Capa da Veja mostra que o candidato da extrema-direita é “a lei”
23/11/2013 – Copyleft
O que falta para Dilma ganhar no 1º turno
por Antonio Lassance, na Carta Maior
O povo quer novidade. O desafio de Dilma é mostrar que a grande novidade da campanha de 2014 é ela mesma quem tem para mostrar.
Os maiores adversários de Dilma
Dilma Rousseff continua favorita para ganhar as eleições em 2014. No entanto, essa é uma possibilidade que permanece no fio da navalha.
A maior vantagem da presidenta na disputa é ter adversários inconsistentes na crítica a seu governo – nenhum deles, até agora, conseguiu firmar o golpe. Mas a presidenta ainda precisará mostrar que seu segundo mandato trará boas novidades e que tem tudo para ser melhor que o primeiro, como aconteceu com Lula.
Os dois grandes adversários da presidenta são a revolta social e a apatia. São os eleitores que não votam nela porque não votam em ninguém, seja porque não gostam do que está aí, seja porque não se importam com o que está aí.
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Esse afastamento ou indignação com a política pode se manifestar com uma taxa recorde de abstenção, de votos brancos e nulos.
Com um problema extra: milhões de eleitores têm ainda que passar pelo levantamento biométrico para poderem votar nas próximas eleições. O voto de um contingente nada desprezível de pessoas pode simplesmente ficar de fora das urnas por conta dessa mudança no processo de votações.
As pesquisas mostram que uma parte dos brasileiros está completamente desinteressada nas eleições do ano que vem. Quer ver para crer, ou, como dizia aquele “clássico” cantado pelo Tim Maia (de Sullivan e Massadas): “me dê motivo”.
Outra parte dos eleitores está desencantada, como sempre. Precisa ser surpreendida para mudar de ideia e passar a achar que seu voto vale a pena e fará diferença. Uma terceira franja do eleitorado, pequena, mas ruidosa e importante, está revoltada com tudo e com todos e propaga esse sentimento.
O povo quer novidade
Nos próximos meses, Dilma vai ter que reorganizar seu governo para 2014 e preparar suas novidades para as eleições.
Por enquanto, os resultados positivos de seu governo a tornaram a candidata mais competitiva dentre todos os postulantes. Ela garantiu esse posto ao ter mantido não apenas a trajetória virtuosa estabelecida pelas duas presidências Lula, como acrescentou algumas novas políticas. Manteve a prioridade do combate à miséria, a economia de pleno emprego e a inflação sob controle.
Fazer isso não é nada simples, mas, para a maioria dos brasileiros, o que antes era uma façanha, depois de Lula, passou a ser visto como nada mais que uma obrigação.
Há uma diferença imensa entre ser a favorita e conseguir vencer a eleição em 1º. turno. Hoje, sua chance de ganhar no 1º. turno depende de seus principais adversários manterem a fragilidade que apresentam a olhos vistos.
Eles são teimosos em insistir que o principal problema do País é o econômico, e a solução deve ser um remédio amargo. Ainda não apareceu ninguém para dizer a eles: “não é a economia, estúpidos”.
Vai ser difícil Aécio ou a dupla Eduardo&Marina ganharem a simpatia do eleitor com discursos sobre “tripé”. É um discurso que só leva ao êxtase o 1% mais rico da população.
Só dá mesmo para entender a ênfase com que as duas candidaturas de oposição têm batido nessa mesma tecla por uma única razão: sua preocupação maior, por hora, não é ganhar o eleitor, mas fazer o pé de meia do caixa de campanha com aquela turma, dentre os grandes financiadores de eleição, que só gosta de ouvir falar em juros mais altos e corte de gastos de custeio, que é onde fica boa parte do gasto social.
Portanto, a sorte de Dilma está no fato de que seus adversários não empolgam, não têm programa, não têm unidade — não são, de fato, alternativa.
Mas o povo quer novidade. O desafio de Dilma é mostrar que a grande novidade da campanha de 2014, em termos programáticos, é ela quem tem para mostrar.
A aposta de Dilma
Para reagir aos protestos, Dilma lançou cinco pactos. Eles são seu trunfo e, ao mesmo tempo, seu calcanhar de Aquiles.
A saúde foi quem respondeu melhor, com o “Mais Médicos”. O programa é uma injeção cavalar de profissionais no atendimento básico e representa uma mudança gigantesca na prestação de serviços à população de mais baixa renda. Outra parte do problema, mais difícil de ser resolvida, é a situação dos hospitais.
Um terceiro aspecto cada vez mais importante é a regulação eficiente dos planos de saúde. Com a elevação da renda, esse mercado explodiu. A classe C entrou de vez e quer planos mais baratos, atendimento mais rápido e coberturas mais amplas, três coisas que andam em falta nos planos da saúde. O grau de revolta nesse assunto afeta, cada vez mais, o humor de muitos brasileiros.
Na educação, a grande novidade e sucesso de Dilma é o Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). É bom, mas é pouco. Mesmo com a melhora paulatina (e lenta) nos indicadores da educação, a área continua com uma grande lista de pendências.
Até agora, o Plano Nacional de Educação não foi aprovado. O governo teme que a discussão sobre o financiamento do setor resvale em sua prioridade à manutenção de superávits fiscais elevados. Os recursos dos “royalties” do pré-sal, que começam a entrar já no ano que vem, são um alívio, mas aquém do necessário para alavancar a área. Estados e prefeituras brigam para não pagar o piso salarial dos professores, e fica por isso mesmo.
Se Dilma quiser mostrar novidades na área, terá que apresentar uma solução federal para garantir o piso, pelo menos nos estados e municípios mais pobres. Precisará também colocar o dedo na ferida de um problema crônico: as deficiências do Ensino Médio – hoje o principal gargalo da educação.
Na mobilidade urbana, alvo central das jornadas de junho, o quadro é difícil, mas é possível atravessá-lo como um caminho de brasas. Todos os governos (Federal, estaduais e municipais) sairão um pouco chamuscados, mas, se não tropeçarem, vão sobreviver. Apenas cerca de 10% das obras da Copa estão prontas, segundo o TCU. Algumas outras, poucas, estarão terminadas em 2014. A grande maioria vai ficar para 2015.
Dilma vai ter que fazer um bom trabalho para explicar isso à população e mostrar que, com ou sem atraso, vai ter valido a pena. É, no fundo, um problema que gera um risco para os adversários. A população quer as obras terminadas e as mudanças de governo sempre são encaradas como um risco à sua continuidade.
No pacto da responsabilidade fiscal, Dilma mostrou que aprendeu que o mercado prefere o tratamento de choque, mas se acalma rápido com simples terapia. Ou seja, superávit foi reduzido, a inflação ficou um pouco mais alta, mas ainda dentro da meta, o dólar flutua, “pero no mucho”, mas tudo passa se a presidenta faz repetidas juras de amor à responsabilidade fiscal.
O outro lado da moeda, aquele que diz mais respeito aos 99% da população, é o lado de que o país precisa crescer, gerar emprego e oportunidades não só para grandes empresas (a chamada política das “campeãs” e o apoio às multinacionais de automóveis), mas também para as pequenas e médias e para a economia solidária.
Sem isso, a renda média do trabalhador cai, e junto, a arrecadação de impostos; o mercado consumidor se retrai; as ofertas de emprego diminuem; a miséria volta a crescer e o negócio da criminalidade aumenta seu poder de atração.
Reforma política
A mãe de todas as reformas, a política, está empacada por conta dos filhos da pátria que fazem de tudo para que não haja reforma alguma.
De cada 10 brasileiros, 8 querem reforma política. O problema é que, entre os outros dois, há sempre um deputado e um senador, que são os quem decidem. Sem eles, não existe reforma política.
Duas alternativas estão colocadas sobre a mesa. A proposta de plebiscito, que poderia ser retomada para ser realizado durante as eleições de 2014, e o projeto de iniciativa popular do movimento “Eleições Limpas”, que conta com a simpatia de Dilma e do PT.
A única chance de haver algum avanço nessa discussão seria se Dilma vinculasse a reforma ministerial de 2014 a um compromisso dos partidos da base com alguma sinalização de reforma, nem que fosse restrita aos dois únicos pontos de maior chance de acordo: o fim das coligações para cargos proporcionais (deputados e vereadores) e a proibição do financiamento empresarial de campanha, e sua tipificação clara como crime que sujeite corrupto e corruptor.
De preferência, sem que se precise ficar à mercê da disposição, das idiossincrasias e idiotias dos presidentes do STF.
Seria pedir demais que os políticos dessem ao eleitor, pelo menos, a chance de se manifestar, em plebiscito, sobre esses dois únicos pontos?
Duas grandes lacunas e um Amarildo no meio
Os cinco pactos são bons porque tocam em questões consideradas básicas pelo eleitor brasileiro para avaliar governos, partidos e candidatos: saúde, educação, estabilidade econômica e combate à corrupção. A questão da mobilidade não era, mas se tornou, definitivamente, uma questão de primeira ordem (não era, pelo menos, em âmbito federal, e sim, municipal e estadual).
Mas dois grandes problemas ficaram soltos, fora dos pactos, à espera de novidades mais animadoras: a segurança pública e a questão ambiental.
A segurança pública apostava no sucesso retumbante da política de pacificação de favelas e no modelo das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A principal vitrine das UPPs, o Rio de Janeiro, ia bem e produzia boas manchetes todos os dias.
Eis que surge o caso Amarildo. O episódio mostrou o quanto tudo o que é sólido se desmancha no ar em segundos. A gravidade da situação mostrou que a PM havia incorporado, orgulhosamente, a concepção autoritária de “tropa de elite” segundo a qual vale tudo no combate ao crime.
Vale prender e tratar como criminoso alguém que é apenas suspeito. Vale torturar, sem dó nem piedade – piedade é para os fracos. Vale matar inocentes – é o efeito colateral do rigor no combate ao crime. Vale sumir com o corpo de alguém para preservar a atuação policial – acidentes acontecem.
A exposição do problema foi ajudada pela forma desastrosa como governador Sérgio Cabral lidou com o caso.
Quando o modelo da UPP sofreu esse duro golpe em sua imagem, e o apelo autoritário da concepção de tropa “da” elite assustou o público, ficou exposto um vazio. É notória a dificuldade da atual gestão do Ministério da Justiça em planejar, coordenar e implementar a política nacional de segurança pública; de efetivar o Plano Nacional de Fronteiras; de dar soluções ao estado de calamidade do sistema prisional. São flancos evidentes e é bom que o governo se prepare.
O outro flanco é a questão ambiental. Depois de sucessivas melhorias do controle do desmatamento, os dados mostram um retorno, com força, da atividade predatória. O problema tem uma sazonalidade. Concentra-se no período de seca e a repercussão de seus números se estende até outubro. Ou seja, até o ano que vem, saberemos se o governo conseguiu conter o desmatamento e esclarecer a opinião pública sobre o que está ocorrendo.
Uma das vantagens do atual governo é que o pior retrospecto na proteção ao meio ambiente coincide com o período em que Marina Silva era a ministra do Meio Ambiente. Todavia, desde a aprovação do Código Florestal, a gestão ambiental se tornou um assunto essencialmente da competência dos Estados, à exceção das áreas que são da própria União, como os parques florestais. Com isso, o governo federal perdeu boa parte do poder que possuía para agir autonomamente nos Estados.
Para esclarecer o novo quadro, o governo terá que, muitas vezes, comprar briga, expor as situações mais graves e apontar a responsabilidade de governadores, sejam eles adversários ou aliados.
Riscos e surpresas
As últimas pesquisas foram recebidas por Dilma e pelos que se dedicam à sua reeleição como uma notícia média. De positivo, o fato de mantê-la bem à frente dos demais e a sinalização da possibilidade de vitória em 1.º turno. O alerta é o de que se deve evitar o salto alto, pois o caminho pela frente é bastante acidentado.
O dado, a meu ver, o mais intrigante de todos foi o recuo de Eduardo Campos e a queda da preferência por Marina Silva. Marina, em sua versão “reloaded”, mais agressiva, indisfarçavelmente rancorosa, e aliada a um candidato que é um estranho no ninho de seu eleitorado, perdeu muitos pontos.
As equipes de governo, já faz algum tempo, têm sido chamadas periodicamente para dizer o que têm de bom para entregar em 2014. Imagino que já tenham sido cobradas a dizer o que poderiam entregar de novidades para o período de 2015 a 2018. É disso que Dilma dependerá para ganhar as eleições.
De riscos, nada de novo no front. O maior de todos seria um desempenho pífio e a ausência de novidades nos 5 pactos, na segurança pública e na política ambiental.
Fora isso, aqueles riscos de sempre: declarações mal formuladas, por ela ou seus ministros; escândalos; o Partido da Imprensa Golpista; o fraco crescimento do PIB e as dificuldades da indústria nacional; e, claro, o terrorismo eleitoral – aquela cruzada medieval, moralista, homofóbica, favorável à pena de morte e contra o aborto.
E o fator Joaquim Barbosa? Isso, certamente, seria uma surpresa, mas fica para um próximo artigo.
(*) Antonio Lassance é doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília.
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Comentários
Paulo Bueno
quase 50 mil pessoas,essa é quantidade de gente que critica a DILMA
LULA e o PT na INTERNET essa multidão faz parte da MILITANCIA DIGITAL TUCANA que apovora a INTERNET e as REDES sociais
quem tem cargo nos governos municipais e estaduais,faz parte desta militância e ainda tem as pessoas contratadas e os robôs digitais que soltam as mesmas mensagens toda hora na INTERNET
este ano será o FIM DO PT ,já começa a cair as intenções de voto da DILMA e se continuar assim zera.
rcosta
posso registrar um partdo com nome pig? , assim teria espaço total no horario eleitoral e nao eleitoral, ganharia todas
Carrasco
Nunca pensei que o PT pudesse juntar tanta gentinha desclassificada, comunistas mentirosos, que tentam enganar os idiotas para depois escraviza-los, como acontece em Cuba e outros Paises de gente infeliz e oprimida, corruptos nojentos, que tentam se passar por presos políticos, quando são na verdade políticos presos por roubo, súcia de marginais cínicos, descarados, militantes desordeiros, alienados e imbecis e um bando de terroristas criminosos, que querem se passar por heróis da luta contra a ditadura militar, verdadeiros bandidos que queriam mesmo era implantar a ditadura comunista soviética aqui e nos escravizar e roubar o País. FORA DILMA! FORA DESGRAÇAS QUE O DIABO OS CARREGUE! BRASIL SEMPRE PT NUNCA MAIS!!!
Roberto
Não acredito, o brasileiro trabalha e paga de cada R$ 100,00 que recebe deixa para o governo de impostos R$ 35,85 e ainda tem retardado que diz que votará nesta senhora, acho que só masoquista.
É por isto que este país não anda, preferem a mídia, em vez de fazer rodício, ex-presidentes que se unem para ir a funeral de Mandela, pago com o dinheiro do contribuinte é de doer.
Continuem fazendo isto e não culpem ninguém, os governantes adoram isto.
Afonso
O autor parece esquecer que mais de 40 milhões de eleitores votaram em Serra na última eleição. Claro que devem ter percebido que a reeleição seria fácil para a Pres. Dilma. A saída é a “revolta social” (bonito isso!). MPL…#changebrazil(até no Hawai eles mostraram a “revolta”)…”blokblok”…enfim…um monte de “peessedebista” que aposta na bagunça, no fracasso na Copa (imagine mais de 40 milhões torcendo contra o Brasil…não só na Copa, né?…sempre…) e eles contam com o apoio de toda a mídia nacional. Será que esse bando de idiota vai conseguir fazer a cabeça de quem já votou na Dilma?
DIFÍCIL!!!! O povo não é bobo! As pesquisas estão aí…
Carlos N Mendes
O ‘caso Amarildo’ é puro casuísmo jornalístico-politiqueiro. Indignação seletiva com propósitos egoístas – não há NADA no caso que passe perto de ser humanista. A imprensa carioca, até mais que a paulista, só se mexe quando tem algo a ganhar, e em relação a esse Amarildo ela se mexeu MUITO, além do razoável. Imagino o custo do ‘esforço investigarivo’ que, por exemplo, a Globo dispendeu com o caso. Se levarmos tudo em conta – tempo de exposição em todos os horários noticiosos da TV por três meses, equipes de reportagem rodando centenas de quilômetros para cobrir o caso diariamente, além de ‘despesas extraordinárias’ para obter ‘informações exclusivas’ – chegaremos facilmente, em reais, em um número na casa dos sete dígitos. E isso gasto por uma empresa que, quando resolve ‘fazer caridade’ (Criança Esperança) faz VOCÊ, telespectador, pagar a conta por ela. Não, não engoli o Amarildo.
henrique de oliveira
Pois é Antonio , a grande novidade que LULA e DILMA vem oferecendo ao povo brasileiro é o que na verdade interessa que é comida na mesa oportunidade de emprego e renda , faculdades para os mais pobres , e um padrão de vida que a 500 anos muta gente não sabia nem que existia.
Esse papo de coxinha revoltado eu deixo para o PIG , que quer fazer de uma bagunça de junho e julho um marco dizendo que as vozes das ruas tem que ser ouvida , até concordo mas a turma se perdeu não tem bandeiras reclamar por reclamar é facil porque a turma de burgueses que tentam fazer das ruas uma “revolução” são na verdade paus mandados da midia , assim como foram os idiotas caras pintadas que nada mais fizeram do que o trabalho sujo que a globo não teve coragem de fazer.
Novidade esta ai , para tirarmos 500 anos de atraso e escravidão vai mais uns 3 mandatos do PT , por esse motivo é que DILMA vai ganhar e não porque temos que inventar novidades.
Antonio
Chegou a um ponto que o melhor é o PT ficar calado! Quando descobre mais uma falcatrua tucana, a mídia trata de arrumar um jeito de colocar o PT. Veja o Mensalão, nasceu com o PSDB, o PT foi usar, deu no que deu. E os tucanos? O processo está na primeira instância e de lá só sai para a prescrição.
Muito difícil a situação do PT devido ao poder da mídia e dos tucanos. Eles podem tudo!
Antonio
Eu não iria votar em Dilma devido a sua irresponsabilidade fiscal, mas depois de tudo que este juiz fez, pelo bem da democracia, Dilma 2014.
Só espero que ela melhore a gestão da economia, que é seu ponto fraco.
renato
Em poucas palavras e números.
DILMA – 13 – 2014.
Saí de reto azar….
Jayme Vasconcellos Soares
A dívida pública está em 2 trilhões; Então onde se encontram os recursos arrecadados nos leilões das nossa estatais? Foram para o ralo da corrupção?! Ou serão utilizados para custear as despesas de reeleição dos membros do governo da Dilma?! Os aposentados estão na miséria! E para onde está o dinheiro arrecadado pela Previdência Social? Para custear programas eleitoreiros?!
Bacellar
Nossa a equipe de arte da Veja precisa refazer o curso de semiótica…Esse barbosa ta Darth Vader demais…
marcosomag
O maior mérito de Dilma foi trazer as taxas da SELIC para um nível razoavelmente civilizado. Agora, ela tem margem de manobra para subir os juros, se preciso. Não deve bobear com a base monetária!
Haddad poderia garantir muitos votos a Dilma na capital paulista (um grande colégio eleitoral) caso conseguisse entregar alguns corredores de ônibus até as eleições. Mas, precisa ter um esquema de comunicação mais profissional! A esta “altura do campeonato”, ele ainda não tem uma marca na comunicação e usa logotipos da “jestão” anterior, demo-tucana! Não pode tanto amadorismo na área, Prefeito!
Com a queda bruta da audiência do PIG, os membros do governo deveriam ser orientados a não dar mais entrevistas para a velha mídia. Só notas oficiais na internet e exclusivas para blogueiros. Poderia ser boa forma de pressão sobre o PIG que enfrenta sérias dificuldades financeiras. Band, OESP, Folha e outros estão na “bacia das almas”. Que tal aproveitar mais uma das muitíssimas oportunidades para influir na velha classe média entregando alguns destes veículos para aliados ao invés de colocar milhões em anúncios federais no bolso dos golpistas?
E, chega de concessões na infraestrutura! Dê liberdade tarifária a INFRAERO, por exemplo, e o seu pessoal muito competente resolverá os problemas nos aeroportos. A conseqüência política óbvia é enfraquecer o discurso privatista da oposição de direita.
Portanto, com alguns ajustes em áreas do governo e sendo implacável com o PIG, Dilma leva no primeiro turno até com facilidade.
João Vargas
A Dilma tem que insistir na Constituinte para fazer a reforma política. Estes políticos velhos e carcomidos não vão reformar coisa nenhuma e se o fizerem vai ser para pior.
nilda
Obrigada, revista inVEJA, por retratar a imagem dos nossos companheiros, de punho para o alto, em resistência ao golpe do Judiciário. Devem ter lembrado dos versos que os encorajaram nos tempos da ditadura: “Não faz mal que amanheça devagar/as flores não têm pressa nem os frutos/eles sabem que a vagareza dos minutos adoça mais o outono por chegar/Portanto não faz mal que devagar o dia vença a noite em seus redutosdo leste/o que nos cabe é ter enxutos os olhos e a intenção de madrugar”.
RicardãoCarioca
O que eu mais vejo é eleitor de direita dizendo que vai votar em branco, anular o voto ou nem ir votar. Justamente o eleitorado da oposição. Já o eleitorado da Dilma, os mais humildes, esses nunca deixam de ir votar. Então, não vejo preocupação nisso, para o projeto de reeleição da Dilma.
Mas, se num eventual 2o mandato, ela não colocar o Franklin no MiniCom para peitar o PiG, aí será golpe líquido e certo. A cada mandato do PT na presidência, a carga aumenta. Estamos, por exemplo, já vivendo a criminalização de petistas, mesmo quando eles mandam investigar crimes de corrupção. O jogo está super pesado e vai ter golpe no próximo mandato. É bom a Dilma ficar esperta.
Vixe
Lei?
Que lei?
Julgamento de exceção cheio de vícios e ocultações de provas que beneficiariam os réus?
Que lei?
Essa lei que preserva tucanodemos, donos de mídia e poderosos do capital e condena e prende só os políticos de esquerda sem provas, negando-lhes o benefício da dúvida e mais de uma instância de julgamento?
Se essa é a lei, doravante farei a “LEI” com minhas próprias mãos.
Com um %*&@#$% desses presidindo o STF, acabaram-se as leis e o estado de direito.
Agora é cada pra si…
Antonio Victor
Concordo que as coisas não são fáceis como pode parecer. Acredito que o verdadeiro e seríssimo risco vem do estado de “revolta doentia” que a mídia conseguiu incutir na mente da classe média. Na minha modesta opinião o voto de Marina caiu porque um expressivo número de brasileiros está é FLERTANDO COM A DIREITA mais radical. É inacreditável e extremamente preocupante o que se ouve de pessoas com boa formação. A mídia e sua campanha massacrante de destruição da política, está conduzindo o povo a uma posição semelhante, ou mesmo pior, do que vimos em 64.
Hell Back
“(…) A mídia e sua campanha massacrante de destruição da política, está conduzindo o povo a uma posição semelhante, ou mesmo pior, do que vimos em 64.”
Será que teremos um 64 parte II ???
Hell Back
Será que teremos um 64 parte II ???
Francisco
Metade dos eleitores do país tema capacidade de parir. São mulheres.
Têm a capacidade de parir, mas não a de ser babá: do patrão, do marido e dos filhos. Ninguém aguenta!
Se Dilma construir o número excepcional de creches de que vem falando, tudo de que precisa é prometer o dobro para o segundo mandato.
Estará eleita.
Marina não fala em criança (aliás, nem disso e nem de educação, saúde ou qualquer outra coisa que não de bagre, mico-leão ou pirarucu. E de tripé – uma estranha obsessão…).
Aécio tem cara de tudo, menos de quem esta preocupado com os filhos dos outros (ele tem filhos?).
Joaquim…
Eduardo…
Programa de governo que tanja o cotidiano de uma parte expressiva (e fiel) do eleitorado é esse.
Há os altíssimos (quase paralisantes) investimentos em infraestrutura (Norte sul, Transposição, etc), mas quem liga?
O povo de Marina, por exemplo, só vai atinar sobre o que significa salvar todos os bagres do planeta, no dia que faltar luz para acessar a TV digital e ver um documentário lindo… sobre bagres.
Fabio Passos
joaquim barbosa é tão vil e causou tanta indignação que o PiG precisou sair em socorro de seu vassalo.
A “elite” branca adora a ferocidade do psicopata do stf… mas a população rejeita o abuso de poder e a covardia.
Jayme Vasconcellos Soares
As eleições de 2014 estão a denotar um imenso vácuo de representantes a candidatos com credenciais que satisfaçam os gostos e interesses do povo brasileiro; Dilma, ao dar continuidade e abraçar o modelo neoliberal, privatista de FHC, traiu frontalmente os anseios de grande parcela dos seus eleitores. Ela enganou os idosos, aposentados da previdência, jogando-os na sarjeta, na linha da miséria; eles têm grande representatividade eleitoral, pois os seus familiares serão orientados por eles a não votar nela, na Dilma. Estes fatores pesarão mui negativamente para a sua reeleição. Há um número muito grande de fatores contrários à reeleição da Dilma, e isto pode ser atribuído à`sua sensibilidade paquidérmica, e à sua postura autoritária.
FrancoAtirador
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Ora, Veja,
a Lei…
De Quem?
De Talião,
Calígula,
Hitler
ou Napoleão?
De Marinho,
Civita,
Frias
ou Mesquita?
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Mário SF Alves
A lei do cão!
Luís CPPrudente
A lei das famiglias do PIG.
A lei da sonegadora famiglia Marinho (a que não tem DARF para mostrar, posto ser contumaz sonegadora, além de mafiosa).
ricardo
“De cada 10 brasileiros, 8 querem reforma política”. É mesmo um chutador…
José X.
Problema da Globo (é, porque a disputa é entre a Globo e o Brasil): não tem um nome forte para competir com Dilma.
Serra se descontruiu em 2010. Aécio é cheio de pontos fracos, e ainda por cima com certeza seria boicotado por Serra. Alckmin ? Até agora tá correndo por fora. Dudu e Marina não tem força, mesmo com apoio da Globo.
Esta eleição de 2014 é fundamental para o futuro do Brasil: se Dilma perder, a Globo vai colocar mais empregados seus no STF e aí sim, vai ser REALMENTE a ditadura midiático-judiciária.
Ainda não pedi as esperanças de que o Google/Youtube ou o Netflix acabem dando um golpe na audiência da Globo,
Fabio Passos
“A lei”
A veja trata seus leitores como imbecis.
joaquim barbosa está mais para… “o psicopata” ou “o covarde”. rsrs
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