Henrique Fontana: Estadão se nega a publicar artigo em que rebato José Serra
Tempo de leitura: 8 minpor Henrique Fontana, em seu blog
No dia 11 de abril, José Serra publicou artigo no jornal O Estado de São Paulo defendendo algumas posições a cerca da reforma política, mas, substancialmente, fazendo críticas a proposta que defendo, pela qual tenho trabalhado muito nestes últimos dois anos e que continuarei trabalhando para que um dia seja votada no plenário da Câmara.
Por óbvio, eu não concordo com a maior parte das opiniões de Serra sobre o assunto. O problema central, é que no texto Serra me chama de golpista, aliás, de forma arrogante e autoritária, postura típica daqueles que tem dificuldade de debater ideias diferentes com espírito democrático.
Não sou golpista, e a minha história de vida atesta isso. O trabalho que fiz ao longo destes anos no intuito de buscar alternativas para melhorar o sistema político do país está à disposição para ser analisado por todos vocês.
Fiz centenas de reuniões com todas as bancadas, mais de uma vez com cada uma, com diferentes setores e instituições da sociedade para tentar chegar a uma proposta que fosse a melhor possível para garantir a votação e um momento onde todos os partidos e parlamentares pudessem se manifestar sobre cada ponto da reforma. E tenho convicção de que chegamos a uma proposta capaz de tornar a democracia brasileira mais forte e mais justa. Lamento a decisão tomada pela maioria dos líderes no último dia 9 de abril.
Mas para contrapor o artigo de José Serra, escrevi um texto apresentando meus argumentos em favor da reforma política e rebatendo as críticas do ex-governador.
Infelizmente, os editores do Estadão decidiram não me conceder o mesmo espaço que o jornal concedeu ao José Serra. Também lamento esta decisão antidemocrática do jornal e, por isso, publico aqui os dois textos para que todos tenham acesso e possam tirar suas próprias conclusões.
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Reforma ou golpe?
Apoie o VIOMUNDO
por José Serra
Ainda bem que a Câmara dos Deputados parece ter sepultado a proposta de reforma política petista, cujo relator era o deputado Henrique Fontana (PT-RS). O ruim – o modelo que temos – ainda é melhor do que o pior, representado pela proposta que o PT pretendia enfiar goela abaixo do País, já que não houve debate a respeito. Reforma política? Era mesmo isso o que se pretendia?
Há distinções claras entre revolução, reforma e golpe. A primeira convulsiona a sociedade, conquista a maioria dos que padecem sob a ordem vigente, lança no imaginário coletivo amanhãs redentores e faz novos vencedores. Nas revoluções virtuosas, os oprimidos de antes não se tornam os opressores do novo regime, mas os libertadores das potencialidades do futuro. Penso, por exemplo, na Revolução Americana.
Golpe, em qualquer lugar e em qualquer tempo, é uma reação dos que se veem ameaçados pela emergência de novos atores na cena política ou buscam perpetuar-se no poder eliminando os adversários.
O golpe é sempre reacionário – seja o de 1964 no Brasil, o de 1973 no Chile ou os de 1966 e 1976 na Argentina. Ou o que matou César.
E a reforma? É uma tentativa de mudança pacífica, que procura não fazer nem vitoriosos nem derrotados. Não se trata de virar a mesa ou de banir da cena os adversários tornados inimigos. Uma reforma não privilegia grupos, mas busca o bem-estar coletivo – ainda que eu saiba que esse espírito anda em baixa nestes dias. Nos últimos anos o Brasil tem vivido sob a égide das “reformas”, sempre necessárias, mas jamais levadas a efeito. Uma das que mais mobilizam as consciências é a “reforma política”, que, na versão do PT, foi sepultada na noite de terça-feira. De fato, os petistas não queriam uma reforma, mas um golpe.
O PT queria aprovar, por exemplo, o financiamento público exclusivo de campanha, que tem seduzido muitos incautos. Segundo o relatório do deputado Fontana, as campanhas eleitorais seriam pagas na sua totalidade com o dinheiro dos contribuintes, por meio do Tesouro Nacional. O TSE estabeleceria o montante, mas o Congresso e o Executivo tomariam a decisão final na aprovação do orçamento.
A direção do PT, partido que levou o uso do caixa 2 ao paroxismo na vida pública brasileira, apresenta a solução do financiamento público para combater o… caixa 2! Pretende assim, diante da opinião pública e de sua militância menos informada, maquiar a própria história. Mas isso é só uma patranha. O golpe estava em outro lugar.
No projeto, a distribuição dos recursos para o financiamento público levaria em conta a representação na Câmara dos Deputados e, principalmente, o volume de votos obtidos na eleição anterior, fator que beneficiaria, é evidente, o PT. Até o PMDB, que tem uma grande bancada, mas não o maior número de votos dos eleitores, seria condenado a uma progressiva inanição, que só beneficiaria o partido que está no centro do poder de fato, o PT, que domina a máquina pública federal e controla as estatais e seus fundos de pensão.
Com essa proposta, aos cartórios já existentes, do Fundo Partidário e do tempo de TV, se somaria um terceiro, pantagruélico, gigantesco, faminto: o do fundo público de financiamento de campanhas eleitorais. Não custa lembrar que no sistema atual os partidos já recebem quase R$ 300 milhões por ano do Fundo Partidário. A essa montanha de dinheiro se soma a renúncia fiscal, pela qual o Tesouro Nacional remunera as emissoras de rádio e televisão pelo horário eleitoral, que de gratuito não tem nada – na eleição do ano passado custou R$ 600 milhões. Tudo isso é, insisto, dinheiro público, já distribuído segundo o tamanho das bancadas.
Em essência, o projeto do PT era continuísta e buscava fortalecer apenas a si mesmo, golpeando, assim, as possibilidades de alternância de poder. Imaginem se um projeto como esse fosse apresentado quando o partido tinha apenas oito deputados. Seus militantes sairiam às ruas gritando… “golpe!”. No entanto, como eles tiveram em 2010 o maior volume de votos para deputado federal, seus dirigentes chamam de verdadeira revolução o que não era nem sequer uma reforma.
O leitor de boa vontade, enfarado com os desmandos e a roubalheira, poderia ver-se seduzido pela proposta: “E o caixa 2? Não é bom eliminá-lo?”. Claro que sim. Mas o projeto não tinha esse condão, pois a legislação atual já o proíbe. Ora, se com as doações privadas permitidas já existem os “recursos não contabilizados”, o que aconteceria se elas fossem proibidas? Haveria uma verdadeira inundação de dinheiro ilegal na campanha.
É também falaciosa a tese de que o financiamento exclusivamente público evitaria compromissos espúrios entre financiadores de campanha e políticos. Ora, hoje em dia, ao menos uma virtude há: os doadores são conhecidos. Caso se instituísse o caixa 2 como princípio de fato – esse seria o efeito deletério e fatal do que propõe o PT –, nem mesmo tal controle existiria. As eleições seriam ainda menos transparentes.
Os demais partidos teriam de suportar limites estreitos, de cujos efeitos, no entanto, o PT conseguiria desviar-se. Pesaria ainda mais, por exemplo, a importância do “caixa 3″, representado pela mobilização de recursos de entidades-satélites do partido, como ONGs, sindicatos, centrais sindicais, que fazem campanha para a legenda e seus candidatos sem ter de prestar contas à Justiça Eleitoral.
Uma reforma política de verdade procuraria aperfeiçoar o mecanismo de representação, aproximando mais o eleito do eleitor. A sociedade seria chamada a debater, entre outros temas relevantes, o voto distrital – um poderoso fator de aperfeiçoamento da democracia e de drástica redução de custos das campanhas. Em vez disso, depois de perder três eleições e vencer outras três com o financiamento privado, o PT empenhou-se em criar um mecanismo que tornasse a sua derrota, se não impossível, muito difícil. A Câmara disse “não”, em boa hora, ao projeto que não era reforma, mas golpe.
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A inadiável reforma política
por Henrique Fontana
José Serra cultiva com frequência uma forma peculiar de debater ideias em nosso sistema político: do seu lado estão os valores da “verdadeira democracia”; do outro, os golpistas que querem eliminar os adversários. Acredito que a linguagem maniqueísta não é adequada para debater ideias em um ambiente democrático, aliás, não foi desta forma desrespeitosa e arrogante que fui recebido nas inúmeras reuniões que fizemos com a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados, sempre muito civilizadas.
O debate político ganharia muito se todos aqueles que estão realmente interessados em aperfeiçoar nosso sistema político se debruçassem sobre um fato inegável da democracia brasileira: o avassalador crescimento do peso do poder econômico nas campanhas eleitorais. Em 2002, os gastos declarados por partidos e candidatos nas campanhas para Deputado Federal alcançaram R$ 189,6 milhões; em 2010, esse valor chegou ao montante de R$ 908,2 milhões, um crescimento de 479% em oito anos. Com maior intensidade, os gastos declarados nas campanhas presidenciais passaram de R$ 94 milhões, em 2002, para R$ 590 milhões, em 2010, um crescimento de 628% em oito anos.
Como economista, Serra deveria esclarecer a população de que hoje ela já paga por cada centavo das campanhas bilionárias que meu projeto visa baratear. Ou alguém pensa que quando uma empreiteira coloca 50 milhões na eleição ela não embute esse valor no preço das obras que são pagas com os recursos do contribuinte? Seria preciso ser muito ingênuo para acreditar que esses generosos doadores não exigirão dos candidatos que criteriosamente escolheram financiar algum tipo de contrapartida para o apoio conferido nas campanhas eleitorais, na forma de relações privilegiadas, podendo chegar a contratos superfaturados ou desvios de todo tipo nas relações com o Estado. O custo das campanhas eleitorais é como um imposto: quem paga é sempre o cidadão.
Nesse sistema, apenas os candidatos que contarem com generoso aporte dos recursos dos financiadores privados – as 72 grandes empresas que contribuíram com um bilhão de reais nas eleições de 2010 – terão chances efetivas de vencer uma eleição. Assim, muitas vocações de autênticos líderes e representantes populares não poderão aflorar, pois terão suas carreiras políticas ceifadas na origem, pela ausência de recursos para financiarem suas campanhas e defenderem os legítimos interesses da população que mais necessita da ação estatal na forma de bens públicos. É essa a democracia que convém ao nosso país?
Os dados das últimas eleições nacionais são muito claros nesse sentido: dos 513 deputados federais eleitos em 2010, 369 foram os que mais gastaram nos seus estados, o que representa 71,93% da Câmara. Foi para enfrentar essa realidade que, nas últimas legislaturas, diversos partidos, em sintonia com as posições defendidas por expressivos setores da sociedade civil (OAB, CNBB, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e outras organizações sociais) se debruçaram em torno da elaboração de diversas propostas de financiamento público das campanhas eleitorais. Será que essas entidades também podem ser tachadas de golpistas?
Esse debate, que não é propriedade de nenhum partido, não se encerrará em função da decisão momentânea dos que optaram por continuar com as distorções do modelo atual. Os problemas de nosso modelo de financiamento aparecerão com força revigorada nas eleições de 2014, se nada for mudado. Se, em vez de desqualificar seus opositores, o autor estudasse a fundo a proposta reconheceria que no sistema atual os maiores partidos são os que mais arrecadam dos financiadores privados, o que gera grande desigualdade entre os concorrentes.
Não consegui encontrar ao longo do texto de José Serra os argumentos para defender o sistema de financiamento privado que temos hoje no Brasil. Faltaram as frases para explicar por que seria positivo que empreiteiras, bancos e outras grandes empresas possam usar seu poder econômico para definir livremente quem querem financiar. Ou a sustentação de que esses financiamentos não têm trazido problema algum para a democracia brasileira, isto é, nenhum caso de corrupção que o país vivenciou nas últimas décadas teria qualquer relação com o financiamento privado das campanhas eleitorais.
Em seu artigo, Serra repete uma velha fórmula de fazer política em nosso país: critica fortemente a proposta de seu adversário para sepultá-la o mais rápido possível, ainda que tenha pouco para contribuir com a melhoria do sistema atual. Somente no último parágrafo, depois de defender ao longo do texto a continuidade do financiamento da democracia brasileira por empreiteiras, bancos e outras grandes empresas, ele apresenta sua única proposta de reforma política: o voto distrital.
Em nossa opinião, além da desproporcionalidade entre os votos e as cadeiras conquistadas pelos partidos e da “paroquialização” da disputa política, o sistema distrital produzirá entre nós aguda concentração de poder em torno de duas ou três grandes agremiações, como já ocorre no Reino Unido e nos Estados Unidos, em função do voto útil, típico das disputas majoritárias. Talvez o modelo de democracia ideal defendido por Serra seja um sistema com três grandes partidos (o PT, o PMDB e o PSDB), o que considero inviável no Brasil. Nosso partido soube crescer e elegeu por três vezes o Presidente da República no contexto das regras vigentes, mas queremos mudá-las porque acreditamos que estas não são as mais justas e democráticas.
Em função dos agudos problemas do sistema vigente, o debate sobre o financiamento das campanhas veio para ficar em nosso país. Alguns atores defendem a proibição das doações de Pessoas Jurídicas, o que já seria um avanço, outros se mobilizam para estabelecer um teto para os gastos de cada campanha, previsto pela legislação eleitoral, mas nunca regulamentado pelo Congresso. Nas inúmeras reuniões com vários partidos, percebo a preocupação crescente com a influência desmesurada do poder econômico no campo político. Ao contrário de José Serra, que prefere o status quo, tenho certeza de que encontraremos o modelo mais adequado para financiar as campanhas eleitorais no país.
Comentários
milton argenta
Este deputado,nem vou citar o nome foi o que “BLOQUEOU A PAUTA”quando do dia da votação no congresso pelo fim do FATOR PREVIDENCIARIO, apresentando emendas sem utilidade nenhuma para o POVO(isto se ele sabe o que é isto,pois esta mamando a muito tempo)
DEVERIA TER VERGONHA NA CARA E SE MANDAR PARA OUTRO PAIS,DE PREFERENCIA NO AFEGANISTÃO,VAI QUE ELE ENCONTRA ALGUM TERRORISTA DO “EI”
o povo tem memoria curta,por isto temos que lembrar.
ALVES
Acho que o Serra e FHC estraga qualquer partido.
Presidente do STF defende voto distrital e facultativo – Viomundo – O que você não vê na mídia
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André Singer: Mídia esconde debate sobre reforma política e "endossa situação que diz repudiar" – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Henrique Fontana: O artigo sobre a reforma política que o Estadão censurou […]
Urbano
Eis a famosa Ley de Medios de boitatá…
kalifa
É fácil entender porque o çerra defende o modelo atual!É porque o modelo atual é que alimentou as contas da filha dele nos paraísos fiscais e é assim que ele quer que continue!
Lafaiete de Souza Spínola
FINANCIAMENTO PRIVADO E CORRUPÇÃO
“Financiamento empresarial de campanha é incompatível com a democracia”, diz Jorge Hage.
Já defendemos, aqui, várias vezes, o financiamento público, exclusivo, para as eleições.
Não há dúvida, que o financiamento público exclusivo para as eleições é um míssil contra a corrupção que se tornou, faz décadas, numa praga que devasta a nossa frágil democracia.
A rejeição ao relatório apresentado com essa finalidade demonstra que grande parte dos políticos ligados à imprensa não aliada com a verdade, em íntima e comprometedora parceria, é contra, apenas, visando tirar vantagens eleitorais com o privilégio do financiamento privado.
É a famosa troca de favores! Engana aos desavisados, quando declara que é um absurdo usar os parcos recursos públicos para o financiamento de eleições. Só, não esclarece que para 2014, já se estima um gasto aproximado a seis bilhões de reais que, além de mal distribuído, esses eleitos ficam comprometidos financeira e moralmente com seus financiadores.
Surgem, então, obras superfaturadas, mal feitas, aquelas que nunca terminam, outras que nunca foram iniciadas e constam como prontas. Concluindo: o gasto é maior com obras, e os serviços piores. Isso é, apenas, um bom início para mudar tudo que aí está.
Financiamento público exclusivo para as eleições, possibilitando a independência financeira dos partidos e inibindo a nefasta troca de favores, é indispensável. Mandato único para todos os níveis passa a ser, apenas, uma conseqüência. O mundo está a caminho de grandes transformações. Só, assim, com ampla participação, teremos um país mais justo, um mundo menos conturbado.
A seguir, a entrevista concedida pelo ministro a Carta Capital na terça-feira 9, Dia Nacional de Combate à Corrupção:
CartaCapital: Existe influência excessiva do poder econômico na política brasileira?
Jorge Hage: Não tenho nenhuma dúvida. E será assim enquanto tivermos o financiamento empresarial das campanhas e dos partidos. Não digo nem financiamento privado, porque se fosse um financiamento privado amplamente pulverizado entre pessoas físicas, ainda seria algo palatável, mais compatível com um sistema realmente democrático. Mas como é um financiamento essencialmente empresarial, com grandes doações de grandes grupos, a incompatibilidade com o sistema democrático para mim é algo óbvio. Deixei a política eleitoral por isso. Cheguei à conclusão de que é inviável [disputar eleições] para quem não pretenda aderir a este financiamento. Desde que vim para a CGU trabalhar no combate à corrupção, a cada dia me convenço mais de que o financiamento empresarial está na raiz mais profunda da corrupção. Mas é muito difícil a proposta do financiamento público lograr êxito.
CC: A corrupção é a principal conseqüência do financiamento privado?
JH: Não é apenas em corrupção que se reverte a má influência do poder econômico, é também através do lobby. Pode implicar muitas vezes uma influência direta de segmentos econômicos nas decisões públicas. Talvez não seja justo rotular isso como corrupção, mas na minha opinião é uma influência ilegítima. Veja um exemplo nos Estados Unidos. Há uma dificuldade enorme de aprovar medidas de desarmamento mesmo diante da matança por loucos que saem metralhando. Boa parte da população pede o controle da venda de armas, mas o governo não consegue aprovar devido ao lobby da indústria armamentista.
CC: Quer dizer, mesmo que não haja irregularidade, o sistema está montado em cima de uma estrutura que não é a melhor do ponto de vista da democracia.
JH: Com certeza. Até onde é possível você chegar a ter sistemas democráticos isentos dessas influências é a grande questão posta no mundo inteiro. É imperioso buscar caminhos de reduzir as influências não democráticas, que não correspondem ao ideal “um homem, um voto”. Temos de continuar nos esforçando para aprimorar o sistema democrático.
CC: O senhor diria que a dimensão da corrupção ativa fica escanteada no debate público também por isso, porque nela está a digital dos financiadores de campanha?
JH: Sem dúvida. É muito difícil aprimorar a legislação mas também é difícil aplicar mecanismos que já existem. Aqui na CGU partimos de uma tradição e uma cultura que dificilmente aplicavam punições. E as que eram aplicadas, voltavam-se quase que exclusivamente para dentro do balcão, para o lado passivo. Para punir o lado ativo, o lado da oferta da corrupção, nós começamos do zero. E temos instrumentos muito parcos disponíveis na legislação, só a declaração de inidoneidade de empresa corruptora, o que a impede de participar de licitações, e a suspensão temporária dela. Outras penas, como multas contratuais, são ridículas, não têm poder de inibir a corrupção. Nós precisamos de uma lei de responsabilização civil e administrativa dos corruptores. Ela vai permitir a punição do corruptor baseada na responsabilidade objetiva da empresa, independentemente da prova da culpa de um diretor, um preposto. Ela eliminaria, por exemplo, as discussões que existiram no caso Delta [empreiteira alvo da CPI do Cachoeira]: “Ah, foi um ato de um diretor regional, ele não estava autorizado pela direção nacional”. A responsabilidade objetiva implica responsabilizar a empresa independentemente de quem praticou o ato e se houve dolo.
CC: Essa lei está parada no Congresso há três anos. A não votação dela é resultado da influência do poder econômico?
JH: Claro. Temos um relator [deputado Carlos Zarattini, do PT de São Paulo] comprometido com o projeto, mas ele encontra enormes resistências de determinados setores das bancadas, não preciso nominar quais são. Já houve sucessivas negociações, cedemos os anéis para não ceder os dedos, abrimos mão de inúmeros dispositivos que considerávamos importantes porque é mais importante ainda o Brasil ter essa lei. O Brasil vai ficar numa situação muito constrangedora agora em novembro, que é o prazo da nova avaliação pela OCDE. O Brasil é signatário de uma convenção da OCDE contra o suborno nacional e transnacional e se comprometeu a adotar essa lei. A grande maioria dos países já têm essas leis, e há muito tempo. Não estou falando só de EUA, Inglaterra, França, países como Grécia, Itália e tantos outros também têm. Hoje o que se discute na OCDE é quantas condenações um país já tem graças à lei, quantos processos estão tramitando. No caso do Brasil, nem a lei nós temos. Estamos há quilômetros de atraso. Já passamos situações desagradáveis na OCDE por causa disso e em novembro passaremos de novo.
CC: Uma comissão de juristas que auxiliou o Senado no debate sobre a atualização do Código Penal propôs no ano passado a punição penal das empresas corruptoras. Concorda?
JH: Acho inadequado, não é da tradição do sistema jurídico brasileiro aplicar a responsabilização penal a pessoas jurídicas, temos alguns exemplos disso mas com pouco êxito na lei de crimes ambientais. O que interessa é alcançar o patrimônio da empresa ou impedi-la de funcionar. A legislação penal não é a mais adequada para isso. É perda de tempo.
CC: Da sua posição de fiscal do Executivo, quem o senhor diria que é mais responsável por tomar a iniciativa da corrupção: o corruptor ou o corrompido?
JH: O lado da oferta, não tenho dúvida.
CC: E no entanto a sociedade não discute isso.
JH: Sou ministro há vários anos e a única vez que fui ao Congresso discutir o lado do corruptor foi quando participei [em outubro de 2011] de uma audiência pública sobre esse projeto da responsabilização da pessoa jurídica.
bento
Bomba…Bomba… ( LITERALMENTE )
A capital do império já descobriu quem são os suspeitos do atentado mostrado nas fotos…um é iraniano…e o outro é coreano…do norte…
PS.A isenta ONU já liberou o império a jogar bombas nas cabeças dos iranianos e norte coreanos…
Mário SF Alves
Aí, Bento, e podia ser diferente? Até aí, surpresa nenhuma. O que surpreende 9e continua surpreendendo) é a ausência de qualquer resquício de pudor do império na criação dessas artimanhas.
acmsouza
Não gosto do Serra, acho ser ele um dos representantes mais potencial do famigerado neoliberalismo. Mais, um dos maiores representantes das oligarquias que sugaram o povo brasileiro por mais de cinco séculos. Mais ainda, sempre desconfiei ser ele, assim como alguns outros seus pares do PSDB, informantes do regime militar.
Partido político não representa um todo de um povo, mas sim partes, as mais variadas e antagônicas possíveis, com o único desejo que é alcançar o poder. Sua manutenção deveria ser bancada por dinheiro particular, não deveria receber um misero centavo de dinheiro público. A única vantagem pública que seria cabível era o tempo da propaganda eleitoral nos meios de comunicação radiofônica e televisiva, e isso com tempo integralmente igual entre todos os partidos. Deveria de ser proibida qualquer aliança partidária que transfira tempo de um partido para outro com exceção, para o cargo de executivo (presidente, governador e prefeito), tempo este que nunca poderia ser superior a 10%.
Financiamento de partido – campanha – por dinheiro público só nos regimes fechados.
Mesmo que a lei promova o financiamento público – campanha -, nunca, um partido deixara de receber dinheiro particular. O tão famoso caixa dois ( 2 ) proliferara de maneira arrasadora, ¨ sem lenço e sem documento ¨ . Será a maior orgia da ilegalidade, acobertada pela legalidade. Fico pasmo que existem pessoas que defendam tal aberração.
O financiamento público de partido/campanha proporcionara uma orgia gigantesca de dinheiro particular dentro dos partidos políticos.
A compra de voto do associado partidário será inevitável, imensurável e incontrolável, e pior de tudo, o povo não escolhera mais os seus representantes, as eleições congressistas passara a ser indireto, visto que, na realidade só o partido será votado. Parte dos candidatos eleitos não terão autonomia, pois seus mandatos não são produto do voto do eleitor e sim da indicação do partido, e outra parte comprara com dinheiro particular a indicação dos seus nomes e, por consequência não terão nenhum compromisso com o povo, portanto, um ou o outro não serão os representantes do povo, mas sim, dos partidos e por consequência dos caciques endinheirados. O eleitor será mero homologador.
Os eleitos deixarão de serem os representantes do povo, passarão a ser das máfias poderosas e criminosas, bancadas com o dinheiro público.
O Brasil é uma república dividida em 26 Estados e um Distrito Federal. Todos os Estados, assim como, o DF tem suas peculiaridades e interesse próprios, que são apresentados e defendidos por seus legislativos. Tem também 30 partidos políticos que representam parcelas da sociedade, as mais diversas, antagônicas e incompatíveis, onde os interesses são prioritários nos seus posicionamentos e reivindicações. Eles são uma pluralidade difícil de uma harmonia única.
Para os desiguais não há igualdade concreta, e, só com igualdade concreta é possível o financiamento público de partidos/campanhas.
Financiamento público de partido/campanha só nos regimes totalitários radicais, de esquerda ou direita.
arnon
Tres passagens na proposta de H. Fontana que a justificam:1) O PT ganhou as ultimas 3 eleições presidenciais, 2) foi quem mais teve votos na ultima eleição,3) tem uma forte base aliada. Quer prova maior de que sua proposta é democrática? Eterno golpista é Serra.
acmsouza
Partido político não representa um todo de um povo, mas sim partes, as mais variadas e antagônicas possíveis, com o único desejo que é alcançar o poder. Sua manutenção deveria ser bancada por dinheiro particular, não deveria receber um misero centavo de dinheiro público. A única vantagem pública que seria cabível era o tempo da propaganda eleitoral nos meios de comunicação radiofônica e televisiva, e isso com tempo integralmente igual entre todos os partidos. Deveria de ser proibida qualquer aliança partidária que transfira tempo de um partido para outro com exceção, para o cargo de executivo (presidente, governador e prefeito), tempo este que nunca poderia ser superior a 10%.
Financiamento de partido – campanha – por dinheiro público só nos regimes fechados.
Mesmo que a lei promova o financiamento público – campanha -, nunca, um partido deixara de receber dinheiro particular. O tão famoso caixa dois ( 2 ) proliferara de maneira arrasadora, ¨ sem lenço e sem documento ¨ . Será a maior orgia da ilegalidade, acobertada pela legalidade. Fico pasmo que existem pessoas que defendam tal aberração.
O financiamento público de partido/campanha proporcionara uma orgia gigantesca de dinheiro particular dentro dos partidos políticos.
A compra de voto do associado partidário será inevitável, imensurável e incontrolável, e pior de tudo, o povo não escolhera mais os seus representantes, as eleições congressistas passara a ser indireto, visto que, na realidade só o partido será votado. Parte dos candidatos eleitos não terão autonomia, pois seus mandatos não são produto do voto do eleitor e sim da indicação do partido, e outra parte comprara com dinheiro particular a indicação dos seus nomes e, por consequência não terão nenhum compromisso com o povo, portanto, um ou o outro não serão os representantes do povo, mas sim, dos partidos e por consequência dos caciques endinheirados. O eleitor será mero homologador.
Os eleitos deixarão de serem os representantes do povo, passarão a ser das máfias poderosas e criminosas, bancadas com o dinheiro público.
O Brasil é uma república dividida em 26 Estados e um Distrito Federal. Todos os Estados, assim como, o DF tem suas peculiaridades e interesse próprios, que são apresentados e defendidos por seus legislativos. Tem também 30 partidos políticos que representam parcelas da sociedade, as mais diversas, antagônicas e incompatíveis, onde os interesses são prioritários nos seus posicionamentos e reivindicações. Eles são uma pluralidade difícil de uma harmonia única.
Para os desiguais não há igualdade concreta, e, só com igualdade concreta é possível o financiamento público de partidos/campanhas.
Financiamento público de partido/campanha só nos regimes totalitários radicais, de esquerda ou direita.
Fabio Passos
serra critica os golpes da direita, mas ele e todo o psdb estao ao lado dos golpistas que apoiaram torturadores e assassinos… inclusive o estadao e o restante do PiG que agora censura quem desmonta com argumentos arrasadores as tolices de serra.
Esta direita patetica so “vence” debate quando censura o adversario e faz monologo.
E ainda assim por pequena margem… uns 6%.
No debate aberto, psdb&PiG perdem todas. rs
Márcio Santana
PSDB e PSOL se unem contra blogosfera
http://www.ocafezinho.com/2013/03/20/psdb-e-psol-se-unem-contra-blogosfera/
Elias
“Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.” 25-setembro-2010
Trecho do editorial do jornal O Estado de São Paulo em plena campanha presidencial.
O deputado Henrique Fontana simplesmente não deveria dar resposta alguma à figura lúgubre que se “preparou a vida inteira par ser presidente da república”.
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,editorial-o-mal-a-evitar,615255,0.htm
antonio carlos ciccone
Serra manda nas redações do Estadão e da Veja. É fato notório.
assalariado.
Caro Antonio Ciccone, acho que voce inverteu os sinais politicos, trocou o soldado raso Serra, escravo do capital, pelo senhor da senzala. Não podemos confundir nessa luta de classes quem é general 5 estrelas, com um reles soldado raso, no tabuleiro politico desta luta de classes. É isso que nosso povo ainda não sacou.
Explico;
Quando você afirma que Serra manda, manda nada! Esse sujeitinho, como os demais 278 deputados federais, nunca passaram de mercenários, soldados do capital, devido que, a burguesia patronal e suas mídias não estão de passagem pelo poder (eles são poder, desde 1500, não percebe?)
Sim, estou dizendo que os politicos passam, e os donos do capital ficam. Por isso, não canso de falar que a burguesia patronal esta organizada para além de seus portões empresariais. Os cargos politicos, nos três niveis da Republica (municipal, estadual e federal), estão apenas de passagem, com seus devidos diplomas e mandatos de 4 anos. Isto é, são apenas soldados de passagem pelo poder e suas instâncias. Isto é, quem controla o poder de Estado e sua carta magna, de fato e de direito, é o capital, claro, devidamente camuflados e amparados nas leis e seus tribunais, criados pelos seus soldados através da linha do tempo, que se transformou e se travestiu de ‘Estado de Direito’.
Portanto, seja o Jose Serra, ou outro jagunço do capital, o que vale para a burguesia capitalista é que, os politicos defendam a visão ideologica capitalista, e assim passam, e suas empresas ficam. Para você ter uma ideia. Quantos anos o jornaleco estadão tem de vida? E as outras empresas envolvidas, há quanto anos elas existem? Sim, vão se os aneis (politicos), ficam os dedos, digo, ficam as mãos invisiveis do deus mercado que, nada mais é que, os donos do capital atuando de forma dissimulada, via seu cavalo de troia e suas instancias de Estado, percebe?
Abraços Fraternos.
Mário SF Alves
Perfeita a observação. É disso que se trata.
H. Back™
“(…) Penso, por exemplo, na Revolução Americana.(…)”
Em se falando de revolução, sou mais a Revolução Francesa.
Magda Mª Magalhães
O Brasil é um continente. De quantos deputados distritais precisaríamos para cobrir estas pequenas áreas, de modo a que o eleitor cidadão controlasse as ações destes políticos? Não temos que fazer o modelo sueco, ou o chinês, ou o cubano, ou o americano. Precisamos de um modelo brasileiro onde aproveita-se o que está dando certo e muda-se o que está empalhando a vida democrática. Sou a favor do financiamento público de campanha, talvez, no máximo, um sistema misto, onde as doações de empresas seriam banidas para todo o sempre, amém, mas, a contribuição individual poderia. Sou contra a votação em lista, que o PT apoia, e a favor de uma pena grande para quem usasse o caixa 2: cassação de todos aqueles que se beneficiassem, prisão para os executores e suspensão política por 8 anos para todos.
Também a favor da obrigatoriedade do voto: é um direito do cidadão e é também um dever para com a sua comunidade. Chega de passar a mão na cabeça!
Félix Gomes da Silva
E eu fico a pensar: por que o homem complica tanto?
Bonifa
Segundo Dostoievski, há duas espécies de homens: os que explicam e os que complicam. Duas espécies: Os que acreditam e os que duvidam. Duas espécies: Os que conduzem e os que se deixam conduzir. Duas espécies: Os cordeiros que nascem para acompanhar o rebanho e os carneiros que nascem para guiar o rebanho.
RicardãoCarioca
Tem que ser muito ingênuo para acreditar que, com financiamento público de campanha, os empresários corruptores compradores de políticos serão enxotados.
Quem perguntasse a opinião desses corruptores, a respeito desse assunto, ouviria respostas do tipo:
– ‘Claro que sim! Também apoiamos financiamento público de campanha! Uh-huuuu!!!’
Por quê? Porque passariam a economizar com seu candidato cooptado.
Alguém poderia retrucar?
– ‘Mas com o financiamento público de campanha, para quê o candidato ainda se relacionaria com empresários corruptores?’
Eu lhe responderia:
– ‘Dinheiro, baby.’
E não é só isso: O corruptor passaria a ficar totalmente oculto.
Isso, do ponto de vista do corruptor, é uma beleza! Vai ter seus candidatos comprados e não deixará rastros registrados em lugar algum.
– ‘Mas, por que o corruptor compraria candidatos financiados publicamente?’, diria outro.
Porque, tonando-se políticos, passariam a ter a caneta. E, depois disso, será a mesma promiscuidade de sempre.
E tem gente que concorda em financiar isso a despeito de investir melhor NOSSO dinheiro em saúde, educação, segurança, saneamento básico, programas sociais, infraestrutura e etc.
Já pensou? Eu sim e odiei. Sou contra o financiamento público de campanha.
RicardãoCarioca
Deputado do PT sendo censurado pela mídia livre???
Beeeeeemmmm feeeeeiiittooooooooooooo!
Continuem com o rabo entre as pernas. O resultado é esse.
E viva a liberdade de expressão, daquelas que não são censuradas pela mídia livre.
PS.: Pede para a Dilma lhe ensinar como utilizar o controle remoto nesse caso!
FrancoAtirador
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Entrevista: Deputado Federal Henrique Fontana (PT-RS)
“Eleição é financiada por 200 grupos”
Por Fernanda Nascimento, no Jornal do Comércio RS
A Câmara dos Deputados deve iniciar a votação do pacote de alterações proposto para uma reforma política.
Em entrevista ao Jornal do Comércio, o relator do texto, deputado federal Henrique Fontana (PT), afirma que seu único temor é que articulações políticas impeçam a apreciação das medidas, mas avalia que, se o projeto for para o plenário, conseguirá emplacar o financiamento público de campanha.
Jornal do Comércio – O financiamento público de campanha é a questão mais importante da reforma política?
Henrique Fontana – Sem dúvida. A democracia brasileira é cada vez mais a democracia do dinheiro, ao invés da democracia dos projetos, dos programas, histórias de vida e credibilidade dos candidatos. Há diversos indicativos que mostram isso: por exemplo, das 513 campanhas mais caras do Brasil para deputado federal, 379 tiveram sucesso. A tendência é de que a capacidade de arrecadação, o volume de dinheiro disponível para uma campanha eleitoral, seja o fator decisivo para o sucesso ou para o insucesso dessa candidatura. Outro número interessante é que a diferença do preço médio entre as 513 campanhas vitoriosas para os 513 suplentes é de seis vezes.
JC – O financiamento público é questionado por uma parcela da população.
Fontana – As pessoas estão iludidas quando pensam que não pagam pela campanha hoje, a partir do sistema de financiamento privado. A população paga porque o preço das doações de campanha vem embutido no preço dos produtos que o cidadão compra, nas obras que o Estado faz. E paga pela rede de ilegalidades e de corrupção que se forma nesse sistema de financiamento privado de campanha. Outra ilusão é sobre quem financia as eleições no Brasil. O custo está sendo suportado por 200 grandes financiadores, que detêm um poder absurdo. O financiamento público será mais barato para o Brasil, vai economizar recursos e vai cortar diversos canais de corrupção.
JC – Quais mecanismos serão criados para evitar o caixa-2?
Fontana – O sistema vai aumentar a capacidade de fiscalização porque só os partidos receberão recursos. Ao invés de milhares de campanhas para fiscalizar, passa-se a ter, em cada estado, no máximo 80 campanhas para financiar, porque o partido vai organizar as contas de campanha. Não há lei perfeita. Há pessoas que fazem uma sabatina minuciosa, crítica com o novo sistema e exigem dele a perfeição, mas não analisam o atual. Tenho colegas deputados que criticam a mudança porque, no fundo, querem deixar tudo como está.
JC – Os partidos menores criticam o fim das coligações nas eleições proporcionais. Como está a negociação?
Fontana – Hoje, os partidos pequenos têm uma enorme dificuldade de financiar suas campanhas, e quando entram em uma eleição, em geral, o candidato a governador ou a prefeito tem poucas chances de vitória. O atual sistema de financiamento é extremamente benéfico para os grandes partidos, que são os únicos a receber recursos das grandes empresas. O financiamento público torna a eleição mais igualitária. A atual tática de sobrevivência do partido é fazer uma coligação com outros dois maiores e escolher um único candidato para representar o partido. A minha proposta é que, ao apresentar uma chapa completa de candidatos a deputado, vou tornar a política mais plural, com mais oferta de candidatos.
JC – E o coeficiente eleitoral, que hoje também é considerado um impedimento para os pequenos partidos?
Fontana – O coeficiente eleitoral é uma cláusula de barreira e será retirada. E isso é algo justo, que beneficiará os partidos menores. Tenho sido acusado de defender pontos que beneficiam partidos grandes. Mas, se fosse olhar o interesse preciso do PT, no momento atual da política, provavelmente, continuar com o financiamento privado faria do PT um partido que elegeria mais deputados.
Íntegra em:
(http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=120916)
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OS DONOS DO BRAZIL
(http://portal.anbima.com.br/a-anbima/quem-somos/diretoria/Pages/default.aspx)
(http://portal.anbima.com.br/a-anbima/associados/lista-de-associados/Pages/default.aspx)
http://www.cbicdados.com.br/menu/empresas-de-construcao/maiores-empresas-de-construcao
(http://www.cbicdados.com.br/media/anexos/tabela_10.A.01.xlsx)
paulo roberto
E por falar nas sujeiras da nossa “grande” mídia: http://www.blogdacidadania.com.br/2013/04/a-grande-chance-de-desmascarar-a-direita-midiatica-brasileira/#comment-508331
Mário SF Alves
1- “O ruim – o modelo que temos – ainda é melhor do que o pior, representado pela proposta que o PT pretendia enfiar goela abaixo do País, já que não houve debate a respeito. Reforma política? Era mesmo isso o que se pretendia?”
2- “Golpe, em qualquer lugar e em qualquer tempo, é uma reação dos que se veem ameaçados pela emergência de novos atores na cena política ou buscam perpetuar-se no poder eliminando os adversários.” José Se(erra).
O golpe é sempre reacionário – seja o de 1964 no Brasil, o de 1973 no Chile ou os de 1966 e 1976 na Argentina. Ou o que matou César.”
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Êpa! Guela abaixo?!! Golpe?!! Golpe reacionário?!!!
Peraí. Mas isso não tem sido o cotidiano da existência dele, do neoliberalismo radical do FHC e de todo o PSDB e ecossistemas associados?
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Taí. Esse cara estudou em que escola mesmo? Onde aprendeu a distorcer assim tão descaradamente a realidade? Que laboratório ele tem como referência?
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Enquanto isso… o PT, heim? Só no relaxa e goza!
Jose Mario HRP
Jose Serra Chiriquio morreu e não sabe, só pode trabalhar em coisa tipo walking death!
Venenoso com a Comigo ninguém pode” é o sujeito mais asqueroso da politica nacional, superando dois grandes antipáticos Alckimin e Aloisio Nunes!
O PSDB morreu no campo das idéias!
Só falta cremar o presunto!
Roberto Locatelli
É por esse tipo de atitude que o jornalecão dos mesquita está em processo de encerramento de atividades. Já vai tarde.
Ednaldo Barbosa
Deputado Fontana quer espaço na Mídia? Você tem a maioria na câmara, ponha a Ley de Medios pra andar, tire ela do colo do Bernardo.
Carlos Ribeiro
Já imaginaram o poder de Hitler nas mãos do Serra?
Willian
Já pensou na do Lula?
Julio Silveira
Não posso entrar no mérito de assunto que desconheço e esse não me pareceu ser o objetivo do debate, mas apenas o de comparar carater. E nesse interim entendo que o Fontana, um dos politicos aqui do RS e do PT que ainda merecem de minha parte respeito e credibilidade, sequer deveria responder ao Serra, esse sim não merecedor de qualquer credibilidade.
Ao analisar o histórico politico de ambos, é verdade que Serra tem conseguido grande proeminencia entre os eleitores paulistas usando de artificios como o apoio de seus grandes investidores apoiadores os Jornalões amigos. Lógico que nenhum deles entrará no merito da superficialidade de seu mérito. Mas o Fontana tem muito mais credibilidade, e consistente politicamente, e se sobressai até mesmo dentro de seu partido e continua fazendo jus a confiança que muitos eleitores de seu estado, como eu.
Mas ainda assim gostaria de conhecer o texto pretendido. Aliás uma critica expor projetos não é uma pratica usual na politica brasileira. Deveriam passar a dar visibilidade a projetos e submetê-los a cidadania. Será que julgam-nos incapazes de avaliar o que seria melhor para nós? Poderiam por exemplo expô-los nos blogs, mas também publicá-los como fazem nos editais. Dinheiro para isso parece que falta, mas sobra para coisas bem menos nobres.
Willian
“…uma forma peculiar de debater ideias em nosso sistema político: do seu lado estão os valores da “verdadeira democracia”; do outro, os golpistas que querem eliminar os adversários.”
Digam a verdade: vocês se reconheceram na frase acima. Vocês, os verdadeiros democratas; o PIG, os tucanos, a oposição venezuelana, os EUA, Israel e todos os inimigos: golpistas.
Ninguém explica como o financiamento público de campanhas acabará com o caixa dois. Estou aberto a explicações.
Gilberto Marotta
Willian, impossível te explicar porque o Financiamento Público de Campanhas “acabará com o caixa 2” porque nem os que defendem a proposta creem nisso. Não é esse o objetivo primeiro da proposta, e sim democratizar o acesso de qualquer cidadão. Com o sistema atual e o encarecimento das campanhas, cria-se um ciclo vicioso: o povo vê-se cada vez menos representado no parlamento, que está cada vez mais parecido ao dos EUA, um Congresso exclusivamente de ricos. E as doações criam “promessas” cada vez maiores, que depois vão se transformar nos casos de corrupção que vemos no dia-a-dia. Como benefício complementar o que se pretende é que, com a democratização citada, mais candidatos concorrendo sem precisarem prometer favores a grandes empresas, o custo das campanhas de um modo geral caia, e a corrupção também. A questão específica do Caixa 2 pede tratamento pelas propostas elencadas pelo deputado em seu último parágrafo. Isso se chama argumentação, fatos e dados, muito diferente da intimidação pura e simples, praticada abundantemente por José Serra e seus asseclas, que só sabem desqualificar e caluniar os adversários, levando qualquer assunto para o campo emocional, a fim de cegar os incautos para a evidente carência de ideias e propostas deles.
renato
Willian, aberto a explicações é esquisito..
Use outra forma …estou todo ouvidos, por exemplo.
Urbolino PIgao
Seu Fontana, defenda a Ley de Medios!!! Tem coragem???
Rodrigo Leme
Não pude deixar de notar que o texto do Fontana não rebate acusação de que o PT projeta reforma política em beneficio próprio. Até pq, convenhamos, não existe argumento contra a verdade. Golpe é uma palavra forte, mas é hipócrita o Fontana dizer que Serra quer manter o status que qdo a proposta petista de reforma visa justamente isso: dar mais recursos para quem já tem o poder.
Gilberto Marotta
Isso depende de você saber o que é “argumento” e o que é “verdade”, e de saber separá-los do sofisma, especialidade dos tucanos. Fuja das frases feitas e dos excessos de retórica e fique com os fatos, é bem mais saudável: 1) A proposta de Financiamento Público de Campanhas do PT é antiga, remonta ao tempo em que o partido ainda não era a maior bancada do Congresso; 2) A proposta não é só do PT, mas de diversas entidades e organizações sociais. Ou, como disse o Dep. Fontana: Serra (e vc) quer dizer que a CNBB e o MCCE são golpistas? 3. A lógica é ululante: quem quer manter o status quo é quem trabalha para que o sistema injusto, corrupto, que aí está há décadas sugando nosso dinheiro, permaneça, ou seja, Serra e seus asseclas, e não o PT, que propõe as mudanças; 4. É necessário algum parâmetro para divisão do fundo, e assim como já acontece com o Fundo Partidário, segue-se o critério lógico da representação dos partidos no CN. Isso não significa, porém, que partidos nanicos nada terão, assim como na distribuição do FP; 5. Quem legislou em causa própria foi o PSDB, quando mudou as regras durante o jogo para perpetuar FHC, inclusive comprando deputados. O PT nunca fez isso, mesmo quando pode: tentaram mudar as regras para Lula ir para o 3º mandato, e ele se apressou em recusar; 6. Como se o PT precisasse. No sistema que aí está, há muitas eleições o PT vem crescendo e o PSDB definhando… essa sim, é uma verdade irrefutável!
RicardãoCarioca
Na questão de financiamento público de campanha, concordo com o Serra. Usar o nosso dinheiro de imposto para fazer campanha política? Isso não evita que empresários corruptores comprem seus candidatos. Esse financiamento públicos os ajudariam duas vezes: 1) Pagariam menos ao candidato e; 2) Não precisariam aparecer, ficariam secretos.
Quero o dinheiro dos meus impostos investidos em educação, saúde, segurança, transporte, infraestrutura, etc., e não para candidatos fazerem suas campanhas eleitorais.
Uma coisa é Lula e Dilma, outra coisa é esse PT.
Fabio
Ricardo , concordo o fato de usar dinheiro publico que pode ser usado em saneamento básico , escolas e manutenção de tanto prédio caindo aos pedaços, não deve ser usado para Campanha .
Oficializa o Caixa 2 e acabou quem apoia fulano é são as empresas tal e tal , quem apoio o outro candidato são as empresas tal e tal.E lá na frente o povo julga quem deve ser eleito.
Gilberto Marotta
Ricardão, abra os olhos! “o nosso dinheiro de imposto” já é usado “para fazer campanha política”, e pior, pra fazer corrupção e enriquecer grandes empresários, você não vê isso? leia os argumentos de Fontana, vc ignora que o sistema, do modo como é hoje, sai muito mais caro para o cidadão? tem ideia do quanto custa a corrupção ao país? é muito mais que o proposto para o Financiamento Público de Campanhas, mesmo somado ao Fundo Partidário! E mais, não tem sentido a sua lógica de que os corruptores seriam beneficiados… se eles “pagassem menos” isso significaria, na prática, que teriam menos favores em troca, ou seja, que haveria menos corrupção; e a questão de “não precisar aparecer” não tem nada a ver, vc não precisa acabar com as doações privadas, elas apenas iriam, necessariamente, diminuir, com a democratização do processo: se você é um candidato honesto, hoje, mas não tem dinheiro e quer se candidatar, vc fica fora, porque não vai receber doações privadas; o sistema proposto não garante eliminar os desonestos, mas dá uma chance para quem não queira se comprometer em negociatas, vender o seu mandato, entendeu?
RicardãoCarioca
Falta dinheiro e alguém ainda que se comprometa mais ainda com campanha de candidato, cuja maioria nem político é, não passo de mero pretendente?
Quer abrir mão de saber quem compra candidatos?
Sou contra financiamento público de campanha. Quem quiser financiar candidato, que tire do próprio bolso e entregue a eles.
Alemao
Essa tese do Fontana é furada. O financiamento público de campanha proposto pelo PT diz que o partido receberá quantia proporcional à sua bancada na Câmara. Ora, aonde ele vê igualdade quando um candidato de um partido pequeno, com quase nenhum representante na Câmara recebe muito menos que um partido grande? Como ele vai competir com os partidões?
No sistema corrente ele pode até convencer alguma empresa à financiá-lo, mas no sistema proposto tem suas mãos atadas.
Roberto Locatelli
Igualdade consiste em tratar desigualmente os desiguais.
Não é justo que um partido que tem milhares de vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e a presidência da república receba as mesmas verbas de campanha que um partido pequeno, que tem poucos parlamentares (ou nenhum), poucos detentores de mandato executivo e, por vezes, nem mesmo está presente em todos os estados do Brasil.
A distribuição de verbas deve seguir regras parecidas com a distribuição de tempo na TV e no rádio.
Alemao
“Igualdade consiste em tratar desigualmente os desiguais.” Discordo totalmente. Igualdade consiste em oferecer as MESMAS condições a TODOS.
Vamos pegar o caso da candidatura à presidência da república, cada candidato deveria ter exatamente o mesmo tempo de TV/Rádio e a mesma quantia de dinheiro disponível para campanha. A proporção de seu partido na Câmara foi decidida no passado, é no mínimo defasada a cada novo pleito.
A lógica da proporção também é furada. O dinheiro deveria ser distribuído de acordo com o número de CANDIDATOS independente do partido, e o dinheiro disponibilizado só poderia ser utilizado pelo mesmo, ficaria proibido o repasse ao partido. Isso sim seria Igualdade, apesar de utópico.
Vc se contradiz na sua própria afirmação, para tratar desigualmente os desiguais os partidos menores teriam então direito à mais dinheiro que grandes.
Roberto Locatelli
Mas, Alemao, e sobre a censura praticada pelo jornalecão, nem um comentário?
RicardãoCarioca
Você prefere que o dinheiro dos seus impostos financiem campanhas de candidatos? Simultaneamente descompromissando os corruptores, que continuarão a comprar seus candidatos – pagando até menos -, fiquem ocultados? Depois vai reclamar que falta dinheiro para saúde, educação, segurança, etc.?
Alemao
Quanto à “censura” do PiG: nada contra. É um jornal privado, é dele o direito de publicar o que quiser.
O deputado Fontana pode entrar na justiça e pedir seu direito de resposta, desde que algum de seus direitos GARANTIDOS na Constituição tenham sido infringidos.
Roberto Locatelli
Não há mais direito de resposta pois a trupe midiática do joaquim a extinguiu, em benefício da carcomídia.
Ricardo JC
Quem disse a você que igualdade significa distribuir recursos igualmente esntre os partidos? Quer dizer que um partido que tem uma estrutura nacional, com diretórios em todos os entes da federação e milhares de candidatos deve receber o mesmo que um partido pequeno que só está presente em poucos estados e tem apenas dezenas ou centenas de candidatos? Isso é igualdade? Obviamente, os gastos para financiar a campanha de um partido maior (e portanto com maior grau de representação na sociedade) são muito maiores do que de um partido pequeno. É evidente, na aminha opinião, que o princípio da proporcionalidade deve ser respeitado. O financiamento público já entra em outra seara. Não há contrapartida privada (como acontece atualmente) se quem te financia é a própria sociedade. A contrapartida é o uso do mandato para aytender aos interesses da própria sociedade. este ponto já bastaria para me convencer. Mas acho que outra questão deve ser levantada. Com o financiamento público acabam-se as campanhas milionárias, diminuindo de modo significativo a preponderância do poder econômico. Mais. Os gastos limitados farão com que a fiscalização seja muito mais eficiente. Os recursos de caixa 2 não poderão ser empregados, já que os gastos estarão limitados ao valor concedido pelo Tesouro e qualquer extravagância logo será notada. Acredito mesmo numa diminuição significativa de dinheiro privado nas campanhas. Estou convencido de que pode funcionar muito melhor do que hoje.
renato
Penso.
Se um Politico, precisa de dinheiro para entrar em
contato com o POVO. Quando ele se elege, não entra
mais em contato com o POVO.
Volta-se para a sua fonte, que o embalou frente ao
POVO, no corre corre do voto.
E se for o dinheiro de assaltos a bancos, desvios do
governo, construções de pontes e esgoto, venda de filme Pirata
(este para politico pé rapado).
Meu Deus, não tem coisa melhor, nenhuma experiência que não
consuma meu dinheiro, ou melhor não desvie o meu dinheiro.
Eduardo Guimaraes
O que Serra diz ou escreve nada significa para o cidadão.Suas idéias felizmente são apoiadas por sua minoria cada vez menor de eleitores e encontram respaldo em politicos, empresas e individuos interesseiros. Fontana esqueça o Serra,até São Paulo já o esqueçeu.Continue o esforço pela reforma politica, o Brasil precisa e o povo merece.Precisamos de muitas reformas, o PT com sua base não deve e não pode ficar sem fazê-las.Quanto à análise do Serra e a postura já conhecida do Jornal Estadão , elas se completam em fisiologismo,temor,vaidade,interesse econômico,arrogância , desonestidade e decadência.Não percamos tempo com esses individuos e esse Jornal. Há muito o que fazer.We can!
Christian Fernandes
Primeiro de tudo, Çerra precisa fazer um curso bem básico de Redação.
Qualquer pessoa que comece um artigo com “Ainda bem” merece levar os leixões do léxico na cabeça.
Considerando sua careca frágil até a papel, Çerra por bem ou para de escrever groselha ou aprende o be-a-bá.
Depois disso, que venha brincar no play.
Aroeira
Serra, como vai a Verônica ? Eu pergunto porque o nome de sua filha aparece de vez em quando nas redes sociais, sempre associado ao livro do Amaury Júnior, A privataria tucana. Você já leu este livro? Você não sabe o que está perdendo. O livro está todo documentado, Serra. É um trabalho jornalístico de primeiríssima qualidade.
Serra, dinheiro das empreiteiras, dos bancos e dos empresários paulistas deveriam ser usados para salvar o Estadão da falência. Você está esquecendo disso?
Nós sabemos que você, Serra, não ganhará nenhuma eleição na base do voto. E sabemos da montanha de dinheiro que alimenta, a cada quatro anos e no dia a dia, a sua candidatura.Só temos dúvidas com relação à proveniência de toda essa grana. Mas a Chevron já bastaria.
Você é um cara de sorte, sabia?
É incrível que um cara como você, feio e destituído de ideias, tenha o apoio de tanta gente graúda. Aliás, ideias você têm. Mas todas para manter os privilégios desse povo graúdo que lhe apoia.
Por isso o financiamento público de campanha é bom para o Brasil e horrível para você e para a Marina do Itaú, e para os grandes conglomerados financeiros e midiáticos que exageraram no preço do tomate antes da última reunião do Copom.
Por isso que eu lhe parabenizo por esta sua coragem em continuar defendo algo indefensável aos olhos do cidadão brasileiro comum: o financiamento privado de campanha. E é sempre engraçado lhe ouvir falar sobre “ditadura”, sabia? Continue assim e nos veremos em 2018.
José BSB
O maior erro do Henrique Fontana é acreditar que o Serra é economista.
wagner
Mas, ele (o Çerra), não se diz Economista formado ?
J Souza
O José Serra processou o Amaury Ribeiro Jr. pelo CONTEÚDO da Privataria Tucana?
Maria Amélia Martins Branco
Processou e recebeu apenas míseros R$ 1.000,00 é só o que ele vale, e ainda tá valendo muito.
hc
Que vai bancar depois?
Francisco
Serra argumenta que a proposta do deputado petista é “golpe” porque privilegia com recursos públicos o partido quem tem mais votos.
(Diz ele que é democrata…)
Então porque Cerra não se mostra favorável ao financiamento privado de campanha em que todas as contribuições privadas vão para um mesmo fundo e só então é dividido “irmanamente” entre todos os partidos, dos que têm mais votos aos que têm menos votos?
Particularmente a grana de multinacionais do petróleo…
Willian
O PT seria favorável a isto? Faz-me rir…
Fabio Passos
O PiG bloquear o debate e a livre discussao de ideias nao e novidade nenhuma.
Ainda mais neste caso em que o Henrique Fontana mostra claramente que o esquema do PiG-psdb e manter este sistema podre em que os politicos nao prestam contas aos eleitores… mas tem de se submeter aos interesses das grandes corporacoes que financiam campanhas.
Henrique Fontana mostrou que serra nao passa de um pau mandado da “elite” branca e rica.
O estadao esconde porque tambem e da mesma cepa.
sil
Esse $erra é um sem-vergonha!E o jornal O Estado de São Paulo tá falindo não é á toa!!!
daniel
O PT PERDEU! Perdeu, pois não travou as batalhas que tinha que travar. Se no ano que vem a presidenta for reeleita, a nação terá dado ao partido mais 4 anos para governar. Porém, o cenário, hoje a mais de de um ano do pleito, já está embolado, não vê isso quem ignora os movimentos políticos – ao menos é esta minha percepção. Popularidade apenas não basta. A presidenta terá meses terríveis e os militantes de esquerda – não os da esquerda democrática, a nova esquerda-direita – terão muita dor de cabeça.
Ricardo JC
Quer dizer que Serra finalmente reconheceu o golpe dado pelo PSDB ao aprovar a emenda da reeleição. Legislou em causa própria, beneficiando o partido que estava no poder central, que detinha a máquina pública. Uma verdadeira confissão de culpa. E a sociedade sequer foi convocada a opinar. Um verdadeiro golpe!!!
Gerson Carneiro
Pelo twitter pedi ao Estadão que publicasse. Vamos aguardar.
RT @GersonCarneiro: Oi @Estadao publica aí! Henrique Fontana: Estadão se nega a publicar artigo em que rebato José Serra http://www.viomundo.com.br/politica/henrique-fontana-estadao-se-nega-a-publicar-artigo-em-que-rebato-jose-serra.html via @VIOMUNDO
:)
FrancoAtirador
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Hermano,
Com teu poder de persuasão,
Ao menos uma retuitada
Acho que vão dar…
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Roberto Locatelli
Acabei de tuitar exigindo que o @Estadao dê o direito de resposta. Se todos os leitores fizerem isso, há uma chance, sim.
Roberto Locatelli
Mas quem for tuitar tem que citar o nome @Estadao para a mensagem chegar ao destinatário.
renato
É triste você ver políticos, abrindo a caixa preta.
Independente se são bons ou não.
Mas politico bom é Chaves, Bolivar,Tiradentes, Che,
Brizola, Airton Sena, todos tem algo em comum.
Imagina agora o Brasil, um parque de Obras!!!!
E os empreiteiros, e os empreiteiros e também os
empreiteiros, cobrando o preço justo?
Isto é real ou apenas suposição.
Será que é por isto que eles não constroem grandes
Presídios, da mesma forma que os Políticos não mudam
as leis penais.
No, WE NO AGUENTAMOS MORE!
FrancoAtirador
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A unilateralidade do Estadão, como, de resto, de toda a Mídia Bandida,
em favor do PSDB, já é um fato público e notório, mais do que comprovado.
Este episódio, mostra, além da censura privada contra o deputado do PT,
um verdadeiro cerceamento de defesa perpetrado por essa imprensa vil
que endossa ataques grotescos desse político tucano senil e maledicente,
aliás, senil como Fernando Henrique Cardoso e maledicente como ele mesmo.
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Os tucanalhas são contra o financiamento público nas campanhas eleitorais,
porque, posto em prática nas eleições brasileiras, não sobraria um sequer
para ser bancado de calunista nas páginas desses jornais mercenários.
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Dilson
Com todo respeito Deputado Fontana,mas me recuso a ler qualquer coisa escrita por José Serra,que não seja um bilhete de suicidio.
Luiz (o outro)
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
O melhor comentário que já li sobre o chirico… foi muito boa a sugestão do Requião…
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