Adriano: “É lamentável que combatentes da ditadura emprestem nome a Rodas”

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Deputado Adriano Diogo, presidente da  Comissão da Verdade do Estado de São Paulo, no ato realizado em 23 de maio contra a portaria do reitor da USP, João Grandino Rodas, que instituiu uma comissão da verdade, desconsiderando o processo em andamento junto à comunidade uspiana. 

Vídeo de Artur Scavone, sugerido por Paulo Dantas

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Francisco

Desculpe, eu sou do interior… que diabo é RODAS?

    Conceição Lemes

    Franscico, João Grandino Rodas é o reitor da USP. abs

FrancoAtirador

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Fascismo no Brasil de hoje*

Por Márcio Sotelo Felippe**, no jornal GGN

Os regimes fascistas em muitos aspectos não eram diferentes de outras experiências históricas caracterizadas pelo terror do Estado contra movimentos populares, etnias, trabalhadores, sindicatos e organizações de esquerda.
Mas o que apareceu na Alemanha e na Itália tinha algo específico.
No primeiro momento ninguém se deu conta.
Os soviéticos usaram um conceito genérico. Disseram que era uma ditadura terrorista aberta dos elementos mais reacionários do grande capital.

Se fosse isso apenas não seria uma novidade. O fascismo tinha de fato em comum com outras ditaduras burguesas vários aspectos: era uma forma de dominação com métodos terroristas, impedia o exercício de direitos, liberdades e garantias básicas dos indivíduos e esmagava movimentos populares e organizações de esquerda.
Podemos identificar algo assim na Comuna de Paris, muito tempo antes. Um governo popular foi esmagado com extrema crueldade e 20 mil “comunards” foram executados. No entanto, soaria meio estranho dizer que Thiers era fascista.

Quem pôs o ovo em pé foi Palmiro Togliatti, histórico dirigente do Partido Comunista Italiano.
Ele viu que era uma ditadura de direita, mas de novo tipo.
Além do terror, buscava o consenso e queria capturar a consciência das massas.
O objetivo era transformar a sociedade em um organismo e eliminar conflitos.
Isto sim era novidade histórica.

Um novo tipo de dominação naquele momento era necessário porque surgira o poder bolchevique.
Até então o socialismo era uma ameaça detida pela só violência.
Mas comunistas tomaram o poder na Rússia e se consolidaram no poder.
Um desafio novo exigia respostas novas: não bastavam a violência e o terror do Estado, era preciso tornar a sociedade imune a transformações uniformizando-a.
Era preciso dominar a consciência de uma parte da sociedade para excluir a outra parte.

Domina-se uma consciência operando com a ideia de verdade.
Uma visão de mundo, um interesse de classe, um ponto de vista, a ideia de conservação, todo o ideário reacionário torna-se “verdade”.
Particularmente no caso do nazismo isto se deu por uma apropriação perversa do romantismo filosófico.
A base do romantismo filosófico era uma ruptura com a ideia usual de verdade.
No conceito clássico imaginava-se que a consciência se apropriava de uma verdade como se fosse, digamos, uma máquina fotográfica.
No romantismo filosófico o eu cria a verdade.
O espírito livre passa a ser senhor absoluto do dever ser.
Quando está apenas submetido às leis necessárias da natureza o espírito está morto.
Quando faz suas próprias regras o espírito está vivo.

Para Fichte, escrevendo em plena invasão napoleônica, esse eu criador seria o povo alemão.
Fichte inspirou o “volkisch”, movimento que grassou na Alemanha no século XIX.
“Volkisch” significava mais ou menos poder do povo, espírito do povo, mas com uma conotação étnica.
Abarcava o sangue, a tradição, a pátria, o ambiente, a terra e permeando isso tudo a etnia.
O filósofo romântico pensava que o povo alemão emanciparia a humanidade.
Lançaria “massas rochosas de pensamentos” sobre os quais “eras vindouras construiriam suas moradas”.
O espírito alemão era uma “águia cujo poderoso corpo se impele ao alto e paira sobre asas fortes e experientes no céu para poder ascender para perto do sol, de onde ele gosta de observar”. (Discursos à Nação Alemã)

Conhecemos os resultados dessa apropriação do romantismo pelo regime nazista.
O sujeito – o povo alemão – cria seu mundo, cria a moral.
Tudo que estivesse na perspectiva do povo alemão – entendido como “volkisch” , etnicamente – seria bom e verdadeiro.
Tudo que não estivesse seria mau e falso.
Ou uma doença para o “organismo”.

O Estado nazista criou uma polícia e um processo penal volkisch.
Um historiador do nazismo os descreve assim: “esse tipo de polícia “volkisch”, ou biológica, da polícia foi apresentado ao povo alemão como a base racional para o que a polícia fazia.
Himmler informou tranquilamente em março de 1937, que a tradição do Estado mínimo estava morta, assim como a velha ordem liberal na qual, pelo menos em teoria, a polícia era neutra.
Enquanto a velha polícia vigiava mas não interferia para cumprir agendas de seu interesse, a nova polícia, disse ele, não estava mais sujeita a quaisquer restrições formais para realizar sua missão, que incluía fazer valer a vontade da liderança e criar e defender o tipo de ordem social que esta desejava.
Segundo Hans Frank, era impensável que a polícia ficasse meramente restrita à manutenção da lei e da ordem.
Ele disse que esses conceitos costumavam ser considerados neutros e livres de valores, mas na ditadura de Hitler ‘a neutralidade filosófica não existe mais’, isto é, apoiar ou abraçar qualquer outra visão política a não ser o nazismo era um crime.
Para a nova polícia, a prioridade era ‘a proteção e o avanço da comunidade do povo’, e contramedidas policiais eram justificadas para deter toda “agitação” oposta ao povo, que precisava ser sufocada”.
A polícia podia tomar quaisquer medidas necessárias, incluindo a invasão de lares, ‘porque não existe mais esfera privada, na qual o indivíduo tem permissão para trabalhar sem ser molestado na base da vida da comunidade nacional-socialista.
A lei é aquilo que serve ao povo, e ilegal é aquilo que o fere’”.(Robert Gellately, Apoiando Hitler – Consentimento e Coerção na Alemanha Nazista, p. 79/80)

Nesse momento desaparece a herança iluminista do processo.
A polícia pode tudo. Basta entender que certa conduta é contrária ao “povo”.
Provas e procedimentos são desnecessários porque o processo é outro: um simples juízo a cargo de uma autoridade qualquer.

Sempre que de algum modo o diferente é tratado como inimigo, excluído do povo, desqualificado em sua humanidade, associado a desvalores, mau, falso, injusto, sujo, sempre que alguém procura uniformizar o meio social como um organismo por tal método, estamos diante de uma atitude fascista. A chave é essa: alguns são “o povo” e devem ser protegidos; outros não são o povo, não tem direitos e podem ser excluídos.

O ódio à diferença é o fenômeno social fascista por definição.

Há hoje no Brasil problemas com a diferença.

Devemos prestar atenção quando a luz amarela acende.

A inculta e selvagem classe média brasileira tem horror à diferença.
Não gosta de negro, não suporta homossexual, não quer pobres por perto a não ser para limpar suas privadas.
Quando é de direita – quase sempre – tem ódio da esquerda.
Não é apenas contra. Não é que discorda. Odeia.
A classe média brasileira é a favor da pena de morte, da redução da maioridade penal, da execução sumária de transgressores, repete frases como “bandido bom é bandido morto” e seu ideal de polícia é tal qual o “volkisch” da Alemanha nazista, mas isso, claro, quando o acusado é pobre, negro, puta, gay, etc.

O julgamento da AP 470 (o “mensalão”) teve a ver com a rejeição do diferente.
Não se tratou de uma questão meramente partidária. Engana-se quem pensa isso. Pau que bate em Chico bate em Francisco.
O PT não é hoje exatamente um partido rebelde, mas a questão era simbólica.
O PT está associado no imaginário social à esquerda e muitos dos seus quadros são “outsiders” em relação à elite branca universitária que sempre foi dona do poder e sempre ganhou eleições presidenciais.
Colocar seus quadros na prisão no vislumbre de uma edição do Jornal Nacional em que aparecerão algemados será o início do pretendido processo de “higienização” da política.

Subliminarmente faz-se a associação de uma concepção não conservadora do mundo ao crime.

O STF distorceu doutrinas jurídicas, desrespeitou a própria jurisprudência, decidiu diversamente do que havia decidido pouquíssimo tempo antes para declarar-se competente (apenas três dos trinta e sete réus teriam foro privilegiado, e nesse caso o processo deveria ter sido remetido a outra instância).

Um ministro [o relator, Joaquim Barbosa] declarou em sessão, ao vivo para todo o país, que estabelecia a pena sob medida para que não houvesse prescrição.
Confessou um ato de vontade à margem da lei para que houvesse a condenação.
Nesse momento desapareceu a figura do julgador e surgiu a do inquisidor.
Não queria julgar, queria condenar.

Uma ministra [Rosa Weber] reconheceu que não havia provas suficientes, mas a “literatura” permitia condenar…

Tudo isso foi possível porque existe em parte da sociedade (com apoio aberto da grande mídia) um ambiente favorável à exclusão de outra visão do mundo que não a conservadora.

Não um mero combate, o que seria normal da política, mas exclusão.

Esse é o ponto.

O diferente deve ser excluído e para isso vale o ordenamento jurídico do lobo e do cordeiro, a norma que permite ao lobo jantar o cordeiro e que pode ser qualquer uma.

Colunistas ou comentaristas políticos de direita costumam agora utilizar o mais rasteiro e pobre dos recursos de argumentação, o argumento ad hominem.

A estratégia é desqualificar a pessoa, a história familiar, um suposto problema do pai, da mulher, do tio, etc.
As pessoas de esquerda são assim, gente sem valor desde a origem familiar.

Subrepticiamente afirma-se que o desvalor está na constituição genética ou foi impresso pelo ambiente de onde vieram.
A contrario sensu os que os combatem são limpinhos e saudáveis.
Às vezes aparece uma descarada eugenia, como a chocante matéria de uma revista semanal que dizia que, segundo uma pesquisa científica, pessoas altas ganham mais dinheiro.
O sucesso dependeria de uma condição biológica que em geral se desenvolve nas camadas privilegiadas da sociedade, constituída por descendentes de europeus, mais altos na média do que o brasileiro não branco.

O trágico episódio do Pinheirinho escancarou a violência de que essa gente é capaz de praticar ou de apoiar.
Os diferentes nunca têm os mesmos direitos.
Mais uma vez, contra eles pode-se tudo.
A vida de 6 mil pessoas foi destruída por máquinas passando em cima de suas casas às 5,30 hs de uma manhã de domingo, com o aviso prévio suficiente para tirar o bebê do berço e correr.

Não sei o que pode ser mais parecido com o Judiciário alemão sob o nazismo do que isso.

Uma parte desta sociedade pensa que o Brasil deve ser o espelho deles, do mesmo modo como a cultura “volkisch” queria que a Alemanha fosse o seu espelho.

Esta sociedade protegerá os direitos dos brancos, dos negros, dos amarelos, dos gays, dos travestis, dos indígenas, dos drogados, dos loucos, dos bêbados, das putas e será a sociedade de toda inclusão.

Não será a sociedade dos brancos de classe média heterossexuais (supostamente).

É escolher entre democracia ou barbárie.

* Texto baseado em apresentação feita no seminário “Resistência Democrática – Diálogos entre Política e Justiça”, promovido pela Escola da Magistratura do Rio de Janeiro de 15 a 17 de maio deste ano.

** Márcio Sotelo Felippe é jurista, ex-Procurador Geral do estado de São Paulo (1995-2000), autor do livro Razão Jurídica e Dignidade Humana, publicado pela editora Max Limonad.

(http://www.jornalggn.com.br/blog/fascismo-no-brasil-de-hoje)

abolicionista

Rodas é um entulho da ditadura militar colocado à frente da USP pelo intervencionismo PSDBista. Não tem respaldo da comunidade, não tem idoneidade, legitimidade nem competência para ocupar tal cargo. Uma vergonha para a USP.

    Alemao

    Já que faltou espaço lá embaixo:

    Isso não prova que estou errado porque o que eu disse foi que ela não deixaria de ser de excelência. Os outros cursos, principalmente os de exatas e medicina são muito bem conceituados.

    Esse dado que mostra que o percentual de estudantes advindos de escola pública e baixa renda é maior na FFLCH não contesta o fato de que a turminha do barulho, que se quer passar por maioria, seja formada por socialistas do dinheiro alheio. Aliás, os pobres, assim como a maioria dos brasileiros, são conservadores.

    “Segundo Vladimir Safatle, professor da Faculdade de Filosofia (uma das que está no ranking das melhores) : ‘entre as faculdades da USP, a FFLCH tem o maior percentual de alunos vindos de escola pública e de classes desfavorecidas.'”

    Essa parte foi a melhor, como se o dado que vc está dando precisasse do respaldo de algum figurão para ter validade. Aliás o Safatle é aquele que possui muitas terras na família e que já andou tendo que expulsar os
    sem-terra delas.

    abolicionista

    Caro Alemao, a FFLCH tem seis entre os nove cursos que conferem à USP o status de melhor universidade da América Latina, não sejamos levianos, acredito que você sabe contar, não?

    Quanto ao professor referido, não tenho nada contra contestar sua opinião, desde que você prove o que está dizendo. Afirmar que a família de Vladimir Safatle tem fazendas não diz a nada a respeito de seu argumento ser verdadeiro ou falso, a única função dessa afirmação é atacar pessoalmente a honra do professor, ataque fundamentado em um preconceito segundo o qual só pode ter ideias de esquerda quem não possui riqueza. Contudo, mesmo professores mais conservadores irão confirmar que a FFLCH abriga uma grande quantidade de alunos da escola pública. Não apenas a FFLCH, é verdade, também a pedagogia e cursos de exatas e biológicas menos prestigiados, como licenciatura em física e medicina veterinária. (Saiba mais no link: http://www.usp.br/imprensa/?p=20177) Claro, há também alunos ricos, ninguém está negando isso. Eles terão muito mais chance de seguir carreira acadêmica e de fazer cursos de pós-graduação no exterior, a gente sabe muito bem disso. Se você acha que afirmar a persistência do abismo social brasileiro dentro da universidade desmente o movimento estudantil, você definitivamente não tem a menor idéia das pautas do Movimento Estudantil. O Movimento Estudantil tampouco se quer formado pela maioria dos alunos, ele deve representar essa maioria: por isso as chapas são eleitas por voto direto e suas decisões são votadas em assembléia. As assembléias de direita nunca mobilizaram mais do que meia dúzia de pessoas, fazer o quê? ;)

    PS: Você parece possuir uma capacidade muito limitada de entender argumentos complexos, por que não procura fundamentar um pouco seus argumentos? Se a humanidade não tivesse procurado o conhecimento, ainda estaríamos nos balançando de galho em galho…

Urbano

Quem roda, gira…

guilherme

É por isso estão desesperados correndo atrás de assinantes.

J.Carlos

PMDB-MG TENTA SABOTAR ALIANÇA NACIONAL COM PT, ALICIADO PELO PSDB-MG

http://www.novojornal.com/politica/noticia/pmdb-desautoriza-mas-clesio-manda-adalclever-negociar-com-psdb-29-05-2013.html

renato

CUIDADO!
Vocês podem ser os Subversivos de amanhã!

    renato

    O Guenelau HELENO.
    Que veio do Haiti.
    Que anteriormente ( verificar verdade), teve um General que
    suicidou-se no Haiti??????
    Estranha toda esta estória.
    Depois afrontou o Presidente LULA.
    Isto é muito sério, que os homens continuam aí.
    Parece, tomada de território, já não basta os traficantes, os
    milicianos, os bicheiros, a PM, o Estado, mais ainda o Exercito.
    Por isto eu digo, a posse de armas tem que voltar!

Cibele

Que raiva. Difícil manter a serenidade.

Cibele

Azenha, Conceição e leitores.
Não é fácil viver no mundo em desenvolvimento. Enquanto houver impérios…

    Mário SF Alves

    Não, Cibele, ao contrário, é fácil, sim. Basta dizer sim. Basta virar papagaio/caixa de ressonância do PiG, bajular a direita e não ter nenhuma identidade política, basta isso. Basta viver dizendo sim.

Julio Silveira

Pode ser o efeito retardado da sindrome de estocolmo.
Mas, o pior é quando o sujeito por grana e poder vende todos os seus ideais, passando a apoiar aqueles elementos que produzem a continuidade da cultura autoritária e do egoismo, sob as mais diversas alegações hipócitas, para mim esses são imperdoáveis, são traidores e eles estão aí se passando por bons, as vezes como alguns com legião de admiradores.

Jose Mario HRP

Comissão da verdade do pSDB?
Simples assim:
Não houve ditadura, foi só um sonho mau!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKk…………….

Aliás com ” combatentes do arbitrio” como zé serra e aloysio nunes desde sempre estavamos e estamos “Tamiflu”!!!

Bonifa

Um ambiente propício, específico, fechado em copas elitistas, de inspiração autoritária, é o caldo de cultura apropriado para fazer brotar a semente do Fascismo. Em governo democrático, popular, aberto ao debate, um tal Reitor jamais existiria.

    Mário SF Alves

    Apoiado. E não existiria por quê?
    1) Porque seria impedido de existir?
    Ou 2) Porque sua existência jamais se viabilizaria num ambiente realmente democrático?

Alemao

Até que demorou pra sair alguma notícia tentando sujar a reputação da, mais uma vez, melhor conceituada universidade da América Latina…
Esses tucanos…

    abolicionista

    Pois é, e graças à FFLCH, que vocês gostam tanto de ofender. Segundo o ranking, a esmagadora maioria dos cursos bem avaliados da USP é da FFLCH.

    Chupa, fascista!

    Alemao

    A FFLCH costuma ser alvo de chacota pois é reduto de petista/esquerdista. E normalmente, o diálogo com um militante de esquerda costuma ser difícil pois tentam sempre ganhar a discussão na base do grito, do barulho. O fato de uma pessoa ser petralha não significa que ela seja burra, apenas que distorce os fatos para tentar provar seu ponto de vista. Garanto que a USP não deixaria de ser de excelência se a FFLCH não a pertencesse.

    A birra contra a FFLCH é em relação àquela meia dúzia de gatos pingados com moleton da GAP achando que representam a maioria da universidade. Infelizmente, a maioria dos estudantes não vota, porque se votassem essa turminha já tinha sido varrida do DCE faz tempo.

    Conceição Lemes

    Equivocado, Alemão. Se tirar a FFLCH, a não teria este lugar. sds

    abolicionista

    Provando que você está errado, Alemaozinho de meia-pataca:

    “Segundo ranking internacional feito pela TopUniversities, nove cursos da Universidade de São Paulo aparecem entre os 200 melhores do mundo. Dentre esses, seis são da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas: Filosofia, Sociologia, História, Linguística, Ciência Política e Geografia.”

    fonte: http://fflch.usp.br/node/1762

    Segundo Vladimir Safatle, professor da Faculdade de Filosofia (uma das que está no ranking das melhores) : “entre as faculdades da USP, a FFLCH tem o maior percentual de alunos vindos de escola pública e de classes desfavorecidas.”

    fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/8952-pensar-a-usp.shtml

    Não sei de que reduto você é oriundo, mas certamente ele não o ensinou a pesquisar um pouco antes de tentar difundir preconceitos.

sergio m pinto

Essa “comissão” tá me parecendo aquela que foi criada na Assembléia de Goias, para investigar o Perillo.

    Roberto Locatelli

    Excelente comparação.

Spin Espelho

O banqueiro Gilmar Dantas condena PHA a pagar 100 mil reais.. ainda dizem que este pais é o da liberdade de expressão…sim, mas somente para os da Casa Grande,,,para os da senzala só a taca no lombo..

Salve salve hoje é dia do Corpo do Cristo Gay

http://www.thejosecarloslima.blogspot.com.br/2013/05/corpo-de-cristox-feriadoa-primeira.html

Frank

Fiz este resuminho e coloquei no meu Face junto com o post da historiadora que serviu de cobaia:

– Carlos Azevedo – suicidou-se agora aos 40 anos, torturado com choques e pancadas quando tinha cerca de 1 ano e 9 meses de idade.
– Stuart Angel – estudante de Economia da UFRJ, executado em 1971, o corpo amarrado em um jipe, arrastado com a boca presa ao cano de escapamento.
– Ana Rosa Kucinsk (professora de Quimica da USP) e Wilson Silva (Físico) – a mulher tinha marcas de mordidas pelo corpo e o marido não tinha as unhas da mão direita: incinerados em forno industrial
– David Capistrano – ex-Deputado Estadual de PE, lhe haviam arrancado a mão direita: também incinerado

São exemplos de atos dos “bravos militares que nos livraram da comunização”.

Os Marinho (Globo), os Civita (Abril), os Mesquita (Estadão) e os Frias (Folha) receberam CENTENAS de milhões de dólares da Ditadura para mentir e omitir, coisas que fazem até hoje sobre muitas coisas sem você notar.

E você ainda dá crédito aos jornalistas destes jornais/revistas ?!

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