Caiu a casa do jornalismo político
Por Gustavo Barreto em 11/03/2010, no Consciência.Net
É no mínimo curioso que o promotor de Justiça José Carlos Blat, fonte primária da “reportagem” da VEJA contra o PT no último domingo (edição de 10/03/2010), já tenha pedido à própria VEJA ressarcimento por danos morais no valor de R$ 20 mil, alegando que a revista extrapolou o direito de liberdade de informação e violou a sua honra, ao qualificá-lo como “pioneiro da era dos promotores heróis”.
A matéria que causou o litígio entre Blat e VEJA é de 5 de fevereiro de 2006, sob o título “Intocável sob suspeita”, e sustento ser importante começar por este relato para chegar ao caso atual da BANCOOP. Abordava processos administrativos aos quais o promotor respondia no Ministério Público de São Paulo. Blat perdeu: “(…) Duarte Camacho [juiz da 4ª Vara Cível de São Paulo] entendeu que a revista apenas noticiou um inquérito verídico que envolvia uma figura pública”. Cabia recurso.
Relatou o juiz na sentença de dezembro de 2008: “Os procedimentos administrativos narrados na reportagem são verdadeiros. A reportagem divulgou a notícia dos procedimentos administrativos respondidos pelo autor porque o autor é um profissional que, freqüentemente, está na mídia em razão do seu trabalho”. E ainda: “O magistrado ressaltou que, assim como os grupos criminosos que o promotor combate estão expostos aos holofotes da mídia, Blat também deveria estar acostumado a ser notícia”. (Última Instância, via JusBrasil, dez/2008)
ACUSAÇÕES CONTRA BLAT
[Revista VEJA, “Intocável sob suspeita”, edição 1943, de 15/02/2006]
Na edição citada, os “procedimentos administrativos respondidos pelo autor”, segundo o juiz, são os seguintes:
ACUSAÇÃO 1: “(…) Em 1998, entrou para o Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do qual foi afastado em 2004, em circunstâncias confusas. A Corregedoria o investigava por uma tentativa de livrar-se de multas no Detran e por um episódio estranho em que um carro oficial do Gaeco foi apreendido fora da cidade de São Paulo – com um criminoso ao volante. No fim de 2004, a Corregedoria do Ministério Público decidiu levar essas investigações a fundo. Ouviu o depoimento de onze pessoas, entre elas quatro promotores. Com base nesses depoimentos e em documentos levantados, a Corregedoria disse ter encontrado indícios de crimes mais graves.”
ACUSAÇÃO 2: “(…) As primeiras investigações contra Blat colocaram em xeque suas ações contra desmanches de veículos roubados. Promotores afirmaram que uma seguradora de veículos indicava quais locais deveriam ser invadidos e quem deveria ser preso. Nessas ações três funcionários dessa seguradora apresentavam-se como peritos. Todo o estoque era apreendido e, em vez de seguir para a polícia, a maior parte das peças era desviada para um depósito de terceiros.”
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ACUSAÇÃO 3: “(…) Blat também foi acusado de proteger o contrabandista chinês Law Kin Chong, preso em São Paulo. Em 2002, quando participou de uma força-tarefa antipirataria, ele teria dirigido o foco da investigação somente contra os pequenos contrabandistas, deixando Law livre para atuar. Uma advogada que trabalhava para o contrabandista visitava Blat periodicamente no Gaeco.”
ACUSAÇÃO 4: “(…) As investigações descobriram ainda que Blat mora num apartamento de Alfredo Parisi, que já foi condenado por bancar o jogo do bicho. Blat admite que, antes de se tornar promotor, foi sócio do filho de Ivo Noal, outro banqueiro do bicho, numa loja de conveniência – o que não é crime.”
ACUSAÇÃO 5: “(…) Os bens do promotor também entraram na mira da Corregedoria. Segundo os depoimentos, Blat comprou de uma só tacada dois carros importados e blindados. A Corregedoria recebeu uma denúncia de que um apartamento no Guarujá também seria de Blat. Mais tarde, descobriu-se que, na verdade, estava em nome do ex-sogro do promotor, René Pereira de Carvalho, um procurador de Justiça. Carvalho tentou pagar 200 000 reais em dinheiro vivo, mas, diante da recusa da vendedora, usou cheques administrativos. A origem dos recursos não foi esclarecida. Por isso foi aberto um inquérito específico sobre seu patrimônio.”
A Revista VEJA conclui:
“(…) Sobre Blat pesam também as seguintes suspeitas: usar veículos e pessoal do Gaeco para interesses pessoais, negociar com um delegado a liberação de seu pai, que teria sido preso em flagrante por armazenar bens roubados, abuso de autoridade, truculência e suspeita de enriquecimento ilícito. É possível que Pinho esteja correto, e que nenhum crime tenha sido cometido. No entanto, por muito menos, políticos e empresários são duramente investigados pelo Ministério Público paulista – é o caso do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Enquanto seu destino no Ministério Público não é definido, Blat já traça outros planos. Disse a VEJA: “Eu me desiludi com o Ministério Público. Estou pensando em me candidatar a deputado federal”.
Isso foi em 2006. Blat estava pensando em virar político, oficialmente.
Agora, em 2010, Blat diz outra coisa, conforme nota no site Consultor Jurídico:
“Estou fazendo meu trabalho. Um trabalho técnico. E não tenho nenhuma simpatia por partido algum. Não sou tucano nem petista, nem nada (…) É sempre a mesma coisa. O que acontece é que quando você investiga um caso envolvendo um partido A, eles te acusam de trabalhar para o partido B. Na verdade, eu só trabalho para o Ministério Público”.
Resta saber por qual partido o promotor estava “pensando” em se candidatar. Ou então precisa avisar urgentemente que, para se candidatar, é preciso ter partido.
SOBRE A REPORTAGEM DO BANCOOP
A reportagem de VEJA é até engraçada ao deduzir que já é lugar comum petista saindo por aí com dinheiro na meia, na cueca etc.: “(…) Os depoimentos colhidos pelo MP indicam que o esquema de desvio de dinheiro da Bancoop obedeceu a uma trajetória que já se tornou um clássico petista. Começou para abastecer campanhas eleitorais do partido e acabou servindo para atender a interesses particulares de petistas.” (p.74)
O “clássico petista” é, entre outras expressões, uma das que me faz pensar por que pessoas com massa cinzenta (responsável por processar a informação no cérebro) ainda leem VEJA. Seria desinteresse pela política? A revista é inútil, um mero panfleto político, financiada por um segmento empresarial-partidário e que só age em prol de seus interesses particulares.
É óbvio que qualquer cidadão com senso ético deseja a punição de todo e qualquer corrupto e, especificamente neste caso, também a Justiça às famílias que investiram pesado no sonho de ter uma casa própria. Mas acreditar que a solução é transformar todo e qualquer problema em plataforma eleitoral é uma piada de mau gosto. Jornalismo marrom, nada mais do que isso.
A “reportagem” nem sequer ouviu os acusados. É absolutamente inacreditável. No mínimo, os leitores inteligentes (e não creio que são todos) da revista gostariam de saber o que falam os acusados. E por que VEJA não considerou entrevistá-los? Simples: por que a “reportagem” poderia cair. Por que VEJA teme o contraditório?
Eu fui atrás desta informação. A BANCOOP emitiu uma nota, disponível aqui.
O primeiro parágrafo é uma vergonha para os jornalistas, a classe: “A BANCOOP (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) não foi ouvida em momento algum pelos jornalistas responsáveis pela matéria da revista “VEJA”, em clara violação a princípio elementar de ética jornalística (…)”. Ouvir isso de bancários dá um certo desconforto… corretíssimos, exigem ética.
Um dos trechos mais importantes para subsidiar a investigação jornalística (se tivesse ocorrido): “A matéria é extremamente fantasiosa quanto aos fatos, como demonstra a informação de que teriam sido emitidos, para saque em dinheiro, cheques nominais à própria BANCOOP em valor total superior a R$ 31 milhões. Na verdade, há uma intensa movimentação bancária entre contas da própria BANCOOP, já que cada empreendimento da cooperativa, por força inclusive do Acordo Judicial celebrado com o Ministério Publico, tem conta bancária específica, sendo necessária a transferência de recursos utilizados para o custeio das respectivas obras (…)”.
Além disso, segundo informa a BANCOOP (e ninguém questionou publicamente), já foram entregues 84% das unidades prometidas. Quanto às demais, a BANCOOP admite publicamente que houve problemas administrativos em 2003 e 2004. Depois que eu li, de curiosidade (devido à repercussão), a matéria da VEJA, fiquei com a sensação de que milhões de pessoas estavam morando debaixo das pontes, tudo por culpa da BANCOOP. A revista fala em “um dos mais espantosos esquemas de desvio de dinheiro perpetrados pelo núcleo duro do Partido dos Trabalhadores”.
O site Consultor Jurídico fez o mínimo: o dever de casa de ouvir os lados.
É muito importante que se apure a transferência dos 31 milhões de reais, neste caso em questão, ou outras supostas irregularidades encontradas. Sabendo que o promotor e a revista VEJA devem enfrentar a Justiça, caso seja um factóide ou uma jogada política.
No entanto, é preciso registrar que, quando o caso envolveu José Roberto Arruda – cujo Governo do Distrito Federal está com R$ 894 milhões sob suspeita -, a mesma revista VEJA decidiu estampar na capa uma mulher seminua, para ilustrar a matéria “O fim do efeito sanfona”, este terrível problema que atinge milhares de brasileiros.
O motivo? Já denunciamos aqui em outra oportunidade: parte do mensalão foi diretamente para a VEJA. Foram R$ 442 mil para a compra de exemplares da revista, sem licitação…
Comentários
marcio b
veja ….a midia comprada pelo PSDB
Marcius Cortez
Para a Veja e a Época, o caso Glauco está equacionado. Cadu será entregue ao Manicômio Judiciário e a Santo Daime levará um puxão de orelhas.Acontece que não é nada disso. A nossa sociedade está mais louca do que Cadu e não há sinal de um sistema público de saúde mental voltado para a proteção da pessoa. Cadu encontrava-se num processo de destruição do ego.Desesperado, violento, a mercê de uma busca por um duplo, ele apertou o gatilho. Matou a arte, alvejou a Lei e seguiria destroçando a sociedade que tem a cara dele. A cara da demência e da morte. Freud tratou disso em "Essais de Psychanalyse appliquée"(Gallimard, 1971). Vá direto na p. 254.
Cordialmente, Marcius Cortez o bárbaro.
Marcius Cortez
Para a Veja e a Época, o caso Glauco está equacionado. Cadu será entregue ao Manicômio Judiciário e a Santo Daime levará um puxão de orelhas. Acontece que não é nada disso. A nossa sociedade está mais louca do que Cadu e não vemos sinal de um sistema público de saúde mental voltado para a proteção da pessoa.Cadu encontrava-se num processo de destruição do ego. Desesperado, violento, a mercê de uma busca por um duplo, ele apertou o gatilho. Matou a arte, alvejou a Lei e seguiria destroçando a sociedade que tem a cara dele. A cara da demência e da morte. Freud estudou esse assunto em "Essais de Psychanalyse appliquée"(Gallimard, 1971). Vá direto na p.254.
Cordialmente, Marcius Cortez – o bárbaro.
francisco.latorre
vamos lá…
'mensalão' petista… caixa-dois…
'mensalão' tucano… desvio de verba pública…
'mensalão' demista… propina.
desenhado.
…
o fenômeno mídia vendida… quer dizer… comprada…
tem outro nome…
imprensalão…
começou com o imprensalão do serra…
seguido por seu pupilo arruda… [ sigam a trilha do panetone…
os caras dão dinheiro na veia da mídia falida.
na caradura. compram a mídia.
…
imprensalão.
nome aos bois.
porcos sem asas.
…
Fernando
Sugestão:
Alguém poderia levantar os endereços eletrônicos dos maiores anunciantes da Veja, e a galera começar a enviar correspondências não só com estas histórias, mas também dizendo que sua marca e seus produtos começarão ficar mal vistos anunciando nessa revista. Por exemplo, se em torno de 80% aprova o governo Lula e eles estão anunciando em uma revista que publica mentiras o tempo todo sobre o governo, fica evidente o tiro no pé….
Abraços.
@ehnoisnaweb
O ego desses promotores é coisa de louco…rs
Milton Hayek
http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=28888
Requião analisa por que a Abril ignora o MPF e prefere o doleiro
O Conversa Afiada reproduz e-mail do amigo navegante Stanley Burburinho (quem será Stanley Burburinho, esse implacável caçador de corrupto?):
Por que a revista Veja escolhe a versão de um doleiro preso na Operação Satiagraha contra a versão do Ministério Público Federal?
As últimas edições da revista Veja chamaram a atenção pela escolha da revista em associar-se à opinião e versão extra-oficial de um doleiro preso na Operação Satiagraha, cujo nome aparece envolvido no mensalão do DEM, e que já é réu em processo por lavagem de dinheiro.
Chamou mais atenção quando a revista, confrontando a palavra do Ministério Público Federal com a do doleiro, não titubeou em ficar ao lado do doleiro.
As razões da revista ficar ao lado do doleiro, em vez de se fiar na versão do Ministério Público Federal, só a revista pode explicar ao distinto público.
Enquanto isso, relembremos o pronunciamento do então Senador Roberto Requião (PMDB/PR), no Senado Federal, em 24 de setembro de 1999. (http://www.slideshare.net/guest1d3e3e/pronunciame… )
Requião fôra vítima de uma “reporcagem” da revista Veja naquele ano de 1999. Nesta época o Senado fazia a CPI dos Bancos, e segundo ele, a CPI averiguou um volume de remessas ao estrangeiro de US$ 260 milhões de empresas do Grupo Abril, utilizando-se de contas CC-5.
Então subiu à tribuna do Senado para denunciar a necessidade de averiguação destas remessas e, sobretudo, da origem do dinheiro remetido.
Segue o trecho do pronunciamento de Requião no Senado:
“… Apresentei à Mesa um requerimento nos seguintes termos:
… requeiro seja encaminhada a seguinte solicitação de informação ao Secretário da Receita Federal, por intermédio do Ministro de Estado da Fazenda:
1 – Existe origem declarável das remessas feitas ao exterior pelo Grupo Abril (TVA Participações; Abril Vídeo da Amazônia; Abril Coleções Ltda.; Editora Abril S.A; Televisão Abril SA; TVA – Sistema de Televisão SA; Tevecap SA e suas subsidiárias; MTV Brasil Ltda. (MTV Brasil)), a partir das chamadas contas CC-5? Qual?
……………………………………………..
Milton Hayek
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010…
omingo, 21 de março de 2010
Corrupção na imprensa: Segundo Requião, Dono da revista Veja comprou apartamento muito abaixo do custo
Na época em que trabalhadores precisavam se organizar em cooperativas para adquirir um imóvel rateando o preço de custo da construção, com todas as dificuldades, o dono da revista Veja, Roberto Civita, comprou um apartamento de 1.000 quadrados, de alto luxo muito abaixo do preço de custo, segundo denúncia do então Senador Roberto Requião (PMDB/PR) na tribuna do Senado, em 24 de setembro de 1999.
Eis o trecho do pronunciamento, nas palavras de Requião:
"… Mas tem o Capo di tutti i-capi*, o Al Capone do grupo empresarial. O indivíduo que tem a coragem de detratar pessoas sérias em edições safadas de uma revista que ele diz ter um milhão de exemplares.
É o Sr. Robert. Sim, o nome da peça é Robert Civita.
Trago ao Plenário do Senado Federal uma denúncia minha, pessoal, à Receita Federal a respeito do Sr. Robert Civita. Uma denúncia que mostra com clareza que ele está a sonegar e a fazer compras subfaturadas evidentemente com dinheiro mal-havido.
O Sr. Robert Civita comprou, há algum tempo, o apartamento nº 11, localizado no 11º do Edifício Fábio Prado, à Rua Escócia, nº 253, em São Paulo, capital, com área de quase mil metros quadrados, exatamente 993,34m² , num terreno de mais de quatro mil metros, e escriturou este imóvel pelo singelo preço, reduzido em dólares, na ocasião, de US$390 mil; preço em Cruzeiros, na época, de Cr$97.600 milhões…..
César
Estupendo!! Matou a pau! Vou divulgar a matéria pra minha lista de contatos.
Carlos Menezes
Briga de cachorro!
Milton Hayek
nda-feira, 22 de março de 2010
Corrupção da imprensa: Por que a revista Veja escolhe a versão de um doleiro preso na Operação Satiagraha contra a versão do Ministério Público Federal???
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010…
Peixoto
Tempos atrás, a pessoa se dizer leitor de Veja, soava como status de pessoa inteligente, bem informada. Hoje, ao se dirigir à pesoas inteligentes, de caráter, politizados, o atual leitor de Veja, fica até envergonhado de se dizer leitor desta revista. Agora, p/ os desinformados, ele estufa o peito e diz: eu leio a veja. Tenho dito sempre, a DILMA vai enquadrar este pessoal do PIG. Tenham certeza disso.
Carlos
Próximo Congresso haverá de elaborar leis mais rigorosas pra enquadrar a máfia midiática.
Carlos
Antes, porém, Congresso deve instalar CPI pra investigar repasse de recursos públicos para barões da mídia.
marcos
Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo, sustentarão na próxima edição de Veja , a tese de que Caim matou Abel por influência ideológica de Lula e Dilma ! E serão devidamente endossados pelos milhares de formadores de opinião, cultos e esclarecidos, que a revista tem espalhados pelo país !
Erigutemberg Meneses
Chega de trololó. A Veja acusa Blat, Blat acusa a Veja, Blat e Veja acusam o PT, os petistas acusam Veja, Blat e nada fazem contra eles… Isso prova somente que alguma coisa errada não está certa e que ninguem, ninguem mesmo, deseja que a verdade seja revelada. Se em três edições Veha mentiu, se a fonte primária, prova-se é conhecida e mentirosa, ambos devem ser responsabiliozados criminal e civilmente na justiça, a parte que sofreu os danos da calunia, da injuria e da difamação que não se defende é porque tem culpa no cartorio. PT.
Carlos
PT já ingressou com ação contra a Blat, Veja e Estadão.
O assunto, portanto, está na mão do Judiciário.
Jefer souza
Disseram que iam entrar na justiça.
Mas não entraram.
E nem vão entrar, pois tem muito rabo preso aí.
Amazônida
caro Erigutemberg, mas tanto o PT quanto a BANCOOP já informaram que acionaram a justiça contra essas denúncias vazias. procure se informar e verá as notas nos canais de noticias. Antes de dizer asneiras, se informe rapaz!!
francisco.latorre
o pt tá processando…
e agora… como fica, caríssimo?…
ou não fica?…
…
Odin
AHhaha a veja me faz rir, todo mundo q le a veja diz no final "a veja tentando golpe contra o lula é que nem uma formiga tentando carregar um carro"…
a veja é uma piada, bem como reinaldo azevedo e o diogo mainardi…dois fraquissimos colunistas
Marat
A Veja é orientada apenas pelo dinheiro e pela mentira… ela é extremamente volúvel!
Druida
Não é a Veja, que é apenas uma revista… é a empresa chamada Grupo Abril. Como o Grupo Folha, as Organizações Globo, o Grupo Estado… Enfim, é o GAFE, ou o PIG… :)
Guilherme Milani, SP
Fica cada vez mais evidente o motivo pelo qual a grande mídia quer eleger gente da mesma laia que ela. Botando "amigos" no poder sobrevivem por mais tempo com dinheiro alheio, via contratos milionários como esse entre o governo do DF e a editora Abril. Já que as vendas caem porque o povo tá acordando, é preciso que existam contratos como estes pra garantir o dim-dim no fim do mês, afinal, é preciso manter aquela mansão suntuosa no Morumbi, os carros importados, os imóveis no Guarujá e assim por diante. E depois são os petistas que se apropriam da coisa pública. Se a Dilma ganhar essa turma tá ferrada, e eles farão de tudo pra que isso não aconteça. A Veja é só mais um canal dessa latrina, que fica aberto em tempo integral.
O Brasileiro
É por artigos como esse que o lema do Viomundo é "O que você não vê na mídia"!
Italo
Alguém porfavor processa esta revista em nome do povo brasileiro ou pelo menos do bom jornalismo
Renato Lira
Veja só.
Segundo informes, o prédio da Abril, pertence à PREVI, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
Foi "generosamente" passadoà Abril no governo FHC, pelo Ricardo "estamos no limite de nossa irresponsabilidade" Sérgio, tesoureiro dos tesoureiros dos tucanos.
Quem tiver mais informações para confirmar tal fato, por favor me socorra.
Carlos
Azenha
Diretoria da PREVI já se manifestou oficialmente sobre os fatos relacionados ao tal prédio?
Alguma ação judicial pra retomá-lo?
Marcio Gaspar
A casa caiu pra quem mesmo? Acho que caiu para o promotor e para a " VEJA que mentira".
Sergio Murillo
Genial Leider.
Luiz Fernando
Agora entendi este post
A arte de Tergiversar
Blog DoLadoDeLá
disponível em: http://maureliomello.blogspot.com/2010/03/arte-de…
Da série ficção, a preferida dos internautas. Digamos que no início dos anos 2000 eu tivesse sido procurado por um renomado advogado criminalista de São Paulo. Digamos que ele me considerasse um interlocutor confiável a ponto de me contar alguma coisa e tentar obter de mim, em troca, alguma informação. Digamos que este renomado advogado criminalista estivesse defendendo um político polêmico que, ainda que assim o fosse, tivesse na letra morta da lei o direito de ampla defesa. Digamos também que, na conversa, ele tenha relatado que o promotor tinha feito um acordo espúrio com a Corte do Cosme Velho, para solapar a carreira política da tal personalidade polêmica. Para sustentar as suspeitas, tivesse me revelado que tal promotor teria se enriquecido ilicitamente e que era alvo de uma discreta investigação por um dos órgãos do Governo à época. Digamos, ainda, que a emissora tivesse tido acesso a material gravado por um de seus produtores especiais que comprovava a prática de crime pelo promotor, mas que teria feito acordo com ele para não divulgar a gravação em horário nobre, como fora o primeiro impulso. Para encurtar a história, digamos que tenham me perguntado se eu conhecia a existência da gravação. Teria respondido que sim. Digamos que ele tivesse me perguntado se eu conhecia o teor. Teria dito que não. E digamos, por último, que ele tenha me perguntado se eu seria capaz de localizar tal material e tomar conhecimento da denúncia. Teria dito que não, porque a fita jazia sobre a mesa de um importante jornalista da emissora e não podia ser subtraída de lá, sem que ninguém percebesse. Digamos que o promotor esteja na ativa até hoje, refém das organizações, em troca de proteção e factóides eventuais, distribuídos, primeiro, a uma revista semanal de esgoto e repercutido em rede nacional no principal telejornal da emissora. Digamos que algum internauta viesse a me perguntar se isso acontece até hoje. Aí tenho que tergiversar: Nego, com veemência!
Luciano Prado
Tenho um amigo, coitado, que considerava Veja sua bíblia. Está tentando cancelar e não consegue. Sugeri que desse uma contra-ordem no débito automático.
A Abril continua sujado, digo, enviando a revista.
@GriloD
Além de cancelar o débito automático, seu amigo deve ir ao Procon e, se necessário, no Juizado de Pequenas Causas. O fornecedor é obrigado a aceitar o cancelamento do serviço.
Leider_Lincoln
O que foi exposto não é nada que quem frequente este sítio, o Conversa Afiada e o Luís Nassif já não saibam. Esta é a Veja.
Todavia, para além do brilhantismo com que se demonstrou os fatos, gostaria de chamar a atenção para esta frase:
"No mínimo, os leitores inteligentes (e não creio que são todos) da revista gostariam de saber o que falam os acusados."
O autor considera, de maneira oportuna, que nem todos os leitores da Veja são inteligentes. Mas mais que isto. Melembro uma frase de Joseph Pulitzer, que há muito li neste mesmo Viomundo, na época que ainda estava hospedado na Globo.Com: "Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." . Ou seja, não é que alguns leitores (ao menos não todos) da Veja sejam ignóbeis, mas é que alguns são tão vis quando ela mesma.
Há, de fato, esta gente. Inclusive, não raro aparecem por aqui…
Fabio_Passos
O arruda pagou propina pra revista veja fazer propaganda política.
Na mesma semana que o civita recebeu a propina e colocou no bolso… a quadrilha veja fez uma matéria enaltecendo o arruda.
Por meio milhão de reais a veja se vendeu ao arruda.
quadrilha veja: "a mais vendida".
arruda & civita: dois corruptos que deveriam ser companheiros de cela.
E não vamos esquecer o dinheiro sujo que a quadrilha veja embolsou do daniel dantas.
O humberto braz – braço direito do gilmar dantas preso por suborno – foi o operador que abasteceu a veja com dinheiro:
"
É de Humberto Braz a autorização final para a veiculação de 12 páginas de publicidade na revista Veja, seis em cada uma das duas edições contendo os ataques de Mainardi. Ou seja, enquanto denunciava a plenos pulmões o "mensalão", Veja recebia 12 páginas das empresas do "mensalão", aparentemente como contrapartida pelo ataque combinado com seu colunista para desviar a atenção sobre as fontes de financiamento do "mensalão".
"
O caso Veja – Luis Nassif
http://sites.google.com/site/luisnassif02/vejaeoo…
Sandra Caballero
Em algum lugar do passado, o PIG ainda disfarçava e colocava uma notinha dizendo que tinha tentado ouvir os envolvidos nas matérias e não conseguido. Aposto que ligavam de madrugada. Hoje o contraditório virou peça de museu, e o que mais se beneficia disso é o desgovernador José Serra. Ele faz propaganda enganosa sobre a saúde e educação em greves e ninguém se dá ao trabalho de fazer uma matéria investigativa sobre temas tão pouco importantes, ou, quem sabe, ouvir os sindicatos das categorias em questão. Já tive que mostrar contra-cheque para provar a um balconista de uma loja de materiasi de construção que professor em SP não ganha R$ 5 mil reais. Foi humilhante.
José Carlos Pereira
Cara Sandra. Prá que ouvir o outro lado? Na última reunião da Klux Klu… (digo Instituto Milleniun) os "oradores" todos representando a PIG defenderam a idéia "CHEGA DE OUVIR O OUTRO LADO!!, " Isso foi defendido publicamente na bancada por alguém que utiliza essa prática em seu blog. Vocês sabem de quem estou falando. Começa com Rei e termina com zedo.
@GriloD
No fórum sobre "Liberdade de Expressão" no Instituto Millenium, os "jornalistas" defenderam que precisam eleger o Serra. Qualquer questionamento ético em relação a esta "imprensa" já não vale nada…
FRANKLIN
Não seria hora de investigar o MENSALÃO que veja recebe através dos DEMOS/TUCANOS?
Por que só nos ESTADOS e PREFEITURAS do DEMOS/TUCANOS?
Quanto a editora abril recbe de SP? de Minas? de Brasília? de Alagoas? do Rio Grande do Sul e outros Estados e Municipaios servidos pelos DEMOS/TUCANOS?
Acham que não se trta de MENSAAAAAAAAALÃÃÃÃÃÃAAÃÃÃÃÃÕ?
Carlos
Inclua aí Curitiba – prefeitura e câmara de vereadores.
@GriloD
E a assinatura da revista Escola pela prefeitura de Sampa? Foi recomendação de quem? E a venda das contas bancárias dos funcionários do estado de SP ao banco Itaú (que voltaram à Nossa Caixa no ano seguinte, sem o cuidado de evitar que as contas fossem duplicadas)? Interessou a quem?
Giovanni Ramos
Azenha, eu estou curioso para saber o resultado das pesquisas presidenciais feitas DEPOIS das matérias da Veja. A do Ibope foi muito em cima, vamos esperar pelas outras.
Sinceramente, duvido que essas matérias vão ter um efeito nas eleições desejado pela revista.Só vai levar a denúncia a sério, quem já é anti-lula
Fred Oliva
Giovanni, novamente é bom lembrar que as matérias levantadas por Veja, e demais membro do PIG impresso, tem uma função sistêmica. Por sí só pouco representam mas quando são repercutidas pela Globo (Jornal Nacional) aí sim, acabam tendo efeito. Claro, sabemos que se fossem tão influentes assim Lula não teria 83% de popularidade mas é importante que não se perca de vista o Cartel formado e a forma venal e anti-democrática com que atuam.
Abraços.
@GriloD
Curiosidade interessante! A grande imprensa corporativa, nominalmente Globo, Veja, Estadão e afins, teve grande influência sobre o eleitorado brasileiro durante décadas. Mas isto começou a ruir nesta década, quando eles exageraram na propaganda descarada anti-Lula e pró-direita. Até o brasileiro, com seu senso crítico pífio, conseguiu perceber que havia coisa errada no "jornalismo" dominante.
Isto ficou claro na desastrada campanha pró-Alckmin na última eleição presidencial – na qual até um seriado foi feito para a campanha (JK), mas Alckmin teve menos votos no segundo turno do que no primeiro – e nas últimas séries de denúncias que, conforme demonstrado nas pesquisas posteriores, não interromperam o aumento da popularidade do Lula e de seu governo, nem das intenções de voto em Dilma. E quando FHC aparece, a intenção de voto em Serra cai…
Eu acho que o PIG já não apita como antes. Finalmente!
Abraços,
Grilo D
Adir Tavares
Está aí a prova de como comportam-se as ratazanas; R$ 442.000,00 jogados no lixo, isso sim é ação entre amigos!
Matheus
Atacar o mensageiro e não apresentar defesa quanto a mensagem? Mais velha que o mundo.
Órgãos públicos compram assinaturas dos maiores órgão de comunicação desde SEMPRE.
Leider_Lincoln
Matheus: a mensagem é falsa, já se demonstrou. Não ache que somos burros com este negócio de "não apresentar defesa quanto a mensagem". Você leu o texto? A reportagem foi fantasiosa. Aliás, aqui mesmo neste Viomundo se prova que SEQUER HÁ PROCESSO contra o BANCOOP pelo que lhe foi imputado.
Agora, caso você ache que o Gustavo Barreto inventou tudo o que disse, aqui está o PDF da supracitada sentença em que a Veja DEMONSTRA CLARAMENTE que o promotor Blat responde a um sem número de processos: http://s.conjur.com.br/dl/blat_senten%C3%A7a.pdf
Dá uma olhadinha e veja por si mesmo o que valem o autor e o subsidiador da tal "mensagem"…
Fabio_Passos
Isto não significa que "os maiores órgãos de comunicação" precisam bajular o governante que comprou as assinaturas.
No caso quadrilha veja-arruda a propina com dinheiro público é tão evidente que não sei como civita não está em cana com arruda.
Já na propina que o civita embolsou do daniela dantas… parece-me ainda pior. A quadrilha veja recebia dinheiro da máfia. O salário do azedo por ex, quem pagou foi a máfia… e ainda querem bancar os udenistas.
francisco.latorre
nana nina não.
não enrola.
não tem essa de tudo igual.
tente outra.
…
Jefer Souza
Ué o Nassif não foi contratado pela TV Brasil, SEM LICITAÇÃO?
Qual é o problema de órgãos públicos comprar a assinatura dessas revistas? Se fosse a Carta Capital podia?
Vlado
Azenha, veja que interessante esse post colocado pelo Nassif hoje em seu blog:
A BALA DE PRATA DAS ELEIÇÕES
A bala de prata da velha mídia, para ser disparada na reta final da campanha, será o episódio de Santo André, o assassinato do prefeito Celso Daniel.
O fato de, oito anos depois, o crime não ter sido elucidado, várias questões não esclarecidas – c0mo a fuga do criminoso do presídio, sua participação no crime e seu assassinato pouco depois -, o inquérito interminável, tudo isso contribuirá para criar um clima pesado de conspiração. Pouco importa que a responsabilidade pelas investigações seja do Ministério Público estadual e da Polícia Civil, de um estado governado pela oposição.
Se se quiser prevenir explorações políticas, o melhor a fazer é apertar as investigações agora, para que o inquérito chegue ao fim e o MP faça a denúncia.
A estratégia dos inquéritos intermináveis se presta a qualquer tipo de exploração – como demonstra o interminável promotor Blat.
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2010/03/21…
Manezinho da Veja
Vlado, Veja tem uma outra denúncia seríssima guardada para a semana pré-eleitoral…
Lula, e não Judas, é que vendeu Cristo por 30 dinheiros. E Dilma, e não Maria Madalena, foi a grande responsável pela Última Tentação de Cristo…
Reinaldo Azevedo aposta todas as suas fichas nesta denúncia…
Abraços.
@GriloD
Eu estranhei à época que as investigações dessem em nada (assalto comum) quando todas as evidências indicavam o contrário. Estranhei mais ainda que o PT não questionou a decisão, já que se trata de expoente de popularidade do partido (sendo morador de Santo André, entendo tal popularidade). E, sendo lembrado pelo Vlado de que a investigação é papel do estado, governado há 500 anos pelos adversários do PT, estranho mais ainda que não tenham encontrado os motivos das minhas duas primeiras estranhezas. Enfim, é tudo muito estranho nessa história…
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