Quatro razões para acreditar no Brasil
26 de julho de 2010, 16h34, The Economist
publicado no Blog da Petrobras, dica do MVM News
QUANDO, em 2001, o Goldman Sachs inventou o acrônimo BRICs para as maiores economias emergentes, o país que a maioria das pessoas disse não pertencer ao grupo era o Brasil. Hoje, o principal candidato a exclusão é a Rússia. Mas alguns observadores proeminentes ainda são céticos quanto às perspectivas do Brasil. Um exemplo notável é Martin Wolf, o principal comentarista de economia do Financial Times, que recentemente (e com muita razão) observou que a participação do Brasil na produção mundial na verdade caiu nos últimos 15 anos, de 3,1% em 1995 para 2,9% em 2009 em paridade do poder de compra. “O Brasil não tem como se tornar um ator tão grande no mundo quanto os dois gigantes asiáticos”, China e Índia, Wolf conclui.
Em reunião recente com um grupo de investidores em Hong Kong, Rubens Ricupero fez uma contra-argumentação intrigante. Respeitado diplomata brasileiro com muitos anos de serviço, Ricupero foi o secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento de 1995 a 2004. Embora tenha ligações com a oposição ao Partido dos Trabalhadores — ele já atuou como ministro da Fazenda no governo de um partido rival — sua análise não é partidária. “Pela primeira vez na história”, argumenta, o Brasil está desfrutando de “condições propícias em quatro áreas que costumavam apresentar sérias limitações ao crescimento”. São elas:
Commodities. A produção de commodities costumava ser considerada uma calamidade ou, na melhor das hipóteses, algo que os países deveriam diversificar o mais rápido possível (o que o próprio Brasil fez na década de 1970). Mas nos próximos 50 anos, observa Ricupero, metade do aumento esperado na população mundial virá de oito países, dos quais apenas um — os Estados Unidos — não tira proveito das commodities a uma taxa de aumento exponencial. Os outros são China, Índia, Paquistão, Nigéria, Bangladesh, Etiópia e Congo. Somente a China representará 40% da demanda adicional de carne do mundo, ele observa. Essa demanda continuará forte, em parte, devido à população em crescimento e, em parte, devido à urbanização, que aumenta a demanda por commodities industriais (como o minério de ferro usado na fabricação de aço) e carne (porque a urbanização muda os hábitos alimentares). O Brasil já é um grande produtor de minério de ferro e se transformou em uma potência agrícola nos últimos dez anos, tornando-se o primeiro país tropical a entrar para o dominante grupo dos exportadores de alimentos de clima temperado, como Estados Unidos e União Europeia. Está bem colocado para se beneficiar do boom das commodities dos mercados emergentes.
Petróleo. Ricupero argumenta que os sucessos da companhia petrolífera estatal do Brasil, a Petrobras, na exploração de petróleo em alto-mar transformou o setor energético brasileiro. “Embora ainda não possam ser feitas estimativas precisas e finais do potencial das reservas de petróleo do pré-sal da Bacia de Santos”, diz, “todas as indicações sérias apontam para a alta probabilidade de que o Brasil esteja em condições de se tornar pelo menos um país exportador de petróleo líquido de médio porte”. Novos depósitos de petróleo e gás distantes do volátil Oriente Médio devem aumentar a importância estratégica do Brasil, bem como melhorar sua posição quanto à balança de pagamentos.
Demografia. O Brasil está colhendo um grande dividendo demográfico. Em 1964, sua taxa de fertilidade (o número médio de filhos que uma mulher pode esperar ter durante a vida) era de 6,2. Caiu para 2,5 em 1996, e está agora abaixo do nível de substituição, em 1,8, uma das quedas mais acentuadas do mundo. O resultado tem sido uma diminuição acentuada na taxa de dependência – o número de crianças e idosos dependentes de cada adulto em idade ativa. Na década de 1990, a proporção era de 90 para 100 (isto é, havia 90 dependentes, a maioria crianças, para cada 100 brasileiros em idade ativa). Hoje é de 48 para 100. Graças a isso, o Brasil não tem mais de construir escolas, hospitais, universidades e outras instituições sociais de maneira apressada e desordenada para acompanhar o ritmo do crescimento populacional. Com o tempo, a proporção voltará a aumentar à medida que a força de trabalho de hoje se aposente, mas esses problemas persistirão por décadas. Enquanto isso, o Brasil pode dar mais atenção à qualidade do que à quantidade de seus gastos sociais, que devem, em teoria, melhorar a educação, a saúde e as qualificações de trabalho da população.
Urbanização. A urbanização estimula o crescimento econômico e ao mesmo tempo o acompanha. Mas também causa problemas. “Muitos dos piores problemas contemporâneos do Brasil”, diz Ricupero, como “falta de centros educacionais e de saúde, transporte público precário, marginalidade e criminalidade, derivam de uma incapacidade de lidar com migrações internas de maneira ordenada e planejada”. Isso agora está mudando, ele argumenta. As ondas de migrantes do interior para as cidades de certa forma acabaram. O Brasil é agora em grande parte um país urbano: cerca de quatro quintos da população vive em cidades. “Para o Brasil”, conclui, “o período de crescimento frenético e caótico das grandes cidades que está ocorrendo agora na Ásia e na África já é coisa do passado”.
Ricupero é relativamente cauteloso em sua conclusão. “Os quatro conjuntos de condições descritos acima”, diz, “não são de forma alguma garantias certas de sucesso automático”. Ele admite que o Brasil ficou para trás em infraestrutura, por exemplo, e diz que, se o país tivesse o tipo de infraestrutura que se vê na Costa Rica e no Chile (os dois melhores exemplos na América Latina), o crescimento econômico seria cerca de dois pontos percentuais mais alto por ano. Por outro lado, o Brasil também tem algumas vantagens: ao contrário da China, da Rússia e da Índia, está em paz com seus vizinhos (todos os dez). Embora possa se pensar que tudo isso realmente represente uma resposta, Wolf tem suas dúvidas. O Brasil pode ainda continuar sendo um ator relativamente pequeno no mundo. No entanto, os pontos de Ricupero estão, pelo menos, de fato ocorrendo (não são coisas esperadas para o futuro), podem ser mensurados em termos concretos e são de longo prazo (devem continuar por décadas). Quem sabe? Talvez estejam até certos.
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Comentários
JOEL PALMA
Excelente texto…mas é TÃO IMBECIL a comparação de infraestrutura brasileira com Chile e Costa Rica que não dá pra comentar…e elevação dos níveis a este patamar daria um gigante com infraestrutura melhor que a estadunidense…ABSURDA esta comparação…está na hora de se perceber o RIDÍCULO das comparações…
Leonardo Câmara
Basta tirar o boçal do Meirelles do BC que o Brasil vai crescer rápido. O problema é a montanha de dinheiro que damos aos agiotas do sistema financeiro internacional todos os dias. Tudo isso deveria estar sendo investido em infraestrutura. Aqui cabe reconhecer que Lula não teve a devida coragem. Espero que Dilma tenha.
Angelo Frizzo
O meirelles é imposto pelo império. O Lula não seri idiota em colocar um oposicionista raivoso e ex-presidente doo Banco de Boston na direção do BC. Não é por nada que conseguiram (o poder real) transformar o BC em org~independente. É para isso, continuar a agiotagem seja quem for o govrnante.
Zaidem
Ao Leonardo Câmara e Angelo Frizzo: O Meirelles foi para o Banco Central pela indicação do Mercadante. Vcs podem verificar isso no Balaio do Ricardo Kotscho do dia 31/03/2010 – 12:52 – "Como Meirelles foi parar no BC".
Não tenho razão para não acreditar nisso, pois o Kotscho acompanha o Lula desde 1978, qdo voltou da Alemanha e foi assessor de imprensa do mesmo até 2004. Como não sei como postar o artigo, acessem o blog e verifiquem vcs mesmos.
Um abraço
Marcelo de Matos
Já deixamos de lado a utopia de que o Brasil deveria exportar mais produtos industrializados que commodities. Isso é impossível nas atuais circunstâncias. Haja vista a invasão, em nosso mercado, de carros japoneses e coreanos, hoje os mais procurados, sem contar que os chineses estão chegando com tudo. Os centros com maior tecnologia industrial situam-se no oriente – não é possível mudar em curto prazo essa realidade. O Brasil voltou às origens: somos o país que descobriu o açúcar de cana, com know-how português. O porto de Santos, que já foi dos cafeicultores, hoje é a casa dos usineiros. Através dele adoçamos o mundo. De quebra, temos o álcool combustível. Os usineiros já compraram a Shell e a Esso brasileiras e estão por cima da carne seca, como diz o ditado. Mas, sua glória pode ser efêmera: bactérias geneticamente modificadas logo poderão ser mais importantes do que as plantas usadas para a produção de biocombustíveis, segundo recentes pesquisas realizadas nos EUA.
gabrielpezzini
Utopia nada, ainda. Produto industralizado não é só eletrônicos, máquinas, aço, aviões ou carros. Alimento processado, por exemplo, também entra nessa categoria, e dependendo, pode nem serem commoditizados. Por que a Alemanha que tem que processar todo o café consumido na Europa? Lá é mais barato fazer o processo do que aqui? Improvável né. Taxação e custos trabalhistas muito maiores.
A questão não é tanto a concorrência externa, é o tipo de tributação praticado no Brasil, indireto, que onera a produção e não as grandes fortunas das pessoas físicas, como é feito na maioria dos outros países, até no "ultrarreacionário" EUA, onde os Estados cobram Imposto de Renda, não ICMS como aqui. Deve-se começar um plano de longo prazo de mudança da nossa política econômica, da taxação indireta para a direta (sobre patrimônio), do incentivo e conscientização da necessidade de poupança, possibilitando juros mais baixos, maiores taxas de investimento e um PIB mais sustentável, e do investimento em larguíssima escala da educação de qualidade.
No mais, a balança comercial não é nem o que move o Brasil. Somos uma economia voltada para o mercado interno, o que nos ofereceu uma certa "blindagem" durante a crise.
Marcelo de Matos
Gabriel, obrigado pelos esclarecimentos. A questão de o café ser processado na Alemanha, talvez, tenha a ver com a qualidade da torrefação, um dos segredos do bom café. A Itália era considerada especialista na torrefação, mas, talvez tenha sido superada pela Alemanha. A torrefação tem de atingir o ponto ideal, muitas vezes obtido através de equipamento eletrônico. A qualidade é tudo. O problema pode não ser só o custo da torrefação na Alemanha ou no Brasil, mas, o resultado final. Se você se acostumar a tomar o café sem açúcar vai perceber que muitos dos cafés aqui comercializados são intragáveis. Eu só tomo o Mellita e o Três Corações. Nosso café, atualmente, é considerado uma simples commodity. Os cafés de qualidade que chegam à Europa têm outras origens. Isso eu andei lendo, porque não sou especialista na matéria.
Marcelo de Matos
É estranho o critério de comparações feitas pelos economistas. Começam comparando o Brasil com a China, a Rússia e a Índia. Até aí tudo bem: são todos grandes países. De repente, passam a compará-lo com a Costa Rica e o Chile. É o mesmo que comparar jaca com acerola: é tudo fruta, mas, convenhamos, há uma grande diferença de porte. Como comparar a infra-estrutura desses países com a nossa? Só raciocinando por absurdo. Quando dizem, por exemplo: crescimento do Brasil em 2005 foi de 2,3%, só superando o do Haiti na América Latina, só podem estar de brincadeira. Nesse ano nosso crescimento foi maior que o do Japão e o de muitos países europeus, ou, até mesmo, dos EUA.
joão
Bicho, o *problema* é que o senhor *realmente* não entende de *economia* — queria um jeito mais bonito para frisar isso tudo. Em teoria do crescimento, existe a o conceito de "steady state": é um momento de nivelamento, não existe mais, por exemplo, crescimento pelo crescimento da população; a partir daí o crescimento da economia é pouco (percentualmente) e está atrelado às inovações técnicas (à criação delas, em verdade). Como o brasil é um país que está *claramente* em defasagem tecnológica com o restante mais avançado, ou, talvez, opere muito abaixo de sua fronteira de possibilidades de produção, a expectativa é de que o brasil crescesse mais. Bem mais.
Volte à sua tabela e você notará que os países classificados como "desenvolvidos" ou de "primeiro mundo" têm taxas de crescimentos baixas em comparação com os países classificados como "em desenvolvimento". E, com bem mais da metade população brasileira nas classes C e D, você deve concordar comigo que o brasil não chegou ainda à classe de "desenvolvido", não é?
Marcelo de Matos
Na década de 50 (56/57) Osny Duarte Pereira, tendo viajado para a China, publicou “Nós e a China” e “A China de hoje”. O magistrado catarinense profetizava há 54 anos que a China seria a maior potência do mundo por ter o maior número de alunos estudando matemática e ciências. O mundo, inclusive nós, já se deu conta de que o caminho para o progresso é a educação. A IBM, em comunicado a seus executivos, já admitiu que as grandes empresas selecionam os funcionários mais inteligentes e estudiosos, porque só eles podem proporcionar avanços tecnológicos à indústria. É preciso ressaltar, porém, que a China, que já ultrapassou o Japão tornando-se a segunda maior economia do mundo, antes de descobrir a educação, descobriu a disciplina. De nada adiantará investirmos mais em educação se em nossas escolas não houver disciplina. A legislação brasileira caminha no sentido de defender cada vez mais os “direitos” do aluno, inclusive o agredir professores e transformar a escola numa extensão de sua comunidade, onde deita e rola sem nenhuma responsabilidade.
alex
Muito bem, camarada! Importante salientar o papel central quea educação desempenha em qualquer projeto de desenvolvimento que se pretenda sustentável, autônomo e inovador, além do que, a educação não deve ser aprenas para qualificação técnica, profissional, da população, deve ser também um meio para fortalecer a identidade nacional, a cidadania e a democracia de uma nação.
alex
Quanto a legislação, tenho concordância parcial, pois não podemos esquecer que tanto educadores quanto educandos são vítimas de um sistema econômico e seus respectivos valores: nossa juventude alheia ao mundo real por conta da falta de regulamentação da mídia, que só oferece banalidades e futilidades, todas obviamente consumíveis; nossa juventude só agora contemplada com políticas públicas específicas, mas ainda incipientes e insuficientes para mudar um quadro de degradação acentuada que tínhamos (e ainda temos); nossos educadores tendo negada a valorização profissional condizente ao seu significado…mas isso está mudando, tenho convicção que o povo brasileiro está mais atento e disposto a construir uma nação verdadeiramente justa, democrática e soberana…
Gabriel
Há crescimentos e crescimentos. Um tipo de crescimento antieconômico muito praticado pelo Brasil é tornar alguns gastos, em nível de estado e município, compulsórios. Conheço vários funcionários públicos, e sempre me contam um caso de um material inútil de saúde ou educação que foi comprado porque era-se obrigado a queimar aquele dinheiro de alguma forma. Ora, gastos públicos fazem parte do PIB, mas no final, qual foi a eficiência em bem estar social gerado daquele dinheiro? Alguma, quem fabricou as carteiras escolares sobressalentes teve seu emprego garantido, etc, mas ainda assim extremamente ineficiente. Não estou dizendo para "enxugar a máquina pública" ou coisa do tipo, mas a política macroeconômica deve ficar em serviço do bem-estar social, não o contrário dele.
O problema não são as taxas de crescimento em si, é necessário planejar também o tipo de sociedade que se quer. Um crescimento para cortar as taxas de desigualdade social (o que seria feito principalmente por políticas sociais, e mudança do foco da política tributária para uma de taxação direta, sobre os mais ricos), tornar as pessoas altamente capacitadas profissional e politicamente, dentre outras coisas, seria o ideal.
Ed.
Parte 3
Antes de tudo, é preciso andar pra FRENTE, ter boa auto-estima, ter auto-confiança, mostrar resultados, ser respeitado, Coisas que são INVISÍVEIS, não tão faladas quanto PIB, “investment grade”, IDH, “dívida líquida", etc..
Lula foi o primeiro a: 1) Melhorar TANTO os índices invisíveis (intangíveis) COMO os indicadores tangíveis. 2) Sob plena democracia e instituições inquestionavelmente livres, ainda que “abusadas” ou “provocativas”.
Pensou país, pensou pessoas, pensou dentro, pensou fora, pensou material, pensou humano, pensou razão e emoção.
Dilma provavelmente não terá o mesmo carisma. Mas poderá exercer outras qualidades. Quem conhece liderança situacional sabe que há diferentes líderes para diferentes momentos.
Suspeito que será uma tremenda executiva a fazer desta empresa chamada Brasil uma SA onde seremos todos cada vez mais acionistas.
Sem descuidar do corpo, Lula resgatou-nos a alma… com o coração!…
Não estamos perfeitos mas estamos no caminho. Agora que juntamos tudo isso, não podemos retroceder.
Ed.
Parte 2
Há séculos, temos sido "ensinados" por uma elite medíocre, que somos bananas patéticas. E se começássemos a pensar que não! … "tome porrada!".
Temos muito que andar na educação, na saúde, na moradia, saneamento, distribuição de renda, tecnologia, e tudo que qualquer comício de esquina comporta.
Mas veja os pontos positivos: Somos um país novo, grande, temos recursos invejáveis e o principal: GENTE! O mais importante recurso de uma empresa! Só precisamos investir nelas!
E não classificá-las de “povinho ignaro e mal-cheiroso”, como ainda insiste a mediocrelite remanescente. Ou que somos “ufanistas”, “megalonanicos”.
Existe toda uma “ciência” deste grupo em inventar palavras jocosas, como se não fossem eles os ridículos que, por suas melhores condições, deveriam liderar a nação e não desconstruí-la sistemática e permanentemente.
Precisou aparecer um “retirante semi-alfabetizado” para tomar-lhes este papel. Mais ridículo que isso?!
(continua)
Ed.
Parte 1
Leosfera, não sei qual é sua linha, mas suas preocupações são consistentes. Apenas sou mais otimista. Conforme o criacionismo, Deus levou 7 dias para fazer o mundo…. Lula não conseguiu tudo… Nem poderia!
Para alguém poder dizer que os filhos tiveram uma boa educação formal, tem que investir uns 25 anos! Só uma família! Imagine um país?
(continua)
luiz claudio
O BRASIL tem que ser bom para nós brasileiros e não para os sapos de fora, nossa nação precisa perde esse complexo de IRACEMA, que é deslumbra-se com tudo que vem de fora,e passarmos a importar apenas com nossa opinião,sempre fomos ,somos e seremos grandes ,tudo que o mundo disse,diz ou dirá sobre nós é dor de cotovelo,mas todos o problemas que temos é por unica e exclusiva culpa nossa,o povo é que faz uma nação grande,enquanto nós aceitarmos ingerência de forças do atraso interna ou externa seremos uma nação de primeira com cidadãos de segunda,pois aos omissos e acomodados o destino é esse,então brasileiros vamos acordar e aproveitar mais essa oportunidade que a vida e a história nos dá através do esforço de LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA,esse grande estadista pouco letrado,mas com um bem maior do que o conhecimento "SABEDORIA",não deixemos mais esse cavalo passar arriado,não percamos mais esse trem,vamos conterrâneos,o BRASIL espera por nossa atitude.
EM OUTUBRO NÃO ESQUEÇAM!DILMA PRESIDENTE DO BRASIL.
MILA
Respeito se conquista. Lula precisou resgatar a auto estima do povo brasileiro para se fazer respeitar perante o mundo. O complexo de vira-lata introjetado pelo PiG no inconsciente coletivo para manipulação do povo e facilitação da espoliação das riquezas produzidas foi quebrado com a chegada de um homem do povo ao poder que contrariando a espectativas negativas conduziu o país ao pleno desenvolvimento. O povo se viu em Lula e gostou do que viu.
Alberto
Esse tal de Ricúpero deve estar escondendo alguma coisa…
Gerson Carneiro
Alberto, bem lembrado, afinal ele próprio disse:
"Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que é ruim, a gente esconde" – então ministro da fazenda, Rubens Ricupero, que encabeçava o grupo de economista na implantação do Plano Real, da turminha do FHC.
É só ficar com a parabólica antenada que logo logo você vai captar.
leosfera
nos anos 80, o Brasil era a oitava economia do mundo, e o povo vivia muito pior que hoje. a pujança econômica de nossas empresas (e em grande medida de empresas gringas aqui) não reflete necessariamente em justiça social, que fique claro.
me preocupa muito essa história de celeiro do mundo. a cobertura vegetal vai necessariamente pro espaço. a china, se quer carne, que crie gado. estamos malbaratando nossos recursos, em favor de uns poucos privilegiados. e exportar minério deveria ser simplesmente proibido. por que não citaram aí nosso potencial em ciência e tecnologia? devemos mesmo nos orgulhar de ser um país primário-exportador? com uma estrutura fundiária de dar vergonha?
se o país é uma potência média, por que a educação (toda) perde de vizinhos muito mais atrasados? por que os serviços públicos são oferecidos a cidadãos de segunda classe? porque há uma clivagem social, que mal começamos a remendar. a transferência direta de renda tem bons efeitos, mas não se deve confundir curativo com cura.
vão me chamar de vira-lata… vocês deveriam questionar para quem vale essa prosperidade toda do milagre-lulista. analisar as coisas com cuidado, em vez de adotar esse ufanismo de copa-do-mundo. eu até acho que Lula tenha representado um avanço, parte de um movimento do país que vem desde, digamos, 30. e pode-se até dizer que vive um bom momento, que pode infelizmente se mostrar o ouro dos tolos, se não formos capazes de direcionar as receitas do petróleo, por exemplo, na construção de um país mais justo, digno, letrado, inovador, sem perder sua identidade, sua natureza, sua alegria. é possível. vejamos.
Damastor Gautierre
"(…)Costa Rica e no Chile (os dois melhores exemplos na América Latina)"
Estava demorando huahauhauhuaha
Economist = revistinha neoliberosta
Ed.
Chile e Costa Rica tem uma população menor que a da cidade de SP…
@neylonbarboza
Na minha opinião, merece destaque ver que o Brasil entrou na pauta internacional. O país "passou a existir". Desconhecido e desprezado, o Brasil constava como terra de ninguém ou como paraíso sexual. Agora discute-se se o Brasil é ou não um dos países mais importantes do planeta. Acredito, todavia, que – mais importante que o reconhecimento internacional – é o que nós pensamos de nós mesmos, porque a vida me ensinou que é a minha atitude que vai dizer às pessoas como devem me tratar.
augustinho
Mesmo com base em um sujeito sério que conhece o mundo, como R Ricupero, e uma visao pequena de estrangeiro que nunca levará o brasil a serio, ate o dia em que lhe esfreguemos no nariz.
O ponto é que se trata de material jornalistica, tipo divulgue-se e naturalmente ou NAO tem muitas omissões e falhas de analise.
Deixem que nao acreditem. Vamos surpreende-los.
Pedro
Quando o LULA começou a trabalhar prá colocar o Brasil nos trilhos, ele não foi pedir opinião para os gênios americanos , europeus etc. Chegamos até aqui graças a competência e capacidade do governo LULA, portanto, as opiniões dos iluminados lá de fora, tem lugarzinho apropriado onde devem ser colocadas. Cuidem do seu quintal ,vejam o que o OBAMA, SARKOZY,MERKEL,BERLUSCONNI etc. estão fazendo, e tentem salvar alguma coisa enquanto é tempo….
monge scéptico
Para acompanhar esse bondedo progresso, o BRASIL precisa de algo relativamente simples,
que não se consegue com fórmulas de ecomomistas estrangeiros: um gerenciamento feito
por brasileiros, para além de organizar as produções de de consumo geral, melhorar o merca-
-do consumidor interno. Gerentes e não políticos.
Ao sr simas acima.infelismente existem pessoas como o sr,para quem talvez o pior é o melhor.
Não agrida ao presidente LULA; os "doutores" com alto nível de formação, desgraçaram o país
e, nunca deram oportunidades ao povo como estão tendo agora. Antes se locupletaram ilicita-
-mente, fazendo do eŕario seu banco particular. Entregaram opaís a exploração, estrangeira da
qual não nos livramos ainda. De forma não perfeita é verdade, estamos caminhando, aprenden-
-do a ser livres. O papel daqueles que se insurgiram contra um regime de exceção, imposto pe-
-la USA, foi o papel de heróis, que pelo menos não ficaram deitados esperando a tormenta
passar: foram a luta!. DESCULPE O BLOG, SR AZENHA PELA EXTENSÃO. GRATO.
Scan
Acho que o sr. não leu o post do Simas…ou, se o leu, não lhe prestou a devida atenção.
MILA
B. Brecht "O que é um assalto a banco comparado ao fundar um?"
reginaldo moraes
De onde o Economist tirou a estoria de que o sr. Ricupero, tambem conhecido pelo codinome de parabólicas, é um respeitado economista brasileiro? Respeitado por quem? Alias, ultimamente ele tem desempenhado o papel de linha auxiliar bandeiroso dos interessses norte-americanos no Brasil.
Marco
Bolsa Família não é resposta à pobreza urbana no Brasil, diz 'Economist': http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/07/…
Essa revista consegue escrever cada peça.
O Brasileiro
O importante não é agradar os estrangeiros, e sim agradar o povo brasileiro!
Se dê valor, e então os outros também lhe darão valor!
simas
Bom, posso lembrar é q a mídia-oligárquica, brasileira, sempre levanta a bola da China e da Índia e, algumas vezes, até coloca, enumera, à contragosto, a Rússia – na verdade, à rigor, não se sabe a razão dessa má vontade com a Rússia… Agora, nós sabemos, ou devíamos saber mto bem, por que essa contra informação, sobre a economia brasileira, é observada de forma desqualificadamente, negativa. Ou não é um fato, q a imprensa bate forte, negativamente, em tudo q ocorre ou possa ocorrer em nosso País, em especial, desde q começou a perder um certo controle político. Pq, num determinado momento, durante o regime militar, ninguém ousava; depois, aconteceu um período de acomodação da democracia, para suceder e acontecer, então, ao desmantelamento do Estado, nos govenos collor e prof cardoso. Pq, a imprensa, atuando como partido político, mesmo, só veio acontecer, agora, na era do Pres Lula – Antes de tudo, antes da chamada "redentora", haviam Partidos políticos, fortes e atuantes; e a imprensa, nos moldes atuais foi gestada durante o retime militar… Entendo, assim. Foram os militares, infelizmente, q criaram esses monstros q cospem fogo, contra a nacionalidade… em completo desacordo com as necessidades e anseios da população – mesmo correndo o risco de se tornarem aéticos e imorais. Quem pode esperar q se dê à público, nesse quadro, opiniões sobre as reais aptidões de nossa gente, de nosso País? É preciso um Recúpero, de tristes lembranças na TV… mas, q realmente fez deslanchar um Plano Real, chegar e colocar um pensamento, seu pensamento e q teve acolhida em órgão da imprensa…. da Inglaterra. Pq na imprensa, dita nacional, não se lê tal raciocínio… Ao contrário; só podemos encontrar louvores à ìndia ( a rede, mafiosa, globo, até, já cunhou uma novela… maravilhosa, sobre a Índia. A nossa população acredita q na Índia, tudo, corre às mil maravilhas, como num conto de fadas, de holliwood…), demonstrações elogiosas ao poderio da China. Enqto no Brasil, pobreza, violência, corrupção, falta de infraestrutura, juros extorsivos, etc… etc… Tudo orquestrado por um Governo Federal, inépto; q tem à frente, um Presidente da República, analfabeto e q tem a petulância de apresentar uma assaltante de bancos, pra presidência da república… Para se ler artigos como o acima, somente, mesmo, na internet; onde jornalistas, dígnos, não se calam e desfilam trabalhos de relevância… Parabéns!… ao blog.
MILA
É bem mais facil manipular quem tem complexo de vira-lata. A midia vai continuar com esse discurso. O gigante tem que continuar dormindo enquanto suas riquezas são pilhadas pelos de sempre.
dukrai
dukrai, véi, que visão ponderada e equilibrada do artigo, não é oba oba lulista lemonde-elpais e nem rancor e ódio tucano.
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