LEGISLATIVO
Poder econômico investe no Congresso e pode encolher bancada de trabalhadores
Diap alerta sobre movimentação de empresários, ruralistas, evangélicos e celebridades para ocupar cadeiras no Parlamento; e para o risco de bancada dos trabalhadores encolher
Brasília – Os próximos 12 meses são de observação e cautela por parte dos representantes dos trabalhadores no Legislativo.
Será necessearia uma forte articulação entre partidos e entidades diversas (como os sindicatos), com apoios aos parlamentares que representam os trabalhadores, para que o tamanho dessa bancada não fique cada vez menor na Câmara dos Deputados e no Senado.
As bancadas dos evangélicos e do empresariado se preparam para voltar renovadas e em número bem maior no pleito de 2014.
A partir de avaliações preliminares de um estudo que ainda está sendo elaborado, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) estima que a Câmara nas próximas pode passara por uma renovação só vista anteriormente em 1990, da ordem de 61% dos seus componentes.
No caso do Senado, a renovação também acontecerá, mas não de forma tão expressiva – uma vez que é levado em conta o mandato de oito anos dos senadores.
Apoie o VIOMUNDO
Esse percentual de mudança da Câmara na próxima legislatura seria decorrente de vários fatores. Um deles é o fato de costumar ser de, em média, três a quatro legislaturas o período de mandatos consecutivos dos parlamentares – e muitos já estão concluindo este período.
Em segundo lugar, porque muitos dos deputados e senadores da atual legislatura que são mais empenhados em defender os trabalhadores foram justamente os que tiveram dificuldades de obter votos suficientes nas últimas eleições, ficando em suplências e assumindo suas vagas depois do afastamento de algum outro parlamentar.
Há, ainda, os deputados que tendem a realizar uma campanha difícil em 2014 e podem não mais voltar – uma vez que não obtiveram boa quantidade de votos nas últimas eleições.
Reforma política
Na avaliação do líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), o diagnóstico do Diap “só realça o quanto é importante uma reforma política e eleitoral no país”.
“Tivemos, nos últimos anos, uma tentativa de fazê-la, mas é difícil a população entender a diferença de uma reforma política, inclusive para que possam ser feitas as outras reformas. Temos um modelo que permite a compra de mandatos, especialmente para o legislativo”, critica o ex-governador do Piauí, com origem no movimento sindical bancário.
“Por conta disso não se valorizam os programas de cada legenda. Esse modelo é autofágico, do ponto de vista dos partidos. Um candidato do mesmo partido cria uma disputa violenta com o seu correligionário e precisa enfrentar, ainda por cima, a distorção do financiamento de empresas que escolhem os parlamentares que vão ajudar a eleger.”
O senador considera que quanto maior o número de parlamentares que forem eleitos pela força do dinheiro, mais esse tipo de procedimento vai influenciar as legislaturas seguintes, caso nenhuma medida venha a ser adotada pelo próprio Legislativo nos próximos anos.
Insatisfação
“Os partidos, interessados nos recursos do fundo partidário e na ampliação da propaganda eleitoral gratuita, ambos calculados com base no desempenho para a Câmara, têm priorizado o recrutamento de quadros e lideranças com o objetivo de aumentar suas bancadas de deputados federais. Além disso, as manifestações de junho e julho de 2013 demonstraram a insatisfação com a atual representação política, cuja imagem está muito negativa”, afirmou o analista político Antonio Carlos Queiroz, do Diap.
Para Queiroz, essa imagem ruim se dá tanto por conta dos escândalos de corrupção, quanto pelo fraco desempenho parlamentar no atendimento da agenda de matérias legislativas a serem votadas.
Além disso, é prática corrente dos principais meios de contribuir, com seu noticiário, para a formação de uma espécie de senso comum negativo sobre a política e os políticos.
Enquanto isso, representantes de grandes bancadas, apoiadas por setores econômicos fortes, como a dos evangélicos, do empresariado e dos ruralistas, preparam-se para voltar ampliadas na próxima legislatura.
Conforme a avaliação de Antonio Carlos Queiroz, se não houver uma grande articulação das entidades sindicais, a bancada que defende os trabalhadores no Legislativo correrá o risco de ficar pequena diante de deputados e senadores menos comprometidos com a questões trabalhistas e causas sociais.
“Essa perspectiva é preocupante”, acentua Queiroz, que acredita que o que mais vai pesar neste cenário é o número de desistências, por parte dos atuais parlamentares, de tentar a recondução ao Congresso.
É que tem sido grande o número de deputados e senadores anunciando que não deverão se candidatar nas próximas eleições, em função do desgaste provocado pelo período de campanha, os altos custos e as incertezas sobre retorno ou não ao Legislativo.
Fazem parte deste último item a líder do PCdoB na Câmara, Manuela d’Ávila (RS) e os deputados Tiririca (PR-SP) e Alexandre Cesar (PT-MT). Tiririca – cuja votação expressiva ajudou a encorpar o quociente eleitoral da coligação da qual o fazia parte também o PT – é lacônico ao dizer que não gostou do parlamento e precisa retomar sua carreira artística.
Já Manuela, almeja uma candidatura a deputada estadual.
Oficialmente, ela explicou que sua intenção é devolver ao seu estado a experiência acumulada nos dois mandatos em Brasília, mas entre pessoas próximas, os comentários são de que a líder do PCdoB estaria cada vez mais decepcionada com o ritmo de trabalho do Congresso, que considera desgastante.
“Está na hora de trabalhar mais no Rio Grande do Sul”, ressalta, quando perguntada sobre o assunto.
O deputado Alexandre Cesar (PT-MT), que assumiu numa vaga como suplente e desde janeiro passado – com a posse do deputado Nilson Santos (PMDB) como prefeito do município mato-grossense de Colíder – tornou-se efetivo no cargo, foi outro a anunciar que não quer mais disputar.
“Pretendo investir na minha carreira acadêmica e no meu escritório de advocacia. Sou procurador de Estado e já tenho dois mandatos no Congresso. Para mim, está bom”, enfatizou.
“Acho que vem por aí, nas próximas eleições, muita celebridade e pessoas ligadas às igrejas, à área de segurança e a setores mais conservadores”, avalia o analista do Diap.
Segundo Queiroz, o esforço de setores da indústria e do empresariado, bem como evangélicos e ruralistas no pleito de 2014 pode vir a ser pesado.
“A cada legislatura esse pessoal vem com maior participação e se os trabalhadores não tiverem clareza disso desde logo, as bancadas sindicais vão sofrer um efeito oposto ao deles”, alerta.
A perspectiva já começa a preocupar os parlamentares dos mais diversos partidos.
“A bancada dos trabalhadores já é muito pequena e se perdermos mais parlamentares na próxima legislatura será o caos. Os sindicatos do Brasil inteiro precisam se articular, as categorias precisam defender candidaturas de nomes importantes dentro do Congresso”, diz o deputado Paulinho (SP), da Força Sindical e criador do recém-fundado partido Solidariedade.
“O que estamos vendo é fruto de como o Brasil tem seguido nos últimos anos, já que o prestígio da política nesse país é cada vez mais desesperador”, ressaltou o senador Pedro Simon (PMDB-RS), cuja primeira legislatura na Casa começou em 1979.
“Aqui temos corrupção no Judiciário, no Executivo, na iniciativa privada, sem falar entre os parlamentares. Não temos notícia de milionário que tenha ido até hoje para a cadeia no Brasil e políticos corruptos que foram condenados mais de 20 vezes, nunca receberam sentença definitiva. Essa situação traz um desencanto com a política para os jovens e para profissionais sérios e renomados que poderiam dar grande contribuição para a vida política brasileira, mas não querem se candidatar a nada”, diz Simon.
Renovações altas
Atualmente, a bancada de representantes dos trabalhadores é formada no Congresso por 91 parlamentares. Destes, 83 são deputados e oito, senadores. Nos últimos anos, a taxa de renovação de parlamentares oscilou entre 43,86% (em 2008) e 44,25% (em 2010), só ficando mais alta anteriormente, nas legislaturas de 1990 (quando a troca de deputados e senadores foi de 61,82%) e de 1994 (quando foi de 54,28%).
Considerada “peso pesado” neste processo, a bancada evangélica anunciou, por meio de seus deputados, que pretende duplicar o número de pastores nas candidaturas a uma vaga na Câmara e Senado.
A perspectiva é do grupo é passar a contar com cerca de 140 parlamentares na próxima legislatura.
Por conta dessa preocupação, os evangélicos têm discutido entre si, nas últimas semanas, formas de evitar que entrem no Congresso, como representantes destas igrejas, deputados e senadores com problemas na Justiça e com a Lei da Ficha Limpa.
O objetivo seria evitar desgastes perante a opinião pública, uma vez que hoje, dentre os 73 parlamentares evangélicos, 23 respondem a algum tipo de processo no Supremo Tribunal Federal (STF).
Também teria pesado, perante a bancada, o fato de um dos seus integrantes ter sido o deputado Natan Donadon (sem partido – RO), que hoje cumpre pena no presido da Papuda (DF) depois de ter sido condenado pelo STF por formação de quadrilha e fraude em licitações no seu estado.
“Estes cuidados estão sendo tomados por eles nas próximas eleições de forma detalhada e imagino que o pessoal não estará para brincadeira em 2014”, avalia o analista legislativo e cientista político Arthur Fernandes.
“Todos os partidos têm buscado, de uma maneira geral, ter evangélicos nos seus quadros, de olho no crescimento destas religiões e no público que despertam”, explica o cientista político Alexandre Ramalho.
De acordo com o senador Pedro Simon, as igrejas que arregimentam líderes para serem candidatos, com raras exceções, “são praticamente entidades comerciais, porque fazem campanha como se estivessem oferecendo um produto”.
Em relação à bancada empresarial, que em 2010 registrou bom crescimento dos seus representantes na Câmara dos Deputados, a perspectiva é de que o número venha a ser ampliado.
A bancada formada pelos empresários reúne, na atual legislatura, 45% do total da Câmara e do Senado e foi aumentada, do período entre 2008-2010 – quando eram 219 seus integrantes – para 273 integrantes na legislatura que vai de 2011 até janeiro de 2015.
Os deputados e senadores desse grupo são donos de grandes, médias ou pequenas empresas, acionistas ou quotistas de conglomerados econômicos, comerciantes.
Com muita disposição e condições, portanto, de arcar com os custos de uma campanha.
Informações de diretórios partidários do PT, PSB e PDT dão conta de que a estimativa de custo que está sendo feita para uma campanha a deputado federal em 2014 é de, em média, R$ 5 milhões para cada deputado federal a ser eleito.
“Está muito difícil montar a chapa para deputado federal hoje”, reclamou o deputado Mário Heringer (PDT-MG), presidente da legenda no seu estado.
Heringer se queixou, principalmente, das composições partidárias que podem vir a beneficiar ou atrapalhar a composição das chapas em cada eleição.
“Os candidatos novatos olham para o tamanho da chapa, veem quem está lá dentro e quando percebem que tem deputados com muito voto preferem tentar a sorte em outro partido. Em geral, seguem para legendas pequenas”, explicou o deputado, ao acentuar que esse tipo de crítica é generalizada.
“A renovação é importante mas acho que se avançarem as representações corporativas e religiosas sobre o parlamento teremos um retrocesso. Se começarmos a corporativar a representação com ruralistas, médicos ou empresários, teremos uma situação complicada no Congresso”, considerou o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS).
O deputado federal e atual presidente do PPS, Roberto Freire (PE), por sua vez, considera normal a renovação, embora, a seu ver, possa resultar num período inicial de baixa eficiência no Legislativo.
“O Brasil tem sempre uma média alta de renovação, mesmo que esse percentual varie. Acho normal o processo, mas ruim para o Parlamento, porque com uma mudança grande no número de deputados e senadores, há perda, no primeiro ano de legislatura, de eficiência dos trabalhos. As pessoas que assumem uma vaga como deputados ou senadores pela primeira vez costumam não ser preparadas para a função, normalmente não conhecem o regimento das duas Casas e até que venham a adquirir esse tipo de experiência, precisam de um certo tempo. Já vivenciei essa situação várias vezes e sei que, infelizmente, o processo ocorre dessa forma”, colocou.
Leia também:
Paulo Metri: O entreguismo se esconde sob a “neutralidade técnica”
Comentários
Urbano
No final do forró aí se faz a divisão no estilo um pra mim, um pra tu, um pra eu; um pra mim, um pra tu, um pra eu; um pra mim…. Daí que num festão animado assim nem se manda mais representante, os próprios espertalhões estão abandonando a terceirização.
Bonifa
É necessário que o eleitor saiba, antes de votar no candidato, quem o financia e o quanto o financia, mesmo que seja apenas pelo simples caixa 1.
Midiastão: Uma viagem pelos compromissos da mídia – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] O domínio do Congresso brasileiro pelo poder econômico […]
Sagarana
Pior que isso é um governo dominado pelo poder da mentira.
Bernardino
HEGEMONIA DO CAPITAL NA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
Não bastasse os Empresários serem detentores absolutos do Capital,
ainda possuem o apoio incondicional da Mídia Bandida Apátrida.
E a maioria dos Eleitores Brasileiros vota neles para o Parlamento,
fazendo jus à velha máxima de que trabalhador não vota em trabalhador.
Para existir Luta de Classes é preciso haver Consciência de Classe.
O FRANCO fez aqui uma ANATOMIA da nossa situaçao.Como mudar?
Acredito que só um processo politico REVOLUCIONARIO.Com essa democracia vagabunda que temos nao MUDARÁ ate porque o ESCORPIAO nao muda a si proprio!!Até porque viemos da Cultura portuguesa deletéria à formaçao de qualquer naçao piorada com a influencia catolica e agora com a corja evangelica!!!!
.
Luís Carlos
Por isso não querem financiamento público de campanhas, para manter desigualdade covarde que os favorece. Não querem cidadãos comuns e trabalhadores no Congresso. Mas isso não é tudo, pois mesmo após assumirem, o capital incide pesadamente sobre parlamentares para corromper. Eis a lógica da democracia representativa. O modelo ideal para o capital: o parlamentarismo, vide o que está acontecendo na Europa pós 2008. Parlamentos corruptos que aprovam medidas pró capital vadio especulativo e contra cidadãos trabalhadores. “A casa do povo” , o parlamento de costas para a massa e, corrompida, de joelhos para o capital. Corromper 100, 200 ou 500 em parlamentos, ou ainda parte disso é muito mais fácil e mais barato do que milhões numa democracia participativa.
FrancoAtirador
.
.
O colaborador do Luis Nassif OnLine no jornal GGN, Jorge Juca,
está fazendo um importante e minucioso levantamento estatístico
de Inquéritos e Ações Penais, instaurados contra parlamentares,
que há tempos tramitam sem solução no Supremo Tribunal Federal.
Se alguém quiser prestar colaboração, acrescentando dados, acesse:
(http://jornalggn.com.br/blog/jorge-juka/os-processos-penais-parados-no-stf)
Um abraço camarada e libertário a tod@s.
.
.
Marat
O quadro é assustador:
– Muitos empresários (Um bom número deles só pensa em $$$ e muitos são sonegadores/corruptos);
– Muitos ruralistas (Um bom número deles só pensa em $$$ e muitos são sonegadores/corruptos/pouco afeitos à saúde e pouco afeitos ao bem comum);
– Número crescente de evangélicos (dentre eles há muitos fanáticos. Seria assustador transformar o Brasil num país teocrático)
FrancoAtirador
.
.
Desalentador.
Às vezes, chego a pensar que o Brasil, desde que foi ‘descoberto’,
encontra-se sob a vigência e sofre os efeitos da Lei de Murphy.
“Cuando parece más cerca, es cuando se aleja más…”
(http://www.cancioneros.com/nc/4317/0/los-hermanos-o-yo-tengo-tantos-hermanos-atahualpa-yupanqui)
.
.
Julio Silveira
Pode encolher a bancada de trabalhadores? fala sério, quando a bancada de trabalhadores assume, já assume encolhida. Tem uma turma lá que só usa os trabalhadores para entrar, por que sabem que trabalhadores são maioria e elegem mais que o empresariado e o poder financeiro. Mas eleitos vão logo mostrando a quem vieram.
Trabalhadores sempre foram minoria na representação do congresso, mas ínfimos mesmo, basta ver como trabalham a maioria para enfraquece-los, inclusive com apoio de muitos daqueles que dizem estar a seu lado. As politicas publicas nacionais dizem a quem os políticos preferem, e não são aos trabalhadores. Não caio mais nessa, e seria bom os trabalhadores Brasileiros abrirem os olhos sobre quem vai eleger.
Matheus
Enquanto a pseudo-esquerda fica xingando anarquista de black bloc, a burguesia se movimenta.
Está faltando crítica na esquerda brasileira, especialmente a partidária.
FrancoAtirador
.
.
A HEGEMONIA DO CAPITAL NA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
Não bastasse os Empresários serem detentores absolutos do Capital,
ainda possuem o apoio incondicional da Mídia Bandida Apátrida.
E a maioria dos Eleitores Brasileiros vota neles para o Parlamento,
fazendo jus à velha máxima de que trabalhador não vota em trabalhador.
Para existir Luta de Classes é preciso haver Consciência de Classe.
.
.
Filipe
O pessoal que foi a rua protestar, agora tem que aprender a votar.
A melhor maneira de enfraquecer o corporativismo é fortalecer os partidos, o PT poderia começar a contribuir, passada a eleição interna do PT, a prioridade do partido tem que ser:
– Aumentar expressivamente o número de candidaturas próprias (governador e Senador), em 2010 foram só 10 candidatos aos governos estaduais (2014 tem que ser no mínimo 20), por quê???
Como as eleições nacionais e estaduais são na mesma data, o governador influencia muito mais na formação das bancadas legislativas que o presidente.
– Evitar participar de grandes coligações proporcionais, o PT deveria se coligar na proporcional apenas com o PC do B.
O pessoal reclama que a bancada dos empresários, ruralistas é grande, mas na eleição passada boa parte dessa gente foi eleita com ajuda do Lula e do PT (alianças, coligações).
O PT dá bobeira, em vez de 90 deputados o partido poderia ter 120 e ultrapassar o PMDB no Senado, o que melhoraria um pouco a correlação de forças, não é delírio.
Marina é vazia, jamais recusaria apoio de Marco Feliciano, mas expulsar Caiado foi uma bola dentro e que serve de exemplo para o PT, quem disse que a esquerda precisa se aliar aos ruralistas para ganhar eleição?
Se o PT repetir os mesmos erros de 2010 voto no Eduardo Campos, já que é para votar num pragmático melhor um de verdade do que de mentirinha, Campos é agregador gostem ou não…
José X.
Na famosa frase de Mark Twain, temos o melhor congresso que o dinheiro pode comprar…
Imagino que o quadro acima justique a luta pelo financiamento público de campanha.
lukas
Kátia Abreu entrou como ruralista ou feminina?
assalariado.
Por esses dias, no meu local de trabalho, perguntei para os companheiros se o ‘nosso’ patrão estava/ está, organizado politicamente para além das suas empresas. Claro , a resposta foi não! Então dei estes endereços pra provar para os assalariados o quanto a burguesia patronal está muito mais organizada politicamente, do que imaginamos.
Alguns dados, com nome e endereço eleitoral. Abram e pesquisem no lado direito da tela:
Capitalista concessionário de tv;
http://www.excelencias.org.br/@casa.php?banc=concessoes&casa=1
Capitalista Ruralista/ latifundiário; http://www.excelencias.org.br/@casa.php?banc=ruralista&casa=1
Sindical(patrão x peão);
http://www.excelencias.org.br/@casa.php?banc=sindicalista&casa=1
Capitalista da educação (dono de escola); http://www.excelencias.org.br/@casa.php?banc=faculdade&casa=1
Então, sejam bem vindos a luta (CAPITAL X TRABALHO), eis a origem da luta politica e ideológica no nosso meio social. Digo da sociedade da qual denominamos sociedade capitalista, do qual apenas 5% da população é dona dos meios de produção (fabricas, bancos, industrias, minas, grande comercio, …)
E que, de quebra, para nos iludir dizendo via seu braço ideológico dentro de nossos lares (leia -se PIG), que vivemos numa democracia por isso construíram um Estado, a qual o capital denominou Estado Democrático de Direito’. Sim, com direto a cada dois anos eleitorais elegermos os seus pares ideológicos de classe. Cadê os candidatos do explorados?
Numa sociedade de classes com interesses econômicos opostos, é a (HEGEMONIA) politica de classe, nos parlamentos que prevalece entre ( CAPITA X TRABALHO), nos três poderes da Republica. Só que isto nunca nos é mostrado nas novelas da vida, nos telejornais, … e nem os partidos ‘representantes’ dos assalariados se dão ao trabalho de nos esclarecem.
Interessante, os ‘representantes’ dos trabalhadores vivem chorando do preço de um mandato pra ser eleito. Oras bolas, não sai muito mais barato e honesto politica e economicamente ir onde o povo está? Estreitar diálogo panfletário, olhos nos olhos, com as massas nas periferias, nas portas de fabricas / escritórios, nos metrôs das cidades, com os boias fria, …
Sim, estes falsos profetas aburguesados são burocratas, ditos de esquerda, ‘revolucionários’ de gabinete junto com suas dezenas de assessores que, por tabela, ajudam a alienar o povo, uma vez que se afastaram do povo nação e, nunca vazam da classe média para as bases da sociedade. Deixando campo aberto para a imprensa burguesa ‘politizar’ o povo, queimar os políticos e a vida politica nacional, perante os olhos do povo nação. Inclusive, os ‘defensores’ do povo, usam da mesma tática ideológica do capital, nos dizendo que o povo não entende e é o culpado dessa situação, não é mesmo Sr. Wellington? Nosso povo é ‘burro’ e/ ou nunca teve a chance de aprender o que é luta de classes? Tudo isso porque muitos dos ‘nossos’ eleitos, tem origem sindicalista/ assalariado. Imaginem quem não!
Saudações Socialistas.
J Souza
Só votaram “com os partidos”, ou seja, só ratificaram as decisões neoliberais do governo, e agora estão com medo, tentando arranjar desculpa para seus fracassos nas eleições de 2014.
Gerson Carneiro
“Art.1º
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”
Constituição da República Federativa do Brasil.
Eu pensava que o Congresso estava cheio de representantes do povo.
Walter
Sobre o comentario de Simon.Igrejas sao entidades comerciais com um diferencial para nós mortais.Isentas do pagamento de impostos.Viva o Brasil do “respeito” as manifestacoes religiosas que se contrapoem com o conceito de país laico. 2018 teremos um presidente fundamentalista pentecostal.
Walter
Hum… Wellington Dias, ex caixa de banco, hoje um dos maiores milionarios do Piaui.Representante dos trabalhados ou dos empresarios?? Um fenômeno de enriquecimento da “classe trabalhadora” do Neo-PT.
Bonifa
Tem mais dinheiro que o Lulinha? Talvez um jatinho tipo batman? Antes de se expor a ser chamado de caluniador, por favor cite fontes, e números, mas não daquela espécie de números que vai colocar na cadeia os caluniadores do filho do Lula.
Deixe seu comentário