Royalties do petróleo: Erro de governadores prejudica Rio e Brasil
Tempo de leitura: 4 minpor Fernando Leite Siqueira, no site da AEPET
Quando o Presidente Lula enviou os quatro projetos de mudança do marco regulatório do petróleo, ele pretendia corrigir um erro crasso do Governo FHC: a Lei 9478/97, que, em seu artigo 26 estabelecia que, através do contrato de concessão, 100% do petróleo seria de quem o produzisse. Dizia mais: o dono do petróleo só teria que dar, no máximo, 40% do lucro líquido, ou seja, no máximo, 25% da produção total, em dinheiro, para a União Federal. No mundo, os países exportadores ficam com a média de 84% da receita de produção.
Ora, o petróleo é hoje o bem mais estratégico do planeta. Entregar esse poder enorme para empresas estrangeiras em detrimento do povo brasileiro foi mais um crime de lesa-pátria do Governo FHC, que exige correção.
A proposta do Governo Lula deixava a discussão dos royalties para um segundo tempo. E era correta. Afinal se estava tentando recuperar a maior parcela possível da propriedade do nosso petróleo. Os royalties, eram somente de 5% a 10%.
Nessa segunda discussão, o Rio poderia colocar na mesa, como um grande trunfo, o fato de lhe ter sido tirado, na Constituição de 88, o direito de ficar com o ICMS da produção, distorção que representa perdas de cerca de R$ 8 bi por ano, segundo cálculos do secretário Julio Bueno. Era um trunfo extraordinário que permitiria que o Rio, fazendo justiça aos demais estados, não fosse prejudicado. E ainda teria a chance de reivindicar o ICMS, que lhe havia sido tomado.
Ocorre que os Governadores Sergio Cabral e Paulo Hartung, deliberadamente, desviaram a discussão do tema principal. A intenção deles ficou clara quando dois secretários de Cabral (Julio Bueno e Joaquim Levi), o presidente da Cedae, Wagner Victer, alem do Senador Francisco Dornelles, defenderam publicamente a continuidade da Lei 9478/97, de FHC, a antinacional. Essas pessoas não iriam ter essa postura sem o aval do Governo que representam. A luta pelos royalties não pode passar pela concessão a empresas estrangeiras.
Nessa postura desastrosa, os governadores reivindicavam os mesmos percentuais no pré-sal que seus estados vinham recebendo. Ou seja, mais de 50% dos royalties e Participação Especial. Criaria um ABU-DHABI no Rio e deixaria o resto do País a ver navios (e plataformas). Eles chegaram a dizer que não tinha sentido o Piauí e outros estados do nordeste receberem royalties. Esqueceram que, se esses estados continuarem pobres, exportarão esses pobres para o Rio e S. Paulo para povoar as favelas.
Num encontro da bancada do Rio de Janeiro, no Clube de Engenharia, todos os discursos eram que os royalties do pré-sal deveriam ter o mesmo percentual das reservas atuais para o Rio. Na época, ponderamos que o pré-sal era uma riqueza superior a R$10 trilhões, pois tem reserva de petróleo oito vezes maior que a atual, e não seria defensável o Rio querer tudo para si, junto com S.Paulo e Espírito Santo. Essa postura poderia gerar uma reação nacional contra o Rio. Infelizmente, eu estava certo: a emenda do deputado Ibsen Pinheiro foi um movimento dos outros estados contra a arrogância dos dois governadores, Mas, na ânsia de os calar e beneficiar os demais estados, os deputados não analisaram com o devido cuidado o efeito tão maléfico da emenda aos dois estados. Outro fato, ainda mais grave, ocorreu na tramitação dos projetos: uma emenda desastrosa que o Deputado Henrique Alves introduziu no projeto do Governo. É o § 2° do artigo 42: ele estabelece que o consórcio receba de volta, em petróleo, o valor que vier a pagar pelos royalties. Ou seja, além de não pagar esse imposto, o consórcio ainda recebe de volta um bem altamente estratégico. Não existe esse absurdo em nenhum lugar do mundo.
Temos aí duas lesões graves ao povo brasileiro: 1) o consórcio não paga os royalty, que é um imposto. Quem paga é a União, que deixa de ficar com esses 15%; 2) Esse reembolso em petróleo, o bem mais estratégico do planeta, representa abrir mão de um enorme poder de negociação geopolítica do Brasil.
Estamos no limiar do pico de produção mundial e os paises do primeiro mundo estão numa grande insegurança energética. EUA, Europa, Ásia e as empresas que formam o cartel internacional do petróleo não têm reservas, logo, precisam desesperadamente do petróleo. E quem o tiver terá cada vez maior poder e, com ele, obter inúmeras vantagens com a sua negociação. Como pode o Brasil abrir mão desse poder, sem qualquer retorno? O pré-sal pode transformar o Brasil num país rico e respeitado, desde que ele exerça a sua soberania com dignidade.
Os Governadores Cabral e Hartung, com sua ação equivocada, criaram um grande problema para seus estados e para o Governo Lula. Se houver veto à emenda, irá contrariar os interesses de 24 estados brasileiros, que irão derrubar o veto. Seria um desgaste gigantesco do Governo em pleno ano eleitoral.
O que podemos fazer? Temos que tirar proveito desta situação inusitada. Se a Câmara admitiu mexer nos contratos e penalizou o Rio e o Espírito Santo, sob o argumento de fazer justiça aos demais estados, muito mais licito é rever as concessões já efetivadas para explorar os 28% de blocos do pré-sal, já licitados. Essas concessões dão vantagens absurdas às multinacionais. E isto é para fazer justiça a todo o povo brasileiro.
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Há suportes jurídicos para tal. Exemplo: 1) se as condições contratuais mudaram – a lei vigente previa altos riscos e pesados investimentos, com baixo retorno – o pré-sal não tem riscos e tem altíssimo retorno. Não se aplica a Lei feita em outras condições, logo é licito mudarem-se os contratos já assinados; 2) a Constituição prevê que o direito coletivo prevalece sobre o individual (no caso as contratantes estrangeiras). Portanto, propomos:
– O fim dos leilões por serem injustificáveis;
– O cancelamento da emenda absurda do relator Henrique Alves que prevê o ressarcimento, em petróleo, dos Royalties pagos pelo consórcio produtor.
– Revisão da emenda Ibsen Pinheiro, mantendo o ganho dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, sem deixar de contemplar os demais estados e municípios da Federação. O pré-sal dá para todos.
VAMOS RESPEITAR A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA.
Fernando Leite Siqueira
Presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás-AEPET
Comentários
Fernando
Acho que o acidente do Mexico vem acentuar um aspecto deixado de lado : Existe riscos sim ao estado produtor de petroleo . Risco enorme de poluicao as suas praias , ao turismo que destas dependem, a saude da populacao, etc…
Claro que o ICMS cobrado na producao regularizaria o pacto federativo , restaria entao uma compensacao ao risco e demais danos a ser discutida.
remindo
Caro Azenha
Não entendi porque os royalties não devem ser igualmente divididos pelos 24 estados brasileiros. É algum presente dos deuses. Também não sei como os outros estados nunca tinham se dado conta desta disparidade. Também não entendi muito bem o que afinal Fernando Leite está defendendo neste artigo.
Ramalho
O art. 26 da lei 9478 estabelece o seguinte:
“A concessão implica, para o concessionário, a obrigação de explorar, por sua conta e risco e, em caso de êxito, produzir petróleo ou gás natural em determinado bloco, conferindo-lhe a propriedade desses bens, após extraídos, com os encargos relativos ao pagamento dos tributos incidentes e das participações legais ou contratuais correspondentes.”
Portanto, o concessionário não fica com 100% do petróleo, como afirmado no artigo, tanto do não extraído, quanto do extraído. O concessionário é, isto sim, de acordo com o art. 26, proprietário do petróleo extraído (seu equivalente monetário) que restar após a incidência de tributos e participações. Isto é menos do que 100%, claro.
Não consegui descobrir onde está posto na lei mencionada pelo articulista o limite superior de 25% de repasse do concessionário à União. Mesmo tendo sido assinada por FHC, seria demais um dispositivo destes de proteção ao concessionário em detrimento da União em lei de iniciativa federal.
Outra forçação é dizer que Cabral apoia desnacionalização do petróleo. Seus secretários e Dornelles claramente referiram-se aos royalties do pré-sal, com os quais o estado e os municípios já contam, e não à desnacionalização do petróleo, desnacionalização que, aliás, a lei 9478 não institui e que, além disto, é inconstitucional. Tal ilação equivale a achar pelo em ovo.
Se é para politizar, que se sente o pau no Ibsen, no Souto e naquela corja de deputados com suas medidas eleitoreiras. Foram eles, e não o Rio, que, de fato, desviaram a discussão para os royalties. O que o articulista faz é culpar a vítima – o Rio, no caso – como fazem quando uma moça estuprada é inculpada por estar de saia curta (o caso Geysa é uma variante deste tipo de conduta coletiva primária).
Outra inconsistência é dizer que, em razão das reservas do pré-sal serem superiores a R$ 10 trilhões, só RJ, ES e municípios ficariam ricos. Ora, se a receita absoluta destes aumenta por causa das grandes reservas, aumenta, na mesma proporção, a dos demais estados e municípios. Com reservas elevadas, todos virariam Abu Dabi, não apenas RJ, ES, municípios, SP etc (x% de muito é muito para qualquer um, não só para RJ,ES etc.).
Para não parecer que não concordo com nada do que disse o articulista, concordo com que a cobrança do ICMS se dê nos estados produtores, e não nos consumidores.
Alarmismo falso não ajuda a resolver problema. Para que o aviso não seja visto assim, é necessário que as afirmações feitas no artigo sejam muito melhor embasadas, sob pena de se perder oportunidade de alertar a opinião pública convincentemente sobre eventuais prejuízos para o país decorrentes da legislação petrolífera. Mas, para se conseguir tal efeito, as assertivas têm de ser provadas.
rafael
A questão é a seguinte: lá em 1997 quando aprovaram essa lei nenhuma empresa no Brasil, além da Petrobras, tinha qualquer estudo e/ou tinha feito algum teste a procura de petróleo.O que aconteceu é que a Petrobras teve que ceder todos estudos sobre as áreas a serem exploradas que estavam em pesquisa para ANP que então criou os leilões desses campos que foram descobertos pela Petrobras vale destacar, por isso pode-se dizer que foram dados esses campos de petróleo para petroleiras que não precisaram investir um centavo em pesquisa, ato realizado pelo genro do fhc.E isso é com certeza uma desnacionalização do petróleo.
Jr.
Só a nivel do curiosidade, quem extrai o petroleo do litoral do Rio?? penso que deve ser a petrobrás, acertei?? agora a petrobras é do estado do Rio de Janeiro ou é estatal do Brasil, se o governo do rio é o que extrai então é deles, se for petrobras esse negocio é nosso…
Ramalho
A Petrobras não é do Brasil, na acepção de ser do Estado brasileiro. O Estado detém, apenas, a maioria do capital votante. Suas ações são negociadas na Bolsa, e muitos de seus acionistas são estrangeiros.
Estado produtor significa o estado no qual a Petrobras, ou qualquer outra empresa de extração, produz o petróleo. Poderia ser a Exxon, a lei permite, e, neste caso, segundo o seu raciocínio, quem deveria receber os royaties seriam os americanos (a Exxon é americana, não é?).
Ademais disto, ter direito a royalty não significa ser dono do petróleo. Não é por isto que o RJ, o ES, SE, SP etc. têm direito a ele.
Você está enganado.
André
Exatamente por isto é NENHUM, NENHUM estado deve receber royalties, produtor ou não, se o petróleo é da União porque esta deve pagar royalties ao estados? Aina mais aos que não sofrem NENHUM impacto com sua extração?
Anderson M.
A questão é. Toda empresa pública ou privada faz investimentos em áreas onde pode ter retorno, senão poderia fazer escavações em qualquer lugar do brasil e obter lucro. A questão é exatamente essa os Royalties não são um beneficío, mas uma compensação pela degradação causada pela exploração.
* Existe duas coisas neste debate uma é os Royalties outra e o petroleo Físico.
*O Rio não se RECUSA a dividir igualmente com os outros estados os Lucros do Petroleo ( na sua forma física como Barril comercializavel ). Mas se recusa a dividir igualmente "SOMENTE" os Royalties do Petroleo ( uma compensação pela exploração ). Seria admitir que todos os estados sofrem com os efeitos da degradação de forma igual, o que não é uma verdade .
Admar
O litoral atlantico de norte a sul é brasileiro, carioca, paulista ou capixaba?
As riquezas pertencentes nela é de todos os brasileiros ou somentes de alguns?
Me desculpem as perguntas não serem tecnicas pois sou leigo no assunto!
Carlos
Agora é com vocês, potiguaras!
HENRIQUE EDUARDO LYRA ALVES – PMDB-RN
[email protected]
Como votarão os senadores daí?
Carlos
“Problemas do petróleo no Brasil”
.
Conferências do general Júlio Caetano Horta Barbosa no Clube Militar (Rio) em 30/Julho e 07/Agosto/1947, ponto de partida para a campanha “O PETRÓLEO É NOSSO!”.
http://www.cefuria.org.br/doc/problemas_do_petroleo.pdf
–
Conferência do general Júlio Caetano Horta Barbosa no Instituto de Engenharia/SP em 16/Outubro/1947.
http://www.cefuria.org.br/doc/documento_horta_barbosa.pd...
.
General Horta Barbosa formulou a tese do monopólio estatal e apontou destinação dos recursos advindos das riquezas a descobrir.
marco.br
Alguém atentou para este absurdo que agora pode ser aprovado pelo Senado?
"Outro fato, ainda mais grave, ocorreu na tramitação dos projetos: uma emenda desastrosa que o Deputado Henrique Alves introduziu no projeto do Governo. É o § 2° do artigo 42: ele estabelece que o consórcio receba de volta, em petróleo, o valor que vier a pagar pelos royalties. Ou seja, além de não pagar esse imposto, o consórcio ainda recebe de volta um bem altamente estratégico. Não existe esse absurdo em nenhum lugar do mundo."
Se essa emenda for aprovada, será a União quem pagará os royalties em última instância (isso está bem claro), e de brinde o consórcio de empresas receberá o valor dos royalties "pago por elas" em óleo cru podendo exportá-lo e refiná-lo lá fora. Tudo isso escondido nessa emenda pra ninguém perceber o crime de lesa-pátria.
Lamentável!
Fernanda E
Tava demorando alguém dar uma mancada.
Carlos
"Mancada"?
Penso que não… Emenda foi formulada pelas empresas estrangeiras, ele apenas apresentou – resta saber a contrapartida….
Denise
A entrevista deste engenheiro na rádio gaúcha, muito boa e explicativa, ouçam aqui: http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/playe…
marco.br
Denise, excelente sugestão de entrevista.
Recomendo a todos.
Fernanda E
Essa entrevista é muito boa mesmo. O engenheiro é bem claro e fica fácil entender e sofrer com as mancadas que os governantes dão.
Arthur Schieck
São tantos os absurdos que é dificil decidir por onde começar.
Primeiro: o mar não é do Rio: É óbvio! Ele claramente pertence ao Acre…
ICMS no destino: Imagine aplicar isso a todos os produtos consumidos no país…
FPE: critério justo que concentra grande parte dos recursos federais onde não vive ninguém (ou quase)…
Número mínimo (8) de deputados por estado: não é o Senado que tem o papel do equilíbrio federativo? Pra que o Senado então?…
acho que chega, né?
francisco.latorre
embaralha pra confundir.
sofisma barato.
…
Arthur Schieck
Sofisma!?
Gostei. Aprendi uma palavra nova hoje.
Mas acho um pouco injusta. Prefiro pensar que fui infeliz em tentar ser irônico na forma escrita. Talvez por incompetência, talvez pela falta da pontuação específica.
abraço!
francisco.latorre
é… foi mal…
depois eu percebi que sua intenção era outra.
abraço.
…
Augusto Gasparoni
O assunto é da maior relevância e o Fernando Siqueira digno da maior credibilidade. Precisa ser dado continuidade ao tema, pois o Fernando Siqueira nunca teve, nem nunca terá o apoio da grande mídia. Divulgar, debater, apresentar, falar sobre o pré-sal, e de resto, toda a exploração de petróleo no Brasil e no mundo é URGENTE E VITAL.
Jorge N Rebolla
Danilo, a bancada de São Paulo é a maior por ele ser o estado mais populoso do Brasil. Além do que se a proporcionalidade fosse a correta, um cidadão um voto, a bancada paulista teria pelo menos 112 deputados federais e não os atuais 70. O seu senso de justiça é bastante petista.
Também tenho outra proposta. A Petrobrás não deveria pagar PLR, o valor correspondente deveria ir para um fundo que garantisse o bolsa-família, com a palavra o presidente da associação de engenheiros da Petrobrás e a turma da fup…
Marcelo de Matos
É preciso não esquecer que as leis têm de passar pelo crivo do Senado. As regiões norte e nordeste têm 16 Estados e 48 senadores. As regiões sul e sudeste, por sua vez, têm 7 Estados e 21 senadores. Por aí você vê que quem decide os destinos do Brasil é a maioria, ou seja, o norte e o nordeste. Sarney, a meu ver, manda mais que Lula. Agora, como ele está meio enrolado com os milhões movimentados por seu filho na Suíça, saiu de cena e o país fica meio perdido em seu imenso espaço.
Tweets that mention Royalties do petróleo: Erro de governadores prejudica Rio e Brasil | Viomundo – O que você não vê na mídia — Topsy.com
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danilo
Digam o que quiserem, eu fico apenas com a correção da cobrança absurda do ICMS sobre o petróleo e a energia elétrica do destino para a fonte. Foi isso que criou a enorme desigualdade no Brasil. O Paraná possui a maior usina
hidrelétrica em operação no mundo (Hidrelétrica de Itaipu), mas o ICMS é cobrado majoritariamente em São Paulo. E
isso se repete com a Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará; a Hidrelétrica de Ilha Solteira, na divisa de São Paulo e
Mato Grosso do Sul; a Hidrelétrica de Xingó, em Alagoas e Sergipe; Paulo Afonso IV, na Bahia; e vai continuar a
acontecer com as gigantes Santo Antonio e Jirau, em Rondônia; as Hidrelétricas de Belo Monte, São Luiz do Tapajós e
Jatobá, no Pará. Agora imagine a distribuição da economia no Brasil se essa aberração que é a cobrança absurda do
ICMS sobre o petróleo e a energia elétrica fosse do destino para a fonte! Nós teríamos economias estaduais
fortíssimas em todas as regiões do país, com destaque para o Norte e o Nordeste. E isso porque eu citei apenas as
dez maiores Hidrelétricas. Além disso temos exploração de petróleo e gás em boa parte da costa do Nordeste, assim
como no Amazonas.
Mas esses legisladores do Norte, Sul e Nordeste não tem coragem de meter a mão nesse vespeiro e defender seus
direitos contra São Paulo, pois têm medo dos paulistas (maior bancada na Câmara de Deputados – fruto da
desigualdade já mencionada) e da mídia hegemônica que o protege. Contra o Rio de Janeiro e o Espírito Santo eles
metem a mão mesmo, pois esses estados contam com poucos representantes na Câmara e são voto vencido no Senado. Até São Paulo (onde acredita-se ter muito petróleo mas sem exploração significativa nos dias de hoje) vota contra seus interesses futuros para destruir o Rio de Janeiro (a eterna inveja!), como fez a bancada paulista. Rio de Janeiro e Espírito Santo morreram abraçados numa luta terrível e desleal contra um gigante de 25 cabeças.
Se isso não for revertido mais uma injustiça no ambito Federal terá sido cometida contra o estado do Rio de
Janeiro. E sim, boa parte dos políticos locais foram responsáveis pelas mazelas que o estado apresenta atualmente,
mas isso cabe apenas ao nobre povo fluminense resolver.
Piá
Releu o artigo do Fernando, Danilo?
Ramalho
Concordo.
Clóvis
Danilo,
1 – ICMS é cobrado no estado destinatário do bem/serviço para qualquer produto.
2 – O ICMS do petróleo deixaria estados do NE ricos? Aonde? Eles tem produção muito baixa (há produção de petróleo em terra firme em diversos deles)
3 – Se vc pensar que por uma série de motivos a economia brasileira produtiva é concentrada ainda diversos estados ficariam ainda mais pobres (Piaui, p.e.)
4 – Rio de Janeiro tem poucos representantes???? 46. Se você olhar a representação proporcional (número de eleitores por voto) vc vai ver como tem poucos representantes em relação a SP. Ademais, uma proposta de lei tem de passar no Senado Federal, pois alí é que os estados são igualmente representados, na camara era para ser o povo representado.
A população de SP com aproximadamente 1/5 da população brasileira (infelizmente a concentração econômica gerou um absurdo destes) é sub representada na câmara. Isso tem aspectos positivos, uma representação verdadeiramente proporcional iria desequilibrar demais as forças políticas naquela casa.
André
Concordo em todos os sentidos contigo, parabéns!!!!
Fabio_Passos
Falou e disse!
É preciso rever estas concessões que entregam 28% do pré-sal a transnacionais.
O Estado precisa se apropriar desta riqueza monumental… senão os privatas roubam.
Eles roubam tudo o que puder…
pablo
já repararam que o Siqueira NUNCA apareceu na grande mídia, bem como os apontamentos da AEPET NUNCA foram utilizados nos debates, com exceção do Brasil de Fato e outros veículos de esquerda, como este Viomundo ? Para as Organizações ("God Bless the United States") Globo eles são subversivos……não surpreende que o jornal deu grande cobertura para o desfile no centro do Rio, bancado pelo gov. Cabral……nem o Sindipetro nem a Aepet (que estão há muito tempo protestando contra a lei espúria 9478/97) estavam lá….
caet – ES
Perdoe a minha ignorância. Os minerais de Minas Gerais pertencem a todos os estados brasileiros?
Marcelo de Matos
Os minerais de Minas Gerais, bem como os de qualquer um dos 26 Estados brasileiros, pertencem à União. É permitida sua exploração por qualquer empresa de mineração, nacional ou estrangeira, desde que solicitada autorização ao MME. O proprietário do solo tem de ser indenizado pelos prejuízos causados pela extração. Com relação ao petróleo e o gás natural criou-se, na primeira gestão FHC, essa babaquice dos royalties. Essa expressão surgiu com a lei que criou a Petrobrás, mas, não tinha a conformação e a extensão que ganhou com a lei de FHC que, a meu ver, afagou os cariocas almejando a contrapartida dos votos para a emenda da sua reeleição.
Clóvis
Acho que o FHC era o presidente em 1988 quando foi elaborado o §1º do art. 20 da Constituição que estabelece "§ 1º – É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração."
Marcelo de Matos
Prezado Clóvis. Ironias à parte, FHC não era Presidente quando foi promulgada a Constituição de 1988, já que iniciou seu primeiro mandato em 1995. O artigo que você cita, porém, fala em “compensação financeira por essa exploração”. Segundo o Aurélio, compensar significa “reparar o dano”. Isso é bem diferente do que a lei fernandina criou: um bolsa petróleo que leva ao inchaço de municípios, ao deslocamento de populações carentes para áreas de extração, com todos os problemas daí decorrentes. Na realidade, foi um toma lá, da cá eleitoral. Damos os royalties e vocês dão uma força na nossa reeleição.
francisco.latorre
multidões pra curtir uma guerra civil estúpida.
já pra guerra de verdade… defender o pré-sal… nada nadica.
cabral é mais um típico politiquinho carioca. populista oportunista.
…
Francisco Mattos
Pois é. Com intuito de criar crises, desde o lançamento do Projeto do Pre-sal pelo governo, a CBN (aquela que troca a notícia!!!) por meio da Lúcia (telefone piscante) Hipólito, começou a fazer uma campanha sobre o tal roubo e perdas bilionárias que o RJ perderia com a partilha no pre-sal. Lembro que escrevi um email indignado logo na primeira intervenção que ela fez (ela até leu dizendo que esta seria uma luta difícil para o Rio). E os argumentos eram estes mesmos do Engenheiro. Pois bem, o Cabral (por burrice política) junto como entreguista do Dorneles embarcou na onda da comentarista e passou a dar entrevistas aqui no RJ junto com Joaquim Levi e Cia, sobre o tal roubo.
E agora nós cariocas e fluminenses é que pagaremos por esta inabilidade política do governador!!
pereira
O petróleo é do povo brasileiro.
ana
Pois é, lamentavél a atitude desses governadores literalmente é o velho egoismo do sudeste como sempre , e ai tá um tiro no pé e depois vem chorar na tv . Sera que esse povo não pensa do ponto de vista coletivo Brasil não se resume a Rio e São Paulo
André
Azenha, concordo contigo, o Rio deveria e deve receber de volta a possibilidade de cobrar ICMS sobre o Petróleo, isto é, revogar a Emenda José Serra que retirou do Rio esta possibilidade.
A emenda Ibsen Pinheiro é uma teratologia, um monstrengo jurídico em todos os sentidos, quebra efetivamente o Rio e o ES e inviabiliza a possibilidade da União gerir seu fundo (emenda da emenda do Senador Pedro Simon)
A emenda que s epretende fazer é pior do que o soneto, na realidade, só quem deveria receber royalties é a União, e não os Estados, o próprio argumento do deputado Ibsen Pinheiro pode ser usado (neste caso contra ele) se o petróleo é da União porque pagar royalties aos Estados (produtores ou não)?
Clóvis
Outro texto que está na Constituição desde 1988 – estabelecendo que não incide ICMS "b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;".
O que o FHC inventou foi esta disposição: "II – nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias;"
Portanto o FHC (CARIOCA) melhorou a situação do RJ neste ponto… Absolutamente justa a solução, não há porque ter um tratamento diferente para petróleo dos demais bens sujeitos a este imposto.
André, a constituição manda que se pague royalties aos estados produtores, não há como não o fazer.
Otto (de Floripa)
Afinal, o petróleo é nosso? Do Brasil? Do povo brasileiro?
Então que história é essa de "estados e municípios produtores"?
Produtores? …? …?
Anderson M.
Então, é simples faz estaleiros, plataformas, embarcações, capacita mão de obra, cria uma infra-estrutura para receber trabalhadores, cria uma outra rede de oleodutos e gasodutos, área para refino, sistema de prevenção e pós acidentes ambientais, transporte e salvatagem dos trabalhadores em alto mar e etc, etc, etc…
* Concordo que a nomenclatura talvez não seja a correta, porém se fosse tão simples assim, seria só cada estado fazer suas próprias escavações e todos teriam seu petróleo, mas me parece que não é tão simples assim concorda?
Gilberto
Que tal fazer todos os investimentos, somente com os impostos arrecadados dos dito estados produtores.
Anderson M.
A questão é. Toda empresa pública ou privada faz investimentos em áreas onde pode ter retorno, senão poderia fazer escavações em qualquer lugar do brasil e obter lucro. A questão é exatamente essa os Royalties não são um beneficío, mas uma compensação pela degradação causada pela exploração.
* Existe duas coisas neste debate uma é os Royalties outra e o petroleo Físico.
*O Rio não se RECUSA a dividir igualmente com os outros estados os Lucros do Petroleo ( na sua forma física como Barril comercializavel ). Mas se recusa a dividir igualmente "SOMENTE" os Royalties do Petroleo ( uma compensação pela exploração ). Seria admitir que todos os estados sofrem com os efeitos da degradação de forma igual, o que não é uma verdade .
Clóvis
Falou tudo!
mac
Os estados do Rio ,Espírito Santo e São Paulo detêm o monopólio do petróleo com o trabalho do povo brasileiro ,isso é criminoso !
Carlos
Julio Bueno, Joaquim Levi e Wagner Victer seguem orientação de Cabral; Francisco Dornelles tem razões eleitorais e ideológicas, já que ultra-liberal.
Carlos
Entreviste o Fernando Siqueira, Azenha.
E. Correa
A provocação do deputado Ibsen, cutucando o Rio com vara curta, pode ser que tenha o efeito de: Reverter o espírito da proposta ao original, isto é, O PETROLEO E NOSSO, OU PELO MENOS MAIS NOSSO; colocar as empresas privadas no seu devido lugar, como auxiliares no processo; devolver ao petroleo o carater de apoio à nossa soberania e ao bem estar do povo brasileiro. Muitos se sacrificaram para assegurar o petroleo para os brasileiros, enquanto a empresas estrangeiras juravam que aquí não havia petroleo. Vamos fazer justiça, assegurando a continuidade de uma gestão nacionalista. Vamos sair do radicalismo da emenda ibsen, mas vamos encontrar um acerto justo.
Marcelo de Matos
Se for para modificar a lei 9478/97, do FHC, é melhor acabar logo com os royalties e criar outra forma de distribuir a riqueza do petróleo entre os Estados. Essa lei é produto de um conluio entre o Estado do Rio, interessado em subsídios federais e FHC, interessado na reeleição. Não existe razão jurídica para se subvencionar um município porque é produtor de petróleo. O correto é ressarcir, unicamente, os danos causados pela exploração ou refino. Esse enxurro de subsídios gera o inchaço populacional, problemas de moradia, saneamento, saúde e segurança. Em Paulínia-SP evitou-se a explosão demográfica permitindo-se, apenas, a instalação de condomínios fechados, cujos lotes custam em média R$ 80.000,00. Mas Paulínia é um oásis de prosperidade no Estado: o piso salarial de um gari é R$ 2.000,00. Não podemos vedar os olhos a essas deformidades jurídicas. Os royalties são uma “aberratio iuris” que precisa ser extirpada de nossa CF. Todos os municípios brasileiros merecem um tratamento igualitário por parte da União.
ratusnatus
Marcelo, sem perceber você achou a solução dos problemas habitacionais de todas as grandes cidades do mundo.
Basta colocar o preço mínimo de qualquer lote a R$80 mil.
Esse seria o fim das favelas no mundo pois, afinal de contas, que favelado tem essa grana?
Simples mas funciona, parabéns!
PS. Isso seria uma tese de doutorado?
Marcelo de Matos
Caro ratusnatus. Ironias à parte, eu não achei solução para problema habitacional algum. Apenas relatei o que ocorreu e ocorre em Paulínia, pelo pouco que conheço essa cidade. A prefeitura de lá, há algum tempo, só aprova loteamentos fechados. Por essa razão, o município não sofreu o inchaço populacional e problemas decorrentes, como ocorreu em municípios do Rio. O que fiz, se você prestar mais atenção, foi só uma constatação. Não sugeri patavina. Ao Clóvis, reitero: a CF fala em compensação pela exploração. Segundo o Aurélio, compensar significa reparar o dano. O bolsa petróleo criado por FHC, para fins eleitorais, ou reeleitorais, é algo bem diferente.
Clóvis
A razão jurídica é pobre mesmo, chama-se CONSTITUIÇÃO
Bernardo
"Ocorre que os Governadores Sergio Cabral e Paulo Hartung, deliberadamente, desviaram a discussão do tema principal. A intenção deles ficou clara quando dois secretários de Cabral (Julio Bueno e Joaquim Levi), o presidente da Cedae, Wagner Victer, alem do Senador Francisco Dornelles, defenderam publicamente a continuidade da Lei 9478/97, de FHC, a antinacional. Essas pessoas não iriam ter essa postura sem o aval do Governo que representam. A luta pelos royalties não pode passar pela concessão a empresas estrangeiras.
Nessa postura desastrosa, os governadores reivindicavam os mesmos percentuais no pré-sal que seus estados vinham recebendo. Ou seja, mais de 50% dos royalties e Participação Especial. Criaria um ABU-DHABI no Rio e deixaria o resto do País a ver navios (e plataformas). Eles chegaram a dizer que não tinha sentido o Piauí e outros estados do nordeste receberem royalties. Esqueceram que, se esses estados continuarem pobres, exportarão esses pobres para o Rio e S. Paulo para povoar as favelas."
Esse trecho aqui mostra o quanto Sérgio Cabral não presta !
JSB
É fundamental nesta questão, um posicionamento extra partidário, extra eleitoral, extra grupos econômicos. Trata-se do futuro da nação, dos nossos filhos e descendentes, a redenção do grande estigma superveniente do povo brasileiro, cujo alcance é muito maior do que qualquer outra ação econômica, política e social jamais feita dentro deste pobre país. É inconcebível que os figurantes deste debate não sintam seu comprometimento com o futuro da nossa sociedade.
É preciso levar o Eng. Siqueira para o centro do debate. A Associação dos Engenheiros da Petrobrás tenta desesperadamente esclarecer os protagonistas das decisões do alcance dos seus atos, através de um discurso firme, coerente, de longa data, sem partidarismo.
Cristiana Castro
Até que enfim, um esclarecimento colocando as coisas nos seus lugares. Obrigada, Fernando.
Rafael, BHte
Quebrar contratos não mas o pré-sal é outra situação q tem q ser revista, todos os estados enfiaram dinheiro na Petrobrás daqui uns anos eles estarão perfurando 40 mil metros adentro do fundo do mar ou a zona de exploação comercial chegando quase na África e esse estados ainda quererão receber mais do q os outros, os complexos petroquímicos q são instalados nele e q atraem trocentas empresas não entram nas contas. O desgovernadorzinho de Minas q apoia o RJ atraiçoando a sua terra até pouco tempo atrás era q reclamava q MG só recebia o equivalente a uns 2% do q a Petrobrás investia no estado do RJ. O RJ tem fama de ser a 2º economia do Brasil mas é MG o 2º estado exportador, é MG quem paga as contas da casa e põe comida na mesa por assim dizer e recebe misérias desses royalties da mineração e ainda tem q aguentar um doidivanas (para usar as caqueiras-vocábulosq o avó dele usava) q pega a grana dos royalties para contruir sua pirâmides já q elas são a única chance de ser lembrado daqui uns meses já q por governar mesmo q é bom…
Mc_SimplesAssim
Pois é…O Aécio deve se achar um faraó.
francisco.latorre
resumindo…
pré-sal é outra história.
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Mc_SimplesAssim
Bom, pelo menos não vai faltar sal ao povo brasileiro.
Carlos
Parabéns e agradecimentos ao Fernando pelos esclarecimentos.
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"Eles chegaram a dizer que não tinha sentido o Piauí e outros estados do nordeste receberem royalties. Esqueceram que, se esses estados continuarem pobres, exportarão esses pobres para o Rio e S. Paulo para povoar as favelas."
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A riqueza descoberta pela PETROBRÁS tem que ser compartilhada entre todos os brasileiros!
Piauí, Piauí,…
Uma das figuras mais importantes da campanha "O petróleo é nosso!" foi o senador Mathias Olímpio, do Piauí, representante da… UDN!
Carlos
Histórico da campanha no livro "O petróleo é nosso – A luta contra o entreguismo, pelo monopólio estatal", da médica Maria Augusta Tibiriçá Miranda.
Outo: "A batalha do petróleo brasileiro", de Mário Victor – médico e major do exército.
maconheiro
A Petrobras é financiada por todos os Estados ,o petróleo pertence a todo o povo brasileiro !
Carlos
Correção: desde que iniciou as operações, em maio de 1954, a Petrobrás sempre deu lucro, ou seja: não dependeu de recursos do orçamento da União – ao contrário, nos anos 70 e 80, graças à credibilidade conquistada, obteve empréstimos no exterior para repassar para o caixa do governo.
No mais, de acordo: O PETRÓLEO PERTENCE A TODO O POVO BRASILEIRO!
maconheiro
e de onde vem esse lucro ?e quem foi o avalista do empréstimo ?
ratusnatus
de onde vem esse lucro? Ora bolas ve do trabalho da Petrobrás! Ta doido?:
De onde vem a garantia dos empréstimos?
Vem dela mesmo com sua participação nos blocos já licitados. Isso é garantia de receita para qualquer banco do mundo.
MAC
que nada ,o lucro vem da gasolina mais cara do mundo e a garantia do empréstimo vem do FMI e sua política neo liberal de desmantelamento do Estado e desmanche de empresas públicas na era militar e do FHC ! ou o pré sal teve algum empréstimo do Capital ? ou foi da China ?
francisco.latorre
que nada nada.
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ratusnatus
Deixa eu ver se entendi, o FMI garante os empréstimos para a Petrobras para ela assim continuar a praticar sua política de preços altos de gasolina a fim de empobrecer a sociedade brasileira, bla bla bla. Ta doido mesmo!
Amigo, a Petrobras TEM garantias para apresentar e apresenta. Você esta falando de uma das maiores empresas do mundo. Não tem dinheiro do orçamento na Petrobrás. É a Petrobrás que paga a pesquisa da Ufrj. Novamente, não há dinheiro da união em pesquisa.
Por fim, 55% do capital da Petrobras é estrangeiro. Os EUA são donos de 55% da Petrobrás.
Acorda rapaz!
andre bravin
mais um motivo para darem um fim a esta Lei 9478/97, criada por FHC, e que a nova era do pre sal seja regrada por uma nova estatal 100% brasileira. E a vez dos gringos se submeterem a supremacia brasileira!!
francisco.latorre
rever as concessões já efetivadas para explorar os 28% de blocos do pré-sal já licitados.
rever as concessões… sim sim sim… a concessão não incluía o pré-sal.
sem dúvida. a luta continua. sem concessões. o petróleo é nosso.
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