Barão lança hoje o Príncipe da Privataria. Ao vivo, a partir das 19h
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Hoje, (3), o Centro de Estudos da Mídia Alternativa promove o lançamento de ‘O Príncipe da Privataria’ (Geração Editorial, R$ 39,90), de autoria do jornalista Palmério Dória. A obra consiste em uma grande reportagem de 400 páginas, 36 capítulos e 20 anos de apuração sobre as polêmicas em torno da compra da reeleição de Fernando Henrique Cardoso (FHC). A atividade acontece na sede da entidade (Rua Rego Freitas, 454, conjunto 13) e será transmitida ao vivo pela TVT (www.tvt.org.br) e pelo nosso site (www.baraodeitarare.org.br).
O livro – cuja tiragem inicial é de 25 mil exemplares – aborda as contraditórias privatizações do governo tucano e revela, após 16 anos, a identidade do “Senhor X”, a misteriosa fonte que gravou a confissão de deputados em relação à compra de votos de deputados para garantir a aprovação da emenda da reeleição.
No lançamento, que será aberto ao público, Palmério Dória participará de um debate sobre a produção e as principais polêmicas do livro – desde a compra de votos para a reeleição de FHC até os bastidores da ‘privataria’, da tentativa de venda da Petrobras e dos supostos projetos de venda da Caixa e do Banco do Brasil. Diversos blogueiros já confirmaram presença no evento.
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Comentários
FrancoAtirador
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Por falar em FHC, Mídia Bandida e ACM…
22/03/2000
IstoÉ Nº 1590
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Nec: O grande negócio
Por Sônia Filgueiras
A história da transferência da NEC, poderosa fabricante de equipamentos de telecomunicações, para o empresário Roberto Marinho ficou marcada pelas suspeitas de troca de favores entre as Organizações Globo e o senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Uma CPI no Congresso chegou a investigar a denúncia de que o rentável contrato de retransmissão da programação da Rede Globo pela TV Bahia, de propriedade da família de ACM, foi uma compensação por serviços prestados pelo senador à Globo quando foi ministro das Comunicações, no governo José Sarney.
A novela da NEC começou em 1986, quando o empresário Mário Garnero, dono da Brasilinvest Informática e Telecomunicações (BIT), passou a ser pressionado para ceder seus 51% do capital acionário na NEC para Roberto Marinho.
ACM se juntou aos sócios japoneses de Garnero, donos da NEC Corporation, para forçar o empresário a abrir mão do negócio, que à época ostentava um faturamento anual de US$ 300 milhões.
Garnero passava por dificuldades desde a execução extrajudicial do seu banco, o Brasilinvest, mas partiu de ACM a canetada fatal que consumou a asfixia financeira do empresário e, na sequência, a transferência milionária. Usando o poder de ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães suspendeu o pagamento de uma dívida de US$ 30 milhões da Telebrás com a NEC.
Tratava-se de um contrato de fornecimento de equipamentos já entregues pela NEC à Telebrás.
Coincidentemente, a partir de janeiro de 1987 a TV Bahia, inaugurada como afiliada da Manchete, passou a exercer o precioso direito de botar no ar a programação da Rede Globo.
No relatório preliminar da CPI da NEC, o então deputado Luiz Carlos Santos (PFL-SP) – na época no PMDB – concluiu que ACM “ultrapassara os limites de sua autoridade, os limites da lei e os termos contratuais” ao suspender os pagamentos.
ACM atuou como principal defensor de Roberto Marinho na CPI e depois de muito esforço político, a bancada do PFL, capitaneada por seu filho, Luís Eduardo Magalhães (BA), conseguiu excluir do relatório os trechos em que o envolvimento de ACM no caso era citado.
Questão de ética
Na semana em que viu seu nome envolvido nas denúncias de corrupção da Prefeitura de São Paulo, o senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) tomou conhecimento que chegou ao Conselho de Ética do Senado uma representação contra ele.
O sargento reformado do Exército, Abílio Teixeira Filho, o mesmo que levou ao Conselho o nome dos senadores Teotônio Vilela (PSDB-AL) e Luís Otávio (sem partido-PA), pediu a cassação do mandato de ACM por quebra de decoro parlamentar.
A representação do militar é baseada no fax que o senador enviou ao jornalista Tales Faria, chefe da sucursal de ISTOÉ em Brasília, em dezembro do ano passado.
Em papel timbrado da presidência do Senado, ACM xinga o jornalista de “filho da ….”.
O presidente do Conselho de Ética, Ramez Tebet (PMDB-MS), já designou o senador Osmar Dias (PSDB-PR) para relatar o processo.
(http://www.terra.com.br/istoe-temp/1590/politica/1590nec.htm)
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Fax de ACM para os filhos de Roberto Marinho
Meus queridos amigos,
Roberto Irineu Marinho, vice-presidente da Rede Globo de Televisão
João Roberto Marinho, vice-presidente do Infoglobo
José Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo
O programa “Globo Repórter” da última sexta-feira veiculou declarações mentirosas e levianas da senhora Nicéa Pitta, sem me dar oportunidade de defesa.
Conceder o direito de defesa é sagrado até para inimigos, quanto mais aos amigos.
Não se esperava um comportamento assim com um amigo.
Essa atitude fere o código de ética da emissora.
Tenho uma amizade desinteressada com o pai de vocês.
Seu pai me considera seu maior amigo.
Sou leal e discreto confidente há 40 anos, inclusive em assuntos íntimos familiares.
Fui convidado pelo pai de vocês para ser sócio em quatro empreendimentos.
Não aceitei, o que mostra como minha amizade era e é desinteressada.
Somos afiliados da TV Globo e cumprimos rigorosamente o manual da emissora.
A TV Bahia dá um dos maiores retornos de audiência e rendimentos do sistema.
Vocês devem imaginar o quanto sofri para fazer justiça ao pai de vocês na decisão da NEC. Paguei um preço por isso.
Mas agi de acordo com minha consciência. Fizeram até uma CPI e nada comprovaram de errado.
Meu filho, o deputado Luís Eduardo Magalhães, sempre foi amigo de vocês, que diversas vezes o convidaram para palestras nas Organizações Globo.
Nos projetos relacionados a interesses da emissora no Congresso, meu filho se empenhou pessoalmente para que sempre houvesse uma decisão.
Desconheço as razões obscuras que levaram a essa reportagem, mas vou descobrir.
Peço desculpas por enviar essa carta por fax, mas a urgência dos acontecimentos me obrigou a fazer isso.
Abraço afetuoso
Antônio Carlos Magalhães
(http://www.terra.com.br/istoe-temp/1590/politica/1590magalhaes.htm)
Fabio Passos
Príncepe da Privataria é excelente título para homenagear o pior presidente da história do Brasil: fhc.
Um entreguista. Capacho dos ianques que promoveu a maior roubalheira da história.da República: A Privataria.
fhc foi um neoliberal desvairado que só favoreceu as oligarquias financeiras e a “elite” branca, enquanto ferrava os trabalhadores e o povo pobre… sob aplausos entusiasmados do PiG.
O que merece o traidor fhc?
Se fhc aparecer sem segurança em uma periferia de grande centro urbano no Brasil… é morto a pedradas!
fhc é inimigo do povo… e assim merece ser tratado.
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