09/08/2010
Uma boa política externa exige prudência, mas também ousadia. Em oito anos, o Brasil mudou de patamar, diz o chanceler Celso Amorim.
por Celso Amorim, especial para O Estado
Há sete anos, quando se falava na necessidade de mudanças na geografia econômica mundial ou se dizia que o Brasil e outros países já deveriam desempenhar papel mais relevante na OMC ou integrar de modo permanente o Conselho de Segurança da ONU, muitos reagiam com ceticismo.
O mundo e o Brasil têm mudado a uma velocidade acelerada, e algumas supostas “verdades” do passado vão se rendendo à evidências dos fatos. O diferencial de crescimento econômico em relação ao mundo desenvolvido tornou os países em desenvolvimento atores centrais na economia mundial. A maior capacidade de articulação Sul-Sul – na OMC, no FMI, na ONU e em novas coalizões, como o BRIC – eleva a voz de países antes relegados a uma posição secundária. Quanto mais os países em desenvolvimento falam e cooperam entre si, mais são ouvidos pelos ricos.
A recente crise financeira tornou ainda mais patente o fato de que o mundo não pode mais ser governado por um condomínio de poucos. O Brasil tem procurado, de forma desassombrada, desempenhar seu papel neste novo quadro. Completados sete anos e meio do governo do Presidente Lula, a visão que se tem do País no exterior é outra. Já não precisamos ouvir os líderes mundiais e a imprensa internacional para sabermos que o Brasil tem um peso cada vez maior na discussão dos principais temas da agenda internacional, de mudança do clima a comércio, de finanças a paz e segurança. Países como Brasil, China, Índia, África do Sul, Turquia e tantos outros trazem uma maneira nova de olhar os problemas do mundo e contribuem para um novo equilíbrio internacional.
No caso do Brasil, essa mudança de percepção deveu-se, em primeiro lugar, à transformação da realidade econômica, social e política do País. Avanços nos mais variados domínios – do equilíbrio macroeconômico ao resgate da dívida social – tornaram o Brasil mais estável e menos injusto. As qualidades pessoais e o envolvimento direto do presidente Lula com temas internacionais ajudaram a alçar o Brasil à condição de interlocutor indispensável nos principais debates da agenda internacional.
Foi nesse contexto que o Brasil desenvolveu uma política externa abrangente e pró-ativa. Construímos coalizões que foram além das alianças e relações tradicionais, as quais tratamos de manter e aprofundar, como no estabelecimento da Parceria Estratégica com a União Europeia ou do Diálogo de Parceria Global com os Estados Unidos. O crescimento expressivo de nossas exportações para os países em desenvolvimento e a criação de mecanismos de diálogo e concertação, como a Unasul, o G-20 na OMC, o Fórum IBAS (Índia-Brasil-África do Sul) e o grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) refletiram essa orientação de uma política externa universalista e livre de visões acanhadas sobre o que pode e deve ser a atuação externa do Brasil.
A base dessa nova política externa foi o aprofundamento da integração sul-americana. Um dos grandes ativos de que o Brasil dispõe no cenário internacional é a convivência harmoniosa com sua vizinhança. O governo do presidente Lula empenhou-se, desde o primeiro dia, em integrar o continente sul-americano por meio do comércio, da infraestrutura e do diálogo político.
O Acordo Mercosul-Comunidade Andina criou, na prática, uma zona de livre comércio abrangendo toda a América do Sul. A integração física do continente avançou de forma notável, inclusive com a ligação entre o Atlântico e o Pacífico. Nossos esforços para a criação de uma comunidade sul-americana (CASA) resultaram na fundação de uma nova entidade – a União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Sobre as bases de uma América do Sul mais integrada, o Brasil ajudou a estabelecer mecanismos de diálogo e cooperação com países de outras regiões, fundados na percepção de que a realidade internacional já não comporta a marginalização do mundo em desenvolvimento.
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A formação do G-20 da OMC, na Reunião Ministerial de Cancún, em 2003, marcou a maioridade dos países do Sul, mudando de forma definitiva o padrão decisório nas negociações comerciais. O IBAS respondeu aos anseios de concertação entre três grandes democracias multi-étnicas e multiculturais, que têm muito a dizer ao mundo em termos de afirmação da tolerância e de conciliação entre desenvolvimento e democracia.
Além da concertação política e da cooperação entre os três países, o IBAS tornou-se um modelo em projetos em favor dos países mais pobres, demonstrando, na prática, que a solidariedade não é um apanágio dos ricos. Também lançamos as cúpulas dos países sul-americanos com os países africanos (ASA) e com os países árabes (ASPA). Construímos pontes e políticas entre regiões que vivem distantes umas das outras, em que pesem as complementaridades naturais. Essa aproximação política resultou em notáveis avanços nas relações econômicas. O comércio do Brasil com países árabes quadruplicou em sete anos. Com a África, foi multiplicado por cinco e chegou a mais de US$ 26 bilhões, cifra superior à do intercâmbio com parceiros tradicionais como a Alemanha e o Japão.
Essas novas coalizões estão ajudando a mudar o mundo. No campo econômico, a substituição do G-7 pelo G-20 como principal instância de deliberação sobre os rumos da produção e das finanças internacionais é o reconhecimento de que as decisões sobre a economia mundial careciam de legitimidade e eficácia sem a participação dos países emergentes. Também no campo da segurança internacional, quando o Brasil e a Turquia convenceram o Irã a assumir os compromissos previstos na Declaração de Teerã demonstraram que novas visões e formas de agir são necessárias para lidar com temas antes tratados exclusivamente pelos atuais membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
Apesar dos ciúmes e resistências iniciais a uma iniciativa que nasceu fora do clube fechado das potências nucleares, estamos seguros de que a direção do diálogo ali apontada servirá de base para as negociações futuras e para a eventual solução da questão. Uma boa política externa exige prudência. Mas exige também ousadia. Não pode fundar-se na timidez ou no complexo de inferioridade. É comum ouvirmos que os países devem atuar de acordo com seus meios, o que é quase uma obviedade. Mas o maior erro é subestimá-los.
Ao longo desses quase oito anos, o Brasil atuou com desassombro e mudou seu lugar no mundo. O Brasil é visto hoje, mesmo pelos críticos eventuais, como um país ao qual cabem responsabilidades crescentes e um papel cada vez mais central nas decisões que afetam os destinos do planeta.
Comentários
Valmont
Vamos derrubar o último pilar da ditadura!
Abaixo a Rede Gloebbels, corporação midiática fascista!!!
SERAGON
Este inutil blogador, lembra nitidamente de quando o nosso PRESIDENTE ganhou de fato sua primeira ELEIÇÃO um por delegado americano , um senhor que nitidamente sentia odio pelos SUL AMERICANOS disse uma fraze totalmente de ofenças ao nosso Paiz e Presidente, SE ME LEMBRO BEM ASSIM MAIS OU MENSO ( " ESPERAMOS QUE ELE ( LULA ) NAO COMETA LOUCURA ") como se o LULA fosse estatizar a ESSO, ou coisa parecida, lembro que uma reporter do PIG falou isso ao LULA e, notei que este GELOU de raiva se conteve e deu uma de suas respostas diplomaticas, certo que este senhor o funcionario do governo americano deichou depois logo a sequir sua presença do governo BUSH, se foi um chega pra la do LULA OU NAO jamais saberemos mas hoje o BRASIL É RESPEITADO ou senão eles tem que nos ENGOLIR como dizia o ZAGALO, seja como for esse senhor NÃO DA MAIS ORDENS, e os EUA até onde sei ( tentam é claro) mas…. sabem que agora não vão mais receber o SIM SINHO MEU SENHO, SIM SENHO MEU AMO como acontecia nos outros governetes que infelismente tivemos, VIVA O BRASIL COM (S) E FORA SERRA
Tiago
Prezado Fernando,
Antes de mais nada, peço-lhe que, caso se oponha a minha opinião, expresse seu desgosto no campo das idéias, sem ofensas pessoais. Apenas comento sobre ter me chamado de "mimado"; respondo com um "quem dera".
Sobre o que você comentou:
1. Não desejo converter ninguem com minha "retórica". Estou apenas expondo minha opinião e não me considero o dono da verdade de nada. Se fosse o caso, não estaria debatendo com o sr. e demais leitores, pois a minha opinião seria suprema e ponto final. Mas não é assim. Sinto-me livre para discordar do que for, assim como o sr. é livre para discordar de mim.
2. Não ignoro as complexidades que envolvem a construção de uma política externa. Inevitavelmente, em algum momento nosso representante eleito vai posar pra fotos ao lado de alguém que não gostaríamos; é inevitável. Apenas não concordo que "negócios são negócios". Princípios também são princípios, e ambos são totalmente compatíveis, ainda mais em nosso caso, uma país pacífico e de postura não-intervencionista.
3. Democracia, por definiçao, pressupoe um Estado laico e secular. Evidente que as particularidades regionais devem ser levadas em conta; mas "democracia" implica em muito mais do que ir à uma urna. Só isso não basta. Não é o caso do Irã
4. Democracia pressupoe liberdade. Liberdade de dizer o que quiser às autoridades e se opor à elas. Não é o caso do Irã.
5. Com todo o respeito ao sr., que não conheço pessoalmente, é possível que eu conheça mais seguidores do islamismo e tenha mais conhecimento de sua cultura do que o sr. E RESPEITO TOTALMENTE essa religião, assim como a nobre cultura persa, ao contrário do que o sr. disse. Uma coisa é eu criticar o presidente do Irã; outra, bem diferente, é ofender o POVO do Irã. Não foi o que fiz. Eu também me oponho fortemente aos governantes assassinos de Israel; porém, tenho muitos amigos judeus e conheço a fundo a cultura judaica. Uma coisa não implica em outra.
6. Quem desrespeitou o povo iraniano foi seu próprio governo, que reprimiu na base do cassete os protestos pós-eleição. Quem desrespeitou a vontade do povo iraniano não fui eu. E sobre os "observadores internacionais" da eleição, quando o imbróglio envolvendo a apuração dos votos se deu, os mesmos foram expulsos do país, e a correção da apuração dos votos foi feita por "especialistas" do governo. Logo, tal posição é, na melhor das hipóteses, duvidosa. Ainda sobre a vontade do povo iraniano, uma coisa é a maioria da população seguir o Islã e desejar viver de acordo com tais normas; outra, são pessoas que se consideram "santas" e interpretam o Alcorão como bem entendem, usando-o de pretexto para punir os "infiéis". O sr. não considera isso lamentável?
7. O sr. fala dos avanços e da riqueza cubana (apenas para constar, oponho-me totalmente ao bloqueio à Cuba). Por mim, Cuba poderia ter todas as riquezas do mundo. Enquanto as pessoas que não aprovam o governo tiverem suas vozes reprimidas, aquilo não será uma democracia. Pode ter a participação popular que quiser; enquanto os que não concordam com tais fatos forem silenciados, Cuba não poderá ser chamada de democracia. Pois como disse antes, democracia pressupoe a liberdade para se opor ao poder.
Como o resto de seus comentários são ofensas de nível pessoal, opto por não responder. Até porque o sr. está absurdamente errado.
Obrigado.
Fernando Varela
Tiago,
Parte I
Vc primeiro ataca a política externa brasileira, com argumentos vazios e agora faz pose de vítima. Onde, afinal, você pensa que está? Na ilha da fantasia? O que vc prega ai é a descrição do paraíso. Fácil concordar que tudo seja maravilhoso, que as pessoas devam ser absolutamente virtuosas e pratiquem ações justas e boas, sobretudo quando estão investidas do poder político ou da força. Eu também sonho com isso. Mas, transpor esse sonho como base de opinião, me desculpe, não cola. Até parece outra pessoa escrevendo para que sua imagem como Serrista não seja descortinada.
(continua)
Fernando Varela
Parte II
A verdade, meu caro, é que você reluta em admitir o óbvio, que na política externa não falta lugar para o diálogo, nunca pode faltar, porque a ausência dele implica inexoravelmente no mal, seja pela omissão, sejam pelos efeitos deletérios do opróbrio, seja pelo indicativo de que quando cessam as palavras abre-se caminho para os açoites. É assim na família da gente é assim em todos os níveis de relações humanas. Querer dialogar só com quem pratica as magnânimas ações que você condiciona é, no meu ponto de vista, um sentimento egoísta e pouco misericordioso. Aliás, se fosse assim, um Presidente do Brasil só poderia sentar-se à mesa com Jesus Cristo reencarnado, posto que até ao Papa se pode correlacionar os fatos reprováveis dos casos de pedofilia de padres. Convenhamos! Sai dessa redoma de vidro e tenta viver com um salário mínimo no Brasil. Talvez assim você descubra a realidade da vida.
Fernando Varela
Parte III
Jesus buscou mais diálogo com quem não compartilhava suas idéias, principalmente para aproximar dessas pessoas o seu exemplo. Além dele, outros sábios cujas vidas estão registradas nos anais da história da humanidade também assim o fizeram, como Mao Tsé, Buda, Moisés, Maomé… Quem possui luz deve caminhar para o escuro, para iluminar os que estão nas trevas. Querer manter-se no claro só fará diminuir-lhe a percepção de que seu brilho já não é tão intenso, até que, de repente, você deixa de tê-lo e se torna escravo do brilho dos outros.
Fernando Varela
Tiago, daria para refutar todas as suas tresloucadas teses oposicionistas à acertada política externa brasileira, mas… vou parando por aqui já está muito bom. Até porque, te ensinar de graça é incompatível com o volume de suas posses.
Pessoalmente, você é um ser mimado, cuja humanidade rasteja bem perto do SOLO, para não dizer ABAIXO DELE. Quem sabe, em outra encarnação (porque, infelizmente, no Brasil a mobilidade social de cima para baixo é mais rara), as provações da carne lhe permitam conhecer o outro lado da moeda e, assim, sentindo o sofrimento daqueles a quem a oportunidade falta ou daqueles a quem a falta de tolerância oblitera o futuro, quem sabe, sua alma suba um degrau na escala da consciência.
Fernando Varela
Cuba só no é tão rica e próspera como os EUA ou outro país “desenvolvido”, quer dizer, com riquezas acumuladas, por uma questão de aparência. Depende do que você chama de riqueza: ter ou ser? Em termos comparativos, se a riqueza, para você, se conjugar com o verbo “ter”, os EUA são insuperáveis, mesmo porque praticam um BLOQUEIO COMERCIAL COVARDE à economia cubana há décadas. Mas se esta riqueza se conjugar com o verbo “ser”, CUBA, quem diria, VENCE os incultos, desleixados e arrogantes norte-americano, basta comparar a média de escolaridade e os níveis de suporte social em saúde.
Fernando Varela
10° Ponto: Em Cuba, a ditadura é para quem quer ser dono de Resort a beira mar, ter jato particular, um Cassino, uma rede de prostituição para os clientes brancos e gordos que vem do poderoso país localizado nas latitudes do norte da América. Para esses, ali funciona uma Ditadura horrorosa. Mas para os mais pobres cubanos, que aqui no Brasil, seriam chamados de DOUTORES (sim! E com toda a razão, porque possuem esse nível de escolaridade), aliás, PARA A MAIORIA dos cubanos, ali não funciona uma Ditadura, NEM mesmo um governo REPRESENTATIVO, pois se afigura que ali existe um GOVERNO PARTICIPATIVO e POPULAR. O povo está no governo, governa junto e não existem politiqueiros a intermediar as ações estatais e a surrupiar os recursos públicos por meio de conchavos e maracutaias, como ocorre na nossa e em outras “democracias representativas”.
Fernando Varela
8° Ponto: O Brasil precisa garantir para si e para o bem do seu desenvolvimento econômico, bons mercados, e isso incluem os Estados Islâmicos, onde a penetração das grandes potências não é elevada ao ponto de nos sufocar. Logo, a tolerância, além de ser uma circunstância constitucional da Nação Brasileira, é, também, uma ótima estratégia econômica.
9° Ponto: O Governo Brasileiro não apóia governos autoritários, isto é, aqueles que se erguem com o apoio da força e não com o apoio das idéias. Exemplo disso é o caso Hondurenho. Mas acredito, pelo que se pode depreender de suas idéias distorcidas e de sua alma vendida, você deve ter inventado razões para repudiar a ação do Brasil em Honduras.
Fernando Varela
6º Ponto: Há uma enorme diferença entre reconhecer as diferenças entre costumes a aprová-las. O Brasil não adota os costumes do Islão, não por isso deve declarar guerra a quem professa esse credo ou aos Estados Nacionais que se servem dessas regras. Pensando assim, você não apenas desconhece, como AFRONTA a constituição de nosso País, de resoluta postura pacifista.
7° Ponto: Ao abrir frente diplomática com o Irã o Brasil acerta em mediar uma situação onde há óbvia intolerância e falta de paciência entre os negociadores internacionais, mesmo porque há séria confusão de interesses entre quem detém o “poder internacional de polícia”, os EUA, e o contra-ponto das atividades iranianas, ou seja, o Estado de Israel.
Fernando Varela
5° Ponto: Aparentemente, quando você prejulga o Irã como uma ditadura, ignora que o chefe do executivo foi eleito democraticamente, em eleição reconhecida pela maioria dos observadores internacionais imparciais. Também ignora que o formato de governo tem raízes no desejo POPULAR de vinculação à religião islâmica, logo, ao rotulá-lo como um governo autoritário, VOCÊ é quem está sendo autoritário, por querer depreciar a vontade de terceiros, seus semelhantes, assumindo que apenas a sua crença ou os seus costumes devem prevalecer.
Fernando Varela
4° Ponto: As leis do estado iraniano são regidas pelo Islão, reconhecidamente muito severo e naturalmente bem diferente dos usos e costumes ocidentais, pelo menos na teoria, porque na prática, sabemos que as "democracias" ocidentais convivem com grandes promiscuidades sociais, negligencia política, corrupção, desigualdades de oportunidades, preconceitos raciais e praticam, à margem da lei, atos de polícia de execução sumária, existindo, inclusive nos EUA, a instituição de penas capitais, de modo que não se pode simplesmente rotular uma sociedade mais pacífica do que a outra. Até porque tipos de violências estão presentes em quase todos os estados do mundo e só um ser infantil e absolutamente fascista pode presumir só existir sob a face deste ou daquele credo.
Fernando Varela
Continuando
3° Ponto: A forma de governo adotada no Irã é a DEMOCRACIA. O Chefe Supremo é eleito indiretamente pelo povo, através de um colégio clerical de "peritos" e seu poder é bem amplo, pois elege o Chefe do Judiciário, tem sob suas mãos todo o poder de polícia, bem como as forças armadas e ainda pode abrir processo e destituição do Chefe do Executivo, denominado de Presidente, eleito por sufrágio direito (um tipo de "Primeiro Ministro"), caso este atue em desconformidade com a constituição. Mahmoud Ahmadinejad é o "presidente" atual, isto é, o chefe do poder Executivo e 2° em Comando.
(continua)
Fernando Varela
Tiago, você não convence com sua retórica barata. Suponho que a sua opinião seja fruto de atraso espiritual e/ou intelectual, portanto, vou lhe preencher a lacuna do cérebro, com várias mensagens, com o total de 10 pontos.
1° Ponto: Existem diferenças entre FORMAS DE ESTADO, FORMAS DE GOVERNO e SISTEMA DE GOVERNO. Você não sabe disso. Vá estudar!
2° Ponto: O Irã é um Estado de Direito TEOCRÁTICO. Sua constituição (de 1979) adota os mandamentos do Islã, que funciona como fonte formal de direitos, diferente do nosso modelo laico (onde as noções religiosas são princípios e costumes, fonte subsidiária de direitos).
(continua)
Lucemberg Matoso.
É isso aí Brasil. Independência!!!!
Fátima Carozzi
Ainda bem que o Lula e sua equipe, como o chanceler Amorim, não incorporaram o complexo de "vira-latas", bem ao gosto da elite brasileira, que sempre exigiram dos sem terra, dos operários, dos garis, enfim, do povo brasileiro a crença na sua, suposta, infinita insignificância. A expressão: “O Sr. Sabe com quem está falando? Fica por conta das relações internas, porque lá fora, além de tirarem os sapatos, é na base do: “Yes,Sr! No,Sr!”
rocmatos
Ao analisarmos as declarações do Chanceler Amorim e de alguns comentários aqui postados concordo com o execelente trabalho desempenhado pelo Itamaraty e discordo com aqueles que defendem o pensamento de que o Brasil deveria continuar como vassalo do EUA e UE. Lembro-me que no no último ano do governo FHC (com permissão da palavra) ele pediu permissão ao BUSH para viajar para Rússia. Sem esquecermos o seu ministro tira-sapatos. Na verdade, muitos tem a memória curta. Hoje, o Brasil é outro país e melhorou oara melhorar em todos os aspectos. Entretanto, devo frisar, que ainda há enormes lagunas e desafios.
Sagarana
Me engana que eu gosto…
Vinicius Abreu
Ola Tiago concordo com você, mas quando falamos de diplomacia as coisas não funcionam do jeito que agente gostaria. Tomar uma posição de inflexibilidade torna as coisas mais difícil, principalmente quando se fala em bomba nuclear.
Acredito que não seja certo da apoio para uma guerra entre Irã e o clubezinho dos USA, Inglaterra e França ?
A mesma coisa que você falou do Brasil sobre fazer o que bem entender sem precisar pergunta, isso se chama soberania, onde cada pais tem que ter a sua. Isso é a mesma coisa que o Irã justifica para fazer o que quiser com as "pesquisas nucleares". É complicado dizer (mandar) para um pais o que ele tem que fazer.
Não gosto de muito coisa da politica externa do Brasil, mas no resultado total é positivo !
Tiago
Amigos, embora respeite a opinião de todos, novamente discordarei.
Não pensem os srs. que sou a favor do alinhamento com os americanos, pois não sou. Assim como não sou a favor do alinhamento com ditaduras. Se me permitem dizer, não posso acreditar que os srs. apoiem governos autoritários, fascistas e assassinos, como o do Irã. Como a ditadura falida de Cuba. Como os senhores da guerra africanos cujas mãos são apertadas pelo nosso presidente.
E a desculpa do Amorim para isso, que "negócios são negócios", é simplesmente lamentável. Os srs. concordam com isso? Se sim, respeito. Mas eu, não.
O nosso ministro cita "prudência". É estranho ele falar isso e tomar as atitudes que toma. Por exemplo, como falei, achei corajosa a intervenção brasileira no caso do Irã, mas como um negociador pode ser isento, assumindo um lado da disputa? Impossível. E sim, eu creio que o Brasil deveria ter determinado ao Irã cumprir as normas da AIEA, como o nosso país o faz. Se Israel não cumpre, o que deveria fazer, isso não justifica que o Irã também possa fazer o que quiser. Continuando sobre o Irã, creio que é forçar a barra dizer que o Brasil "fez o que o Obama pediu", mas como falei, minha opinião é que o acordo final foi mal costurado e perdeu a credibilidade por si mesmo. É claro que as potências o esmagariam. Mas mesmo que o acordo desse certo, o pior nessa história, na minha opinião, é apoiar e legimitar um presidente que venceu com fraudes nas urnas e um governo autoritário governado por aiatolás assassinos. Com isso, eu jamais concordarei e devo acreditar que muitos de voces tambem não.
Alguem aí encima disse que eu deveria conhecer o Irã; respondo dizendo que conheço, e posso dar razões lógicas para os iranianos desejarem a bomba. Não sou a favor disso, é claro, mas os iranianos desejam sim o arsenal nuclear, como já demonstraram e como a lógica pode comprovar. Mais um motivo, creio, para o Brasil não mergulhar na questão como fez.
Ao contrário da impressão que tiveram, como já disse aqui outras vezes, eu defendo o Brasil. Não o Lula, nem o Serra, nem o Fulano nem o Beltrano. Sou a favor do nosso país e quero ve-lo grande e soberano, tomando suas decisões sem pedir autorização de ninguém. Assim como vocês. Só discordo que as ideologias tomem o lugar da racionalidade nesse assunto. O Brasil é grande por si só; nosso espaço no mundo aparecerá naturalmente. Temos liderança entre as nações menos desenvolvidas que querem ter suas vozes ouvidas. E isso surgiu de forma natural. Não temos que desejar a liderança do mundo em um governo. Pois é o nome do Brasil que vai lá, e não o do presidente da vez.
Obrigado.
dukrai
Tiago
israel e Irã são as unicas democracias no Oriente Médio e, engraçado, os dois governos tem uma base teocrática. No caso do Irã é uma estrutura complexa em que se sobrepõe a política e o clero, mas a eleição que o Armadinerrá ganhou foi acompanhada por observadores e a imprensa internacionais e atestaram a sua lisura. Nem por isso a grande imprensa deixa de repetir à exaustão que as eleições foram fraudadas, coisa que vc aceita sem questionar. Dá uma gugada e veja o que tem sobre as últimas eleições eleições, suponho que vá mudar de idéia.
Quanto à ditadura falida de Cuba, veja que coisa interessante. Quando um país aceita as regras ocidentais da democracia burguesa como o Irã, ele é desqualificado e a sua democracia é fajuta e resultado de fraude. Quando um país como Cuba adota outro regime de governo, em que o sistema político deixa de ser de representação e passa a ser de participação popular, é ditadura. Colocar no mesmo saco a "nossa" ditadura de 64 e o governo cubano é de uma ignorância histórica e factual absurda, Cuba tem o melhor sistema de educação e saúde do mundo, a carga horária do trabalhador cubano é de 30 horas (confirmem, tô citando de orêia), não tem mendigo e morador de rua. Em compensação tem outros problemas, um monstro poderoso a poucas milhas doido pra arrebentar com os nossos heróis. Digo, sim, nossos heróis, Che, Fidel e milhões que dedicaram e dedicam a sua vida pela liberdade.
respondi só o primeiro parágrafo, daqui pra frente vou estar enchendo o saco de todo mundo, então paro.
Sergio Castro
Excelente sua resposta, colocou o dedo na ferida ao explicitar a base teocratica dos regimes de Irã e Israel. Mas eu gostaria que o pessoal do PIG, tão cioso de nosso relacionamento externo com "ditaduras" não vai contra as relações com China, Arabia Saudita, Egito, Etc… Que dizer que só regimes não aprovados por Washington são ditatoriais? Eh lasquera de relatividade…
simas
Oi!… Vc esqueceu de colocar q, na "ditadura" cubana, não existe aquele negócio de tortura. Esqueceu. Pq, em Cuba, só existe tortura em Guantánamo… Existe.
Fernando Marques
Apareceram dois comentários de antigos cidadãos saudosos dos tempos que a nossa política externa colocava um continente como protetorado americano. Como deveria ser bom para estes comentaristas, àquela submissa proteção! “Se os comunistas apareciam por aqui, os bravos e democratas americanos vinham nos proteger contra estes perigosos comedores de criancinhas…”
Pobres coitados lesados, Não percebem que sobre o céu existem muitos mais coisas do que pode sua bipolar inteligência compreender. Continuarão eternamente na ordem unida olhando fixo para frente “direita volver!”… “Ordinário marche”… (Bem ordinário, mesmo).
Mauro Toshiuki
O Lula e o Celso Amorim demonstraram ao Brasil algumas verdades:
1- Ninguém respeita quem não se respeita.
2- Puxa saco não tem futuro em um mundo competitivo.
3- Se você não defende sua opinião, você não merece ter direito a ter opinião.
4- Se você concorda com tudo o que os americanos dizem, certamente o tratamento a ti dispensado por eles será pior do que o tratamento por eles dispensado aos inimigos deles.
Não se esqueça da máxima americana, "Inimigos se você não pode com eles, se junte a eles", a Rússia e a China sempre foram inimigos dos americanos e ainda hoje o são mas os americanos sempre trataram eles com menos restrições comerciais do que nos trataram por toda a nossa história e hoje que estamos tratando eles da mesma forma que eles nos tratam as relações comerciais são melhores, quem não se lembra das restrições americanas ao aço brasileiro nos governos anteriores.
Eduardo
Ler a Veja, algumas partes da FSP, ouvir o Heródoto na CBN, os comentários do Sardenberg , Miriam Leitão, Arnaldo Jabor, o Bonner, a Fátima Bernardes (Víxxxiii…), José Paulo de Andrade, Salomão, a JovemPam AM inteira, a Rádio Eldorado AM inteira, Alexandre Garcia (que dançou …), o Monforte (fraquinho), Lucia Hippolito (nossa …), Dora Kramer (Ave Maria …), Boris Casoy (artista …), e por aí a fora, são fontes de total "emburrecimento"! É uma legião de desinformantes. Claro, por trás, vem o Grande Ali Kamel. Efim, nada melhor que o Vi o Mundo, o Conversa Afiada, o Escrevinhador, Carta Maior, Vermelho, Carta Capital, Le Monde Diplomatique, assistir às vezes a TeleSur na Internet, até o Al Jazzera. Nossa, faz um bem a alma ver, ouvir e ler as coisas do outro lado por onde passa a boiada, sem pó, sem estrume. Como a nossa Sampa já era. Como os paulistanos, na sua grande maioria, estão totalmente mal informados. É algo absurdo ver e ouvir muitos paulistanos falando como papagaios, sem nenhum conhecimento de causa e efeito, sem capacidade de entender a nossa história recente, as questões internacionais sob uma ótica plural e ampla, nada, são meros repetidores acústicos, ecos do vazio. É cansativo lidar com estas coisas todo dia aqui na grande Sampa. Cadê a grande Sampa dos Festivais dos anos 60? A grande Sampa vai se comprimir a tal ponto nos próximos anos, que vai implodir como uma anã branca no firmamento, espalhando seus "gases" e poeira universo a fora. Triste fim.
Paulo Roberto
Ler o que você escreveu é que verdadeiramente lavar a alma. Quantas vezes, me imaginando sozinho, me deixei abater pela mais profunda nostalgia e desesperança! Ver esse monte de soberba, alienação, empulhação e mau caratismo ruir, nos dá uma felicidade enorme. Paulo
yeda lima
Uma pergunta: o texto do Amorim não é MUITO melhor do que o comentário do Tiago?
Uma possibilidade: não entrar no jogo das provocações.
Uma frase lá dos mineiros diz que não se deve gastar vela boa com defunto ruim.
ferrera13
Cunha. Ignora-lo é a melhor resposta aos comentários dele.
beattrice
"A base dessa nova política externa foi o aprofundamento da integração sul-americana."
Esse é um ponto que faz Serra & seus miquinhos amestrados estrebucharem. AMÉM.
dukrai
Celso Amorim foi chamado do melhor ministro das relações exteriores do mundo, aliás, nunca antes na história deste país um chanceler trabalhou tão afinado com o seu presidente. Muitas vezes o Celso Amorim é o tradutor naquelas conversas informais pós-encontros internacionais, onde os espíritos estão desarmados e as coisas mais importantes são ditas. Além do carisma e trajetória pessoal do Lula é uma das suas razões do sucesso, somado ao tratamento igualitário com adotado com todos os países e a longa tradição pacifista e não-imperialista do Itamaraty .
Ed.
Seu comentário é corroborado pela expressão facial / corporal dos dois, quando estão juntos.
Há uma percepção de prazer, cumplicidade positiva, parceria e orgulho nos trabalhos e ebtrevistas que participam.
Outra em que acontece essa percepção é a presidenta da Argentina (sem insinuações…são todos casados, pô!).
AUGUSTO SOARES
Falou tudo. Vide o discurso do Lula em San Juan, na reunião do Mercosul (disponível na WWW).
Cunha
O Tiago é do tempo do Brasil calado,que não se queixava dos calos,mansinho… Quando dava algum parecer era algo além do "É…".
O Brasil do Tiago é aquele que se justificava com "o importante é competir" em esportes diferentes do futebol.
Que bom que isso acabou e não voltará.
Marcel P.
Alguém poderia me dizer quando sai o tal livro que iria abalar a república, contando tudo sonre as privatizações? Parece que era de um tal de Amaury.
Paulo Cezar da Silva
Amigo, não seria Aloysio Biondi (já falecido)? O nome do livro é o Brasil Privatizado, e o mesmo encontra-se na Fundação Perseu Abramo livremente distribuido em pdf. Mas este livro não é novo, é de 1998, com edição atualizada em 2001. Se houver um novo, por favor me informe aqui.
Marcel P.
Esse é outro. Estava sendo anunciado por aí nos últimos meses, na blogosfera.
Cunha
O livro é do Amaury Ribeiro Júnior sim. Se não me engano é "Nos porões da privataria". Tem tudo no Conversa Afiada e neste também. É só procurar nos posts antigos,antes da Copa. Só o assunto agitou os tucanodemonatas,que alegaram mais um dossiê,mas,não era. Aquelas coisas entre Serra , Daniel Dantas e por aí vai. Estou aguardando também. Será que o ameaçaram? Seria uma arma do juízo final pronta para os tucanodemonatas? Estariam aguardando a hora H?
Ed.
Há corretamente o do Aloysio (recomendável) e também (esperamos ansiosos), o do Amaury, que imagino estar na "manga do colete"…
David R.Silva
O Tiago deve ter fumado um estragado ofertado pelo FHC, se não, vai estudar História Geral, antiga e contemporânea pra saber quem é o IRÃ. Acorda troll ! de Belo Horizonte.
Sidnei
Tiago,
Vá beber em várias fontes e estudar, ao invés de ficar reproduzindo algo sem saber…(a opinião é livre, mas o conhecimento deve ser uniformizado até para que você possa compreender o que diz).
ratusnatus
Tiago, não existe oposição automática aos EUA. O que não existe MAIS é o endosso automático, que existia durante o governo FHC por exemplo, que nunca foi a tradição brasileira.
jose-arimathea
Tiago, meu caro enquanto vc for so pro americano vcnao entenderah o mundo . O americano eh egoista subjugo outros povos atraves de politicas tiranicas em proveito proprio,. olhe o mundo e as leis de outros paises , costumes religioes tradiçao por um outro prisma , que voce acabarah admirando o Oreasidente LULA. que eh manso e pacifico. venceu essa midia nojenta brasileira. um abraço
PEDRO HOLANDA
Eu fico impressionado com alguns comentários, tipo contra por ser contra, ora, é comum dizer que o Brasil NÃO pode ser amigo da Venezuela, Cuba, Irâ etc… Agora da China, pode. Vão catar coquinho…
Externo
é tiagão… vc está precisando se informar um pouco mais e parar de repetir tudo que ouve meu amigo. Pra começar não vejo oposição automática a tudo que venha dos EUA e sim reinvindicações antigas sobre determinados temas… outra coisa q me chamou a atenção foi o fato de ter mencionado que o "…Celso Amorim de aliou com países governados por ditadores, lunáticos e assassinos…" pra começar quem se alia a algum país não é o Celso Amorim e sim o Brasil e na parte de governos ditadores, lunáticos e assassinos imagino que esteja se referindo a Israel, EUA, Grã-Bretanha, etc… por que Venezuela, Irã e Bolívia não fazem e nem nunca fizeram mal a ninguém meu camarada…
Supertramp68
A politica externa do Brasil não leva em conta os interesses do Brasil e do povo brasileiro mas, sim os interesses do foro de SP como uma opção ao comunismo frente ao capitalismo americano, após a queda do muro de Berlim. Nossos vizinhos realmente estão felizes com nossa politica filantropica que distribui nossas riquezas com eles, ora com perdão de dividas, ora com investimentos a fundo perdido via BNDS. Somos um país rico, só o povo que continua pobre.
Carlos
E o que seria, pra usted, levar "em conta os interesses do Brasil e do povo brasileiro"?
O que é mesmo "política filantrópica" e que alternativas usted aponta para ela?l
Helcid
caro troll, você vai ganhar de presente, bonequinhos muuuitos especiais: são os "embaixadores de pijama", produzidos pela Toy FHC !!
Polengo
Eu achei que quem entendia do foro de sp era o serra e o alckmin.
ferrera13
Esse texto só faz o FHC e o PIG ficar com mais raiva do LULA ainda. Imaginem!!! Um operário fazer aquilo que arautos que ostentam C. Lattes não conseguiram fazer de modo a agradar gregos e troianos, de dentro e fora do país. Ah! Esse Lula!…
Ed.
Maior?! … Mas que horrrrroooor!
Não avisamos?!
Agora o Brasil vai ter que fazer dieta!…
Assinado: "Abaixadores Lampreia, Barbosa e Lafer"
PS: Será que não vamos mais poder exibir nossas meias importadas?!…
Luiz Rogerio
Tiago,
Em que país tu vives????
Oposição automática aos EUA??? No caso do Irã que vc menciona, o que o Brasil e a Turquia fizeram foi o que o Obama pediu.
abarços.
Tiago
O viés ideológico da política atual do Itamaraty é , na minha opinião, lamentável. A oposição automática a tudo o que vem dos Estados Unidos levou Celso Amorim a se aliar com países governados por ditadores, lunáticos e assassinos, em nome da construção de "uma política externa abrangente e pró-ativa". Ademais, apesar de ter considerado a atuação do Lula no caso do Irã muito corajosa, nosso governo perdeu qualquer credibilidade para atuar como negociador, a assumir claramente um lado; ao não obrigar no acordo que o Irã cumpra as exigências da AIEA, como o Brasil o faz; a se recusar a enxergar que o Irã, claramente, deseja a bomba; e por fim, a legimitar um repugnante governo. Essa parece ser a política "pró-ativa" do sr. Amorim.
Obrigado.
leonel
Tiago olhe um pouco pra politica externa americana e entao vera o que é um ditador, lunaticos e assassinos veja quem procurou bombas nucleanes inexistentes em busca de uma desculpa para roubar um povo, uma nação .
Ed.
É curiosa essa percepção binária de "alinhamento" ou "oposição" automática!
É como se não houvesse espaço para ser independente: eventualmente alinhado, contra ou neutro…
Ou que não pudesse haver litígios, negociáveis ou resolvíveis através de organismos internacionais (OMC, etc.).
Como se fosse proibido ter interesses eventualmente diferentes…
Existem uns duzentos países no mundo e há quem queira estar atrelado à um, somente.
A compreensão disto é que quem não está acostumado, estranha mesmo…
Marcos
Tiago, vai votar p/ Serra e não encha o saco das pessoas.
Carlos
O que seria um viés "não ideológico"?
Nomes do que consideras "ditadores, lunáticos e assassinos"…
"ao não obrigar no acordo que o Irã cumpra as exigências da AIEA"
Como assim, "obrigar"?
Então teria que obrigar Israel a cumprir resoluções da ONU, certo?
victor
Tiago bom seria se vc ficasse calado mas eu te aconselho a ir morar em miami
Laércio
Oposição automática? é por isso que o Obama disse que Lula é "o cara"?
Sergio Castro
Irã, Venezuela, Cuba, Coréia do Norte, são "repugnantes", já Israel, China, a maior parte dos países arabes, são bonitos e cheirosos? Explica essa, que eu não entendi…
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