por Conceição Lemes
No último dia 4, a jornalista Lúcia Rodrigues, até então repórter de Rádio Brasil Atual, entrevistou o coronel Paulo Adriano Telhada, ex-comandante da Rota, atualmente vereador do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo.
O foco da matéria era principalmente a contratação de dois doadores de campanha e de um primo para trabalhar no gabinete do vereador. Ao ser questionado sobre a legalidade de empregar primos, Telhada reagiu com uma ameaça:
Eu aconselho você a tomar cuidado com o que você vai publicar, porque a paulada vem depois do mesmo jeito, no mesmo ritmo.
Clique na setinha cinza abaixo para ouvir todo o diálogo.
Vale Este Telhada contrata primo
O que significa “a paulada vem depois”? Seria pedir a cabeça da repórter? Intimidá-la para que a denúncia não fosse veiculada? Tudo isso ou mais o quê?
Nessa quinta-feira, o advogado Raphael Maia, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, revelou-me que está entrando com interpelação judicial contra Telhada para que ele esclareça a sua declaração.
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“O nosso departamento jurídico avaliou tecnicamente o caso e concluiu pela interpelação do coronel Telhada”, diz André Freire, secretário-geral do Sindicato. “Vamos atuar com todo o zelo, como fazemos nessas situações.”
O presidente do Sindicato dos Jornalistas, José Augusto Camargo (Guto), alerta: “Estamos assistindo ao crescimento da violência contra os jornalistas no Brasil. Vão de ameaças veladas, intimidações, ações na Justiça a agressões e assassinatos. Tudo isso levando ao cerceamento do exercício da profissão”.
“Curiosamente, a violência não é dirigida à empresa de comunicação, mas ao jornalista, o lado mais frágil dessa situação”, observa. “Para piorar, na maioria das vezes, a empresa não se envolve como deveria. O profissional fica então sem apoio institucional, o que incentiva a impunidade”
Cria-se um círculo perverso. O jornalista é ameaçado, fica inseguro e recua, não publicando a denúncia. Ou ele vai adiante e corre o risco de retaliação. Aí, como as empresas geralmente não dão o apoio devido, a tendência é o jornalista enfrentar sozinho a violência. Resultados: verdade factual abatida e impunidade.
“Esse tipo de ameaça não pode ficar impune. A empresa tem de se envolver enquanto perdurar o risco ao seu profissional, para protegê-lo”, afirma Guto. “Nós cobramos isso da Folha de S. Paulo quando André Caramante teve de sair do país. E, agora, no caso da Lúcia Rodrigues, cobramos da Rede Brasil Atual, mesmo ela não trabalhando mais lá. A direção nos prometeu acompanhar a situação.”
Em 5 de março, algumas horas após ir ao ar a matéria com Telhada ameaçando Lúcia Rodrigues, ela foi demitida pelo coordenador da Rede Brasil Atual, Paulo Salvador.
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Comentários
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Apavorado por Vírus e Bactérias
A jornalista foi demitida por que motivo? A história tem que ser desenrolada. Será que foi por causa do troglodita idiota que a ameaçou? Se foi, o pau tem que descer na Brasil Atual também.
cleverson
Olha, posso estar enganado, mas quando ele diz paulada, (na minha opiniao) ele queria dizer que era na questao jurídica, ou seja, ela publicaria e ele dária a resposta com advogados.
Nao notei nenhuma ameaça contra a integriade da jornalista.
Essa é minha opiniao.
Christiano Almeida
O retrato mais fiel dessa situação é o “arroto democrático” do PRESIDENTE (pasmesm) do STF. “Cansado”, com “dores”, ATACOU de forma virulenta um jornalista. Lembremos: ELE NÃO RESPONDEU A UMA INDAGAÇÃO! Ele simplesmente defenestrou um repórter. Postura do ESTADÃo: silencio obsequioso (lembram desta expressão?). No caso: covardia do patrão. Fica a pergunta: o jornalista, o repórter para que servem?
Helio
Coincidencia ou não, os que mais atacam jornalistas são tucanos. Em Goiás, se não pactuar com M. Perigo, tá certo que vem processo.
Moacir Moreira
A PM paulista comemora o massacre de Canudos e o golpe de 64 até hoje em pleno século XXI.
Como alguém pode ter a mente tão fechada e a imaginação tão limitada?
Jose Mario HRP
Esse monstro covarde é a criatura padrão que o PSDB cultiva na sua horta hidroponica de meganhas nazistas.
Saulo de Abreu quando secretário da segurança dos ricos deu pista livre a esses chacinadores facistas.
São Paulo está na mão dessa meganha matadora há 17 anos!
E os paulistas “adoram” esses maniacos!
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[…] Sindicato dos Jornalistas vai interpelar Telhada sobre ameaça a Lúcia Rodrigues […]
Marat
O William Waack ficou irado, o Bóris disse que aquilo foi uma vergonha; Cantanhêde rasgou o verbo contra Telhada; Merval Pereira disse que aquilo foi um atentado à liberdade de expressão; Nêumane foi duro com Telhada; Dora Kramer olhou de soslaio e disse estar estarrecida; Mitre disse estar indignado… Até Míriam Leitão, a maior especialista do mundo em economia disse estar indignada com o caso…
Marat
Confesso que fiquei comovido e feliz por ver que o RSF e os governos de EEUU, Inglaterra e França estão defendendo Lúcia Rodrigues com toda sua energia…
Sr.Indignado
Achei o radinho!!! Obrigado Conceição por avisar sobre a setinha cinza. Sempre achei que era problema do meu computador e eu clicando no auto falante. Ser da época do Telex é fogo. Aqueles rolinhos perfurados de papel amarelo que vinham com hora marcada de conexão. Depois vieram os cartões perfurados e os IBM… um avanço…
Agora, o que não mudou é o ataque e ameaças a jornalistas. O que o Telhada quer? Que escrevam só o que seus muitos botões pensam? O sujeito quer ser homem público mas não quer que seus atos sejam púlbicos? Ou que não sejam questionados? Atenção eleitor!
FrancoAtirador
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DECRETO DE HADDAD EVITA PINHEIRINHO 2 EM SÃO PAULO
Helicóptero da Polícia Militar do governo do Estado de São Paulo jogou bombas de gás lacrimogênio e gás pimenta contra moradores do Iguatemy, na tentativa de desocupação da área, na zona leste de SP, na última 3ª-feira.
Decreto de Fernando Haddad tornou o terreno de ‘interesse social’, evitando um Pinheirinho 2; talvez até mais sangrento que o original.
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Justiça suspende reintegração de posse de terreno de São Paulo
Por Fernanda Cruz – Agência Brasil, no Portal EBC
São Paulo – A reintegração de posse de um terreno onde vivem 750 famílias, no Jardim Iguatemi, zona leste da capital paulista, foi suspensa. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo, houve suspensão da liminar que determinava, em primeira instância, a reintegração do terreno.
De acordo com o vice-presidente da Associação de Moradores, Luciano Santos, o prefeito Fernando Haddad disse que irá assinar decreto de interesse social do terreno de 132 mil metros quadrados, no qual estão construídas as casas.
No início da manhã, a tropa de choque havia iniciado a desocupação e chegou a entrar em confronto com os moradores, usando bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha. Os moradores revidaram com pedras.
As famílias chegaram a colocar os pertences para fora das casas e parte delas tinha embarcado os móveis dentro em caminhões disponibilizados pelo proprietário do terreno. Em algumas casas, moradores retiraram telhas e janelas para serem reaproveitadas. Apenas um imóvel começou a ser demolido pelos tratores.
Segundo Luciano Santos, o decreto de interesse social do terreno foi apresentado pela prefeitura ao juiz Jurandir de Abreu da Quarta Vara do Fórum de Itaquera. O pedido, porém, foi negado ontem à noite.
Ele disse que as famílias vivem no local desde maio de 2012. O proprietário Heraclides Batalha teria oferecido os lotes, com tamanho de 5 metros por 20 metros às famílias, no valor de cerca de R$ 8 mil cada, a serem pagos em parcelas de aproximadamente R$ 300.
Porém, ainda segundo Luciano Santos, conforme notou o crescimento do número de moradores, Batalha teria aumentado o preço dos lotes para R$ 16 mil, valor que deveria ser pago à vista. O valor total do terreno pedido pelo proprietário, segundo os moradores, chegou a 30 milhões. As famílias teriam se recusado a pagar.
Heraclides Batalha, no entanto, nega que tenha existido qualquer acordo de venda do terreno. “Eles são invasores, eles invadiram a minha terra”, disse. “Eu fui desapossado clandestinamente”, acrescentou.
No outro lado, o pedreiro Agustinho da Silva disse ter construído sua casa no terreno e planejava se mudar com a esposa e os dois filhos, um de 2 anos e outro de 10 anos. Ele conta que conseguiu gastou R$ 3 mil com material de construção.
Machucado no braço após o conflito com a Tropa de Choque, Silva diz que achou a ação de reintegração muita dura. “Na hora do tumulto, eu escorreguei e me machuquei. Quando eles começaram a jogar bomba, eu tentei me livrar e cai, escorreguei”, disse. “Eu sei que eles estão cumprindo ordens, mas eles foram muito duros com a gente”, declarou.
Edição: Beto Coura
(http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/03/justica-suspende-reintegracao-de-posse-de-terreno-da-zona-leste-de-sao-paulo)
FrancoAtirador
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Portal da Prefeitura de São Paulo
Haddad diz que decreto evitou “drama social” em terreno
Prefeito afirmou que a “ordem dos fatores” foi invertida para evitar que a situação no terreno no Jardim Iguatemi se agravasse.
Após publicação do decreto, equipes da Prefeitura vão cadastrar as famílias e identificar melhor forma de atender os moradores.
O prefeito Fernando Haddad comentou na manhã desta quarta-feira (27) o decreto 53.797, publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo (veja íntegra abaixo), que declara de interesse social o terreno localizado no Jardim Iguatemi, na Zona Leste da capital.
Segundo ele, a ordem dos fatores foi invertida, mas necessária para impedir a desapropriação e evitar que o confronto entre moradores e Polícia Militar fosse ainda mais grave.
“Você primeiro faz uma parceria com a comunidade, faz o cadastramento das famílias sem atropelos e depois faz o decreto.
Então nós invertemos a ordem para que o juiz se sensibilizasse e pudesse rever sua decisão, que ia criar um drama social na cidade”, disse o prefeito.
Segundo Haddad, uma equipe da Prefeitura vai fazer o cadastramento das famílias e identificar a melhor maneira de atender os moradores.
“É um estudo que deveria ter sido feito antes do decreto, juntamente com o prazo de cadastramento das famílias.
Mas como era uma situação de emergência em que havia risco social envolvido, nós tomamos a providência de destacar uma equipe para redigir o decreto.
Agora que está superada esta situação, vamos fazer os procedimentos habituais da Prefeitura”.
O prefeito lamentou o fato de a Justiça não ter acatado a primeira proposta de desapropriação.
“O ideal teria sido o juiz ter aceitado a proposta da Prefeitura que foi feita no dia 21.
Dar prazo para o cadastramento.
Nós queríamos evitar o que já aconteceu tantas vezes no nosso país: um drama social não ter atendimento”, disse.
Negociação
Ao receber relatos de uso de força policial e falta de prazo adequado para o cadastramento e atendimento das famílias que seriam desalojadas, o prefeito Fernando Haddad articulou durante a terça-feira a suspensão da reintegração de posse do terreno.
Sua primeira providência, no fim da manhã, foi telefonar para o comandante da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, e para o governador Geraldo Alckmin para comunicar sua intenção de publicar um decreto de desapropriação do terreno.
Dessa forma, a operação policial ordenada pela Justiça se faria desnecessária em poucas horas.
Depois desse passo, o prefeito enviou um representante da Prefeitura para o Foro Regional de Itaquera e procedeu com sua visita previamente agendada ao presidente do Tribunal de Justiça, Ivan Sartori.
A suspensão da reintegração foi determinada pela Justiça no início da tarde de ontem.
Leia o decreto na íntegra:
DECRETO Nº 53.797, DE 26 DE MARÇO DE 2013
Declara de interesse social, para desapropriação pela COHAB/SP, imóvel particular situado no Distrito do Iguatemi, Subprefeitura de São Mateus, necessário à implantação de programa habitacional.
FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei e na conformidade do disposto no artigo 2º, inciso V, da Lei nº 4.132, de 10 de setembro de 1962,
D E C R E T A:
Art. 1º. Fica declarado de interesse social, para ser desapropriado judicialmente ou adquirido mediante acordo, pela Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – COHAB/SP, o imóvel particular situado na Avenida Bento Guelfi, s/nº, Distrito do Iguatemi, Subprefeitura de São Mateus, necessário à implantação de programa habitacional, contido na área de 133.223,38m² (cento e trinta e três mil, duzentos e vinte e três metros e trinta e oito decímetros quadrados), descrito e caracterizado na matrícula nº 17.099 do 7º Oficial do Registro de Imóveis da Capital.
Art. 2º. As despesas decorrentes da execução deste decreto correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, consignadas no orçamento de cada exercício.
Art. 3º. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 26 de março de 2013,
460º da fundação de São Paulo.
FERNANDO HADDAD, PREFEITO
JOSÉ FLORIANO DE AZEVEDO MARQUES NETO, Secretário Municipal de Habitação
ANTONIO DONATO MADORMO, Secretário do Governo Municipal
Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 26 de março de 2013
(http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/comunicacao/noticias/index.php?p=145086)
FrancoAtirador
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NOSSA SENHORA REDE GLOBO, SUPREMA DEUSA PLATINADA:
A MANIPULAÇÃO NOSSA DE CADA DIA NOS DAI HOJE
TV Globo omitiu o nome do prefeito Fernando Haddad (PT/SP)
ao dar notícia sobre o decreto municipal de desapropriação
do terreno do Iguatemy na zona leste da capital paulista.
A medida foi adotada por iniciativa do Prefeito de São Paulo
para evitar a repetição da tragédia ocorrida no ano de 2012,
quando foram expulsas, à força policial, milhares de moradores
do bairro Pinheirinho no município de São José dos Campos.
A Polícia Militar de Alckmin já estava bombardeando a área,
quando o Juiz suspendeu a ordem de reintegração de posse.
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No Luis Nassif OnLine
Sob o título ‘Prefeitura decide desapropriar área que seria reintegrada na capital de SP’, o ‘Bom Dia Brasil’ desta quarta-feira, Edição do dia 27/03/2013, evitou pronunciar o nome do prefeito da capital de SP, Fernando Haddad (PT), no decreto que evitou ‘drama social’ em terreno na zona leste.
A jornalista Carla Vilhena (São Paulo) apresentou dificuldades ao falar sobre a ação de Haddad na desapropriação social, ou seja, a compra do terreno para solucionar os males que as famílias enfrentavam.
Confira abaixo o texto e vídeo no link direcionado:
(http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/03/prefeitura-decide-desapropriar-area-que-seria-reintegrada-na-capital-de-sp.html)
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/globo-omite-nome-de-haddad-em-noticia-sobre-desapropriacao
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Marat
Na página do Governo-SP se disse que foi Alckmin que pediu para se paralisar a ocupação… sobre o gás, nada mais normal num governo que adora fazer convênios com os EEUU e com o USAID!
FrancoAtirador
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Não fosse o Haddad, não ficaria ‘perna sobre perna’.
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Fabio Passos
Otimo.
E impressionante ver uma Jornalista premiada ser demitida por pressao politica de um lider de grupo de exterminio…
SP precisa apoiar aqueles que nao aceitam e questionam a politica de assassinatos de pobres implementada por alckmin.
A estupidez precisa ser interrompida.
Gerson Carneiro
Sempre ouvi dizer que essas coisas aconteciam tão somente em Cuba. Mas o curioso é que em 2012 foram assassinados 107 profissionais da imprensa, em 29 países, e nenhum em Cuba.
Quem sabe aparece alguém aqui que entenda tudo sobre Cuba e me explica.
assalariado.
A pior merda que tem é um peão, de gravata ou não, pensar que patrão é amigo. Pior ainda, é quando um dirigente do sindicato de trabalhadores, também pensa igual. Então, que fique bem claro, patrão não gosta de peão, gosta sim, dos sua produção braçal e intelectual, as vezes nem isso. Ora, quanto a violência, de todo quanto é tipo, contra os assalariados, venham morar aqui na periferia, vocês não viram nada. O coronel Telhada explica.
Abraços.
Alemao
Não vi o sindicato dos jornalistas indo atrás do PT quando agrediram fisicamente uma jornalista da Folha na reunião de 10 anos do PT.
FrancoAtirador
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Parece que a “paulada” já veio.
Agora só falta a “borrachada”…
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Julio Silveira
É uma pena não vermos a ABI se manifestar. Parece ter donos, ficando aparentemente omissa para assuntos graves como esse, quando os profissionais envolvidos não atuam para os grandes jornalões.
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