Centrais denunciam “condições desumanas” do transporte

Tempo de leitura: 2 min

Nota das centrais sindicais sobre a mobilização contra o aumento das passagens urbanas

17/06/2013

Para entidades, manifestação deve avançar para a abertura de negociações

Escrito por: CUT, FS, UGT, CTB e NCST

A luta contra o aumento das passagens em curso em todo o país expressa a insatisfação dos trabalhadores e do povo submetidos, diariamente, a condições desumanas no transporte (ônibus, trens, metrô etc.), em especial nas grandes cidades. O preço das tarifas é absurdamente elevado frente às condições de prestação deste fundamental serviço público.

Mais do que uma reação contra as tarifas, as manifestações mostram que os/as trabalhadores/as, estudantes e a sociedade como um todo, não admitem mais o descaso com questões como a falta de políticas de mobilidade urbana e melhoria urgente da qualidade do transporte coletivo.

Neste sentido, as centrais sindicais consideram que as manifestações são  absolutamente legítimas e democráticas. A virulência da repressão policial contra os manifestantes é inadmissível, avilta o direito constitucional à livre manifestação e resgata o velho bordão de que os poderes constituídos tratam assuntos de interesse social como assunto de polícia.

Sendo assim, as Centrais Sindicais que assinam esta nota manifestam seu apoio à luta contra os aumentos das passagens, contra a violência policial, pelo amplo direito de manifestação, pela criação de canais de diálogo e de negociação com a sociedade para, juntos, debatermos e encontrarmos saídas para o problema da mobilidade urbana, que tanto afeta a vida da classe trabalhadora.

É fundamental que manifestações pacíficas avancem para a abertura de negociações com os governos dos Estados e municípios sobre o valor das tarifas e as condições oferecidas aos usuários do transporte público.
 
São Paulo, 17 de junho de 2013.

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Comentários

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Marcio H Silva

Cadê os Empresários donos das empresas de ônibus?

janete ENSA

Eu fico admirada e feliz em saber que a sociedade brasileira está mostrando a sua voz ao mundo,inconformados com o aumento da passagem de ônibus em que as empresas aumentam o valor da passagem mas não oferecem boas condições de transporte para a sociedade como um todo,estudantes, trabalhadores em geral que não conseguem mais suportar a condição de vida em que o governo oferece beneficiando apenas algumas pessoas e desfavorecendo muitas. A maioria dos manifestantes aproveitaram para expor seus sentimentos e como estavam se sentindo e fazendo uma critica ao governo que possui dinheiro para investe na copa e quando se fala em educação, saúde não existe verba suficiente.

Fabio Passos

Excelente a manifestacao das Centrais Sindicais em apoio aos manifestantes.
As demandas dos manifestantes sao mais do que justas.

Enquanto os gra-fino vagabundo tao andando de helicoptero e carrao importado… os pobre que trabalham estao quenem sardinha no transporte publico.

A solucao existe: Tasca imposto na “elite” branca e subsidia tranporte do povo!
Sera que existe governo disposto a enfrentar os ricos?

anderson

segue denuncia:
Aécioduto. O novo grande negócio da mídia nacional
Após uma década, esquema para controlar a mídia mineira se reestrutura através de especialistas para manter o controle sobre a mídia nacional

Ávida por recursos, pois sem faturamento, devido seu ultrapassado formato que não consegue concorrer com as mídias atuais, onde um pequeno blog é lido por um número superior de leitores que o maior jornal impresso que circula na mesma região, a grande imprensa regional e nacional agarra-se como tabua de salvação ao gigantesco volume de recursos distribuído na tentativa de eleger Aécio Neves.

Trata-se de um esquema gigantesco onde dinheiro público e privado se misturam. Operando através de um pool de agências de publicidade, transformou em insignificante o esquema montado por Marcos Valério, conhecido por Valérioduto. Integram este pool, RC Comunicação Ltda, MPM-Populus, FAZ&Branz, New Publicidade e Comunicação Integrada Ltda.

Ciente da impunidade e diante da imobilidade do Ministério Público imposta pela Procuradoria Geral de Justiça, centralizou-se em Minas, a serviço do Governo de Minas Gerais, os maiores especialistas no desvio de dinheiro público e outras irregularidades praticadas através de agências de propaganda, que operou no Brasil nos últimos 10 anos.

Envolvidas na Operação “Caixa de Pandora”, estão a RC Comunicação Ltda e Branez Comunicação Total Ltda, integrante do consórcio com a mineira FAZ . As duas agências, segundo o Ministério Público, operaram o esquema de lavagem de recursos públicos através de notas frias no Distrito Federal.

A Promotoria do DF informou ao Novojornal que:

“os contratos não especificavam a forma nem o conteúdo dos serviços de publicidade a serem prestados pelas empresas. Essa imprecisão, proibida pela Lei n° 8.666/93, na prática permite que se realize qualquer coisa, a qualquer momento e a qualquer preço. A Lei também exige a apresentação de orçamento detalhado para a licitação de obras e serviços públicos, enquanto nos contratos de publicidade em questão nem mesmo o valor final dos serviços está discriminado de forma clara”.

Baseada nas evidências, a Promotoria argumentou que:

“esses contratos são um meio para o governo manter à sua disposição empresas contratadas para prestar serviços deliberadamente indiscriminados, com valores altíssimos, limitados apenas pela disponibilidade orçamentária. O objetivo final dos contratos seria fazer propaganda ideológica, uma vez que muitas das ações publicitárias realizadas não apresentam caráter de informação, educação ou orientação social”.

A Propulus, integrante do consórcio com a MPM, que empresta apenas seus atestados, nada mais é que a sucessora da Espontânea Comunicação Ltda, envolvida no enorme esquema de corrupção na administração de Antônio Palocci à frente da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto (SP), entre 2001 e 2002.

A agência New, derivação da New Trade, de propriedade do cunhado de Ciro Gomes, envolvida no escândalo do Mensalão, além de atender o Governo de Minas, atende ao Sistema FIEMG, CNI, Sebrae,FAEMG, AngloGold, Egesa , MMX e a Revista Veja BH.

A Lápis Raro, além do Governo de Minas, atende a CBMM, Usiminas e a Rede Globo Minas e a Radio Itatiaia. A Perfil atende a Cemig, BDMG, Prefeitura de Belo Horizonte e o Jornal Estado de Minas, sabidamente todas estas instituições integram o projeto político de Aécio Neves.

Por recusarem participar deste esquema, as tradicionais agências de propaganda mineiras foram alijadas do processo, através de manobras nos procedimentos licitatórios. Informam estas empresas que as irregularidades ocorridas no certame foram encaminhadas ao Ministério Público Estadual.

Inexplicavelmente, como se a distância entre Brasília, Ribeirão Preto e Belo Horizonte fosse enorme e estivéssemos em Países diferentes, este grupo de empresas operam a luz do dia um esquema que movimenta, segundo especialistas, mais de R$ 65 milhões por mês.

E bem provável que na hora que estourar mais este escândalo as autoridades e grande parte da mídia nacional façam cara de assustados, como se não soubessem de nada. Foi criado a República Independente de Minas Gerais.

O Governo de Minas e as empresas citadas foram consultadas e optaram por não falar, transferindo para o cliente tal tarefa.

Alice Matos

Não há comentários. Apenas desprezo. As centrais sindicais se dizem representantes dos trabalhadores e só hoje acordaram para as condições desumanas do transporte coletico. E por que NUNCA lutaram pela Tarifa Zero? Vão tomar banho bandod e pelegos

Mauro Alves da Silva

Já imaginaram se fizéssemos um movimento de boicote igual ao da Rosa Parks e do Martin Luther King Jr? Um boicote aos ônibus por tempo indeterminado? Quanto tempo as empresas e o governo aguentariam?
Vocês sabiam que existe um acordo secreto Haddad-Kassab para continuar as obras do Túnel da Vergonha? Um túnel no Jabaquara, a um custo superior a R$ 3 bilhões? Neste túnel da vergonha só vai passar carro particular… nada de ônibus e nem bicicletas…

R$ 3 bilhões dariam para comprar 11 milhões de bicicletas a R$ 200 cada… e ainda sobrariam R$ 800 milhões, o mesmo valor que foi desviado nas obras da inacabada avenida Água Espraiada, atual av. Roberto Marinho!

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