A Privataria é imortal. Amaury para a Academia Brasileira de Letras
Tempo de leitura: 5 minCampanha que defende o nome de Amaury Ribeiro Jr. foi lançada nesta segunda (8) por um grupo de jornalistas, intelectuais e professores universitários. Objetivo é disputar cadeira de número 36, que está vaga desde que o jornalista e escritor paulista João de Scantimburgo morreu, em 22 de março passado.
Leia, a seguir, o manifesto da candidatura de Amaury Ribeiro Jr.
A PRIVATARIA É IMORTAL – Amaury Ribeiro Júnior para a Academia Brasileira de Letras
Não é a primeira vez que a Academia Brasileira de Letras tem a oportunidade de abrir suas portas para o talento literário de um jornalista. Caso marcante é o de Roberto Marinho, mentor de obras inesquecíveis, como o editorial de 2 de abril de 64:
“Ressurge a Democracia, Vive a Nação dias gloriosos” – o texto na capa de “O Globo” comemorava a derrubada do presidente constitucional João Goulart, e não estava assinado, mas trazia o estilo inconfundível desse defensor das liberdades. Marinho tornou-se, em boa hora, companheiro de Machado de Assis e de José Lins do Rego.
Incomodada com a morte prematura de “doutor” Roberto, a Academia acolheu há pouco outro bravo homem de imprensa: Merval Pereira, com a riqueza estilística de um Ataulfo de Paiva, sabe transformar jornalismo em literatura; a tal ponto que – sob o impacto de suas colunas – o público já não sabe se está diante de realidade ou ficção.
Esses antecedentes, “per si”, já nos deixariam à vontade para pleitear – agora – a candidatura do jornalista Amaury Ribeiro Junior à cadeira 36 da Academia Brasileira de Letras.
Amaury, caros acadêmicos e queridos brasileiros, não é um jornalista qualquer. É ele o autor de “A Privataria Tucana” – obra fundadora para a compreensão do Brasil do fim do século XX.
Graças ao trabalho de Amaury, a Privataria já é imortal! Amaury Ribeiro Junior também passou pelo diário criado por Irineu Marinho (o escritor cubano José Marti diria que Amaury conhece, por dentro, as entranhas do monstro).
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Mas ao contrário dos imortais supracitados, Amaury caminha por outras tradições. Repórter premiado, não teme o cheiro do povo. Para colher boas histórias, andou pelas ruas e estradas empoeiradas do Brasil. E não só pelos corredores do poder.
Amaury já trabalhou em “O Globo”, “Correio Braziliense”, “IstoÉ”, “Estado de Minas”, e hoje é produtor especial de reportagens na “TV Record”. Ganhou três vezes o Prêmio Esso de Jornalismo. Tudo isso já o recomendaria para a gloriosa Academia. A obra mais importante do repórter, entretanto, não surge dos jornais e revistas. “A Privataria Tucana” – com mais de 120 mil exemplares comercializados – é o livro que imortaliza o jornalista.
A Privataria é imortal – repetimos!
O livro de Amaury não é ficção, mas é arte pura. Arte de revelar ao Brasil a verdade sobre sua história recente. Seguindo a trilha aberta por Aloysio Biondi (outro jornalista que se dedicou a pesquisar os descaminhos das privatizações), Amaury Ribeiro Junior avançou rumo ao Caribe, passeou por Miami, fartou-se com as histórias que brotam dos paraísos fiscais.
Estranhamente, o livro de Amaury foi ignorado pela imprensa dos homens bons do Brasil. Isso não impediu o sucesso espetacular nas livrarias – o que diz muito sobre a imprensa pátria e mais ainda sobre a importância dos fatos narrados pelo talentoso repórter.
A Privataria é imortal! Mas o caminho de Amaury Ribeiro Junior rumo à imortalidade, bem o sabemos, não será fácil. Quis o destino que o principal contendor do jornalista na disputa pela cadeira fosse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
FHC é o ex-sociólogo que – ao virar presidente – implorou aos brasileiros: “Esqueçam o que eu escrevi”. A ABL saberá levar isso em conta, temos certeza. É preciso esquecer.
Difícil, no entanto, é não lembrar o que FHC fez pelo Brasil. Eleito em 1994 com o apoio de Itamar Franco (pai do Plano Real), FHC prometeu enterrar a Era Vargas. Tentou. Esmerou-se em desmontar até a Petrobras. Contou, para isso, com o apoio dos homens bons que comandam a imprensa brasileira. Mas não teve sucesso completo.
O Estado Nacional, a duras penas, resistiu aos impulsos destrutivos do intelectual Fernando.
Em 95, 96 e 97, enquanto o martelo da Privataria tucana descia velozmente sobre as cabeças do povo brasileiro, Amaury dedicava-se a contar histórias sobre outra página vergonhosa do Brasil – a ditadura militar de 64. Em uma de suas reportagens mais importantes, sobre o massacre de guerrilheiros no Araguaia, Amaury Ribeiro Junior denunciou os abusos cometidos pela ditadura militar (que “doutor” Roberto preferia chamar de Movimento Democrático).
FHC vendia a Vale por uma ninharia. Amaury ganhava o Prêmio Esso…
FHC entregava a CSN por uns trocados. Amaury estava nas ruas, atrás de boas histórias, para ganhar mais um prêmio logo adiante…
As críticas ao ex-presidente, sabemos todos nós, são injustas. Homem simples, quase franciscano, FHC não quis vender o patrimônio nacional por valores exorbitantes. Foi apenas generoso com os compradores – homens de bem que aceitaram o duro fardo de administrar empresas desimportantes como a Vale e a CSN. A generosidade de FHC foi muitas vezes incompreendida pelo povo brasileiro, e até pelos colegas de partido – que desde 2002 teimam em esquecer (e esconder) o estadista Fernando Henrique Cardoso.
Celso Lafer – ex-ministro de FHC – é quem cumpre agora a boa tarefa de recuperar a memória do intelectual Fernando, ao apresentar a candidatura do ex-presidente à ABL. A Academia, quem sabe, pode prestar também uma homenagem ao governo de FHC, um governo simples, em que ministros andavam com os pés no chão – especialmente quando tinham que entrar nos Estados Unidos.
Amaury não esqueceu a obra de FHC. Mostrou os vãos e os desvãos, com destaque para o caminho do dinheiro da Privataria na volta ao Brasil. Todos os caminhos apontam para São Paulo. A São Paulo de Higienópolis e Alto de Pinheiros. A São Paulo de 32, antivarguista e antinacional. A São Paulo de FHC e do velho amigo José Serra – também imortalizado no livro de Amaury.
Durante uma década, o repórter debruçou-se sobre as tenebrosas transações. E desse trabalho brotou “A Privataria Tucana”.
Por isso, dizemos: se FHC ganhar a indicação, a vitória será da Privataria. Mas se Amaury for o escolhido, aí a homenagem será completa: a Privataria é imortal!
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Veja quem já aderiu à campanha “A Privataria é imortal”:
Altamiro Borges
Antonio Cantisani Filho
Breno Altman
Conceição Lemes
Daniel Freitas
Dermi Azevedo
Diogo Moysés
Elis Regina Brito Almeida
Emiliano José
Emir Sader
Enio Squeff
Ermínia Maricato
Flavio Wolf Aguiar
Gilberto Maringoni
Inácio Neutzling
Ivana Jinkins
Joaquim Ernesto Palhares
Joaquim Soriano
João Brant
José Arbex Jr.
Julio Guilherme De Goes Valverde
Katarina Peixoto
Ladislau Dowbor
Laurindo Leal Filho
Lúcio Manfredo Lisboa
Luiz Carlos Azenha
Luiz Fernando Emediato
Luiz Gonzaga Belluzzo
Marcel Gomes
Marcio Pochmann
Marco Aurelio Weissheimer
Marcos Dantas
Paulo Henrique Amorim
Paulo Salvador
Raul Millet Filho
Reginaldo Nasser
José Reinaldo Carvalho
Renato Rovai
Rodrigo Vianna
Samuel Pinheiro Guimarães
Venício Lima
Wagner Nabuco
Para assinar, clique aqui.
Comentários
Barão de Itararé: Amaury fala a blogueiros – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] A Privataria é imortal […]
Olegário de M. Sobrinhoole
A semana para mim está sendo uma satisfação: Primeiro foi a morte da Ex Ministra Margaret. Não desejei a morte dela, mesmo assim ela morreu. Estou dizendo isto porque hoje mesmo sofri um desmaio e se eu estivera morrido, partiria sem sentir nada, portanto morra quem morrer não faz diferença, todos morremos. Outra notícia maravilhosa é a de que Amauri Ribeiro jr, vai se candidatar para derrotar o FHC na ABL. FHC cocosou na entrada no meio e na saída. Na verdade o proverbio é outro, mas todos são drs em afirmar isto, mas sempre sujando. Diz o poeta, a morte as vezes é solução, não vou dizer o nome do poeta porque ele adora o ostracismo
Izaías Almada: Tremenda falta de assunto… – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] A Privataria é imortal. Amaury para a Academia Brasileira de Letras […]
Vlad
A privataria é imortal mesmo.
Tenho visto.
Messias Franca de Macedo
A disputa pela Academia Brasileira de Letras
A Privataria é imortal: Amaury x FHC!
publicada terça-feira, 09/04/2013 às 11:34 e atualizada terça-feira, 09/04/2013 às 11:10
MANIFESTO LANÇA AMAURY RIBEIRO JUNIOR À ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
em http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/a-privataria-e-imortal-amaury-x-fhc.html#comment-89075
Prezados, competentes, democratas e intrépidos jornalistas Luiz Carlos Azenha e Rodrigo Vianna, já assinei a [MEMORÁVEL E HISTÓRICA] PETIÇÃO!…
“De quebra”, o matuto ‘bananiense’ pediu auxílio ao ‘google’ e…
Jornalistas has sent you a message
… It is I who thank you, wholeheartedly!
Happiness!
Hasta la Victoria Siempre!
Messias Franca de Macedo
BRASIL (QUASE-)NAÇÃO [Depende de nós!]
Bahia, Feira de Santana
Antônio Ângelo
Amaury descobre os mofados do “ome” e com essa descoberta ainda vai dar uma lapada daquelas no “coitado”? Assim é demais!… nós merecemos isso. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…dá nele Amaury!!!
Fabio Passos
Esta campanha do Amaury para abl e demais.
E nao resta duvida: Amaury escreve muito melhor que fhc.
A Privataria Tucana e um sucesso merecido. fhc jamais tera capacidade de escrever algo assim tao importante para o Brasil.
José Carlos Araújo
Se a cadeira for a P-36 o FHC já afundou…
O FHC vai Privatizar toda a ABL. Foram tempos de FMI, Dívida Externa, Privatizações, Apagão, Alca, Proer, Salario de 78 dolares, Desemprego, Falta de Credito, Sucateamento das Universidades e Escolas Tecnicas, serra, tasso, alvaro, virgilio, dem e pps.
Obs.: Na eleiçao deve lembrar que em 8(oito) anos FHC NÃO abriu nenhuma Universidade ou Escola Tecnica.
Messias Franca de Macedo
… Idem se for a cadeira PIG 45!…
Messias Franca de Macedo
Antonio Carlos
O Serra disse que o livro da Privataria Tucana era lixo. Como não aconteceu nada , e nem CPI aconteceu.Acabou virando isso aí mesmo que o Serra disse. Hoje é um livro de ficção.
alvaro
Existe um livro muito interessante sobre o tema. Chama-se “Farda, fardão, camisola de dormir”, do falecido Jorge Amado. Nunca esteve tão atual depois da época em que foi publicado. Qualquer semelhança com o embate que se anuncia terá o gosto de uma irônica coincidência. Trata-se da candidatura de um general à ABL nos tempos da ditadura militar. É fácil de encontrar nos sebos e dificilmente desagradará aqueles que se interessam pelo tema.
FrancoAtirador
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Será que o Escritor BraSileiro Amaury Ribeiro Junior conseguirá mudar
os rituais dos discípulos de Catarina de Bragança e Carlos II?
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O Chá das Cinco (Five O’clock Tea)
Originário da China, o chá foi introduzido na Europa pelos portugueses no século XVI.
Um dos hábitos mais tipicamente britânicos, o “chá das cinco”, foi introduzido na corte inglesa por Catarina de Bragança, princesa portuguesa, filha de D. João IV, quando esta casou com Carlos III de Inglaterra, em 1661.
O dote de Catarina deve ter sido um dos mais exóticos e sumptuosos da História:
500 mil libras de ouro, o livre comércio de Inglaterra com as possessões portuguesas na Ásia, em África e nas Américas, a cidade de Bombaim e uma caixa de chá…
O dote de Catarina foi determinante para o futuro imperial da Inglaterra e o chá iria mudar para sempre a vida dos seus súditos, tornando-se um elemento indissociável da sua personalidade e da sua maneira de ser.
Ao ritual do “chá das cinco” estão associados os tradicionais ‘scones’ (bolinhos escoceses) e a ‘marmalade’ (geléia de laranja), esta última também introduzida por Catarina de Bragança.
(http://www.infopedia.pt/$o-cha-das-cinco)
(http://whatscookingamerica.net/History/HighTeaHistory.htm)
(http://whatscookingamerica.net/HighTeaRecipes.htm)
FrancoAtirador
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FHC na ABL: o “imortal” da mídia
Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes, via Justiceira de Esquerda
Sempre tive uma grande dificuldade para entender o que faz uma figura pública, ainda mais se intelectual ou artista popular, querer entrar para a Academia Brasileira de Letras.
O ridículo das vestes, o minueto social das tertúlias auto-bajulatórias, o chá no país do cafezinho e, sobretudo, a falta de representatividade por abrigar, sem critério ou mérito, uma profusão de ditadores, políticos e jornalistas sem o mínimo talento e em alguns casos – como os de Getúlio Vargas e Merval Pereira – até sem obra publicada levam-me a questionar o porquê de gente séria e talentosa de quando em quando se candidatar à instituição.
Ganhos indiretos
Senti uma dor no coração quando meu ídolo dos tempos de faculdade Nelson Pereira dos Santos vestiu o fardão e aboletou-se à cadeira número sete. Mas, embora não assuma publicamente, o veterano cineasta tem razões objetivas e insuspeitas para agregar-se à ABL: em um país em que a cultura dos diplomas ainda prolifera e que a produção cinematográfica encontra-se na mão dos diretores de marketing das empresas, a condição de acadêmico o credencia junto aos donos do poder e o ajuda a levantar fundos para os projetos pessoais que deseja realizar. (Note-se o absurdo de o mais longevo e mais prolífico dos cineastas brasileiro, reconhecido internacionalmente, ser, com mais de oitenta anos, obrigado a passar o pires quando quer abordar temas que não interessam ao poder.)
Mas, à revelia das exceções e casos especiais, continuo custando a entender porque pessoas inteligentes, brilhantes e informadas – como o filósofo, poeta e letrista Antonio Cícero, o compositor Martinho da Vila e o ensaísta Muniz Sodré, para citar três dentre tantos exemplos possíveis – almejam (ou almejaram um dia) a condição de imortal de academia. Apego à tradição e à simbologia? Ambição desmedida? Vaidade?
De Machado a FHC
Essa reflexão acerca da ABL veio no bojo do anúncio da candidatura do ex-sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à instituição. Não restam dúvidas de que, comparado a alguns de seus futuros colegas de chá, o atual candidato tem, efetivamente, uma obra a apresentar, representada por sua contribuição à formulação da Teoria da Dependência, que, a partir dos anos 60, procurou explicar as relações entre metrópole e colônia a partir de uma confluência entre o legado weberiano e a releitura de Marx.
É forçoso notar, no entanto, que se trata de um arcabouço teórico que envelheceu mal, tendo sido desautorizado pelo próprio FHC, tanto em declarações (“esqueçam o que eu escrevi”) quanto nas ações que tomou como presidente da República, ao abraçar o mais desbragado neoliberalismo.
Candidato único
Isso reforça a impressão de que, para além da contradição de se nomear para uma academia de letras alguém que pediu que esquecessem o que escreveu, a motivação para tal nomeação tem pouco ligação com seu legado intelectual e tudo a ver com o que oferece em termos de projeção midiática e o que significa em termos de gesto político.
É o ex-presidente, – que, num exemplo de seu espírito democrático, só aceitou candidatar-se se não houvesse concorrência passível de derrotá-lo -, e não o escritor, quem assoma à academia e à ribalta pública, a vaidade represada no fardão como em um espartilho e a bajulação de uma dúzia de pseudointelectuais fazendo as vezes do reconhecimento popular que os brasileiros lhe negam. É altamente significativo das intenções políticas da candidatura que o ingresso de Fernando Henrique na ABL se dê no momento mesmo em que seu legado sai do anonimato forçado a que os candidatos tucanos o relegaram na última década e volta, através da candidatura, por ele impingida, de Aécio Neves à Presidência.
Luzes da ribalta
A mídia, evidentemente, vibra com a possibilidade mais manchetes positivas relativas a um de seus ídolos. Antes mesmo da confirmação da candidatura já pululavam nos portais notícias sobre o novo imortal – contrapostas a manchetes negativas sobre Lula e Dilma, como é de praxe.
Porém a inação do governo Dilma em relação à mídia e a teimosia em continuar enchendo as burras das grandes publicações enquanto a imprensa alternativa agoniza desautorizam a repetição as infinitum das queixas contra a mídia e a vitimação do governo petista – já se passou tempo suficiente para saber que é este mesmo seu modus operandi e, há dez anos no Planalto e com ampla aprovação popular, o governo Dilma tem poder mais do que suficiente para enfrentá-la, prestando um favor à democracia.
Prefere, porém, a inação e o silêncio, entrecortado de frases acacianas de efeito. Talvez ainda mais misterioso do que compreender as razões que levam um artista ou pensador de qualidade a almejar uma vaga na ABL seja entender o porquê dessa recusa do governo petista em fazer valer a Constituição no que concerne a mídia e comunicação no país. Ou não, pelo contrário?
(http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/2013/03/fhc-na-abl-o-imortal-da-midia.html)
Paulo Ribeiro
Assinado! Vamos fazer uma grande manifestação na porta da ABL no dia da eleição.
FHC, NÃO!
Maria Helena Correa
Assinei! A propósito, gostei da ideia do “esculacho” na porta da Academia, para acordar os velhinhos.
FrancoAtirador
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Esquecer tudo o que o FHC escreveu é fácil.
Difícil é esquecer tudo o que ele fez.
O escritor Amaury Ribeiro Jr não deixa.
FrancoAtirador
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De um comentário no Luis Nassif OnLine:
seg, 08/04/2013 – 22:25
“Perai, vi esse post de manhã
mas pensei que era brincadeira….
é serio o fhc querer entrar pra abl?
a que ponto chegamos…
já bastava um burro ser imortal, merdal,
agora é a vez do asno?”
—
alexandre toledo
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João/PR
Assinado.
jaime
Meu nome está na lista. Só para lembrar, acrescentando à lista de “benefícios” que FHC trouxe: nunca antes na história deste país houve tanto desemprego (e isso com aquele salário – dizer que era mínimo é uma redundância). Margareth Tatcher te espera, salafrário!
Willian
Lancem o Lula. Me parece que ele já conhece todas as letras.
Gerson Carneiro
William e papai.
Chora Willian, chora.
Willian
Gérson, duas vezes. As duas no primeiro turno. Calma, dói, eu sei, mas um dia vai passar.
Urbano
Amaury, em jaula de leões só que está quase apto pra isso são os amestradores… E olhe que, o que houve de leão dedo-duro a serviço dos boçais… E a entrega se seu tanto em prosas quanto em versos, inclusive “ensaiadas”.
Sagarana
Nem adianta lembrar que a privatização da CSN foi feita por Itamar Franco. Nem adianta dizer que o atual governo resolveu, tardiamente, privatizar também. Ops, “conceder” à iniciativa privada. O pior cego é aquele que não escuta.
Abel
Não dá pra comparar…
Sagarana
Concordo.
abolicionista
Aí, sagatiba, dá uma olhadinha nesse site:
http://pontoecontraponto.com.br/category/comparacao-lula-x-fhc/
abolicionista
Poxa, sua longa lista de benesses tucanas esquecidas ficou bem curtinha, né, Sagatiba? Tanta gritaria para um trocinho tão pequeno?
Agora, se você que seriamente comparar os governos Lula e FHC, sugiro que dê uma olhadinha nos dados macroestruturais (Ipea e IBGE) ali o tucanato apanha de lavada. Aí o jeito é apelar para factoides…
abolicionista
Para refrescar a memória:
http://pontoecontraponto.com.br/category/comparacao-lula-x-fhc/
Sagarana
Então me diga qual foi a mudança na politica econômica promovida pelo Lula que produziu resultados tão extraordinários?
Marcio H Silva
assinado.
Ronaldo Silva
Eu posso estar enganado mas acho que sumiu uma matéria de capa que tinha ate´a foto do Lula, já procurei em todo lugar e não acho. Alguém sabe me dizer o que houve com ela?
Edison Amaral
Se a teoria do “Domínio do Fato” serve para condenar o Zé Dirceu, então o FHC deveria pegar prisão perpétua porque além do “Domínio do Fato” ele também teve o “Benefício do Fato”.
Mario Nhardes
Acabei de votar.
Francisco
Amaury é um literato! Um Proust! Um Machado! Um Malarmé! Um Wilde!
Quase chega a ser um… um Marinho!!!
As páginas da “Privataria” levam lágrimas aos olhos de todos os contribuintes brasleiros.
Uma obra lírica de suaves e inefáveis tons simbolistas!
Trata-se do simbolo de uma era.
Apresse-se a ABL! Laureie este periodista pleno de predicatos, antes que o comitê do Nobel o faça!
Quanto ao seu contendor, FHC nada tenho a dizer, pois dele, esqueci-me de tudo…
Faça-se juz a Jorge Amado e ponha-se na ABL um retado!!!
JOTACE
O texto é ímpar e de humor especial…Maravilhosamente elaborado, faz rir de estourar o bucho especialmente ao citar o ‘doutor’ Roberto e o generoso FHC com os seus ministros de pés no chão nas aduanas forâneas… Daria com prazer meu voto ao autor ou autora dele se fosse candidato(a) ao fardão daqueles supostos generais, caso eu já não estivesse de armas e bagagem na campanha do Amaury…
Fabio Passos
Que barato. rsrs
É justo. É merecido.
Amaury Ribeiro Jr. escreve muito melhor do que fhc!
Murdok
Assino embaixo.
emerson57
assine o apoio ao amaury:
http://www.change.org/petitions/a-privataria-%C3%A9-imortal-amaury-ribeiro-j%C3%BAnior-para-a-academia-brasileira-de-letras#share
mas, se fegacê te representa e,
se voce acha que o fegacê “merece” ganhar mais R$ 30 000,00 por mês,
pode deixar de apoiar o amaury.
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/privilegios-de-um-membro-da-abl-vao-alem-da-imortalidade/n1237589695437.html
JULIO*Dilma2014/Contagem(MG)
Sobre esse inepto fgagacê, já dizia Requião : esqueçam o que ele escreveu,
mas não esqueçam o que ele PRIVATIZOU.
luis
O bom mesmo é um esculacho em frente a ABL no dia da votação ou da posse do FHC.
kalifa
Como a privataria não tem igual nunca na história do ocidente desde o neolítico até os dias atuais alguém mais despudorado para entregar tanto por nada apenas para alimentar as contas particulares nos paraisos fiscais!É que de mais podre tem na nossa história!
sílvia macedo
Relendo o texto, me diverti demais.
sílvia macedo
Já assinei
José Carlos Araújo
Se for a P-36, o FHC afundou…Foram tempos de Pobreza, FMI, Dívida Externa, privatizações, apagão, alca, proer, salario de 78 dolares, etc. etc. etc.
JoãoP
Fazia tempo que eu não via um humor tão refinado…e corrosivo!
Adorei!
Se eu fosse da ABL é claro que o Amaury levaria meu voto!
Alemao
Hehehe, deveria ir para a seção Humor
Flavio Nogueira Fessel
assinado
jaime
Considerando a maioria dos integrantes da ABL, acho uma sacanagem obrigar o Amaury Ribeiro Jr. a ter que suportá-los.
Maria Izabel L Silva
Que coisa ridicula. Nenhum dos dois, nem metade dos que lá estão, merecem o titulo de “imortais”. A ABL deveria estabelecer criterios mais rigidos para as candidaturas. Do jeito que esta, até eu vou me candidatar …
Flavio Lima
Assinado! Amaury ja é imortal!
Horridus Bendegó
Assinado!
ccbregamim
adorei!
também apoio
bjcc.
renato
Brilhante!!!!!!
Este meu povo é inteligente.
Amauri, leva uma cópia do livro para eles lerem
Afinal, a quanto tempo os velhinhos não tem ninguém
para ler para eles.
JOSE ANTONIO BATATA
Meu votp é no Amaury. JOSE ÁNTONIO BATATA ~SOBRADINHO..DISTRITO FEDERAL
Pedro Macambira
ABL, CBF, STF… tudo igual, tudo da mesma laia.
Luc
Sensacional!
Está em jogo o posto 36, o P36!
Acho que esse número dá azar para o PSDB…
Será que afunda?
Vlad
Esse aí é do Grêmio e ninguém tasca.
Willian
Notícias de bastidores dão conta que José Nêumanne Pinto, autor de “O que sei de Lula”, não se candidatará.
Beto
Cri…cri…cri…
Luiz (o outro)
Acho que esse Nêumanne devia se candidatar sim… do jeito que a ABL tá esculhambada, seria capaz até de ganhar uma cadeira…
Gerson Carneiro
Midionauta
CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP!
BRILHANTE!
José BSB
O Serra conseguiu descolar só mil reais no processo contra o Amaury?
hahaha ta sem moral, heim Chirico?
Um livro recheado de documentos autênticos ainda não provocou a abertura de um mísero inquérito pelo MP e PF. Incrível.
Já o “mensalão”, diante da absoluta ausência de provas, foi preciso enxetar uma teoria importada do direito alemão para fundamentar as condenações.
Esse é o Brasil.
Pano rápido. Quem mandou sair do PSDB, Chalita?
JOSE NETO
Aida assim, a “Teoria do Dominio dos Fatos”, em absoluto, imprescinde de provas, conforme atesta seu principal construtor, Klaus Roxin!! Ainda assim, recorrendo a um artifício alienígena, fraudando a teoria, transformado-a num verdadeiro “chapeu de Carmem Miranda” como diz o PHA, não conseguiran dar consistencia ás suas pretensões, e produziram o “mentirão” que só convenceu os lunáticos espectadores do PiG!!!
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