as suas expressões, como a do deus cristão que exige a morte do primogênito como voto à sua fidelidade, ou do sacrifício de virgens para salvar vidas de seus procuradores. A religião cristã ainda é uma importante fonte para os neocons ianques, que se vêem no mundo como purificadores do mal, visão essa que foi um importante fundamento para as cruzadas do séc XI. O Alcorão, por sua vez, adjetiva judeus e cristãos de Néscios. Enfim, enquanto a religião for capaz de afastar a razão e incendiar corações incautos com projetos messianicos estaremos fadados a participar de muitas guerras.
Luiz Fernando
Durante anos um grupo de Eurocomunistas tentou liquidar o PCB, durante anos esse mesmo grupo inviabilizou a luta do PCB, o crescimento do PCB, por último tentaram levar até a sigla, mas no 10º Congresso essa turma foi derrotada, e mostrou a sua verdadeira face de hienas. Fraternalmente Fernando Ferro, o PCB no seu 13º Congresso retomou a sua luta pelo caminho do socialismo. Fraternalmente Fernando Ferro, as tendências Comunistas do PT tiveram um papel fundamental na luta de classes travada pelo PT nos primeiros anos, no protagonismo dos trabalhadores no cenário nacional. Fraternalmente Fernando Ferro, o PCB tinha em sua estratégia de atuação a luta pela redemocratização do país. Os eurocomunistas em todo o mundo capitularam e cairam nas hostes do fascismo, e como aqui o PPS, assumiram a face do fascismo, a face do autoritarismo, a face reacionária, na Itália até apoiaram a invasão e massacre do Bravo Povo Iraquiano. O PCB, Fernando Ferro livrou-se definitivamente desse lixo, que hoje serve ao projeto reacionário do DEM e do PSDB. Hoje seguimos em frente na Construção do Poder Popular para avançar na luta pelo socialismo, porque definitivamente o capitalismo não serve mais para humanidade, porque a depredação da vida por meio das guerras e da natureza por meio do consumismo é seu único objetivo.
Bene77
Acho que tem muita coisa mal contada nessa historia de Onze de Setembro. Não acredito que foram quem dizem que foram os verdadeiro culpados. Assim como não se sabe a verdadeira causa e fatos da morte de JK. Não foi um avião que atingiu o pentágono, porque os prédios sofreram uma implosão, quase que planejada, perfeita, e o que mais esta estranho nessa história toda ? Porque não acham o Bin Laden e um Jornalista acha ? Ta cheio de coisas estranhas ai….
Quanto a mídia me lembra uma história que ouvi na igreja quando era pequeno. Um missionário voltado da África, depois de 40 anos de dedicação salvado almas, chegou no mesmo navio com o ex presidente Russevel, que voltava de um safári (foi matar) da Africa. Enfim, bandas de musica e fanfarras, para o receber o presidente que veio da caçada, e o missionário , talvez nem os parentes estavam la para recebe lo.
Tem alguma coisa errada nessa mídia… A media sempre foca errado.
Fernando Luis
Quantos soldados americanos não foram mortos em ambientes hostis de outros países? Para que isso? Sorte que o presidente atual dos EUA tem outra mentalidade, mas precisa acabar com a tortura nas prisões também. Viche, mas sou tão ignorante nesse assunto. Deve ser muito mais complicado do que isso.
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Desculpe-me não comentar ontem, mas é que ontem 11/9 foi aniversário de minha filha, 20 anos. Para teclar a verdade meu caro repórter, nem sei se comemoro ou fico triste com essa data. Eu prefiro encarar que no nosso dia-dia existem facínoras piores do que estes que vimos nos EUA nessa data.
Será que cabe pedido de indenização por perdas e danos morais no meu caso?
Cascarpi
Azenha,
Obrigado por trazer mais um artigo de Robert Fisk. Em toda a sua veemência, não há um único exagero, e no entanto os fatos que ele traz não alcançam senão um número muito restrito de pessoas.
Fernando Luis
Meu caro amigo, um texto realmente incrível! Veio em minha mente um artigo que acabei de escrever nesses posts da vida virtual intitulado de "Vergonha de ser humano". Por mais que acabe com essa corja de gente que se diverte matando pessoas, sempre surgirá outras pessoas facínoras, pois o DNA humano está contaminado pela violência.
Muita gente disfarçada de boa gente e responsável pela morte de muitas pessoas. Entendo como esse mundo extremamente capitalista muito cruel e tudo fica em troca de alguma coisa e alguém sempre leva mais vantagem. Eu entendo que a declaração de guerra dos EUA seria uma mão na roda para Bush, cuja família ganha dinheiro com o comércio de armas, um horror isso.
Jairo_Beraldo
Os EEUU proclamam-se defensores da civilização ocidental e dos valores cristãos.A guerra dos EEUU contra os países muçulmanos não é por questões religiosas ou civilizatórias. Ela se deve a fatores predominantemente geopolíticos e geoestratégicos, da necessidade de controlar a Ásia Central. Como já disseram, quem controlar a Ásia Central, domina o mundo, e isto nunca foi contestado historicamente.
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