Benayon: Feito dependente químico, Brasil corre atrás de capital estrangeiro

Tempo de leitura: 4 min

O professor no programa Provocações, da TV Cultura

por Luiz Carlos Azenha

Quatro dos seis filhos do professor Adriano Benayon vivem fora do Brasil. Canadá, Dinamarca, Holanda…

Ele diz que isso é sintomático. Jovens recém-formados que pretendem expressar seu conhecimento de forma criativa não encontram espaço em terras brasileiras.

Aqui, a dominação estrangeira da economia não prevê a criação de empregos de alta qualidade, reservados para centros tecnológicos de além-mar, com raríssimas exceções.

O próprio economista, doutor pela Universidade de Hamburgo, na Alemanha, às vezes sente o impulso de mudar-se daqui. Argentina, talvez? Aparentemente o professor se sente isolado.

Não consegue travar o debate que vem propondo faz tempo. Pelo menos não com a repercussão necessária.

Adriano Benayon também foi diplomata. Serviu na Holanda, Paraguai, Bulgária, Alemanha, Estados Unidos e México. Além disso foi consultor parlamentar na Câmara e no Senado Federal.

Hoje morando em Brasília, prepara o lançamento de uma coletânea de seus escritos, Economia Política, pela Fundação João Mangabeira, ligada ao PSB. Seu livro anterior é Globalização versus Desenvolvimento.

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O professor acredita que o debate sobre a economia brasileira — subir ou não os juros, mexer ou não nos reajustes do salário mínimo — foca no periférico para evitar o principal: a dependência do capital estrangeiro.

O Brasil, na visão de Benayon, está entregue. Não merece figurar nos chamados BRICs, ao lado de Rússia, Índia e China, pois não dispõe de grau de soberania equivalente ao dos outros três.

“O Brasil está amarrado pelos oligopólios”, afirma. Eles formam os preços praticados no Brasil, dando pouca margem de manobra ao governo de plantão, inclusive no controle da inflação.

Segundo Benayon, estas corporações fazem maquiagens contábeis para aumentar a remessa de lucros, obtém concessões tributárias de todo tipo e, através de prepostos, comandam setores da economia.

O poder oligopólico permite a elas formar os preços do jeito que bem entendem. É por isso que os brasileiros, por exemplo, pagam três vezes o valor de um mesmo automóvel vendido no Exterior.

“Tudo está voltado para servir pagamentos no Exterior”, diz ele.

O ex-presidente Lula ensaiou mudanças, em 2002. Por exemplo, quando colocou o economista Carlos Lessa para dirigir o BNDES.

Depois, no segundo mandato, segundo Benayon, Lula recuou.

Indicou Marina Silva para o ministério e Henrique Meirelles para o Banco Central. Este, notadamente ligado ao Banco de Boston. Aquela, hoje possível candidata a vice na chapa de Eduardo Campos, do PSB, ligada ao capital financeiro britânico que controla, entre outros, o banco Santander.

Dilma Rousseff, na visão de Benayon, retomou a agenda que vem de Fernando Henrique Cardoso. Na verdade, segundo o professor, o Brasil vive sob governos mais ou menos entreguistas desde o golpe da UDN contra Getúlio Vargas, em 1954. No início de 1955 foram tomadas medidas econômicas que deram grandes vantagens às montadoras de veículos, dentre as quais a Volkswagen.

Juscelino Kubistchek seria, portanto, um falso desenvolvimentista. As vantagens ao capital estrangeiro foram aprofundadas durante a ditadura militar. Collor, Itamar, Sarney, FHC. O tucano, na visão de Benayon, foi o grande entreguista. Vendeu a Vale. Promoveu as privatizações. Criou as agências reguladoras que são biombos das empresas que deveriam vigiar.

Numa delas, a Agência Nacional do Petróleo, hoje em dia está instalada Magda Chambriard, denunciada como “entreguista” por nacionalistas que militam no setor do petróleo, com os quais Benayon se identifica.

FHC passou a lei complementar 87, conhecida como Lei Kandir, em 13 de setembro de 1996. Com isso, ficaram isentos de ICMS os produtos primários destinados à exportação. Ponto para as mineradoras controladas pelo capital internacional, dentre as quais a Vale — e para os capitalistas brasileiros associados a ele.

FHC também passou a lei 9.478, de 6 de agosto de 1997, que acabou com o monopólio da Petrobras em todas as atividades relativas ao setor do petróleo e abriu espaço para concessões a empresas estrangeiras. FHC colocou à venda parte das ações da empresa na bolsa de Nova York. Queria mudar o nome da estatal para Petrobrax.

Dilma Rousseff, com as concessões de estradas e aeroportos e o leilão de Libra, na opinião de Benayon segue a mesma trilha: a tentativa de atrair capital estrangeiro para fechar as contas.

Este é, na avaliação do professor, o verdadeiro problema da economia brasileira. Um fluxo permanente de recursos para o Exterior. Enfrentado com medidas para atrair mais dinheiro de fora. Por exemplo, com a elevação das taxas de juros. O dinheiro vem, mas remunerado nas alturas. E o trabalho do povo brasileiro, em vez de financiar investimentos no próprio Brasil, é desviado para remunerar o capital estrangeiro. Cada vez mais.

A dívida interna, resultado da dívida externa, já bateu em R$ 3 trilhões. Os juros e amortizações comem mais de 40% do Orçamento. Falta dinheiro para fazer os hospitais, as escolas e as creches que os jovens reclamaram nas ruas em 2013.

Adriano Benayon compara a situação à dependência química. O dependente, no caso o Brasil, combate a crise de abstinência com mais da droga que está na origem do problema.

Sendo assim, na avaliação dele uma crise nas contas externas é apenas questão de tempo. Como, aliás, tem sido: de forma cíclica. O arrocho, na forma de desemprego, inflação e deterioração da qualidade de vida, seria o resultado inevitável — como se dá, aliás, hoje em dia, na periferia da Europa. Arrocho para garantir o dinheiro que remunera o capital investido no Brasil.

[Talvez de olho no futuro, O Globo já prega a mudança na fórmula de reajuste do salário mínimo]

Provoquei o professor Benayon: mas, se a situação é assim tão grave, por que não sai na mídia comercial? Ele riu. Entendi a resposta: a mídia patronal é aquela que ajuda a sustentar o modelo, é patrocinada pelos grandes oligopólios que controlam setores completos da economia brasileira e não tem interesse no debate que, modestamente, esperamos ajudar a travar.

Aliás, só podemos fazê-lo graças à contribuição dos assinantes do Viomundo — que, como todos os nossos leitores, acreditam no jornalismo independente.

Fiquem com a íntegra da entrevista do professor Benayon, em duas partes:

Leia também:

Fátima Oliveira e a capitania hereditária do Maranhão

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Comentários

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Netuno

Adriano Benayon, excelente!

Pedro

Azenha,

Muito obrigado por disponibilizar esse conteúdo, sou um jovem brasileiro interessado em conhecer o que ocorreu com meu pais antes de nascer.

Esse tipo conteúdo me ajuda muito a entender melhor os caminhos traçados por brasileiros de outras gerações.

Instrução 113 SUMOC! Isso deve ser estudado nas escolas!

ZePovinho

Fernando Henrique Cardoso mandou privatizar a Petroflex.A empresa,junto com pesquisadores brasileiros,havia desenvolvido o propelente sólido para foguetes PBH/OH.Essa patente foi entregue,junto com a empresa,aos alemães.
Vejam esse depoimento de um almirante brasileiro,lamentando a falta desse elemento para desenvolver um míssil anti-navio para a Marinha do Brasil:

“…. DEFESANET: O que o senhor nos diz dos riscos do Projeto?
Alte. Fiúza: A parte do motor esta bastante adiantada. A cabeça telemétrica também corre a contento. As demais partes ainda estão no início. Entretanto, não acredito em obstáculos intransponíveis. Os riscos de não se chegar a um motor foguete utilizável são muito pequenos. O que pode haver são atrasos. Por exemplo, um dos componentes do propelente sólido, o PBH/OH era fabricado no Brasil pela Petroflex, empresa que pertencia à Petrobras. Porém ela foi vendida a um grupo estrangeiro que, por falta de interesse econômico, fechou a referida planta. Portanto, algo que antes era fabricado por uma empresa estatal deixou de estar disponível e agora estamos tendo que negociar com outros produtores, que mesmo fornecendo um produto de boa qualidade tem dificuldade em manter um padrão. Futuramente, a Avibrás deve partir para montar a sua própria planta de PBH/OH, mas problemas como esse são emblemáticos”….

Agora vejam o que está acontecendo com os argentinos:

Roberto Lopes – EXCLUSIVO: Londres exige que Tel-Aviv diga como serão os Kfirs argentinos
Ultimato reflete a indignação dos britânicos com a notícia de que Israel transferirá 18 caças para a Força Aérea Argentina; Itamaraty e Ministério da Defesa acompanham a crise por meio de seus representantes em Buenos Aires, Londres e Tel-Aviv.

….A postura agressiva de Londres repete o comportamento adotado em abril de 1982 junto ao governo da França, depois que os argentinos invadiram as Malvinas. Os britânicos exigiram um relato detalhado dos equipamentos que haviam seguido a bordo dos caças franceses Étendard, exportados a partir do fim de 1981 para a Marinha argentina. Mas apesar de Paris ter aceitado colaborar com os ingleses, o episódio teve um desfecho surpreendente.

Os franceses informaram que os poucos mísseis Exocet exportados juntamente com os aviões – dois para cada aeronave – não haviam sido integrados à aviônica de bordo e, portanto, não estavam operacionais. O problema é que os militares argentinos conseguiram fazer a integração entre a arma e o caça, e os Exocets foram usados com sucesso contra a frota de Sua Majestade destacada para recuperar as ilhas…

Sabemos que mísseis Exocet afundaram a fragata inglesa Sheffield em 1982,na guerra das Malvinas.

Aqui mesmo no site do Azenha entendemos o motivo da preocupação dos ingleses:

Você escreve
Fiori: Grã Bretanha e EUA seguem controlando “mar interior” do Brasil

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/fiori-eua-e-gra-bretanha-seguem-controlando-mar-interior-do-brasil.html

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Mas não há duvida que o Brasil é o país costeiro que tem maior importância econômica e geopolítica dentro do Atlântico Sul, com seus 7490 km de costa, e seus 3.600 milhões de km2 de território marítimo, que podem chegar a 4,4 milhões — mais do que a metade do território continental brasileiro — caso sejam aceitas as reivindicações apresentadas pelo Brasil perante a Comissão de Limites das Nações Unidas: quase o dobro do tamanho do Mar Mediterrâneo e do Caribe, e quase 2/3 do Mar da China.

O interesse estratégico do Brasil nesta área vai além da defesa de seu mar territorial, e inclui toda sua Zona Exclusiva Econômica (ZEE), por onde passam cerca de 90% do seu comercio internacional; e onde se encontram, cerca de 90% das reservas totais de petróleo do Brasil, e 82% de sua produção atual; e mais 67% de suas reservas de gás natural.

Além disto, o Brasil possui três ilhas atlânticas que tem uma importante projeção sobre o território da Antártida, e que são altamente vulneráveis do ponto de vista de sua segurança.

Apesar disto, o controle militar do Atlântico Sul segue em mãos das duas grandes potências anglo-saxônica.

A Grã- Bretanha mantém um cinturão de ilhas e bases navais através do Atlântico Sul, que lhe conferem uma enorme vantagem estratégica no controle da região.

E os EUA dispõem de três comandos que operam na mesma área: o USSOUTHCOM, criado em 1963, o AFRICOM, criado em 2007, e a sua IV Frota Naval criada durante a II Guerra Mundial, e reativada em 2008, com objetivo explícito de policiar o Atlântico Sul…..

O Brasil está desenvolvendo,NESTE governo da Presidenta Dilma,o SISGAAZ:

http://www.defesanet.com.br/sisgaaaz/noticia/13844/MB—Entrevista-VA-Frade—Diretoria-da-Gestao-dos-Projetos-Estrategicos-da-Marinha/

Então,companheiros,estamos no meio da tormenta.Precisamos apoiar sites como o do Azenha para ganharmos a guerra da informação.É a informação que permite a reconfiguração dos sistemas.

    ZePovinho

    Faltou o link para a fala do almirante sobre o míssil anti-navio da Marinha do Brasil:

    24 de Abril, 2009 – 01:00 ( Brasília )
    Naval
    Entrevista com o Vice-Almirante (RM1) RONALDO FIÚZA DE CASTRO
    O VA (RM1) Ronaldo Fiúza de Castro é o Gerente do Projeto de Desenvolvimento do míssil nacional superfície-superfície (SSM – do inglês “Surface-to-Surface Missile”) pela Marinha do Brasil (MB)

    http://www.defesanet.com.br/naval/noticia/713/Entrevista-com-o-Vice-Almirante-%28RM1%29-RONALDO-FIUZA-DE-CASTRO

    DEFESANET: O que o senhor nos diz dos riscos do Projeto?
    Alte. Fiúza: A parte do motor esta bastante adiantada. A cabeça telemétrica também corre a contento. As demais partes ainda estão no início. Entretanto, não acredito em obstáculos intransponíveis. Os riscos de não se chegar a um motor foguete utilizável são muito pequenos. O que pode haver são atrasos. Por exemplo, um dos componentes do propelente sólido, o PBH/OH era fabricado no Brasil pela Petroflex, empresa que pertencia à Petrobras. Porém ela foi vendida a um grupo estrangeiro que, por falta de interesse econômico, fechou a referida planta. Portanto, algo que antes era fabricado por uma empresa estatal deixou de estar disponível e agora estamos tendo que negociar com outros produtores, que mesmo fornecendo um produto de boa qualidade tem dificuldade em manter um padrão. Futuramente, a Avibrás deve partir para montar a sua própria planta de PBH/OH, mas problemas como esse são emblemáticos.

    ZePovinho

    O link sobre os argentinos:
    http://www.defesanet.com.br/al/noticia/13849/Roberto-Lopes-%E2%80%93-EXCLUSIVO–Londres-exige-que-Tel-Aviv-diga-como-serao-os-Kfirs-argentinos/

    Roberto Lopes – EXCLUSIVO: Londres exige que Tel-Aviv diga como serão os Kfirs argentinos
    Ultimato reflete a indignação dos britânicos com a notícia de que Israel transferirá 18 caças para a Força Aérea Argentina; Itamaraty e Ministério da Defesa acompanham a crise por meio de seus representantes em Buenos Aires, Londres e Tel-Aviv.

    ….A postura agressiva de Londres repete o comportamento adotado em abril de 1982 junto ao governo da França, depois que os argentinos invadiram as Malvinas. Os britânicos exigiram um relato detalhado dos equipamentos que haviam seguido a bordo dos caças franceses Étendard, exportados a partir do fim de 1981 para a Marinha argentina. Mas apesar de Paris ter aceitado colaborar com os ingleses, o episódio teve um desfecho surpreendente.

    Os franceses informaram que os poucos mísseis Exocet exportados juntamente com os aviões – dois para cada aeronave – não haviam sido integrados à aviônica de bordo e, portanto, não estavam operacionais. O problema é que os militares argentinos conseguiram fazer a integração entre a arma e o caça, e os Exocets foram usados com sucesso contra a frota de Sua Majestade destacada para recuperar as ilhas…

    Em novembro do ano passado, o Comitê de Controle de Exportação de Armas da Câmara dos Comuns aprontou um Report of the Committees on Arms Export Controls – 900 páginas distribuídas por três volumes – no qual a Argentina aparece como país proibido de receber quaisquer sistemas bélicos. Os ingleses têm motivos para estarem temerosos.

    Nesta última terça-feira, 14 de janeiro, ao ser empossado como novo Secretário de Assuntos Relativos às Ilhas Malvinas, Georgias do Sul e Sandwich do Sul do ministério das Relações Exteriores argentino, o ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Daniel Filmus, voltou a ameaçar as companhias e os técnicos que se dispuserem a explorar o petróleo das águas malvinenses com prisão e penas de reclusão em regime fechado…..

Skatista Mascarado

Pessoal, no ano passado publiquei um artigo modesto tratando das mesmas coisas…Realmente a política econômica dos governos sempre tiveram como epicentro a Balança de Pagamentos. Não estou sozinho em meu raciocínio!
http://cenarioexterno.blogspot.com.br/2013/11/contas-externas-dependencias-e-aliancas.html

francisco pereira neto

A farra dos rentistas continua.
Banco Central acaba de elevar a taxa Selic para 10,5%.
Nassif já demonstrou por a + b que a taxa Selic não tem impacto significativo, para não dizer zero, sobre a inflação.
Então a pergunta que não se quer calar é a seguinte: se tem impacto zero sobre a inflação, porque o governo aumenta a Selic?
Quanto representa esse aumento de 0,5 % sobre a dívida pública?
É o que eu disse no comentário anterior. O governo Dilma está no poder, mas não manda nada.
Alguém comentou comigo que se o governo quiser enfrentar essa gente, e pensando na possibilidade que todo os investidores que tem plantas aqui no país iriam embora, e o país ficaria chupando o dedo porque não tem tecnologia nenhuma. Isso é fato real. Mas seria o começo de uma nova era.
Não tem tecnologia em informática, ciência dos materiais, químico farmacêutica que engloba setores da ciências médicas, como fármacos, equipamentos para diagnósticos, reagentes químicos etc, e no setor do agronegócio que salva a balança comercial estaria comprometido, pois não tem nada que se possa dizer nacional desde adubos, fertilizantes e maquinários usados na agricultura e pecuária. O mais grave nesse setor é que toda a genética vegetal e animal estão nas mãos das multinacionais.
É o preço a pagar para livrarmos desse modelo econômico que só suga as nossas riquezas. Riquezas essas que deveriam agregar valor com os nossos neurônios.
Falam que as oposições não tem projeto nenhum alternativo, a não ser o debiloide Aécio Neves dizer: vamos conversar? Conversar o que? Dizer que vai resgatar o legado do FHC? Piada né? Eduardo Campos e Marina, quais são as suas ideias? Podemos fazer mais e mudar o jeito de fazer política, se aliando ao PSDB e PPS de Roberto Freire?
Enquanto isso governo Dilma não dá um passo para sacudir esse país. Fica nessa politiquinha do arroz com feijão que está saturado, porque não basta dar condições de ascensão social, se não tiver empregos de qualidade, se não tiver saneamento básico de qualidade, transporte digno, bairros nas periferias dos grandes centro urbanos sem ter o mínimo de projetos urbanísticos condizentes, e que tragam qualidade de vida para a população.
Leio a noticia de que Dilma está preocupada com essa onda de rolezinho. Pois é, esse sim são movimentos apartidários, sem interferências dos agitadores de sempre. São movimentos das classes que tiveram ganhos reais nos salários acima da inflação, assim como o salário mínimo, numa retomada histórica de ganhos acima da inflação. Mas isso não basta mais. É preciso que o governo avance sem medo e transforme este país numa grande nação. Mas é necessário dar o primeiro passo. Porque do jeito que está, não vai.
Só voto na Dilma porque não tenho outra opção, e porque não voto na oposição nem submetido ao garrote vil.

lidia virni

A oposição está neste post em peso. Ou são desavisados e não sabem de nada ou são trolls mesmo se fazendo de ex admoradores da dilma. E ainda há quem entre nesse papo surdao e discuta a entrevista desse tucano disfarçado Benayon. Esse só engana quem não se informa nas fontes certas.

    Alexandro Rodrigues

    Fala ai entao o sabichona, qual a explicacao para a estagnacao economica, para o ataque especulativo que os rentistas fazem ao pais no sentido de pressionar a politica economica, qual o motive para a alta (inequivoca, mas nao caotica) da inflacao?

    Seria otimo voce compartilhar sua sabedoria economica conosco!

Mauro Bento

Os demitidos da GM e os barrados do rolezinho talvez concordem com o urubu,
calma eu escrevi urubu não tucano.

Pedro Pereira

Como ex aluno do professor Benayon, admiro muito sua sinceridade, a enorme conteúdo histórico, além de sua visão correta das causas dos problemas que aflingem o país.
Só que ele tem problemas sérios com relação aos meios de solução destes problemas. Quando ele fala que o problema do Brasil é de “Sistema” é importante informa que ele esta falando do Estado Democrático de Direito e da Constituição Federal 1988, apesar de não ter ficado claro na entrevista e o Azenha também não ter perguntado, por isso muito cuidado com as opiniões do professor Benaynon, ele tem uma visão excessivamente tecnocrática do funcionamento do Estado, beirando o fascismo. Por isso na entrevista ele fala em ruptura, e eu dúvido que ele espere que essa ruptura sai das urnas.
PS: Ponto alto da entrevista ele cita no minuto 24:50 sobre Henrique Meirelles e Marnia Silva é chocante, e provavelmente é verdade.

FrancoAtirador

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FUSÕES & INCORPORAÇÕES

Aos pouquinhos The Corporation adquire o Brasil

(http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br/2013/12/ti-radar-de-fusoes-e-aquisicoes-em.html)
(http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br/2014/01/fusoes-e-aquisicoes-76-transacoes.html)

1. Empresa adquire outra empresa (controladora ou não) relevante do ponto de vista estratégico empresarial corporativo, a fim de ter acesso a tecnologia, produto ou serviço.

2. Fundo de Investimento Private Equity; Venture Capital, Angel (http://exame.abril.com.br/pme/noticias/qual-a-diferenca-entre-investidor-anjo-seed-e-venture-capital);

3. Empresa de capital nacional adquirindo participação em empresa brasileira (controladora ou não).

4. Fundo de Investimento de capital estrangeiro adquirindo participação em empresa brasileira (controlador ou não).

Alexandro Rodrigues

Da uma tremenda sensacao de fracasso ao ler, e concordar plenamente, com uma opiniao como esta.

A verdade e que os trabalhistas brasileiros fracassaram, nos fracassamos, somos um povo fadado ao fracasso e a submissao aos interesses estrangeiros, sempre muito bem defendidos por nossa elite nefasta.

O PT fez o que pode, recolocou na puta nacional a distribuicao de renda, mas ainda e muito pouco para um pais tao rico, com tantas demandas. E para piorar o future nao e promissor pois o PT perdeu a vontade de mudar as estruturas do poder no pais. O que interessa agora e ganhar eleicoes, nao para por em pratica um projeto, mas ganhar por ganhar, ganhar dos tucanos, como briga de moleques…

Viva o fracasso do povo brasileiro!

Claudius

Grande Benayon ! Grande Azenha ! Eh por aih.
Trata-se de nivelar a discussão para cima, para a realidade
e para as nossas capacidades que teimosamente ainda
marcam presença por aquii.

José X.

Azenha, poupe-nos desse pessoal que deita conversa pra boi dormir.

Falando nisso, o Safatle, que de vez em quando aparece por aqui vai ser candidato a governador…pelo PSOL.

A vida é cheia de compromissos. Entre colocar o serra (ou o aébrio) pra destruir o Brasil (lembram ? serra foi o candidato a presidente em 2010) e votar na Dilma, repito mil vezes o voto em Dilma.

Francisco

O problema é complicado, muito complicado.

Todas as medidas tomadas para proteger o empresário nativo, estimular a industria nacional e criar “capitalismo (ou industrialismo, tanto faz) made in Brazil” falham num ponto sensivel:

O Brasil não tem nem meia dúzia de capitalistas!

Recentemente venderam a Ypióca (de cachaça) para os gringos (imagino que para viver de renda – renda dos juros…).

Proteção de industria nativa é algo que pode e deve ser feito, mas não pode ser feito para sempre. Caso contrário, de “berçario de empresas e negócios” vira “mamadeira”.

Outra questão é a seguinte: só da para afrontar a Remessa de Lucros, se os grupos politicos brasileiros “fecharem questão”: não pode ter quinta-coluna!

O decreto que determinou a queda de João Goulart foi justamente uma regulação da Lei de Remessas de lucros, a coisa portanto, é explosiva.

É nojento a gente não conseguir encontrar no mercado uma porcaria de um chocolate fabricado aqui. Cada coisa que produzimos commodite, importamos o produto beneficiado – ou pior – compramos de uma filial que nos suga daqui mesmo.

A rigor, o Brasil não fabrica nada! É um fazendão – talvez por isso, tantos coronéis…

denis dias ferreira

Boa matéria, Azenha. Eu sempre desconfiei de que os preços abusivos praticados pelas multinacionais instaladas no Brasil têm relação com a remessa de lucros para fora do Brasil. Nunca engoli a história de que aqui tudo é mais caro por causa da alta carga tributária brasileira. O PT não diminuiu a dependência brasileira. Tudo o que compramos e que contém alguma tecnologia é produzido por empresas estrangeiras. Nós não temos indústrias, temos apenas montadoras. Peças que não exigem tecnologia são produzidas aqui, mas as que demandam tecnologia são produzidas fora e importadas. Nós apenas juntamos componentes e apertamos parafusos. É isso o que chamamos de indústria nacional. Outra coisa que o PT não coloca em discussão é o problema do pagamento dos juros e do principal da dívida interna que consome quase 50% do que o governo federal arrecada. É por causa disso que no Brasil se investe pouco em educação, saúde, saneamento básico, moradias popular, infraestrutura, etc. A oposição não aponta essas falhas porque também é refém e conivente com esse esquema. Não há debates no Brasil sobre os nossos verdadeiros problemas. A grande mídia vive focada nas denúncias sobre corrupção e a imprensa alternativa contra-ataca devolvendo-as e fazendo a defesa do governo. Não há debates no Brasil sobre temas fundamentais.

Djalma

Diante de fatos como esses exposto, como sempre, pelo Dr. Benayon, que sei de muito, ainda consigo ficar espantado com a falta do poder de indignação do povo brasileiro.
Leonel Brizola morreu pregando em vão para o problema brasileiro nas perdas internacionais, enquanto que o malfado Fernando HC, o maior traidor da Pátria, continua grassando na mídia, pior,dando aula de como fazer, como administrar este pobre Brasil rico.
Meu Deus até quando!

francisco pereira neto

Até que enfim alguém veio para falar tudo aquilo que todos nós queríamos ouvir.
Dias desse eu estava consultando a página da FIESP e pesquisando quem são os filiados.
Como já desconfiava, todos os sindicatos patronais filiados de todos os seguimentos da indústrias, de alimentos, eletroeletrônicos, de transformação, químico farmacêutico etc, são na sua totalidade grupos multinacionais. Isso sem contar com a Febraban. Onde estão os industriais brasileiros?
Esse modelo econômico vigente no país do qual Benayon denuncia, é a pura realidade e por isso o governo não tem a mínima margem de manobra. Quem dita as regras são eles. O governo apenas é uma marionete nas mãos deles.
Dilma esboçou uma reação com a queda da Selic, mas teve que retroceder e os juros voltaram a subir. As empresas energéticas foram obrigadas a antecipar a renovação dos contratos de concessões para que o governo reduzisse as tarifas, cujo efeito não fez a menor cócegas para os consumidores.
E o enfrentamento da lei dos meios? Parada sob o buzanfão do Bernardão.
Tem correntes de pensamentos que pedem uma auditoria da dívida externa. O governo se atreve a fazê-la?
Não sei o que trava o governo, mas essas sim seriam as medidas para estabelecer o começo da soberania nacional.

lukas

Benayon parece os economistas do PT durante o governo FHC: soluções faceis para problemas difíceis.

Tem gente que se impressiona.

    Francisco

    Não li nenhuma solução. O que ele coloca é um problema real: somos um capitalismo formado por proletários e consumidores. Não somos realmente donos de nada.

    Esse é o problema. Simples ou complicada, precisamos encontrar uma solução – e rápido.

    Luís Carlos

    Que susto! Pensei que você ia dizer que ele parece com economistas do FHC no governo do FHC. Ninguém merece!

Joca de Ipanema

Não existe economia alguma no mundo ocidental, organizada em regime de livre iniciativa, mesmo nas sociais-democracias, mesmo em governos populares, como o nosso, que prescinda de investimentos diretos estrangeiros. É uma visão de um mundo completamente afastada da realidade vigente. Ninguém pode bancar o avestruz e se trancar em si mesmo. Num mundo com intensas trocas internacionais de bens, serviços e capitais, potencializado pela tecnologia da informação, investimentos ditos diretos, e não especulativos – é preciso distinguir os dois – esses primeiros são altamente bem vindos. Não é só o Brasil. São países da Europa Ocidental – Inglaterra, França, Itália à frente, sem falar de Portugal e Grécia. Os EUA continuam sendo os maiores destinos desses investimento, seguidos por China, e os países asiáticos como Malásia, Coreia do Sul, etc. e até a Mongólia. Mas para tê-los, tais investimentos, há que se ter, credibilidade, potencial, enfim atratividade. È pensar que os que aqui investem são ingênuos, que não analisam as oportunidades. Agora, ninguém investe sem retorno. O retorno é o preço do risco. Não é por um acaso o Brasil está entre os 10 países mais atrativos – e de destino no mundo. Será pelos nosso belos olhos? Esse senhor absteve-se de comentar que nossa dívida do tesouro em divisa, e mínima. Somos até credores, com 15 bilhões de US$ à disposição do FMI. As remessas de lucros não saem do tesouro nacional. E são largamente cobertas pelos impostos, empregos e até pelas exportações propiciadas pelos investimentos.

    Pedro

    Os investimentos direitos estrangeiros só são benéficos quando sujeitos a uma série de condições. O caso da China é exemplar; ela os aceita, mas em troca da entrega de tecnologia às empresas genuinamente chinesas. Por isso, já fabricam carros, que até compramos no Brasil.

    Os IDEs, quando totalmente desregulados, como ocorre no Brasil, são extremamente prejudiciais economia, verdadeiros cavalos de tróia, pois acabam desequilibrando completamente a balança de pagamentos, com as remessas ao exterior na conta de serviços e rendas.

    Isso sem falar que na falta de proteção mínima da indústrias nacionais, com a concomitante abertura aos IDEs, aquelas simplesmente vão deixando de existir, sem condições de concorrer firmas já bem consolidadas no mercado mundial.

    Como consequência, os empregos que restam aos são de baixíssima qualidade e remuneração, pois os produtos de alta tecnologia não desenvolvidos em nosso país, mas nas matrizes das transnacionais.

    E, assim, vamos assumindo, sempre de forma mais consolidada, um papel subalterno, mesmo colonial, dentro da economia mundial. Passamos a ser meros produtores de produtos primários (sem grande valor agregado), e MONTADORES de produtos industrializados, em geral de baixa tecnologia.

Leandro

Parabéns. Essa é uma visão realista da situação. Falam tanto em peitar os rentistas. Como? Se estamos de pires na mão pedindo mais.

Caracol

Ora, ora! Não há nada como um dia atrás do outro, né?
Pois é, quando, no século passado, o Brizola falava em “perdas internacionais”, chamavam ele de político ultrapassado, de que vivia na pré-história, que não mudava o discurso velho e mofado…
Então tá.
Vivas pois ao velho Brizola, pelo visto, um homem à frente de seu tempo.
Os paquidermes atolados e ultrapassados somos nós.

Pedro

E parabéns, Azenha! Baita entrevista!

Rafa

Vamos começar do começo…
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1578

    outros

    Muito bom esse artigo do mises.org.br

    Mário SF Alves

    Bacana, hein?

    Olha a idiotice a seguir tá no primeiro parágrafo do link indicado por você.

    “Foi Karl Marx quem cunhou o depreciativo termo “capitalista” para identificar um sistema econômico que havia recebido de Adam Smith uma expressão mais descritiva e bonita: “sistema de liberdade natural”.
    ________________________________________________
    Quem começa assim, acaba onde mesmo?

    Mário SF Alves

    Ah, mas tem mais. Olha esse:
    “George W. Bush foi o primeiro presidente americano a assinar um orçamento de mais de 2 trilhões de dólares. E também foi o primeiro presidente americano a assinar um orçamento de mais de 3 trilhões de dólares. Um aumento que inclui gastos significativos na previdência social e saúde pública, além dos gastos bélicos. As recentes aventuras no Oriente Médio também não podem ser consideradas políticas pró-capitalistas. A própria guerra e a permanência no Iraque são um experimento socialista de escala internacional, que já custou mais de 1 trilhão de dólares e cerca de 30 mil vidas.”
    _________________________________
    Vale (êpa!) ressaltar:
    “A própria guerra e a permanência no Iraque são um experimento socialista de escala internacional, que já custou mais de 1 trilhão de dólares e cerca de 30 mil vidas.”
    ____________________________________________________
    É… falta de honestidade intelectual acaba por resultar nisso. E tome falácia. E tome falácia. E tome abobrinha.

    É… vai ver a gente merece.

    Luís Carlos

    Prezado Mário

    Temos que ficar atentos, de fato. Vez que outra surgem referências a ideólogos neoliberais por aqui.. Von Mises é conhecido ideólogo neoliberal radical. Precursor de pensadores como Milton Friedman e Hayek, teve forte influência sobre escolas de pensamento neoliberal posteriores a ele nos EUA em especial. Deve ser lido para podermos conhecer fundamentos do neoliberalismo que devorou o mundo nas últimas décadas, e, claro, ser combatido de forma fundamentada.

Urbano

Que há luzes e mais luzes nacionais há; o professor Adriano Benayon bem o comprova. Em relação ao presidente do partido dele, já não se pode dizer o mesmo. Em um ponto tocado por ele, me veio a lembrança da assombração do nhenhenhém com o danoso ferrando henriqueaux, exatamente no dia da posse em 2011. Percebi claramente a situação, diante de tentativas para afastar a fatídica ideia. Imaginem vocês, se pegasse o Brasil recebido pelo Eterno Presidente Lula… Apesar das críticas já feitas, e diante dos tétricos concorrentes, em outubro próximo eu reconfirmarei.

    Urbano

    Agora que eu me liguei que o presidente do psb é o Roberto Amaral (e nem tenho essa certeza toda) e não o eduardo moita. No comentário anterior eu me referi a este, que quer ser presidente do Brasil. Vai ter que comer muito sarapatel e buchada de bode… Mas isso na outra encarnação.

Dinis

O PT = PSDB? Se os da bufunfa não querem o PT no poder,algo tá errado na análise do Professor!

    tiago carneiro

    Igual, igual, não é não…

    Mas parece que nossa presidenta tem o FHC como sua maior fonte de inspiração.

    Narr

    Pode ser porque o PSDB é mais coerente do que o PT, que ainda abriga pequenas alas anti-capitalistas, ou por questões menores como a afinidade social dos grupos dominantes.
    O que é melhor, um PT igual ao PSDB no governo ou pelo menos uma oposição de esquerda combativa a um governo do PSDB que repetirá o PT?
    Esta é a questão posta para todos que consideram PT = PSDB.
    Ora, se o PT é tão neoliberal quanto o PSDB, então é melhor o PT na oposição porque pelo menos os grupos de esquerda terão maior expressão.

    Luís Carlos

    Narr
    Diferentemente do que diz Tiago, eu não tenho dúvidas sobre as diferenças entre governos do PT e do PSDB. Recordo muito bem dos tempos do príncipe FHC, e não quero, em hipótese nenhuma a volta do desemprego estrutural, juros a 45 pontos, universidades públicas sucateadas e sem novas universidades à décadas, polícia federal amarrada, absoluta falta de investimentos em infra-estrutura, apagão, FMI, ameaça de privatização da previdência toda semana, privatizações de grandes empresas públicas em todo país, inflação alta, risco Brasil nas nuvens, descaso e rivalidade com vizinhos sulamericanos, política externa servil aos EUA com apoio do governo brasileiro ao comércio exclusivo com EUA, mortalidade infantil quase o dobro da atual, desigualdade de renda muito maior que atual e Petrobrás na boca da privatização para Petrobrax. Só para lembrar algumas pois texto ficaria muito longo… …mas tem gente que não lembra (eram muito jovens?) ou esquecem rápido.

Pedro

Adriano Benayon é uma pessoa que deve ser ser escutada com muita atenção, caso desejemos um dia desenvolver de verdade o nosso país.

Vlad

Miopia geral, inclusive do oculista. Se não for pura má-fé.
A prioridade é a educação infantil (e não dependência de capital); sempre foi; exceto no Japão e na Coréia, onde não é mais.
O resto é distração para neo-burgueses “curtir no face”.
Governo leniente e incapaz. Até de tocar um aeroporto de m…, de desviar o curso de um riacho ou construir uma estrada no prazo.
Quanto mais de enxergar.
Estamos nas mãos de quadrilhas de quinta categoria revezando-se no assalto, ora capitaneada por uma nulidade patética.

Ou como diria a musa milico-petralha-tucanalha: a culpa disso é da “riqueza”.

sergioa

Quando em 2012 a presidenta resolveu “peitar” os rentistas e começou a forçar a queda do juros, pensei que era para valer. Acreditei que finalmente alguém saiu do imobilismo e partiu para cima para tentar reverter o jogo. Mas foi só um blefe. Não precisou muita pressão para a presidenta se acovardar e começar a jogar o jogo do capital. Bastou que o tomate (que todo inicio de ano sobe, e sobe porque é período da entresafra) subir e passar a ser colar de apresentadora de TV, que a presidenta que ao invés de cumprir seu papel consitucional de zelar pelo bem do povo brasileiro, passou a zelar pelos rentistas preguiçosos. Resultado é este ai. Esta refém do mercado e do capital estrangeiro. Gasta bilhões dos impostos dos brasileiros e repassa ao capital, este sim o grande beneficiário dos programas “sociais” do governo.

Inclusive este é o único segmento da sociedade, os rentistas preguiçosos, que não pode dizer que o dinheiro dos impostos recolhidos não voltam em forma de benefícios.
São beneficiados com o impostos dos outros.

Governo Trabalhista …. Brasil um governo para todos … os rentistas!!!!

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