por Luiz Carlos Azenha e Conceição Lemes
Recentemente a ministra da Cultura, Marta Suplicy, deu declarações sobre o Vale-Cultura que causaram polêmica:
“Se ele quiser comprar revista de quinta categoria, assim ou assado, pode. Vai poder comprar o que quiser. O bom disso é a liberdade do trabalhador. Ele vai fazer o consumo como ele desejar”, disse Marta em entrevista ao programa “Bom Dia Ministro”, da empresa estatal EBC. A ministra disse “não ser censora” e afirmou que o “trabalhador decide se quer comprar revista porcaria ou não”.
A proposta aprovada na Câmara Federal foi emendada no Senado.
Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, as emendas foram de autoria dos senadores Augusto Botelho e Álvaro Dias, ambas falando explicitamente e igualzinho, em “revistas, fascículos, guias e almanaques”.
O passo-a-passo do que aconteceu
Em 2009, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou ao Congresso Nacional o projeto institutindo o Programa de Cultura do Trabalhador do qual faz parte o Vale Cultura. A relatora foi a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS).
Atente ao ítem 2 do parágrafo 1 e ao ítem 4 do parágrafo 2: não constam informação nem materiais de cunho informativo.
Quando chegou ao Senado, a proposta recebeu emendas na Comissão de Justiça. O senador Álvaro Dias (PSDB-MG) foi o autor de uma delas: incluiu a palavra informação. A emenda é bem direcionada: revistas, fascículos, guias e almanaques.
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O relatório final do projeto foi aprovado no Senado em 5 de dezembro de 2012. Houve uma pequena alteração. Diz respeito à inclusão de materiais de cunho informativo.
O projeto sancionado pela presidenta Dilma Rousseff manteve a inclusão de informação e materiais de cunho informativo.
Agora o Executivo fará a regulamentação da lei. Leia-se presidenta Dilma. Só aí será explicado o que abrange informação.
Vale lembrar que para a audiência que debateu o assunto no Senado foram convidadas a ANJ (Associação Nacional de Jornais) e a Aner (Associação Nacional das Editoras de Revistas).
Comentários
vinicius dias
O governo do estado do RJ, criou para os professores ds escolas publicas estaduais, uma especie de vale formação, um cartão de credito com o valor anual de R$ 600,00, para que os professores comaprassem livros ou mesmo curso para ajudarem em sua formação e melhoria profissional. em seis meses o governo supendeu o cartão, os gastos efetuados pelos professores estavam snedo em supermercados, restaurantes e barzinhos….
Zé das Couves
Vou comprar um ingresso a cada mes para ver meu Mengão e com o troco tomo quatro pingas.
Vlad
Muito antigamente, na era dos milicos (pelo menos pra mim de triste lembrança), em um pequeno colégio do interior, “tínhamos” que ter, além de OSPB e Educação Moral e Cívica, aulas de Educação Física.
Não havia professor formado, nem iniciado e nem sequer que entendesse mais ou menos do assunto. Assumia, então, o Seu Nelson, semi-analfabeto e brioso faz-tudo da escola.
Como não entendia bulhufas, pegava uma bola de capotão pros meninos e uma de volei pras meninas (que no mais das vezes se organizavam e jogavam “caçador” com a bola) e ia tranquilamente continuar seus afazeres enquanto a criançada se divertia.
Gente tosca na Cultura é assim; esse vala-piada de cultura não tem nada, mas como as aulas de “Educação Física” do Seu Nelson, ninguém tava nem aí mesmo.
Tá saindo mais caro que eu pensava essa “gentileza” da Marta em apoiar o Haddad.
leia
o que vai ter de trabalhador ingenuo assinando a folha e a revista veja com esse vale, voces nem imagina.
Caracol
Estou achando esse assunto muita estatura pra pouco teto.
Considero o seguinte:
1- A tal “porcaria” referida por Marta Suplicy faz parte da produção cultural do brasileiro. É bem verdade que essas revistas porcarias são produzidas pelas oligarquias e têm como alvo as classes médias, mas oligarquias e classe média fazem parte do caldo cultural brasileiro, então no fim é uma coisa só. Brasileiro faz muita coisa boa e também faz Supremo, BBB, Domingão do Faustão, etc, etc.
Neste caso, então, não vejo qualquer problema naquilo que a Marta Suplicy declarou. Quem assim o quiser, que leia porcaria. No Brasil, porcaria também é democracia, ou vice-versa.
2- Acontece que trabalhador brasileiro não lê coisa alguma. O de classe média lê, mas não pensa. Ele “compra” um pensamento pra não ter que produzir um ele mesmo. Compra feito.
3- Trabalhador é diferente. No dia que trabalhador tiver tempo pra ler, e enquanto ele não adquirir valores de classe média (esse é um detalhe importante), ele vai ler e pensar sobre o que está lendo (trabalhador pensa), e aí as porcarias vão começar a ir para o brejo, como, aliás, está acontecendo MESMO no âmbito da classe média. Tem gente que só lê a Veja porque ela é dada e não mais vendida.
4- O Botox sabe dessas coisas. Ele não nutre esperanças de que o trabalhador vá ler a Veja. Ele sabe que o cara não vai ler. O que ele quer é que, com o “status” de “objeto cultural”, as porcarias produzidas pela classe dele consigam manter e até aumentar as verbas recebidas dos governos.
Como tudo mais, não se trata de cultura ou porcaria, mas sim de dinheiro. Money. Grana. Erva. Enquanto puderem, os parasitas vão continuar sugando.
Francisco
Em termos de esquerda, para que serve o PT? Srrve de “nádegas”…
Marat
As revistas de quinta categoria, tais como veja, época etc., poderiam ser trocadas pelo vale-merda, com a rubrica do imperador de Higienópolis, Don (Juan) FHC e suas jornaletes-piguetes…
kelly Christynna
some dois mais dois e entenda porque o lobista das editoras conseguiu levar o projeto adiante e ainda juntar a Biblioteca Nacional com essa área… O acervo e toda a memória da nação está aos pedaços, mas ele lá fica porque agrada quem tem que agradar… se qualquer um for fuçar o que o Ministério da Cultura tem dado de apoio às editoras e porque o PIG realmente não investiga o que tem acontecido na Biblioteca vocês vão entender porque as revistas, cds, fascículos – UOL, te vejo aqui! – entraram no projeto… há muita gente e revista boa na rua. mas certamente a redação do projeto é pra essa rapaziada acostumada a ser bem tratada,,,
osorio salamanca
Pra variar o pseudo “espirito republicano” dá mais um tiro no pé. Pois são nestas mesmas revistas porcarias, que só falam mentiras contra o próprio governo, onde são gastos o grosso da publicidade governamental. Quem é burro pede a deus que o mate e o diabo que o carregue. Além de dar oxigénio financeiro para as pragas midiáticas agora vai pagar para aumentar a audiência…
Hélio Pereira
Faltou o Senador Álvaro Dias(PSDB-PR) incluir o nome das Revistas que o Trabalhador poderia comprar,tipo “Isto não é ou Revista OIA”.
Se é “Vale Cultura”,como a Ministra Marta se refere desta maneira(Revista Porcaria) ao que poderia ser adquirido pelo Trabalhador?
Ficou parecendo que o objetivo deste Projeto é apenas socorrer certas Publicações que estão encalhando nas Bancas!
Obs o Senador Álvaro Dias não é de MG como citado nesta matéria,mas do PR,este tipo de confusão provavelmente se deve ao fato dele ser “Porta-voz” de Aécio Neves.
Marat
O PSDB como um todo só existe ainda graças ao PIG… Lógico que essa relação obscena de troca vai continuar sempre a existir, e o Brasil vai continuar a passos de tartaruga rumo ao desenvolvimento, isso se não houve um novo 1964…
Lafaiete de Souza Spínola
UM PROJETO PARA A EDUCAÇÃO NO BRASIL.
São inaceitáveis as seguintes afirmações:
1.É uma sobrecarga o grande número de matérias obrigatórias no currículo escolar.
2.O Brasil vai quebrar, caso haja um grande aumento do investimento público na educação.
Na INFOERA; com o avanço exponencial dos componentes integrados, em consequência da miniaturização, já alcançando o nível atômico, ao lado do vasto uso da nanotecnologia, do vertiginoso desenvolvimento do software e das comunicações; passa a ser mais importante, cada vez mais, o ser humano pensante, com um amplo conhecimento geral que permita o seu desenvolvimento, quando estiver fora da tradicional cadeira escolar.
O trabalho rotineiro será, então, executado pelas máquinas e robôs, como está acontecendo, até no Brasil. O mundo da WEB tende a ser incomensurável. Precisamos preparar nossas crianças para esse mundo que se avizinha a uma velocidade alucinante, com mais e mais competição, em qualquer tipo de sociedade que se apresente. No futuro que se avizinha as pessoas passarão a ter suas atividades em casa ou viajando. Quem não estiver preparado, sofrerá as consequências do ócio.
A verdade mostra que a nossa educação é, faz décadas, pífia! O Brasil necessita de uma escola pública, em tempo integral, de qualidade que permita fornecer o básico às nossas crianças, para que elas se encaixem nesse mundo que se descortina.
Observem que poucas foram as escolas a obter um nível de avaliação razoável no IDEB. Quase todas, inclusive, orientadas para o atendimento de áreas específicas, de muito difícil acesso, praticamente impossível, à maioria dos nossos jovens.
Outra observação é que os piores índices, em geral, foram verificados nas regiões onde predominam altos níveis de violência. Quanto maior índice de violência, tanto menor o IDEB!
Guardo cerca de 1000 testes aplicados, nos últimos 10 anos (redação de pelo menos 15 linhas, matemática e conhecimentos gerais), em jovens entre 18 a 25 anos, todos com secundário completo, muitos já frequentando faculdades particulares. É uma calamidade!
O caminho para resolver os problemas estruturais e amenizar as injustiças sociais do Brasil está, basicamente, atrelado à EDUCAÇÃO. Precisamos, com urgência, investir, pelo menos 15% do PIB no orçamento da educação. Deve ser disponibilizada escola com tempo integral às nossas crianças, oferecendo, com qualidade: o café da manhã, o almoço, a janta, esporte e transporte, nas cidades e no campo. Como é uma medida prioritária, inicialmente, faz-se necessária uma mobilização nacional. Podemos, por certo tempo, solicitar o engajamento laico das Igrejas, associações, sindicatos e das nossas Forças Armadas (guerra contra o analfabetismo e o atraso) para essa grande empreitada inicial.
Outros investimentos de grande porte, concomitantemente, devem ser realizados, ajudando, inclusive, a movimentar a economia de todo país: a construção civil seria acionada para a construção de escolas de alta qualidade, com quadras esportivas, espaços culturais, áreas de refeição e cozinhas bem equipadas etc. Tudo isso exigindo qualidade, porém sem luxo. Durante o período de mobilização, concomitantemente, o governo deve investir na preparação de professores para atender à grande demanda. Como esse projeto é de prioridade nacional, os recursos deverão vir, entre outros: de uma nova redistribuição da nossa arrecadação; de uma renegociação da dívida pública, com a inclusão do bolsa família etc. Não temos tempo para ficar aguardando a época do pré-sal.
Observações e consequências previsíveis:
1. O tráfico perderá sua grande fonte de recrutamento, pois todas as crianças estarão, obrigatoriamente, em tempo integral, das 07 às 19 horas, na escola. A segurança pública ficará agradecida. Serão desnecessários tantos investimentos em presídios e no efetivo policial. É uma fonte de recursos que migrará para a educação. Mais educação, como proposta, significa menos delinquência, menos tráfico de drogas, menos usuários, mais saúde.
2. Para aqueles adolescentes que já participam de contravenções graves, podem ser planejadas escolas albergues, dando mais ênfase ao esporte e à cultura.
3. A saúde pública será, também, uma grande beneficiária, pois teremos crianças bem alimentadas, sinônimo de saúde para elas e seus pais. Toda escola deverá ter um posto de saúde. Os pais despreocupados terão mais tempo para seus afazeres, menos despesas com alimentação, uma saúde melhor, necessitando de menos atendimento médico. Haverá menos gasto público com acidentes e com viciados em entorpecentes. É mais dinheiro que poderá migrar para a educação.
4. O setor financeiro deve entender que isso levará o país, em médio prazo, a outro nível de bem estar. Será bom para todas as atividades que desejam uma nação economicamente forte. Os bancos irão ter menos gastos com a segurança, pois, esses assaltos a caixas eletrônicos tenderão a desaparecer. Com a educação em constante avanço, poderão aperfeiçoar a automação do setor.
5. Considero que esse projeto, para ter êxito, necessitará de uma coordenação centralizada, inclusive para evitar os privilégios nas diversas de regiões do Brasil. A educação deve ter o mesmo nível em todo país. Ficará, então, sob a responsabilidade do Ministério da Educação.
6. Os recursos, atualmente, aplicados pelos estados e municípios, deverão ser alocados nesse projeto. Tudo passa para o controle do ME. Para diminuir custos, poderá haver padronização em determinadas atividades. A edição de livros em escala, por exemplo, será necessária.
7. Deverá ser criada uma fiscalização rigorosa, prevista em lei, controlada pela sociedade; com a participação de: pais, professores e sindicatos, com poderes e recursos para denunciar erros, desvios de verba e de rumo etc.
8. Recursos adicionais: os pais pagarão 5% do salário / entradas pela mensalidade de cada filho matriculado. Isso é muito menos do que arcam, hoje, nas escolas particulares que, na sua maioria, não adotam o tempo integral. Muitas, inclusive, com qualidade duvidosa. Todas as famílias serão beneficiadas nas despesas de casa, pois: o café, o almoço, a janta e o transporte serão gratuitos.
9. O pequeno agricultor terá prioridade no fornecimento dos produtos alimentícios dessas escolas.
Surgirá, então, um mercado pujante, nesse vasto Brasil, aumentando nosso mercado interno. Tornando-se, também, numa importante política para manter o homem no campo. A formação de pequenas cooperativas agrícolas deve ser incentivada para permitir a aquisição de maquinário destinado ao cultivo da terra, armazenagem da colheita e entrega dos produtos nas escolas. Surgirá, então, um promissor mercado para os fabricantes de máquinas.
10. A EMBRAPA deverá receber recursos adicionais para dar todo apoio a essa gente do campo, aproveitando para ensinar como praticar uma agricultura sustentável e como cuidar das matas ciliares. As escolas estabelecidas no campo devem ter no currículo aulas teóricas e práticas de como recuperar as áreas degradadas. O governo, por intermédio da Embrapa, fornecerá mudas e orientação de como proceder. As escolas localizadas dentro do perímetro urbano adotariam a sistemática de, uma ou duas vezes por mês, participar, em conjunto com suas irmãs do campo, de mutirões para recuperar áreas degradadas. Isso proporcionaria uma maior integração da cidade com o campo. As crianças da cidade não ficariam tão alienadas, quanto à vida do interior.
11. O Brasil passará a ser um país admirado e respeitado. Deixará de ser o país só das “comodities”, esse anglicismo usado para substituir “produtos primários”. Mesmo no campo da agricultura, teremos uma maior diversidade e qualidade.
12. Com o advento dessa geração bem educada, passaremos a ter produtos manufaturados, desenvolvidos e produzidos, aqui, com alta tecnologia. Nossa indústria crescerá, em função do mercado interno e da exportação de produtos com melhor qualidade.
13. O futuro da energia não poderá ficar dependente da contínua destruição de grande parte da nossa AMAZÔNIA. Precisamos desenvolver tecnologias. Pequenas usinas de energia solar, eólicas e hidroelétricas devem proliferar para atender às novas exigências dessas escolas e dos pequenos agricultores. A sobra dessa energia será integrada à rede nacional, evitando os apagões. Alguns projetos de grande porte poderão, talvez, ser adiados. Com mais educação e cultura teremos melhores condições de analisar nossas prioridades e tecnologias aplicáveis. Será o fim das aventuras! Tudo será planejado!
14. A energia nuclear, ainda, é cara e perigosa. Devemos pesquisá-la. Não podemos importar tudo a preço de ouro. Temos que investir na pesquisa e desenvolvimento de outras fontes. Com esse projeto de educação haverá proliferação de centros de pesquisa.
15. Outras fontes de energia, como a eólica, a solar e a biomassa poderão aumentar a nossa independência. Sem um projeto de educação, como o proposto, não iremos alcançar os avanços dos países mais desenvolvidos.
16. Não é com a devastação da Amazônia que vamos abastecer o mundo com carne. Precisamos desenvolver tecnologia para multiplicar as cabeças de boi por metro quadrado. Um povo educado e culto saberá combinar o desenvolvimento com a preservação ambiental. Ocuparemos a Amazônia, sem devastá-la.
17. Com a devastação de nossas florestas e matas ciliares, seremos as principais vítimas. Os psicopatas, sempre olham o presente; não se importam com o futuro! Estudos bem elaborados confirmam que no meio da sociedade há cerca de 3% a 5% dessa praga. Num país com uma população de 190 milhões, temos, assim, pelo menos, 5.7 milhões praticando todo tipo de ato daninho à sociedade; inclusive contra a educação. Quanto mais permissivo o ambiente, mais esses traficantes e corruptos abastecem a lavagem de dinheiro. Com um povo educado essa gente não desaparece, porém o grau de atividade será bem menor. Eles estarão, com certeza, na linha de frente, em oposição a um plano como este!
18. Para alcançarmos tudo isso, vamos necessitar, possivelmente, de uma nova forma de fazer política: mandato único em todos os níveis, partidos sem caciques, país unitário, lei única, câmara única e, consequentemente, deputados estaduais e vereadores só para a fiscalização. Os incomodados dirão: Que blasfêmia! Quem não dá a devida atenção à educação, deseja o status quo. Surgirão com uma infinita quantidade de argumentos, aceitáveis ou lançados pelos psicopatas e por muitos que não se dão conta que estão adotando os argumentos dessa gente.
19. A nossa federação tem sido o berço esplêndido dos caciques, dos modernos coronéis, alojamento de mafiosos, fonte das guerras fiscais e muitas outras mazelas. Dentro desse quadro federativo a educação, praticamente, não terá guarida. Dentro desse quadro surgirão promessas vãs, enganosas, como prometer as famosas cotas, tirando o cobertor de pobres injustiçados para cobrir outros tão pobres. Tudo isso numa manobra, sem propor um projeto que transforme profundamente a nossa educação. Falam em educação sem investimentos pesados. Sabem mobilizar para a copa do mundo e para outros projetos onde o dinheiro jorra descontroladamente. Lutam desesperadamente pelos royalties do petróleo. Planejam implantar o Trem Bala num país que não possui uma rede ferroviária para escoar sua produção. Para a educação sobra o engodo.
20. Tudo, portanto, por uma educação de nível, para que possamos, pacificamente, revolucionar esse nosso Brasil. As áreas de tecnologia passariam a ter disponibilidade de pessoal com preparo. O individuo seria engrandecido e o país ficaria agradecido.
21. As nossas Forças Armadas, assim, repensariam seus projetos de importação, voltando sua atenção para o desenvolvimento tecnológico próprio. Não temos ameaças de vizinhos. Importar tecnologia militar de ponta é dar continuidade à nossa dependência. Um alto índice de educação será a base da nossa segurança. Daqui, sairão nossos pesquisadores, jovens que dedicarão seu tempo ao estudo, sem tempo para os desvios e vícios dessa sociedade doentia. Jovens que terão orgulho do pedaço de torrão onde nasceram e daqueles que pensaram neles. Só, assim, seremos um país forte, respeitado e admirado. Isso não é utopia? Para quem não pensa em tal futuro, sim.
22. Proponho que esse tipo de escola acolha as crianças a partir dos 04 anos de idade com o objetivo de termos um bom nivelamento. Poucos são os pais, dentro dessa vida estressante, que têm condições de educar seus filhos durante os 04 aos 07 anos. Há uma tendência de deixarem essas crianças na frente da televisão, mesmo quando sob o cuidado de algum adulto. Dentro da classe média isso acontece, também. Pense que alternativa sobra para as camadas menos favorecidas que, muitas vezes, necessitam usar os precários meios de transporte, já antes do sol nascer. Há estudos que comprovam ser essa faixa etária a mais importante como base para o aprendizado futuro.
Observemos que os pais ficariam menos estressados e teriam mais tempo para serem produtivos e desfrutarem do tempo livre para o estudo, a leitura e o lazer.
23. As atuais escolas de pequeno porte serão reformadas e usadas como creches.
24. Para os serviços gerais dessas novas escolas; como limpeza, cozinha e outros; serão contratadas pessoas que estavam usufruindo do Bolsa Família.
25. Lendo um artigo sobre a escola na China, chamou-me à atenção o fato de 02 crianças; filhas de brasileiros, que lá estão estudando; externarem o desejo de retornar à escola brasileira, alegando que a prof, no Brasil, passava uma folha para o dever de casa e que na escola chinesa ela recebia quatro folhas, com a obrigação de entregar o trabalho de casa totalmente feito. Para as crianças chinesas, aquele procedimento era normal. Elas não cresceram sentadas ou deitadas no sofá, só vendo desenhos animados e novelas. Já morei num condomínio, com 108 apartamentos, onde havia uma quadra de futsal que, praticamente, não era usada. Nos fins de semana, quando encontrava um menino solitário no playground e perguntava onde estavam os coleguinhas que não desciam para brincar um pouco; a resposta não era que estavam estudando e sim que a meninada gostava mesmo era do videogame, estavam jogando, por isso não desciam. É por isso que o entrevistador obteve aquela resposta na China.
26. Há um programa internacional de avaliação de estudantes (PISA), no qual, em teste recente, entre 65 participantes, o Brasil obteve o desagradável 54° lugar. A China, representada por Xangai, foi a primeira colocada. Existe um projeto para expandir o sistema adotado em Xangai, com cerca de 15 milhões de habitantes, para todo país. É, apenas, um exemplo, mas precisamos saber o que acontece no mundo para facilitar imitar o lado bom e evitarmos o negativo.
27. Imaginem o salto quantitativo e qualitativo que teríamos nos esportes. Em todas futuras olimpíadas estaríamos nas primeiras colocações. Em Londres, obtivemos desempenho inferior a países infinitamente menores em dimensões territoriais e populacionais.
Lafaiete de Souza Spínola
O dinheiro é retalhado para isso e para aquilo.
O que deveria ser feito: Concentrar todo esse dinheiro mal usado e investir 15% do PIB na EDUCAÇÃO.
augusto2
Um inciso assim, willian: “ficam excluidas publicaçoes que ja sejam objeto de assinatura compulsoria com dinheiro publico do Estado de SP”
para distribuiçao em escolas e tal.
Quem morreu de inaniçao foi teu cerebro. O PIG continuará muito vivo a nossas custas por bom tempo.
Urbanos
Esse negócio de bancar uma pseudaliberdade de o beneficiário comprar a revista que quiser, sem trocadilho, é um tiro no próprio pé. Comprar as nossas revistas semanais então é brincadeira; vem a ser até pior do que enterrar a Ley de Médios. Ora, se é para comprar revistas do pig, até para amenizar a desgraceira, mas que sejam revistas técnicas, culturais… Agora, imagine-se o cara aproveitar os parcos recursos do Governo para comprar uma revista de quem fofa quem… Sei não.
Filipe Rodrigues
Vocês acham que as vendas de jornais e revistas vão aumentar com o Vale-Cultura?
Houve um crescimento da renda no Brasil em 10 anos sem vale-cultura e mesmo assim a situação do PIG ainda não é confortável…
Fabio SP
Se ela não gosta da Carta Capital, é problema dela…
LEANDRO
Bota assim na lei, “fica liberada a compra de revistas alinhadas com o governo”.
Henrique
Boa, se Veja é Revista de quinta categoria, Playboy é o que? Acoooorda Brasil… e vai trabalhar e estudar!
antonio rodrigues
O tal vale cultura é a ação mais ignorante e cretina que o governo já tomou.
É inacreditável a maneira incompetente como um governo do PT trata a cultura. Logo a cultura, atividade estratégica para um governo popular.
A Marta Suplicy entende menos de cultura do que eu de energia nuclear.
Alguém deveria lhe dizer que esse dinheirão todo deveria ser aplicado na produção cultural, promovendo exposições gratuitas, como concertos,bales,teatros.
É absolutamente lamentável tanto amadorismo no MINC.
Henrique
Onde assino?
abolicionista
“Manus manum lauat”
Vlad
Sim…e nesse caso do vale-contigo, as duas mãos da Marta Viva lavaram-se mutuamente para saborear com higiene a usual salada de alfafa.
Ô cultura!
abolicionista
Poxa, essa piadinha te fez perder a deixa de criticar a troca de favores entre PT e PSDB. De todo modo, também não gosto da política cultural do PT, aliás, de partido nenhum.
Gerson Carneiro
A Marta Suplicy declarou o óbvio, o que é possível fazer com o Vale-Cultura após a aprovação da emenda mal intencionada do Álvaro Dias.
A Marta Suplicy não é, e não teria como ser, fiscal do cartão Vale-Cultura.
Então a Marta Suplicy falou o óbvio. “Ele (trabalhador) vai fazer o consumo como ele desejar”.
Nesse caso, diante do que está expresso na lei, não vejo polêmica alguma na declaração da Marta Suplicy. Se há algo disforme com a ideia original da criação do benefício, é a emenda aprovada de autoria do Alvaro Dias.
Portanto estão querendo penalizar a Marta Suplicy de forma injusta e precipitada.
E mais: Vale-Cultura. E qual é a cultura? Aonde o trabalhador vai aos fins de semana? Pois é lá que ele vai gastar.
FrancoAtirador
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No ponto, meu caro Gerson Carneiro.
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José de Queiroz
O engraçado é que a mídia não polemizou tanto assim, a frase do Alckmin em que o mesmo disse que “sensação de insegurança é normal” quando comentou sobre uma pesquisa que apontou que 91% dos paulistanos se sentem inseguros.
Caso isso tivesse saído da boca de alguém ligado ao Governo e ao PT, estaria estampando capas de revistas e manchetes de jornais. Alguém duvida?
Gerson Carneiro
Bem como a outra declaração polêmica do Alckmin: “Quem não reagiu está vivo”.
Abel
Vamos pensar positivo: o dinheiro será usado para comprar a “CartaCapital” :)
Paulo Gonçalves
Daqui a pouco vai ter Senador querendo incluir botox na cesta de produtos culturais…
antonio carlos ciccone
É só o governo do Estado e dos Municipios darem o que nunca deram, EDUCAÇÂO,e as pessoas aprenderão a comprar o que é melhor.
Moacir Moreira
Parece evidente que a idéia do vale cultura foi desvirtuada para favorecer a editora abril e afiliadas.
De boas intenções está asfaltado o caminho para o inferno, como dizem os filósofos.
paulo
Legal o governo federal vai financiar a compra da veja, sensacional, mais dinheiro para que deseja derrubá-los.
José Livramento
Apesar de sabermos a intenção do senhor Álvaro Dias, com a emenda as pessoas podem comprar várias revistas de alto valor cultural que antes não poderiam: Revista de História (da Biblioteca Nacional), Piauí, Bravo, as várias revistas sobre Segunda Guerra e etc…
Se isso infelizmente inclui Veja, Época, Exame e uma infinidade de revistas de astrologia, horóscopo e etc, temos que aceitar.
FrancoAtirador
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Pô!
Revistas, fascículos, guias e almanaques…
O Álvaro Dias poderia ser mais discreto!
Isso não é Emenda ao Projeto de Lei;
É propaganda da Loja Abril…
Será que também dá pra comprar
a Catarina com o Vale-Cultura ?
http://loja.abril.com.br/
Marat
O Álvaro Dias certamente é assessorado pelos sócios do Cachoeira, é uma troca de favore$…
Fabio SP
Ainda bem que o dinheiro não é nem dela, nem do partido dela…
Gerson Carneiro
…e nem do Alvaro Dias, e nem do partido do Alvaro Dias, que foi quem introduziu a brecha na lei para comprar revista de quinta categoria.
Fabio SP
Então, o dinheiro é meu e seu e nosso. Não tem coisa mais importante para gastar, não? Talvez saúde, segurança…
Willian
Uai, o povo que vota no Lula vai é comprar a CartaCapital e o Le Monde Diplomatique. Segundo leio aqui, o PIG está quase morrendo de inanição. ou não?
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