Urariano Mota: Brasileiros selvagens, não visitem os EUA!

Tempo de leitura: 7 min

por Urariano Mota, em Direto da Redação

A última experiência com os gringos made in USA foi um tanto desconfortável, para o colunista. No consulado, quando fui portador do abaixo-assinado dirigido ao presidente Obama, um documento que reivindicava liberdade para os cubanos presos nos Estados Unidos, o tratamento foi um tanto mal-educado. Ali, entreguei o texto em pé, varrido por câmeras de todos os lados, sem cafezinho, sem água, sem um bom-dia, enquanto os companheiros, vereadores, sociólogos, estudantes, ficaram nos degraus de acesso, do lado de fora. Pior, este nativo bem que poderia ter saboreado balas vindas de dois policiais com a mão na pistola, que defendiam a funcionária contra o terrorista.

Mas agora o site da Caixa Econômica Federal vem em sentido oposto, porque ensina como os brasileiros devem tratar os norte-americanos nos Estados Unidos. Ah, bom. Meus raros amigos, esta coluna já vem pronta. Se não creem, acompanhem por favor as preciosas recomendações de Etiqueta no site da Caixa. Os comentários são do colunista, as informações vêm de Clique aqui (Veja PS do Viomundo):

“Em situações formais, norte-americanos costumam se cumprimentar com um aperto de mãos firme e rápido ou com um aceno de cabeça, acompanhado de uma saudação verbal”.

Hi, rai, será isso?

“Nos EUA, procure ficar a uma distância mínima de 33 cm (a distância aproximada de um braço esticado) quando conversar com outras pessoas”.

Aí é bronca, como os mal-educados nos dizemos no Recife. 33 cm como tamanho de um braço?! Das duas uma: ou o redator da etiqueta para brasileiros entre gringos errou a unidade, ou a parte do corpo humano. Mas não exageremos. Adiante.

“Se você estiver num grupo que está conversando em inglês, não é educado falar em outra língua mais do que duas ou três frases”.

Magnífico. Nos Estados Unidos fale inglês, sempre, não importa em que circunstância. E se alguma necessidade interna houver, de fala entre seus semelhantes nativos, comporte-se: faça como eles fazem em terras do Brasil: fale em inglês, sempre.

“Mantenha suas roupas sempre limpas e arrumadas, sejam elas formais ou informais. O mesmo vale para os sapatos”.

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Como se sabe, os brasileiros somos desleixados, sujos, mal-amanhados, deselegantes. Nesse particular, não precisamos copiar os norte-americanos que chegam em hordas de turistas para o Brasil: sem banho, de sandálias, bermudões, em fila indiana, em marcha que anda como se tivessem calos e caroços nos pés. Mas como pinguins graciosos, pois são norte-americanos.

“Nos EUA, fazer contato visual com o garçom, com um aceno da cabeça, normalmente é suficiente para chamar sua atenção.   Em ambientes muito cheios, pode-se chamar o garçom educadamente com um ‘excuse me, waiter’ ou erguer o dedo indicador com um aceno de cabeça”.

 O genial dessas recomendações para os mal-educados, isso quer dizer,  nós,  é que elas preveem todas as situações, se não as reais, pelo menos as imaginárias. Os garçons nos Estados Unidos atendem às mil maravilhas todo cucaracha. Basta um dedo indicador e eles vêm sorridentes e ágeis. Nunca o médio, do dedo, que esse é o que nos dão, por falta de coordenação motora, talvez.

“Ao ser convidado para um evento na casa de alguém, é de bom tom perguntar ao anfitrião se ele deseja que você leve alguma coisa. Se ele disser que não, leve assim mesmo um vinho ou algum doce para a sobremesa.

Se o evento for uma festa de comemoração de aniversário, aposentadoria ou formatura, mesmo que lhe digam que não é necessário dar presentes, leve uma lembrancinha acompanhada de um cartão.

Quando visitar uma casa pela primeira vez, leve um presente para o anfitrião – flores para a mesa ou uma garrafa de vinho são boas escolhas”.

Ou seja: leve sempre um presente. Nunca se esqueça.  Mas.

“Não prolongue além da conta a sua estada – a não ser que o anfitrião peça”.

Antes, o gringo dizia não e devíamos entender sim. Agora, dizem sim e devemos entender sim. Como saber quando os gringos falam a verdade?

Na verdade, a Caixa devia escrever um Manual de como os norte-americanos deviam tratar os brasileiros, porque a economia deles vai mal-educada. Ou pelo menos, como eles devem se comportar quando invadem as praias do Brasil e veem em cada mulher uma prostituta, e em cada brasileiro um cafetão.

Enquanto a nova Etiqueta não vem, pela que está no ar só resta uma conclusão: brasileiros selvagens, não visitem os Estados Unidos. A não ser que desejem viver sob a camisa de ferro de um desatualizado Manual de Etiqueta.

PS do Viomundo: A Caixa retirou agora à noite o Manual de Etiqueta do ar. Quem acessar o link no meio do texto, descobrirá que a página está indisponível. Urariano Mota fez uma cópia em word. “Como sou primitivo nisso (risos), não fiz printscreen, copiei e colei no word”, contou-me há pouco. Conceição Lemes.

Portanto, segue documento original do site da Caixa:

Comportamento e etiqueta

O povo norte-americano

Como no Brasil, a população dos Estados Unidos é uma combinação de raças:

– Nativos – Descendentes da população que habitava o país quando da chegada dos colonizadores europeus (ameríndios, esquimós, havaianos, entre outros).

– Brancos – Descendentes dos colonizadores (vindos das ilhas britânicas, da Espanha e da França) e de imigrantes europeus.

– Negros – Grande parte deles descende dos escravos africanos trazidos para construir o novo país.

– Orientais – São imigrantes e descendentes de imigrantes.

Outro grupo bastante representativo nos EUA é o de hispânicos, isto é, imigrantes latino-americanos, que podem ser de qualquer raça ou grupo étnico. Têm influência cada vez maior no país.

Um elemento forte na cultura do país é a preocupação em ser “politicamente correto”, isto é, em evitar expressões, linguagem ou comportamentos que possam soar ofensivos a uma minoria. Assim, piadas racistas ou relativas a um grupo étnico devem ser evitadas.

Comportamento

Os norte-americanos, de maneira geral, são informais e extrovertidos. Valorizam o trabalho e o sucesso pessoal. São competitivos, assumem riscos, tomam decisões com rapidez e, para encontrar soluções, discutem abertamente. Embora convivam com pessoas de todo o mundo em suas cidades, não conhecem muito sobre a cultura de outros países.

Etiqueta

As regras de etiqueta nos EUA apresentam poucas diferenças em relação às brasileiras. Veja a seguir como comportar-se em diferentes situações sociais. Você vai perceber que basta ter bom senso e um pouco de tato para não cometer gafes.

Cumprimentos

– Em situações formais, norte-americanos costumam se cumprimentar com um aperto de mãos firme e rápido ou com um aceno de cabeça, acompanhado de uma saudação verbal.

– Em ambiente informal, beijos ‘sociais’ são aceitáveis entre mulheres e entre homens e mulheres, desde que os envolvidos conheçam-se bem.

– Se encontrar alguém conhecido na rua e estiver acompanhado, é educado apresentar seu acompanhante à outra pessoa.

– Quando encontrar um amigo acompanhado de um grupo de pessoas, cumprimente a todos. Saudar apenas o amigo é considerado grosseiro.

Conversas

– Nos EUA, procure ficar a uma distância mínima de 33 cm (a distância aproximada de um braço esticado) quando conversar com outras pessoas.

– O contato visual – olhar nos olhos – durante as conversas é muito valorizado entre os norte-americanos.

– Como no Brasil, devem-se evitar temas controversos – política, religião, etc. – quando não se conhece bem o interlocutor. Também não convém criticar o “american way of life” – muitos norte-americanos podem se sentir ofendidos.

– Se você estiver num grupo que está conversando em inglês, não é educado falar em outra língua mais do que duas ou três frases.

– Se receber um elogio, simplesmente agradeça. Negá-lo para parecer modesto soa bem no Brasil, mas não nos EUA.

Vestimentas

– Mantenha suas roupas sempre limpas e arrumadas, sejam elas formais ou informais. O mesmo vale para os sapatos.

– Em ambiente formal, a vestimenta comum para homens é terno e gravata e, para mulheres, tailleur com meia-calça e sapatos altos. Mas convém que você pesquise um pouco como as pessoas se vestem no local para onde vai.

Pontualidade

Norte-americanos valorizam muito a pontualidade. Não os faça esperar.

Boas maneiras à mesa

As recomendações de como se portar à mesa nos EUA não diferem das brasileiras:

– Procure sentar-se ereto e não apóie cotovelos e antebraços à mesa.

– Para alcançar um prato que está distante, peça educadamente para alguém mais próximo dele trazê-lo até você.

– Só comece a comer quando todos estiverem comendo ou, ainda, quando quem o convidou autorizar.

Em restaurantes

– Nos EUA, fazer contato visual com o garçom, com um aceno da cabeça, normalmente é suficiente para chamar sua atenção.

– Em ambientes muito cheios, pode-se chamar o garçom educadamente com um “excuse me, waiter” ou erguer o dedo indicador com um aceno de cabeça.

– Se o serviço do garçom esteve a contento, deixe uma gorjeta de 15% do valor da conta.

Fumo

Fumantes, nos EUA, estão em minoria. Assim, antes de acender um cigarro, pergunte a quem estiver por perto se é permitido

fumar naquele lugar ou, ainda, se as pessoas à sua volta não se importam – e prepare-se para a possibilidade de ouvir um “não”. Caso queira parar de fumar, aproveite – nos EUA, você terá todo o incentivo.

Em festas

– Ao ser convidado para um evento na casa de alguém, é de bom tom perguntar ao anfitrião se ele deseja que você leve alguma coisa. Se ele disser que não, leve assim mesmo um vinho ou algum doce para a sobremesa.

– Se o evento for uma festa de comemoração de aniversário, aposentadoria ou formatura, mesmo que lhe digam que não é necessário dar presentes, leve uma lembrancinha acompanhada de um cartão.

– Se você não sabe qual a natureza da festa, convém perguntar que traje utilizar.

– Quando visitar uma casa pela primeira vez, leve um presente para o anfitrião – flores para a mesa ou uma garrafa de vinho são boas escolhas.

– Se você for convidado a uma festa de casamento, saiba que nos EUA eles também têm listas de casamento em lojas especializadas – lá, essas listas são chamadas de “bridal registry”.

– Procure não se atrasar em jantares. Em festas, a tolerância pode ser de uma a duas horas além do horário combinado.

– Não prolongue além da conta a sua estada – a não ser que o anfitrião peça.

Títulos honoríficos e nomes

– Nos EUA é comum chamar as pessoas pelo primeiro nome. No entanto, até que o seu interlocutor o autorize a tratá-lo assim, chame-o pelo sobrenome precedido por um título honorífico (Mr. para homens e Mrs. para mulheres).

Esperando (transporte ou por atendimento)

– Como no Brasil, esperar em fila e, de preferência, não furá-la, é o mais educado a fazer.

– Quando um transporte utiliza a mesma porta como entrada e saída, é educado esperar que as pessoas que queiram desembarcar o façam antes de entrar no veículo.

Empregados

– Não é educado chamar um empregado com gestos grosseiros ou falando alto. Estalar os dedos ou assobiar é inaceitável.

– O correto é aproximar-se do empregado e dirigir-lhe a palavra educadamente. Ou, ainda, acenar como quem cumprimenta quando ele olhar para você.

– Seja cortês. Dizer “por favor”, “com licença” e “obrigado” só vai somar pontos para você.

Leia também:

Carta do Recife a Barack Obama

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Comentários

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Urariano Mota: Feliz carnaval,princesinha! « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Brasileiros selvagens, não visitem os EUA! […]

Sideval Jr.

E se você for o FHC, tire os sapatos no aeroporto e entre de bundinha

Eduardo Raio x

Os únicos brasileiros que adora ser capacho de americanos são os da elite raivosa, racista, preconceituosa, excludente e separatista! Eles adoram meter o pau no Brasil, mas, daqui eles não saem, e fica querendo botar o Brasil nos piores dos mundos!

nadja rocha

Faltou um item:

. Ao chegar nos EUA, se ajoelhe e agradeça ao primeiro americano que encontar por vc está ali e que gastará todo seu dinheirinho para ajudá-lo em sua economia.

Célio Roberto Gomes

Alguém neste país precisa reagir contra uma propaganda da CCAA que está sendo veiculada aí na mídia. Estou me referindo àquela em que o rapaz pede um cachorro quente e o vendedor pergunta em inglês. Como ele não soube responder, foi devorado. É uma verdadeira falta de respeito!

Lafaiete de Souza Spínola

O PIOR é essa nossa classe média que para comprar um apartamento escolhe naqueles prédios com nomes americanos e franceses. Em certas capitais há ruas que se você se orientar pelos prédios até parece que está em outro país.

A CEF, no médio e alto escalão, está dominada por essa gente.
Essa mensagem reflete essa mentalidade.

Prefere os EUA para comprar quinquilharias, à EUROPA, ÁSIA, ÁFRICA, onde poderia ter uma aula de história que a educaria um pouco.

O povo americano tem uma parcela significativa que não apoia as atrocidades cometidas pelos seus governantes. Vide os protestos contra a guerra no VIETNAM. Temos que respeitá-la.

É uma vergonha a atitude da CEF!

Roberto Silva

Além de no Google Cache, pode-se também ler a página original (com vários links originais funcionando) no Web Archive:

http://web.archive.org/web/20120816145517/http://www.caixa.gov.br/caixainternacional/estados_unidos/etiqueta.asp

João do Rio

A Caixa podia aproveitar e orientar os brasileiros que fossem desembarcando nos aeroportos americanos a distribuir uns dólares conforme estivessem andando nas ruas para tentar agradar ou serem mais subservientes. A Caixa deveria colocar um selo de aprovação FHC nessas recomendações e o Presidente da Caixa deveria pedir demissão e fazer haraquiri,ì abrasileirei a coisa, ou pedir um emprego sem salário em banco americano. Será que consegue?

Eliseu

Um país que permite oficialmente a prática de tortura, por servidores públicos, que assassina pessoas sem julgamento e o devido processo legal, inclusive fora do país, com seus “drones”, onde seu Banco Central é um clube de bancos privados, independente do governo e dos eleitores, mas gerido por uma insaciável plutocracia financista, que criou uma escola de tortura no Panamá, que invadiu o Iraque baseado em uma mentira de arma de destruição em massa, repetindo a mesma mentira contra o Irã, onde qualquer um pode comprar fuzil AR 15, como um sanduíche, onde há alguns anos havia um verdadeiro “apartheid”, que jogou bombas atômicas sobre populações civis indefesas, que jogou o agente laranja fabricado pela Monsanto sobre florestas e civis vietnamitas, que patrocinou diversos golpes militares e derrubou governos democratas, até no Irã. Certamente, não é um país que eu deseje visitar. A hipocrisia é um traço terrível nos EUA. A arrogância e os racismos também. Até Jesus Cristo está sendo banido do Natal, por perseguições religiosas fanáticas. Cruzes!!!

Ana Cruzzeli

Li só o titulo ( estava com pressa) e fiz confusão. A questão são os turistas indo aos EUA e não eles vindo para cá.
Enfim, de qualquer forma a aula de etiqueta foi pesada demais. Temos que saber como entrar num pais e nos adaptar a seu modo de vida, sua cultura e respeitar tudo isso, no entanto o que se mostrou foi submissão e não adaptação. Coisas completamente diferentes.

mariazinha

Tantos lugares espetaculares para se conhecer e ser bem tratado e o brasileiro ainda visita essa terra de insanos. Pior: acredito que a imbecilidade não é da Caixa mas dos ianques que nos tratam assim, mesmo. Vergonhoso é brasileiro ainda visitar essa terra insana. Meu amigo foi nos parques e ficou horrorizado com a falta de educação desses ianques maledetos. VC viaja pela UE sem que ninguém estorve seu caminho; muito pelo contrário: qdo. notam brasileiros querem conversar e tratam muito bem. Uma senhora tirou o garoto que estava sentado, colocou-o no colo para que eu me sentasse, isto, em um ônibus suiço, lotado.

Valdeci Elias

Esse texto merece o selo ” FHC -Aprova e indica !!!”.

    Fabio Passos

    Muito boa. Selo fhc de aprovação. Servilismo aferido. rsrs

Lafaiete de Souza Spínola

A DILMA QUE SE CUIDE!

A CEF e o BANCO do BRASIL continuam péssimos!

Só a raia miúda trabalha! Gerentes e assemelhados sempre chegam atrasados, alegando as mais variadas visitas e reuniões.

GASTAM MUITO DINHEIRO FAZENDO PROPAGANDA DOS JUROS BAIXOS E FAZEM DE TUDO PARA NÃO CUMPRIR ESSA ORIENTAÇÃO.

O atendimento é lento, burocrático e irritante!

Qualquer atendimento, por mais simples que seja, toma muito tempo do funcionário e enerva o cliente, pois o infeliz usa o teclado e o mouse exaustivamente para dizer volte depois, o sistema travou.

Não atendem bem, criam obstáculos para baixar os juros e COMETEM ESSE PAPEL RIDÍCULO QUE SE APROXIMA À BAJULAÇÃO!

Denise

Maravilha de texto expõe bem a educação da nossa classe mérdia merdia e merdia alta. Porque quem vai para o exterior não são os favelados dos morros do Rio e da periferia de São Paulo e tampouco os nordestinos que vivem lá no sertão. è essa classe média subserviente, preconceituosa e mal educada que nos faz passar vergonha, são esses que falam mal do Brasil e que tem vergonha do Brasil e que dão o showm de má educação e puxa saquismo para os gringos e tome que merecem.KKKKKK

Scan

Quem escreveu estas m(*)s não deve se um sujeito com complexo de vira latas: certamente é o próprio…

Tomudjin

Os meios de comunicação são como abutres na carniça: de nada importa o dono do corpo.
Vamos começar por canais televisivos “insignificantes”, como Discovery Channel… um, de tantos, que vende guerras e armas, como se a história da humanidade fosse uma coisa intrínseca ao fato de só ser possível sobreviver neste mundo, graças ao “bem” que a guerra nos trás.

Marat

É… Celso Lafer se foi, mas suas sementinhas estão a germinar em solo petista. PODRE!!!
PS.: Odeio quando certos imbecis falam alto, em inglês, seja nas ruas de SP, seja nos ônibus de SP… Esses mal-educados comprazem-se em ver os nativos olhando-os boquiabertos…

    Messias Franca de Macedo

    … Prezado Marat, o seu comentário me remeteu a uma lembrança funesta: *”Let’s move on!” Frase proferida pelo pernóstico ministro Joaquim Barbosa, em uma das últimas sessões [da tarde!] direto do plenário do **”supremoTF”!… Ademais, o enunciado da frase, testemunho de colonizado, objetivou destratar o ínclito e catedrático ministro Ricardo Lewandovski…
    *segundo o noticiário da MÉRDIA nativa, a tradução literal da tacanha frase é: “vamos seguir em frente!” [com a palhaçada político-televisionada, adendo nosso!]
    **”supremoTF”: aspas monstruosas e letras submicroscópicas!…

    Felicidades!

    saudações democráticas, progressistas, civilizatórias, nacionalistas e antigolpistas,

    República de ‘Nois’ Bananas
    Bahia, Feira de Santana
    Messias Franca de Macedo

    Marat

    É isso ai, caro Messias… a frase em inglês de que mais gosto é: “Yankes go home” – rsrsrs – Abraços fraternos, e guilhotina nos entreguistas e lambedores das botas do vetusto (e velhaco) Tio Sam!

Jotace

Realmente mpagável a leitura de tão extraordinária peça de servilismo… Digna de ser incluída, sem dúvida, num futuro tratado de acocoramento prefaciado pelos mestres em ‘Etiqueta’ da Caixa Econômica Federal…Jotace

Jotage

O manual não esclarece se quando eles assoviam devemos abanar o rabo. Esclarecimentos de quem os tiver, por favor (o por favor é americano).

Abel

Depois de ler esse texto, lembrei-me imediatamente de um link do britânico “The Telegraph”, com um artigo sobre a (exótica) cultura japonesa. Exageros à parte, acho que esse guia da Caixa foi pelo mesmo caminho…
Japanese etiquette guide for tourists

Pisquila

A CEF deveria abrir uma sindicância interna para apurar de quem partiu essa imbecilidade, expondo o nome da instituição ao ridículo desse jeito.Nem na época dos próprios tucanos esse tido de besteira foi feito. Suspeito que isso tenha partido de algum tucano de carteirinha infiltrado na CEF. De repente, ele mandou fazer isso de propósito para esculhambar com a CAIXA e com o governo Dilma,em contraponto a vergonhosa atitude do ex-chanceler do governo FHC, Celso Laffer, que tirou os sapatos na alfandega americana.

João Grillo

Uuuffa! Que não teve a recomendação de como devemos baixar as calças! Isso aí deve ser do tempo da diplomacia FHC, não? Desconfio que o vira-latas do Itamaraty do Príncipe da Sociologia tucana não tirava só os pisantes não. Tem uma foto dele na internet com o Bill Clítoris nas costas ladeados com a escória do mundo…Deixa pra lá!

Messias Franca de Macedo

… Será que esta nota chinfrim da CEF tem “o dedo” do, pasme, vice-presidente para assuntos de pessoas jurídicas da mesma caixa Econômica Federal, ‘coroné’ *Geddel Voto em ACMalvadeza Neto Vieira Lima?!…

*a meu ver, o Geddel compõe a trupe dos ‘três porquinhos demissionários’, mantidos nos cargos sob a tortura da governabilidade da presidente Dilma Rousseff (sic); os outros dois são o ministro [(quase-)tucano] da Justiça e o Paulo Bernardo, do Ministério das Comunicações!…

Que país é este, sô?!… [… E a militância continua comendo poeira com rapadura! Que beleza!…]

Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Jorge Moraes

Alguém pode explicar o porquê do (pusilânime) guia no site da Caixa? É isso mesmo, Caixa?

Messias Franca de Macedo

… O complexo de inferioridade, a apologia à subserviência, são heranças de um colonialismo zambeta assimilado com regozijo pelas nossas classes dominantes!…

(“… Por essa impossibilidade por suas próprias forças como indivíduo, passa, em meio a esta teia de relações, ‘a viver nos outros’… A sociedade brasileira está repleta de exemplos da dita ‘cordialidade’ [‘o jeitinho brasileiro’], através dos quais, ‘a cultura’ dos ‘favoritismos’, estão marcados em nosso dia a dia, impedindo, de fato, a criação de uma verdadeira identidade nacional e oprimindo a manifestação de nossa própria identidade…” Sérgio Buarque de Holanda – Raízes do Brasil – “o homem cordial”…

Oswald de Andrade também questiona o pensamento “cordial” brasileiro ironizando em suas obras o aspecto submisso e omisso das elites brasileiras com relação aos “países desenvolvidos”, através da qual nosso povo é oprimido e a individualidade suprimida em “benefício” de um ideal de adequação “maior”. )

República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

renato

Quando fui fazer estágio no Mexico, o
americano que pagava o estágio, ao receber
a nota fiscal da garçonete, rasgou-a e disse
“shit”, não sei o que é isto?
Mas sentimos a mesma vontade que os mexicanos
sentiram…

Urbano

É misee-en-scène da caixa; deve ser cópia da cartilha de etiqueta lá de Guantânamo. Depois quer que a gente vá, óia… Sei pra aonde.

Janah

E eu pensei que “por favor, com licença e obrigada” fosse a máxima mórmon.
Alguém saberia de quem foi a idéia desse manual tucanalha?

Marcelo

Esse manual da CEF é uma das coisas mais bregas que já vi.

Milton Maldonado Jr.

Não sou contra estudar boas maneiras, mas por que um texto especial sobre os EUA? Não tem nenhum outro lugar para ir? Aliás, boas maneiras são valorizadas aqui também!

Vivemos num mundo multicultural, poderiam fazer um texto mais inteligente, mostrando certas regras de boas maneiras de outras culturas… principalmente as que não são óbvias, ou que nos pareceriam extravagantes.

Enfim, o que veio foi esse texto que não é errado em si, mas que cria um foco desnecessário nos EUA e menospreza outras culturas, inclusive a nossa.

    maria olimpia

    Concordo, Milton! Boas maneiras e gentileza caem bem em qualquer pessoa, onde estiver e para qualquer lugar que for, até na sua própria casa!
    Conhecer a cultura e costumes basta para qualquer pessoa que vá a outro país! Portanto, o “lembrete ” da Caixa. faz-se desnecessário!

augusto2

o claudio está outdated, essa era precisamente um dos piores lados da herança tucanogênita: a maneira como eramos vistos. Está cambiando.
Mas dentro de cem anos os historiadores vao pesquisar muito procurando saber como foi possivel que os nativos do sul visitassem tanto como turistas uma terra setentrional de povo tao bárbaro.
Bom, convite a vossas visitas a uma descriçao apocaliptica do que vem pela ai no
..www.globalresearch.ca/ worldwide political and financial tensions… GEAB71.
e tomara que o mantega e o BC nao sejam os ultimos a saber.
Tem no site versao na lingua de machado e saramago.

Fabio Passos

Este “manual de etiqueta” ficaria perfeito nas páginas da revista veja. rsrs

Geysa Guimarães

Esse manual vai concorrer ao prêmio Jabuti?
Só por qualificar os norte-americanos como “informais e extrovertidos”, já merece.

FrancoAtirador

.
.
Significativa esta constatação:

“Comportamento
Os norte-americanos, de maneira geral…
Embora convivam com pessoas de todo o mundo em suas cidades,
não conhecem muito sobre a cultura de outros países.”
.
.
Também, prá quê, né?

Os outros é que têm o dever

de se adaptar à cultura deles

e não eles às dos outros…
.
.
Como disse Fernando Pessoa, ‘nas Obras em Prosa’,

entre o final do século 19 e o início do século 20:

“A América* é a Nova Roma”.

(http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt/index.php?id=7348)
.
.
*Leia-se: Estados Unidos da América do Norte.
.
.

Alberto-Rio

Só um animal retardado para elaborar uma asneira dessas. Se querem fazer um manual para gastar as verbas com comunicação, poderiam ter criado outras coisas mais profícuas, como por exemplo, como evitar se meter em confusões no país dos outros, por que ninguém do consulado vai lá pra te ajudar, seu merda!

Bertold

Aliás, quando a caixa e bb vão ser tornarem bancos públicos e do estado brasileiro? Sim, porque na prátcia são bancos privados nos costumes, nos custos altissimos dos serviços, nos juros cobrados e no atendimento à população.

anac

Deve ter tucano infiltrado na Caixa. Só pode!
PelamordeDeus gente já não basta as humilhações que os brazucas sofrem nas alfandegas e prisões imundas dos USA e Europa. Tratados como p…, cafetões, travestis,etc. temos que aguentar essa da Caixa do PT.
Quantas vezes me esforcei para no meu país tentar me fazer entender com os gringos que insistem em querer informações turisticas perguntando em inglês. E faço sorrindo. Não sabia que mesmo assim a Caixa me considera selvagem por natureza.

    Fabio Passos

    Boa. Isto é bem coisa de tucano mesmo. rsrs
    Capachos assumidos e orgulhosos dos ianques.

    Willian

    Mesmo quando é no governo do PT é coisa de tucano. Vocês são risíveis.

anac

Mama mia Dilma.
Jamais esperaria isso de uma Caixa administrada por um governo do PT.
Logo o PT de Lula que enfrentou os gringos de cabeça erguida e coluna ereta.

ricardo

a besteira por si só já foi enorme, ficou ainda maior no local onde foi postada. lastimável.

Apavorado por Vírus e Bactérias

Quero falar para a Caixa, que meu cachorro é ensinado e faz tudo isso, além de morder, pular e babar.

Mardones Ferreira

Essa Caixa e suas recomendações são do (des)governo do FHC? Descobriram mais um tucano no terreiro petista?

Acho que preciso ler o artigo novamente. k k k k

Ted Tarantula

Quando tudo o mais falhar ponham a culpa nos EUA..não tem erro..

    augusto2

    se voce ler um pouco, tarantula, coisas ditas por eles la na terra deles, verá que oficiais pentagonais, dizem sem esconder que, agora mesmo, repito: agora mesmo- eles estao realizando covert actions e tal. em mais de quarenta paises. Por meios diversos.
    oito em cada em cada dez desses meios , inconfessaveis.
    Pra eles essa inocente credulidade é uma segunda recompensa.

Emília

Esse post foi uma piada? Porque eu ri pra caramba. Os americanos foi o povo mais mal educado que já, tirando o francês, não trata bem ninguém que venha da linha abaixo do Equador, além de não serem limpos como nós, os selvagens brasileiros. Hahahahahahahahahahaha………..

Julio Silveira

Para mim essa preocupação tão grande com os Yankes, faz parte do latente colonismo nacional. Ainda viraremos mais uma estrela na bandeira deles e se verá felicidade geral da direita e “esquerda” brasileiras.

Miron

Complexo de vira-latas, o que não é o meu caso.

Cláudio Régis

Em resumo, não vá para os Estados Unidos, também não passe pela Espanha, Portugal e Inglaterra, pois eles também não gostam de brasileiros.Infelizmente o histórico não nos favorece, muitos que entraram em território americano ou europeu foram por meios ilegais, da prostituição ao emprego ilegal, fugindo da imigração, gastaram fortunas com coyotes mexicanos, e deixaram o legado de que o Brazil, o de “z” e não “s”, é o país do samba, do canarval, das mulheres fáceis e nuas, da prostituíção infantil, que com R$ 5 ou 10 reais compra um programa. País que só exporta jogadores, e destes, a maioria é cai cai. Para piorar no governo do FHC, o Brazil vivia de pires na mão e os embaixadores eram humilhados e sem moral. No governo Lula, inclinou-se para Ahmadinejad, Chaves, Evo Morales, Hamás palestino, e aí piorou tudo. Somos todos tupinaquim. Para resgatar esta imagem, só o tempo dirá.

Paulo Villas

Cumpridas todas as metas , ao final , diga educadamente : au , au … e balance o rabinho…

MTHEREZA

Esqueci mais um: consideramos extremamente grosseiro viver invadindo os países para impor uma cultura ou explorar os recursos alheios. E achamos muito feio também apoiar países que fazem isso, matando crianças e civis.

ZePovinho

OLHA A CONTABILIDADE CRIATIVA DO AÉCIO NEVES(PSDB-MG) PARA MASCARAR A CONTAS!!!!!!!

http://www.mercadocomum.com/site/artigo/detalhar/minas_gerais:_a_ilusao_do_deficit_zero_com_o_crescimento_da_divida_publica

Além do crescimento mais espetacular que teve início em 2004, o governo foi beneficiado também, a partir deste ano, com o aumento das receitas das transferências do governo federal provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre os combustíveis em geral (CIDE-combustíveis), cuja aprovação, na Reforma Tributária de 2003 (EC 42/03), reservou 29% de sua arrecadação para serem distribuídos entre os estados e municípios. Só para se ter uma ideia do que este ganho representaria, cabe registrar que, tendo atingido o montante de R$ 89,2 milhões no primeiro ano da entrada em vigor desta nova regra de partilha daquele tributo, este valor evoluiu para R$145,7 milhões em 2005 e para R$ 131,8 milhões em 2008.2

Por outro lado, é importante destacar que a evolução mais favorável dos indicadores fiscais e financeiros da LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal contou também com a ajuda extra do que atualmente é considerado como contabilidade criativa3: pelo menos entre 2003 e 2006, o cálculo realizado pelo Poder Executivo alargou indevidamente a base da Receita Corrente Líquida (RCL), de acordo com os Relatórios do TCEMG – Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais sobre a prestação de contas do governador, o que propiciou a antecipação de seu enquadramento nos limites de gastos com pessoal e endividamento estabelecidos pela LRF-Lei de Responsabilidade Fiscal e, com isso, seu retorno mais rápido ao mercado de crédito4. Embora depois de 2007 tenha se verificado uma convergência entre os valores da RCL calculados pelo Executivo e pelo TCE/MG, como mostra a Tabela 3[chamada erroneamente de 1 no texto original], o fato é que, sem este artifício, os resultados alcançados com o Choque de Gestão não teriam sido tão espetaculares nos primeiros anos como os divulgados pelo governo.

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MTHEREZA

O manual “de lá pra cá” podia começar com algumas informações básicas tipo: aqui se fala protuguês, nossa capital é Brasília, cumprimentamos com beijinhos e carinhos sem, necessariamente, querermos alguma intimidade maior.
Esse compelxo de vira lata só cura com uma bolsa terapia. URGENTE!!!

augusto2

O ze povinho, vc esta certo.Eles acham e tentam criar realidades mesmo.
Porem para estudar “o que nós fazemos” a grande dificuldade é a cumplicidade total da midia corporativa deles e nossa com o complexo-militar-segurança. Posso agora mesmo, aqui mesmo, fazer uma lista de páginas sobre o q fizeram para ocultar & impedir que a gente estudasse o tal 9/11 ou 911 sei lá. A lista só pra ficar neste quesito,nao seria pequena,nao.

Paulo Roberto Álvares de Souza

O complexo de inferioridade dos brasileiros é uma doença crônica, sem cura. Agora, entender porque a Caixa tem de ensinar como ainda se abaixar mais frente àqueles trogloditas, é que não dá mesmo! Eu nunca fui naquele país de merda e nunca irei. Fico indignado quando vejo como os brasileiros se submetem à tantos sacrifícios para tirar um passaporte, pra irem passear naquela bosta de país, quando a grande maioria sequer conhecem o Estado onde residem , o País onde nasceram, tão rico e generoso na sua diversidade cultural ou fantástico patrimônio natural que abriga.

J.Amaro

Tô fazendo um monte para os ianques.

Carlos Cruz

eu nunca fui e não vou!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Marinho

O tal de Leme ficou horrorizado com o “americanofobismo” do articulista.Só rindo.

Roberto Locatelli

Essa pérola de viralatismo foi tirada do ar. No entanto, serve-nos de alerta para lembrarmos que o Brasil não tem um governo de esquerda.

Sendo um governo de centro, está explicado o porquê de Dilma não colocar em discussão uma lei das comunicações, não avançar na reforma agrária e, ainda por cima, aventar a possibilidade de retirar direitos dos trabalhadores.

Orivaldo Guimarães de Paula Filho

Esse “manual” só me faz ter a máxima certeza de que o pais que pratica terrorismo de estado dos americanos do norte é o último lugar no planeta Terra que eu desejo visitar. E, quanto a falar inglês por lá, acho que isso só deve ser exigido se quando eles vierem para cá, obrigatóriamente falarem português. E, a CEF não tem nada de mais importante para publkicar em sua página na internet sobre o Brasil e os brasileiros

MariaC

Etiqueta bem normal portanto.Nem deveria ser publicada e uma pessoa média deverá tê-la. Mas com a falta de educação básica em que estamos ( a familia não educa pois não tem educação ou o aluno não tem familia ou está presa e a escola não educa pois acha que deve ser mera repetidora do que está na NET) é muito provável que seja útil a quem puder ler. Não devemos nos arrepiar com coisas do bem. E devemos aprender sempre com pessoas discretas.

Luiz – AlphaPlus

Caros, quero pedir que quando vierem a Curitiba, sigam o manual da Caixa para americanos. Aqui também gostamos que os convidados sejam educados, que não puxem conversa à toa, que mantenham distância e todos os itens descritos ali. Não vejo nada de mais o que tem nesse manual. Seria o mínimo da etiqueta para o bom comportamento em qualquer ambiente.

Bom, leia as frases acima com bom-humor ;-D

Agora, para colocar no manual de visita de brasileiros aos EUA, esqueceram de inserir alguns itens, como:
a) Evite dizer “merry christmas” no Natal, pois a população de judeus é bem grande e isso pode ser ofensivo (experiência de minha filha em Boca Raton).
b) Quando entrar em uma loja, não deixe transparecer que você quer olhar melhor o objeto interessado, pois eles detestam perder tempo com gente que faz pesquisas de preços (experiência em NYC).
c) Sempre ande com cartão de crédito, ou você pode ser considerado um alienígena.
d) Sempre tenha trocados para as gorjetas, pois ela é obrigatória. Tem restaurantes que a gorjeta acaba saindo mais caro que a própria refeição (os garçons tem um salário de miséria e dependem da gorjeta).
e) Ao lhe perguntarem algo, nunca queira ser amistoso e puxar papo. Dê a resposta direta. Principalmente se for a polícia.
f) Seja sempre cordial e NUNCA faça piadas ou comparações. Qualquer palavra fora do contexto da conversa pode ser tida como ofensiva…
g) Lembre-se que todo americano pode ter uma arma e usá-la para se defender, nem que seja quando você, brasileiro, tem a mania de encostar no braço do seu interlocutor para chamar sua atenção.
h) Se você estiver de carro, nunca pare em qualquer lugar, pois pode aparecer um policial a qualquer momento. Também, nunca ande por uma rua de bairro procurando endereço. Pode ser interpretado como “pesquisa para assalto”. Como vemos nos filmes, os policiais de lá também tem o mal costume de atirar antes e perguntar depois.
i) Os americanos adoram abrir processos, então evite causar qualquer tipo de acidente, seja de carro, de bicicleta, de patins, a pé, etc.
j) Nunca arme barraco em qualquer lugar. Eles adoram mandar para a cadeia as pessoas que perdem o controle, ou seja, se quer destratar alguém, faça-o com educação e calma.
k) Se ficar doente, evite o pronto-socorro, mesmo que tenha quebrado um braço ou uma perna, a não ser que você tenha um ótimo plano de saúde. As contas hospitalares são um horror.

E assim por diante. Existem muito mais coisas com que se preocupar quando se vai aos EUA. Na verdade é um estado de tensão constante. Seria como no caso de você visitar um parente que demonstra riqueza e tradição, que você se sente atrapalhado até para tomar uma sopa ou comer um sanduiche.

Mas, como nem tudo é ruim por lá, nunca deixe de aproveitar as liquidações ou de usar os cartões-bonus. Visite museus, vá à Disney e tire foto com o Mickey, conheça todos os parques de diversão que puder.

Volte o quanto antes, pois não há nada melhor do que estar em casa, mesmo que seja o Brasil.

    renato

    Este sim merece minha atenção.
    Que manual bem feito.
    Parabéns, eu vou a Curitiba e
    isto com certeza evitará grandes
    problemas para mim (ou para eu?).
    Minha falta de etiqueta me assombra.

Willian

Faltou recomendar não tirar meleca em público, palitar os dentes ou evitar os excessos da flatulência. Fico imaginando quem foi o gênio que MANDOU alguém escrever estas pérolas.

    augusto2

    nao gostou da exposiçao de algumas verdades nuas que o luiz jogou no ventilador,willian? faltaram algumas ainda.

    Willian

    Cumã?

CNunes

Ainda bem que pro hot dog não precisa saber usar os talheres

Nilton Costa

Com toda a etiqueta o que tenho a dizer e Fuck You Caixa!

Leonardo

Lamentável.

Rodrigo Leme

M texto americanofobo, tonto mesmo. Conseguiu a proeza de ser ainda pior que o fato gerador (o manual da Caixa).

    Ligia Malta

    Também acho, Rodrigo. Não entendi o porquê da Caixa se meter a fazer esse manual de boas maneiras. Soa ridiculo mesmo, embora boas maneiras não sejam ridiculas em si. Mas o americanofobismo do comentario também me parece não menos. Conhecer a realidade historica da dominação americana, como as demais européias, não justifica essa carga raivosa contra a população desses paises. Da mesma forma como é ridiculo o oposto, o comportamento embevecido colonizado de querer imita-los.

NALDO

A caixa deveria se preocupar em atender melhor seus clientes, na agencia em que minha mãe tem conta agora não se pode adentrar a agencia, quase tudo tem que ser feito fora, nas maquinas, ordens do gerente, segundo as atendentes; acontece que minha mãe é de idade e não sabe mexer com essas maquinas e assim fica impossibilitada de fazer um simples deposito nas duas contas que tem naquela agencia; é por segurança, disse o atendente, mas só se for da caixa por que fazer depositos e retirar dinheiro com uma confusão daquelas na entrada não é seguro pra ninguem.

Ana Cruzzeli

Definitivamente um grande gol CONTRA, em todos os sentido.

Primeiro que o visitante deve se adequar as normas e jeito do anfitrião
Segundo que o turismo estadunidense não está assim uma brastemp, afinal o dinheiro para viagens está curta meu, 10 milhões de familias estão na linha da pobreza. Isso é muito para um pais de primeiro mundo.

Tenha dó…

Bruno

Brasileiro no exterior é sinônimo de falta de educação, gritaria, gafes e vexames. Ainda que sejam trintões parecem pré-adolescentes em vã escolar. Passo longe de grupos de brasileiros quando estou viajando.
A CEF bem que tentou, mas se a bugrada se sente ofendida apenas por ler meros conselhos de etiqueta, fazer o quê né?

    Wagner

    Esqueceu de comentar que os bugres devem tirar os sapatos antes de entrar nos EUA. A educação dos americanos apareceu muito bem no Iraque, Afganistão etc. São verdadeiros cavalheiros.

    Nedi

    Complexo de vira-lata agora virou, etiqueta?
    Não seria isso, espírito colonizado?
    Imaginas o por quê da caixa ter tirado a página do ar?

    Helio

    Acho que antes de quererem ensinar “etiqueta americanizada” à bugrada, todos os funcionarios da Caixa, juntamente com seus prestadores de serviço (lotéricas), deveriam fazer cursos de reciclagem para atenderem com respeito, educação e presteza aqueles que são correntistas e usuários desta instituição. Ou será que eles queriam mostrar que o descaso, desrespeito e agressões sofridas por nós são por sermos ignaros e eles americanizados superiores?

Guanabara

Me lembrei do Celso Laffer, não sei porquê….

    Willian

    Da segurança do Obama revistando ministros brasileiros em solo brasileiro você não se lembrou, não sei porquê.

    Guanabara

    Ironic mode on, dude.

rodrigo

“Hey folks”!

Um pequeno mantra:

O ocaso da civilização ocidental passa diretamente pela difusão e assimilação da falsidade do american way of life em suas diversas versões nacionais. Sejam elas impostas por políticas públicas, culturais, militares ou industriais.

Geraldo

Azenha, pelo Google Cache se pode ver essa matéria no site da Caixa
(O Google guarda uma cópia de (qse) todos os sites como backup).
Segue:

http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:o5Ylqong6LsJ:www.caixa.gov.br/caixainternacional/estados_unidos/etiqueta.asp+

ZePovinho

Confesso que essa pérola foi uma das maiores preciosidades que já li:

http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2013/01/nos-eua-guerra-contra-realidade.html

Citando fonte não identificada, alto assessor de George W. Bush, Suskind escreveu:

“O assessor disse que gente como eu não passa do que “nós chamamos de comunidade dos dependentes da realidade”, que o entrevistado definiu como “gente que crê que as soluções brotem de estudo atento da realidade circundante”. E o tal assessor continuou: “O mundo já não funciona assim. Os EUA agora somos um império. Quando agimos, criamos nossa própria realidade. E enquanto você estuda essa realidade – e estude muito atentamente, se quiser –, agiremos novamente criando novas realidades, que você também pode estudar o quanto quiser. E as coisas serão assim, daqui por diante. Somos atores da história (…). Você, todos vocês, ficarão para trás, para estudar o que fazemos”.

    anac

    Hitler também achava.
    Julio Cesar também achava que Roma era eterna.
    O Egito dos faraós.
    São tantos ex-imperios.
    Os USA saberão o que é imperio a ser temido quando a China mostrar suas garras. E assim sucessivamente…

    Luiz Moreira

    O IMPÉRIO BRITÂNICO também agia assim, e matava chineses que se indispunham contra seu trafico de OPIO (GUERRAS DO ÓPIO) Agora são os paladinos dos bons costumes. Seus sucessores é esta potência muito parecida

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